Little Anie
Pov Arthur – Três dias depois...
Era quinta-feira. Anie amanheceu
dormindo, não teria balé. E como nos outros dias, havia pedido para dormir
comigo. Sua respiração estava tranquila. Tirei alguns fios de cabelo do seu
rosto e ouvi o celular tocando. Era Lua.
Ligação ON
- Boa tarde. – Falei. Lá já era tarde,
e aqui, 9h da manhã.
- Bom dia. – Ela riu baixinho.
- Está onde?
- Em uma lanchonete. Hanna veio comprar
algo.
- Não está trabalhando?
- Estou. E ah, viajo sábado, de
madrugada.
- Tive que adiar a viagem, você sabe...
- Sim. Vamos nos encontrar em casa, né?
– Me perguntou esperançosa. Na verdade, eu a veria no aeroporto. Embarcaria
assim que ela chegasse. Isso se o vôo dela não atrasasse.
- Não posso afirmar. Mas nos veremos. –
Lhe disse.
- Estou com saudades, Arthur. Quero
abraçar Anie. Não aguento mais a falta que ela está fazendo. – Falou com a voz
embargada. Eu podia sentir, eu sabia o quão difícil estava sendo para ela essa
viagem. O quão difícil estava sendo para ela esses dias longe de Anie, longe de
casa. Logo ela, que desde que Anie nasceu, nunca havia se afastado da pequena.
- Eei... – Sussurrei quando ouvi o
primeiro soluço. – Não chore. Já está acabando. Amor, já é quinta. Não chore. –
Pedi tentando acalma-la. Mas eu não sei, no fundo algo me dizia que não era só
saudade. Tinha algo a mais que ela estava tentando esconder. - Luh? Está tudo
bem? Não minta. Você está me preocupando.
- Estou bem, Arthur. Estou... – Soluçou
outra vez e por alguns minutos, permaneceu em silêncio. – Eu...
- Lua, por favor! Por que você não diz
o que tá acontecendo?
- Porque eu não sei. Não sei! –
Exclamou quase que desesperada.
- O que está sentindo?
- Eu só quero voltar pra casa, Arthur.
- Luh... – Eu sabia que não era só
isso. – Conta pra mim.
- Não há nada a ser contado. Eu estou bem.
Só quero voltar pra casa e abraçar a minha filha.
- Você fará isso sábado. Quando menos
esperar, já vai estar no avião voltando pra casa. Se acalme. Não fique
desesperada, meu anjo. Nós estamos morrendo de saudades. – Falei. – Lua, estou
tão preocupado.
- Não se preocupe. Está tudo bem.
Acredite. – Me garantiu.
- Ok. Vou acreditar. – Falei. – Amo
você. Muito, você sabe. Não sabe?
- Sei. E te amo tanto. – Sorri ao
ouvi-la dizer. – Vou ter que desligar. Anie ainda não acordou?
- Não. Ainda está aqui dormindo. Ela é
espaçosa.
- Você todinha.
- Aah Luh! – Ri. – Garanto que ela não
se importará se eu acorda-la para falar com você.
- Não. A deixe dormir. À noite eu ligo.
- Tá bom. Bom trabalho, meu anjo. –
Desejei e lhe mandei um beijo.
- Beijo. – Ela disse encerrando a
ligação.
Ligação OF
O resto da semana passou voando. Nos
falávamos todos os dias. E todos os segundos de sexta-feira Anie perguntou a
que horas Lua chegaria. Porque ela estava morrendo de saudades da mãe. E queria
abraça-la. Fez um bico enorme acompanhada de uma cara emburrada quando falei
que Lua só chegaria no sábado.
- Pai, quero minha mamãe! – Exclamou
cruzando os braços enquanto sustentava um bico enorme.
- Meu anjo, durma. Logo amanhece e sua
mamãe chega.
- Vai demorar!
- Não vai. Anie, vem... – A chamei. –
Deite aqui. Vamos dormir. Logo amanhece e vamos ver a mamãe, ok?
