Little Anie | Parte Um
Ela
vai brincar com você na cama, mas não com seus sentimentos. Vai te provocar nos
desejos, mas não te decepcionará. Vai ter surtos de ciúmes, mas ainda nervosa
medirá as palavras. [...] Ela pode ser por vezes muito chata, mas não esquece
que lhe escolheu, não esquece as coisas lindas que você já fez por ela, não
esquece que em épocas turbulentas você estava ali. Ela pode ter todos os
defeitos do mundo, mas ela sempre será recíproca. E para cada briga boba ela
terá dez cafunés. Para cada dia ruim de vocês ela terá outros tantos incríveis.
Para cada noite que ela não está bem ela guardará outras onde ela te encherá de
beijos e matará todos os teus desejos. Ela brinca com você, mas não joga.
Reclama por vezes, mas te valoriza. Se estressa, mas nunca perde o respeito. E
se você seguir a aguentar os dias ruins dela eu lhe garanto que nos dias bons
você pensará: Vale muito a pena ser o cara da vida dela. – Felipe
Sandrin
Pov
Lua
Londres
| Sexta-feira, 4 de dezembro de 2015 – Dezoito e trinta.
Cheguei do trabalho e encontrei Anie
sentada na sala com alguns brinquedos espalhados pelo tapete. Eu não fazia
ideia se Arthur estava ou não em casa. Ainda bem que amanhã é sábado e eu posso
descansar. Pelo visto, Anie tinha acabado de chegar da aula de balé.
– Maaamãããee... – Ela gritou animada e
levantou-se para vim me abraçar.
– Oi, meu amor. – Depositei um beijo em
sua bochecha.
– Eu cheguei dagolinha. – Me contou. –
Carol que me levou hoje. Acho que o meu papai teve que sair. A senhola sabe pra
onde que ele foi? – Indagou.
– Não faço a mínima ideia, filha. –
Respondi.
– Porque ele não foi me levar hoje e
também não tá aqui.
– Então ele deve ter ido resolver
alguma coisa. Que tal você recolher os brinquedos e subir para tomarmos um
banho? – Sugerir para trocar de assunto.
– Eu não quelia muito não. – Anie
afirmou daquele jeito sapeca dela.
– Vamos logo. Daqui a pouco vai ficar
mais frio e aí que você não vai querer tomar banho mesmo. – Comentei.
– Então eu posso vestir o meu pijama de
coelhinho que tem um laço na blusa, mamãe? – Anie me perguntou.
– Claro, mas antes, guarde os
brinquedos.
– Eu já vou guardar, mamãe.
*
Já era quase quinze para as oito da
noite e Arthur ainda não tinha chegado em casa. Eu estava com fome, mas Anie
havia me pedido para que esperássemos por ele. Concordei
para que ela não ficasse chateada. Eu
sabia que se falasse que não ia esperar o pai dela, Anie não ia querer jantar.
– Filha? Eu estou com fome. – Falei.
Estávamos na sala e a pequena assistia
um programa infantil de música. Ela adora essas coisas.
– Eu também tô. – Ela admitiu. Mas eu
já sabia, pois já tinha passado da hora dela jantar.
– Então vamos jantar, meu anjo. Quando
seu pai chegar, ele janta. – Contei me levantado do sofá.
– Mas eu quelia espelar ele.
– Eu sei. Eu até topei esperar ele, mas
está tarde.
– Liga pra ele então. Pra ver se ele
vai demolar.
– Não vou ligar, filha. Seu pai deve
estar ocupado. – Cogitei.
– Mas e se ele não tiver?
– Provavelmente, ele já estaria em
casa. – Respondi e comecei a caminhar em direção a cozinha.
– Pra onde ele foi? – Anie perguntou me
seguindo até a cozinha. Ignorei porque eu nem queria imaginar onde ele tinha se
metido esse tempo todo.
– Você quer cebola empanada?