- Ela é minha mamãe, papai. – Deixou
claro. Ri.
- Sim. Sim. Sua mamãe. Mas ela é a
minha Lua. Tudo certo? E amanhã nós veremos ela.
- Tá papai. – Anie fez um bico outra
vez, e ganhou um beijo demorado na bochecha.
- Agora durma. – Ri da careta que Anie
fez. – Durma. – Lhe deu um beijo na testa.
- Boa noite, papai.
- Boa noite, meu anjo. – Disse. Eu
precisava dormir, viajaria pela manhã. E Anie nem podia sonhar com isso.
11h45,
Aeroporto Inter. de Heathrow.
Lua havia me ligado e falado a hora que
seu vôo chegaria. Meio dia e pouco, o avião pousaria em Londres. Nossa viagem
estava marcada para as 13h30. Eu praticamente saí escondido de casa. Anie não
poderia nem sonhar que eu iria viajar. Me despedi dela enquanto ela ainda
dormia. Caso contrário, faria seu escândalo particular. Pedi que Mel a
reparasse até Lua chegar. Carol e Carla tinham me pedido folga, a mãe delas
havia adoecido.
Harry, Mika e John, já haviam chegado
ao aeroporto, já havíamos feito o check -in. E Chay ainda não havia dado
notícias. 12h05, ele apareceu. Foi direto fazer o check -in e depois sentou-se
ao lado de John. Não que não nos falássemos, mas no momento, como era de
esperar, não nos falávamos tanto quanto antes. Trocávamos ideias quando
estávamos os quatro. Mas sozinhos, apenas com ele, parece que não tínhamos
assunto. 12h30, vi Luh, Adam e Hanna no saguão. Ela falava sem parar, enquanto
Adam empurrava Hanna discretamente.
- Olha a Luh. – Harry apontou em sua
direção.
- Aham... – Murmurei andando até ela.
Lua estava de costas para mim, e Hanna
me olhou com uma cara cínica. Sério, eu tinha medo dessa mulher às vezes, ela
pode ser mais tarada que um homem. Pedi colocando o dedo indicador sobre os
lábios, que ela não falasse nada. Soprei perto de seu ouvido. E Lua virou
lentamente sorrindo, já sabendo quem se encontrava atrás dela. Alargou ainda
mais o sorriso, ao me ver. Abri os braços, esperando que ela me abraçasse, mais
do que nunca, em todos os segundos dessa semana, ela havia feito uma falta
enorme. Embora estivesse sorrindo abertamente, ela estava diferente. Eu a
conhecia como a palma da minha mão, para ter absoluta certeza do que eu
desconfiava. Lua deu um passo, e me abraçou fortemente.
- Senti sua falta. Muita falta. – Falei
retribuindo o abraço apertado. Como se quisesse grudar o corpo dela com o meu.
- Eu também, amor. – Disse procurando
meus lábios. Segurei com uma das mãos em sua nuca, e com a outra mão, sua
cintura. E a puxei para mais perto, como se ainda tivesse espaço entre nós. Lua
abriu os lábios, e eu puxei seu lábio inferior antes de iniciar o beijo. Um
beijo calmo, matando a saudade. Cessamos o beijo com selinhos.
- Tudo bem? – Perguntei segurando seu
rosto com as duas mãos.
- Sim. – Ela respondeu e colocou os
braços envolta da minha cintura. – Tudo certo. E por aqui?
- Mesmo? – Insistir.
- Sim.
- Bom, porque aqui está tudo bem
também. A casa ainda existe. – Brinquei. Ela riu.
- Fico aliviada. – Sorriu e me abraçou
novamente. Ouvi um suspirou baixo. Mas não falei nada.
- Luh? – Hanna a chamou.
- Oi.
- Nós já vamos. Adam vai me dar uma
carona. Até semana que vem. – Falou abraçando-a e acenou para mim. – Hey,
Arthur.
- Oi, Hanna. Cuidado, Adam. – Comentei
prendendo o riso.