– O que é a comida?
– Salada com macarrão e atum. Está uma
delícia. – Assegurei.
– Tem suco?
– Sim. Senta aí. – Apontei para a
cadeira. – Suco de laranja com morango.
– É gostoso. – Anie pontou e eu
concordei.
A verdade é que Carla sempre varia o
cardápio. Embora Anie ame comer batata, bife e arroz. A batata ela só quer se
for frita e salada ela nem faz questão. Então tem que haver dias em que ela não
tenha opções e coma da forma mais saudável que conseguimos inserir na
alimentação dela – e é complicado.
Tudo quando se trata de crianças, não é
fácil. Anie tem uma opinião muito forte para qualquer assunto. Isso me
surpreende porque ela só tem três anos e nove meses. Na maioria das vezes, eu
não cedo as vontades dela. Porque sei que no futuro isso pode nos trazer
problemas, mas Arthur pensa bem diferente de mim. E é por esse motivo que eu
acho que sempre tem que ter um para pôr limites.
Me cobro bastante na minha relação com
a Anie, porque sempre acho que por agir dessa maneira, ela goste mais do Arthur
do que de mim. Ele vive dizendo que isso não tem nada a ver. Eu sei que Anie é
muito pequena para pensar nisso e que isso é coisa da minha cabeça. Mas por
outro lado, sei que sempre faço isso pensando no melhor para ela.
Sei que a minha relação com Arthur
nunca esteve tão ruim como está agora, isso me faz pensar em vários assuntos
que eu não gostaria. Sinto tanto medo de um dia ter que passar por alguma situação
em que Anie precise escolher entre eu ou o pai dela. Embora eu ainda acredite
que jamais chegaremos a um ponto tão crítico como esse – e não quero está
enganada.
Estávamos quase terminando de jantar
quando ouvimos o barulho da porta. Anie ficou toda animada quando ouviu a voz
do pai e ele logo apareceu na cozinha com a Mel. Eu também tinha estranhado que
ela ainda não havia chegado,
mas achei que estivesse na casa do Micael. Ela estava indo para lá com
frequência.
– Boa noite. – Mel falou e sentou-se à
mesa. – Estou com muita fome. Nunca senti fome assim antes.
– Você nunca esteve grávida antes. –
Comentei passando a salada para ela, que riu.
– Isso é verdade e é o que todos me
dizem. Aliás, mudando de assunto... você tem falado com a Soph? – Indagou.
– Acho que faz quase um mês que não
falo com ela. Por quê?
– Ela me disse mesmo. Até perguntou se
você estava bem. Podíamos sair amanhã... o que você acha?
– Se não estiver tão frio. – Respondi
dando de ombros.
– Eu espelei você... – Anie disse
quando Arthur a abraçou.
– Não esperou não. Você já está
jantando. – Arthur comentou depositando um beijo na cabeça da filha.
– Mas é que eu fiquei com fome. – Ela
explicou.
– Tudo bem, meu amor. – Arthur lhe deu
outro beijo. – Eu estou brincando.
– O senhor já jantou? Por isso chegou
tarde? – Anie indagou e eu senti vontade de rir. Mas estava curiosa para
escutar a resposta.
– Não jantei ainda, filha. – Ele sorriu
pincelando a ponta do nariz dela com o dedo indicador. Passou por trás da minha
cadeira e sentou-se ao meu lado, de frente para a nossa filha. – Eu estava na
produtora. Tive uma reunião que demorou um pouquinho. Os shows começam esse
mês. – Arthur contou. Mas Anie não ficou empolgada com isso. Ela não gosta
quando ele viaja.
– De novo? – Questionou.
– De novo? – Arthur repetiu irônico. –
Já faz bastante tempo que não tem shows, filha.
– Que dramááática. – Mel brincou e Anie
fez um bico.
– O senhor não vai na minha dança?
– É claro que eu vou, Anie. Que
pergunta!
– Uma coisa não tem nada a ver com a
outa? – Ela perguntou.
– Exatamente. – Arthur assegurou e lhe
deu um sorriso.
– Você quer um pouco mais de macarrão?
– Perguntei ao ver que só tinha atum no prato dela.
– Não, mamãe. Obligada. Eu já tô
terminando.
– Tudo bem. – Sorri e voltei a
conversar com a Mel. – Você estava na casa da Sophia?
– Não. Falei com ela por telefone.
Cheguei mais tarde porque fui marcar a ultrassom. Estou ansiosa. – Confessou.
– Aaah... é esse mês que você descobre
o sexo do bebê. – Lembrei.
– A cegonha vai falar pra senhola, tia
Mel? – Anie perguntou curiosa e Mel assentiu segurando o riso. – Uau! – A
pequena exclamou. – Posso ir com a senhola também? Quelia ver a cegonha. Quando
ela me touxe, eu não lembo.
– Ai meu Deus! Eu acho que eu vou
morder você. – Mel disse apertando as bochechas dela e tanto eu quanto Arthur,
rimos.
– A senhola me leva?
– Se os teus pais deixarem, é claro que
eu levo você, meu bem.
– Vocês deixam? – Anie nos perguntou.
– Só se você se comportar. – Respondi.
– Mas eu já sou comportada.
– Aham...
– Papai...?
– Acho que você ouviu a sua mãe. –
Arthur disse.
– Táá bom.
– Você sabe que ela vai te cobrar isso.
– Arthur lembrou Mel.
– Eu sei. Você pode ir comigo, Lua?
Marquei para amanhã. Não ia aguentar até quinta-feira.
– Posso sim. – Sorrir. Sabia exatamente
como ela estava se sentindo. – Você sabe se Sophia já descobriu?
– Não. Ela quer com a médica dela. Mas
ela só chega de viagem semana que vem.
– Entendi.
– Então é amanhã o dia em que vocês
irão admitir que eu estou certo? – Arthur perguntou.
– Ou confirmar que você está errado. –
Mel provocou. – Não estou ligando para isso. – Ela acrescentou.
– Eu sei que não. – Arthur afirmou.
– Eu já acabei! – Anie exclamou. –
Posso assistir desenho? – Ela perguntou em seguida.
– Pode. Mas só meia horinha. – Deixei
claro.
– Tá bom então. – Ela desceu da cadeira
e correu para a sala.
– Quando é a apresentação dela? – Mel
indagou apontando para onde Anie tinha saído.
– Dia vinte e três. – Respondi.
– Poxa! – Ela exclamou. – Adoraria ir,
mas acho que vou estar na casa dos meus pais. Estou planejando passar o natal
com eles.
– Na Califórnia, não é?
– Sim, em San Diego. Pena que é
inverno.
– Verdade. – Concordei.
– Mas podíamos nos organizar para irmos
em junho. O bebê já vai ter nascido pelas contas... – Mel contou. – E falando
nisso, tenho que comprar roupas de verão. Eu não posso esquecer de pensar na
estação que estaremos quando ele nascer.
– Isso é verdade. Anie nasceu no inverno.
– Nossa... mas as roupas de frio são
tão fofinhas. – Mel suspirou.
– Vocês vão querer sobremesa? Estou me
sentindo excluído desse papo. – Arthur levantou-se da cadeira.
– Não. Obrigada. – Eu e Mel falamos
juntas.
– Ok. – Ele disse indo para a cozinha.
– Você já pensou nos nomes? – Perguntei
quando Mel colocou mais um pouco de suco em seu copo.
– Há um tempo. – Ela sorriu.
– Imagino...
– Gosto de Olívia e de Ellie, se for
menina. E se for menino, penso em Ethan e Dylan. Mas ainda não decidi. O que
você acha? – Mel perguntou.
– Gosto de Ellie e Ethan. – Respondi.