- Vou tentar. – Ele piscou e também
abraçou Luh. – Tchau. – Se despediram. Não antes de Hanna me mostrar o dedo do
meio.
- Por que você implica com ela? – Luh
perguntou enquanto íamos pegar a mala dela.
- Ela implica comigo. – Dei de ombros. –
Sabe, a gente podia ir ao banheiro. – A abracei de lado e beijei sua bochecha.
Lua soltou um riso e me olhou.
- Transar no banheiro?
- Aliviar a saudade, que tal? – Ergui
uma sobrancelha e Lua pegou a mala.
- Aliviar a saudade. Eu queria minha
cama. – Comentou.
- Eu quero em qualquer lugar. Vem. –
Falei puxando-a para onde nós estávamos.
- Luh! – Harry exclamou abraçando-a
quase sufocando minha mulher. Se tem um homem mais abusado que Ryan, esse homem
é o Harry. Ele fala que Lua é a versão feminina dele, embora ela seja mais
teimosa que ele, e mais e mais em tudo. Revirei os olhos e encarei os dois.
- Da pra solta-la? Ela é minha ok?
Minha. – Falei. Lua riu e beijou as bochechas de Harry.
- Tudo bem, amorzinho? – Ela perguntou
quando – finalmente – ele a soltou do abraço.
- Amorzinho? Não estou disposto a ouvir
isso. – Comentei.
- Tudo. E você?
- Estou bem...
- Bem mal. – Ele comentou baixo, mas
ainda assim, eu ouvi. Lua o empurrou para o lado. Assim como eu, ele a conhecia
muito, muito bem.
- Cala a boca. – Ela sussurrou antes de
virar e andar até mim.
- E aí? – Perguntei me referindo ao
convite anterior. Lua me olhou medindo o sorriso.
- Todo mundo vai saber. – Ela disse
encarando Harry, que ria.
- Harry é um desocupado. – Comentei
para que ele escutasse.
- Cadê Mika? – Lua perguntou.
- Ele foi atender um telefonema, acho
que era a Soph. – Harry respondeu.
- Uhm... – Lua segurou em minha mão. –
Que horas é o vôo?
- Uma e meia. – Respondi. – Ainda dá
tempo. – Murmurei. Lua me olhou.
- Vamos. – Ela disse baixo. Sorri e
apertei sua mão.
- Harry, me liga qualquer coisa. –
Avisei.
- Vão onde? – Se fingiu de
desentendido.
- Se você responder, te mato. – Lua me
ameaçou.
- Ele sabe. – Comentei. – Um lugar
bastante frequentado por você. – Respondi sorrindo maroto.
- Transar no banheiro não é algo que eu
faça com frequência. – Respondeu cinicamente. Lua corou. – Ainda mais de
aeroporto.
- Cala a boca. – Ela mandou. E eu ri
enquanto andávamos. – Eu falei.
- Não fique irritada. – Beijei sua
bochecha.
Varri com os olhos, as proximidades do
banheiro. O lugar estava praticamente vazio. Entramos rapidamente no banheiro e
andamos até o último reservado. Lua estava de vestido, o que facilitaria muito.
A puxei pela cintura, e grudei meus lábios nos dela. Luh soltou um gemido e
levou as mãos para a minha nuca.
- Não queria transar com você aqui, mas
não temos muitas opções de lugares, amor. – Lhe disse. – Você quer?
- Quero. Quero, Arthur. – Ela
soltou o ar e começou a tirar minha blusa. Levei as mãos para a bainha do
vestido dela, e fui levantando. Ela estava com uma lingerie branca, toda
rendada, na fina alça do sutiã, lacinhos, e na lateral da calcinha também.
Mordi os lábios com força e me sentei na tampa do vaso, puxando-a para meu
colo. Lua soltou um gemido e distribuiu beijos em meu pescoço.
- Meu Deus, Luh... – Sussurrei
distribuindo beijos em seu pescoço, mordisquei o lóbulo de sua orelha. –
Gostosa. – Sussurrei mordendo seus lábios, e puxei seu corpo, colando-o ao meu.