– São dois nomes lindos e fortes. Nunca
pensei que fosse tão difícil escolher um nome. – Confessou divertida.
– A gente fica pensando que é o nome
que eles irão carregar para sempre.
– Verdade. fico pensando se ele ou ela
vai gostar quando crescer. – Mel riu alto e eu a acompanhei.
– Eu também pensava isso... – Confessei
entre risos.
– Parece bobagem, mas não é.
– Não é mesmo. – Concordei.
*
Já eram quase onze horas da noite. Ficamos
na sala até tarde depois que terminamos de jantar. Anie demorou a dormir porque
estava assistindo filme com o pai, e eu e Mel continuamos a nossa conversa
sobre vários assuntos aleatórios. Fazia tempo que não conversávamos assim, e
olha que estamos morando na mesma casa.
Quando Anie enfim adormeceu, Arthur a
levou para o quarto. Quando voltou, trouxe um caixa com cartas, jogamos e eu só
confirmei que era péssima nesse jogo. Não tínhamos feito as pazes e eu ainda
estava bastante chateada e decepcionada com ele, mas gostava do modo como esses
sentimentos se afastavam quando estávamos juntos com outras pessoas que não
tinham nada a ver com as nossas brigas de casais. Talvez Mel tivesse percebido
o clima entre nós – na verdade, a falta dele –, mas preferiu não comentar, pelo
menos, até agora ela não nos perguntou nada.
A noite foi divertida, se comparada as
anteriores. Mas o sono bateu, e encerramos o jogo. Mel me avisou que a consulta
seria na parte da tarde, quase comemorei – não estava a fim de acordar cedo em
pleno sábado. Nos despedimos e antes de ir para o quarto, passei no quarto da
Anie para lhe dar um beijo de boa noite.
Eu estou deitada e Arthur está no
banheiro tomando banho. Parece que todo o sono que apareceu na sala, sumiu
agora. Eu odeio quando isso acontece. A noite está fria e eu vesti um pijama –
não gosto de dormir assim, mas, senão for desse jeito, eu não durmo.
Vi quando Arthur saiu do banheiro e foi
para o closet. Ele não demorou muito lá e quando saiu, estava de pijama. Levou
a toalha de volta para o banheiro – faz mais de uma semana que eu não brigo com
ele por conta de toalha molhada em cima da cama e roupas jogadas pelo quarto.
Ele saiu do banheiro, encostou a porta e caminhou até a cama. Fingi que não
estava observando seus passos e ele se deitou. Ficamos um tempo em silêncio até
que ele começou a falar.
– Vamos conversar, Lua. Está
insuportável esse clima entre a gente. Você sabe que eu odeio ficar sem falar
com você. Gostei de hoje na verdade... não brigamos como nos outros dias.
– Mal nos vimos hoje, Arthur. –
Retruquei.
– Mas quando nos vimos, não brigamos. A
gente até se divertiu.
– Você sabe o que tem que fazer. – O
lembrei.
– Então deixa eu te falar uma coisa. –
Ele disse me virando de frente para ele.
– Mas não precisa ser tão perto,
Arthur. Eu escuto muito bem.
– Para, Lua. – Ele pediu. – Não que eu
queira, mas eu... eu podia marcar de falar com ela para resolver isso.
– Não é o tipo de encontro que me
agrada. Mas se for pra ela nos deixar em paz, é o que tem que ser feito. –
Respondi.
– Não me agrada também, mas é o que
você está me pedindo.
– Eu pedi para você resolver logo essa
droga. Quero você o mais longe possível dessa vadia, mas se para isso você
precisar falar com ela antes, o que eu posso fazer? Porque não sou eu que devo
resolver isso. – Deixei claro.
– Eu sei que não. Até porque depois do
que aconteceu no shopping, nem existe essa possibilidade mesmo.