- Aah... – Gemeu jogando a cabeça pra
trás. Segurei suas coxas com força e depois passei uma das mãos em sua costa, e
abri o fecho do seu sutiã. Tire o mesmo e beijei seus seios, estavam tão
rígidos, que cheguei a morder. Lua puxou meu cabelo empurrando minha cabeça
para trás. – Estão doloridos... – Murmurou beijando meu pescoço enquanto eu
fechava os olhos cravando os dedos nas coxas dela e apertando cada vez mais
forte.
- Está tudo bem? – Quase gemi sentindo
ela morder o lóbulo de minha orelha enquanto se movimenta lentamente sobre meu
membro.
- Sim. – Sussurrou. Embora eu com toda
certeza pudesse afirmar ao contrário.
- Lua... – A afastei. – Não é o que
parece. – Ergui o olhar e encontrei seus olhos confusos demais me encarando de
volta. – Me diz? Está tudo bem? Aqui? Agora, Lua? – Segurei minha vontade de
arrancar as duas únicas peças de roupas que nos impediam de ter um contato mais
fundo. Definitivamente, fundo. Ela não respondeu nada. Apenas aproximou os
lábios dos meus.
- Arthur, por favor...
- O que, Luh?
- Eu... – Ela me beijou enquanto puxava
meus cabelos.
- Assim não dá. – Falei e segurei seu
rosto com as duas mãos. – Lua, assim não dá. Não parece que você tá aqui. No
que você tá pensando? Está gelada. - Disse sacudindo-a. – Me fala!
- O quê?
- Ora Lua! – Exclamei alterando um
pouco a voz. – O que tá havendo. Você nem devia pensar em mentir pra mim. Está
distante.
- Eu estou aqui.
- Aqui! – Segurei em sua cintura com
força e a pressionei de encontro a mim. Ela soltou um gemido cravando as unhas
na minha costa. Era dor. Algo estava muito errado. – FALA!
- Não grita. – Pediu baixinho
encostando a testa na minha. – Por favor.
- Pare de pedir por favor! Está
implorando o quê? – Perguntei irritado. – O que está havendo?
-Nada. Não está havendo nada. Vamos...
Não temos todo tempo. – Falou levando as mãos para a minha cintura.
- Lua... Não seja boba... Acha que vai
me convencer de que realmente quer transar aqui? – Ela me olhou confusa parando
as mãos no cós da boxer.
- Estou aqui, não estou? – Perguntou me
encarando seriamente.
- Está?
- Arthur... – Se inclinou sobre mim e
beijou meu pescoço. – Eu quero. Agora. Não me faça implorar de verdade. –
Mordeu meu ombro. Fechei os olhos com força e mordi os lábios tentando reprimi
um gemido.
- O que eu falei pra você? – Perguntei
sentindo ela passar a ponta dos dedos pelo lado de dentro da boxer. Suspirei
beijando e mordiscando seu pescoço.
- Não lembro. Falamos sobre tantas
coisas...
- Gemidos reprimidos... Lembra? –
Perguntei tirando-a de meu colo. Lua ficou em pé na minha frete apenas de
calcinha. Ela assentiu e mordeu os lábios. – Você lamentaria, querida. Lembra
disso também? – Fui abaixando sua calcinha vagarosamente. – Segure em meus
ombros, ou vai acabar caindo. – Lhe lancei um sorriso maroto. Ela estava
tremendo. – Lua. – Falei e ela segurou em meus ombros enquanto levantava uma
perna de cada vez para que eu tirasse a calcinha. Me levantei tirando a cueca
sobre o olhar intenso de Lua. Ela mordeu os lábios e os soltou lentamente
enquanto ainda me olhava. Voltei a me sentar. – Gire. – Pedi. Ela me olhou
confusa. – Gire, Lua. – Fiz um gesto com a mão para que ela desse uma voltinha.
– Está com medo?
- Não.
- Então dê uma voltinha. Não temos todo
tempo. – Usei suas palavras. Ela fechou os olhos e mordendo os lábios, girou
lentamente. E só pra constatar minhas desconfianças, a queda lhe rendeu marcas.
Fingi não notar e quando seus olhos me encararam outra vez, estendi a mão para
que ela pegasse. E ela o fez. A puxei fazendo-a cair sentada em meu colo, com
uma perna de cada lado das minhas. Ela levou as mãos até meus cabelos. – Vai
implorar para que eu pare?
- Não seja tão mau.
- Está com medo?
- Não, amor. Não estou. – Ela sorriu.
Mas seus olhos não estavam brilhantes como sempre costumavam estar.
- Não vou ter pena de você...
- Não quero que tenha.
- Tem certeza? É tudo que você quer?
- Sim. Tudo. – Respondeu mordendo meus
lábios. Segurei em sua cintura, e a olhando nos olhos, como se pudesse enxergar
sua alma, entrei nela sem nenhum aviso. De uma só vez. Fazendo-a apertar as
penas envolta de mim e cravar as unhas nos meus braços. Enquanto gemia baixinho
se agarrando ainda mais em mim. Não parei os movimentos, com as mãos em sua
cintura, eu entrava e saia sem dar tempo algum. Freneticamente. Entrando e
saindo sem parar. Lua se agarrava ainda mais em mim. Seu corpo estava suado,
assim como o meu. Ela se apertava cada vez mais.
- Shh... Relaxe... Agora que começamos.
– Mordi seus lábios e puxei seu lábio inferior.
- Aaah... Ooh.. Arth... Arthur! – Exclamou.
Sem cessar os movimentos, eu mal podia abrir os olhos, eu estava quase lá, e
Lua que me perdoasse, eu não pararia agora. – Por favor... ooh... pa... r...
e... – Ela puxou meus cabelos com força. E deitou a cabeça em meu ombro. – Eu
n... Não... Não consi... go... Aah... – Gemeu uma última vez e eu senti
meu corpo explodir. Coloquei meus braços envolta da cintura dela e a abracei
forte enquanto relaxa. E tentava recuperar minha respiração. Lua permaneceu com
a cabeça deitada em meu ombro.
- Eei... – Chamei afastando seus
cabelos do rosto. – Luh? – Ela não disse nada. Apenas colocou os braços envolta
do meu pescoço e permaneceu calada. – Machuquei você? – Perguntei quase tendo a
certeza que ela diria que sim. Me xinguei por ter indo tão longe mesmo
percebendo como ela não estava bem. Embora mentisse. – Diz alguma coisa.
- Não consigo me mexer. – Murmurou.
- Relaxe, querida. – passei as mãos
pela sua costa até seu bumbum, e logo desci até suas coxas e comecei a
massagear. Saí lentamente recebendo de Lua, uma exclamação de dor. – Shh... –
Beijei seus lábios e logo ficamos em pé. – Consegue? – Perguntei segurando
apenas com uma mão.
- Estou... tonta... – Ela estava de
olhos fechados. E suas pernas vacilaram. Meu Deus, o que eu tinha feito? Ela
parecia pior do que antes. Estava tão pálida, cheguei a pensar que desmaiaria.
Segurei em seus ombros. – Olhe pra mim! – Exigi. – O que está sentindo?
- Estou enjoada. – Ela ainda estava de
olhos fechados.
- Abra os olhos. Lua, olhe pra mim! –
Ela abriu os olhos devagar. E eu a puxei para o meu colo. Ela estava péssima. –
Me diz o que tá acontecendo? Vou acabar enlouquecendo de tanta preocupação.
- Eu não sei Arthur. Eu não sei, juro.
- Tudo bem. Vem, foi uma péssima ideia.
– A ajudei a se vestir. E logo vesti minha roupa. Ainda bem que ninguém tinha
entrado naquele banheiro. – Lua? – Ela me olhou.
- Arthur, desculpe. Eu...
- Não fala nada. Quanto mais você tenta
me enrolar mais estressado eu fico.