– Você tem medo dela apanhar mais? –
Provoquei e Arthur revirou os olhos.
– Assim como você não gosta que eu me
meta em confusão, eu também não gosto que você se meta. É só isso. – Ele explicou.
– Só quero fazer as pazes com você... estou com saudades. – Ele tentou se
aproximar.
– Não muda de assunto. – Avisei
empurrando-o de leve pelo peito.
Essa aproximação é bastante perigosa e
eu ainda estou chateada.
– É o mesmo assunto. – Ele pontuou.
– Mas você ainda não resolveu. Não
precisa ficar tão perto.
– Você tá se fazendo de difícil. –
Arthur começou a rir.
– Eu sempre fui.
– Não me diz que você não está com
saudades também. – Ele tentou morder meu queixo.
– Isso não vem ao caso. E pode desistir,
não vou transar com você. – Afirmei.
– Eu não falei em transar. Você que
está com esses pensamentos... – Ele começou a rir contra o meu pescoço.
– A tá... e você acha que eu sou boba?
– Indaguei.
– Nunca me iludi com isso, loira. –
Arthur respondeu. – Só quero que a gente volte a se falar... se beijar... –
Arthur começou a beijar meu pescoço. – Você não precisa fingir que não quer
isso também. – Ele acrescentou.
– Não estou fingindo. Só falei que você
não vai ter isso agora. – Esclareci. – Não esqueci o que aconteceu. –
Acrescentei e Arthur me encarou.
– Isso vai mudar quando eu falar com
ela? Porque senão, não vai adiantar nada.
– Quando você resolver –
enfatizei – esse assunto, a gente esquece. Vai ser melhor para os dois.
– Eu concordo. Embora eu nem saiba por
onde começar a resolver. Kate não vai concordar fácil com o que eu for propor.
– O que você vai propor?
– Acabei de dizer que não sei, Lua.
– Você já deveria saber, isso não
começou hoje. Ou você só me disse isso para que eu não fique mais tão zangada
com você? – Cogitei e franzi o cenho.
– Claro que não, Lua. Estou falando
sério quanto a conversar com ela. – Ele assegurou.
– Depois que você falar com ela, aí nós
dois conversaremos.
– Lua! – Ele exclamou impaciente.
– Já deixei você falar. Agora vamos
dormir. Estou cansada.
– Não quero dormir. – Arthur retrucou.
– Então fica acordado. – Dei de ombros
e ele riu vindo para cima de mim. – Pode parar. – Pedi desconfiada.
– Só um beijo então...
– Não. Não podemos dar certos tipos de
confiança.
– Somos casados, Luh.
– Por isso mesmo.
– Se eu tentar te beijar... o que você
vai fazer? – Arthur perguntou curioso.
– Se você tentar, você vai saber. –
Respondi e ele me fitou.
– Lua é sério! – Disse.
– E quem está rindo aqui? – Debochei.
– Eu vou te beijar. – Arthur avisou e
procurou os meus braços para segurar. Não falei nada porque queria beija-lo
também.
Arthur começou a roçar os lábios nos
meus. Sei que ele estava receoso porque pensava que eu ia mordê-lo, mas eu não
faria isso – não para machuca-lo. Ele iniciou o beijo e eu cedi, estava com
saudades dele também. Arthur puxou levemente meu lábio inferior antes de
intensificar o beijo do jeito que eu gosto. Ele sabe muito bem disso.
Suspirei puxando os meus braços e
Arthur acabou soltando-os. Levei uma mão para os seus cabelos e deixei a outra
em sua cintura. Ele estava com uma mão na minha cintura e outra na minha coxa,
apertando-a na medida em que aprofundava o beijo.
– Eu... estava sentindo falta disso. –
Confessou após me dar um selinho ao término do beijo. – Achei que você ia me
morder de propósito. – Contou.
– Eu estava com saudades também, seu
chato. – Admiti.