- Você não me escuta.
- Você me deixa louco! – Exclamei. – O
que quer que eu faça? Você não queria. Que droga! Por que não disse?
- Eu queria sim.
- Não minta. Vamos. Vamos sair daqui. –
Falei abrindo a porta do reservado. – A gente ainda não terminou essa conversa.
– Falei saindo do banheiro. E Lua ficou.
Pov Lua
Liguei a torneira e joguei água em meu
rosto. Minhas pernas não obedeciam aos meus comandos. Eu estava tremendo, e
temia cair a qualquer hora. Eu estava tonta e enjoada. E as investidas de
Arthur só me fizeram ficar mais dolorida do que eu já estava. Pedia
internamente para que ele não tivesse notado a marca roxa em baixo do meu
bumbum. Minha barriga doía, e eu me sentia fraca. Andei até a porta e Arthur me
esperava impaciente do lado de fora.
- Caramba, Lua! Quanta demora. –
Reclamou. – Vem, vamos comer algo. Você está pálida. Quero que prometa que irá
ao médico. – Disse enquanto me puxava para uma lanchonete.
- Estou sem fome.
- Você vai comer!
- Deixa de besteira. Quero ir embora.
- Me diz o que está acontecendo?
- Nada. Nada. Que droga! – Me sentei na
cadeira e cruzei os braços. Logo um rapaz veio nos atender. Arthur pediu dois
sucos e dois sanduíches.
- Ah não? E desde quando você passa mal
do nada? Quer enganar a quem?
- Não estou te enganando.
- Você não queira transar... – Ele
cerrou os dentes murmurando. E logo e rapaz voltou com os pedidos. – Fingiu!
- Como você pode ter tanta certeza?
- Eu te conheço! Droga Lua! Eu te
conheço. Só por isso! – Exclamou irritado. E bebeu o suco. – Bebe, come esse
sanduíche também. – Suspirou. – Eu vi, eu vi a marca! O que eu te falei? Até
quando vai aguentar essas dores? Que teimosa! Devia ir ao médico, como pedi.
Não vê?
- Não estou com fome. Eu vou ficar bem.
Logo essa marca some. Não se preocupe. – Sorri sem mostrar os dentes.
- Come! Você está pálida, está quase
desmaiando na minha frente. Você quase desmaiou no banheiro! – Finalizou.
- Eu pedi para você parar!
- Eu perdi a paciência, Lua! Olha o que
você consegue em segundos? – Me levantei da mesa e andei até onde Harry ainda
permanecia sentado. Eu não queria mais discutir com Arthur. Mika estava lá e
sorriu.
- Olá, Luh.
- Oi. – Sorri de lado.
- Como foi a viagem?
- Tranquila.
- Está se sentindo bem? – Me perguntou.
– É que não parece.
- Mais ou menos. – Falei e Harry se
levantou e me puxou pela mão antes que Arthur chegasse até nós.
- Ande Lua! Fale. Fale o que está
havendo.
- Até você?
- Lua, minha querida. Qualquer um pode
enxergar que não está nada bem. Olhe pra você? Está tão pálida. Está doente? O
que aconteceu? – Perguntou preocupado.
- Você é pior que ele. – Revirei os
olhos.
- Eu não sou ele. Fale pra mim. Você
sabe que pode falar. Arthur está quase vindo te tirar daqui. – Comentou.
- Ele odeia que eu diga coisas a você,
que não digo a ele.
- O que ele não pode saber?
- Harry, estou péssima há dias. Quase
não durmo. Essa viagem foi um tormento. Estou sentindo dores.
- Devia ir ao médico.
- Arthur já me disse isso. E a última
coisa que eu queria fazer era transar, e ainda mais, em um banheiro. Embora eu
estivesse morrendo de saudades dele. – Confessei. Harry me abraçou e beijou
minha testa.
- Por que não disse a ele?
- Ele queria.
- Luh, entenda, ele só vai querer o que
você quiser. Arthur entenderia. E olhe, ele está irritado por eu ter arrancado
confissões suas.
- Eu sei. – Ri baixinho imaginando a
cara que ele deveria está no momento.
- Vai ser péssimo ele viajar brigado
com você.
- Vou falar com ele. – Abracei Harry
por alguns minutos. – Obrigado, amorzinho. – Beijei sua bochecha e me virei
caminhando até Arthur. Ele está sério, e me encarava. Me abaixei e beijei seus
lábios. – Me desculpe.
- Por que ele sabe e eu não?
- É que ele é meu amigo. E não meu
marido.
- Mais um motivo para eu saber.
- Deixe de marra. Boa viagem. Eu
preciso ir.
- Luh! Por favor, me diz alguma coisa.
- Vou contar os dias parar ter você em
casa. – Sorri beijando seus lábios. – Eu amo você.
- Luh...
- O chaveiro. – Mostrei o mesmo. – Eu
não perdi.
- Fique com ele. Quando eu chegar, eu
pego. – Ele me abraçou. – Promete ir ao médico?
- Sim. Irei na segunda.
- Me ligue. Quando eu chegar, eu te
ligo. – Ele me beijou. – Amo você.
- Eu também. – Sorri. Me despedi dos
outros garotos.
- Diga a Anie, que eu a amo, e que não
demoro.
- Digo. E ah... Não custa nada
lembrar... Se comporte, Aguiar. – Lhe dei um selinho e sai sem esperar
que ele falasse algo.
Continua...
N/A: Bom, e
aí, o que acharam do cap.? Devo adiantar que o próximo é triste :´( Choremos! O que acham que está havendo? O que acham que está
por vim?
E ah, amanhã postarei um aviso, e
desejo do fundo do meu coração, que vocês entendam.
Não deixe de comentar.
Beijos!
Aiii oq será q ela tem?? Triste?? Será q o Arthur vai sofrer algum acidente?? Ansiosa
ResponderExcluirAii avisoo já estou até aginando.. Amoo a web
Oq será que lua tem to triste já
ResponderExcluirAh Não😩 Acho que não to preparada para o proximo cap😐😌 To com medo do que vai aconteçer (Sem nem saber ainda) 💔💔 Mais posta mais please✌️✊🏼 Amo de Mais essa web ❤️❤️
ResponderExcluirAhhh mdssss... Que aflição o que ta acontecendo?!?!? Jesusss ,postaaa logo!!
ResponderExcluirEeeeei posta insta pfv sua fic é linda demaaaaaaaaais 😍😍😍👏
ResponderExcluirPr favor poste amanha.
ResponderExcluirJamille nao poste so 3dias na semana poste todos os dias de segunda a domingo e se melhor poste 2capitulos no mesmo dia s podet posta igual como vc posta as outras fanfic
Eu acho que não da para ela postar todos os dias. Por isso ela posta quando pode. Eu não gostava e que acabasse de postar.
Excluireu acho que a luh tava gravida e perdeu o bebê.... ansiosa!!!!
ResponderExcluirAi o que será que a Lua tem
ResponderExcluirEstou ansiosa para saber próximo cap. Mas vai ver triste;( O Aviso nao seja que vais acabar com a web.
ResponderExcluirBy. Sofiaxc
Anie é ciumenta demais kkk mini Lua ate do Pai com a Mãe ela tem ciumes...
ResponderExcluirUouh no banheiro kkkkk exóticos eim u.u Acho q Lua estava gravida e perdeu o bebe na queda :(
Quanta saudadessss Milly.
Vish oque será que a Lua tem?
ResponderExcluirmeu deus ansiosa pra saber essa notícia triste.
Já quero o próximo.
Tadinha da Lua, ela está com alguma doença séria? Mais?
ResponderExcluirTbm to achando que Lua tava grávida e perdeu ou vai perder o bebê :'( Mas seja oq for q o Arthur volte pra ficar do lado da Luh :-\ Amooo demais essa web ,sou apaixonada nessa family ❤ Posta ++
ResponderExcluirBy:Francielle