– Eu amo você, minha loira. Muito,
muito, muito, embora você seja absurdamente chata!
– Me respeita! Você não tá podendo
falar muita coisa. – Pontuei.
– Você não gosta que eu seja sincero? –
Me provocou.
– Não só pra dizer que eu sou chata. –
Revirei os olhos.
– Você é a minha vida... você sabe.
– Eu também te amo, mas ainda estou
beeem chateada. Então não abusa. – Avisei.
– Tááá... então vem aqui. – Arthur
virou de costas na cama e me puxou para cima dele. – Vamos dormir antes que
você se irrite por isso também.
– Ainda bem que você sabe. – Sorri e
Arthur depositou um beijo na minha testa.
– Boa noite...
– Boa noite.
– Estou feliz que vamos dormir sem
estarmos brigados como antes.
– Eu também. E espero que não aconteça
mais nada para estragar o que você está tentando consertar.
– O que mais poderia acontecer, Luh?
Credo! Nem penso mais em nada.
– Vai saber... – Dei de ombros.
Londres
| Sábado, 5 de dezembro de 2015 – Quinze horas.
Vesti uma calça comprida preta, calcei
uma bota de cano curto da mesma cor e voltei a procurar uma blusa de manga
comprida branca, o tecido era fino, mas eu colocaria um blazer preto por cima.
A consulta da Mel está marcada para as
três e meia da tarde. Eu estou terminando de me arrumar. Vesti a blusa, peguei
meu relógio e depois minha bolsa preta com bege. Penteei meus cabelos, passei
rímel e batom e peguei meu celular.
Arthur tinha ido na farmácia. Depois do
almoço ele começou a reclamar de azia e faz uns vinte minutos que ele resolveu
ir comprar um remédio.
Desci a escada e encontrei com Anie.
Ela vestia uma bata vermelha, uma calça comprida da minnie branca com bolinhas
vermelhas e calçava um tênis da minnie também na cor branco e vermelho. Os
cabelos estavam presos estilo maria-chiquinha. Eu não resisti e acabei
apertando aquelas bochechas rosadas.
– Coisa mais linda da minha vida. – Falei
pegando-a no colo.
– A senhola tá linda também.
– Obrigada, meu amor. – Beijei uma de
suas bochechas. – Você pegou um casaco?
– Peguei. – Ela apontou para o sofá,
onde estava seu casaco branco de lã.
– Muito bem. – Coloquei ela no chão.
– A tia Mel já vem?
– Sim. Desliga logo a tevê. – Pedi.
– Selá que a cegonha vai espelar? –
Anie me perguntou indo pegar o controle.
– Vai sim, querida. – Sorrir.
– Vamos? – Mel disse descendo os
degraus. Ela vestia um sobretudo bege, uma calça comprida jeans e uma blusa
azul estampada. Calçava uma bota de cano curto bege e segurava uma bolsa da
mesma cor.
– Vamos! Anie está ansiosa. – Contei.
– Eu também. – Mel sorriu de lado.
*
– A cegonha vem no hospital?
– Sim, querida. É aqui que ela visita
os bebês.
– A tia Mel já vai conhecer o bebê
dela?
– Não. – Ri baixo. – Ele ainda é muito
pequeno. Vai demorar um pouco.
– Vou ser a terceira. – Mel sentou-se
do meu lado.
– Então só tem uma na sua frente.
– Sim! – Ela estava um pouco nervosa.
– Qual é a sala da cegonha?
– Filha, você está fazendo muita
pergunta.
– Tô culiosa!
– Estou vendo mesmo. Mas escuta...
talvez a cegonha mande uma ajudante...
– Quem então?
– A médica. – Mel respondeu.
– É mamãe?
– É, meu amor. – Confirmei.
Se passou quase uma hora e enfim
chamaram a Mel e Anie foi a primeira a se levantar da cadeira. Ela já estava
bastante entediada.
– Melanie Fronckowiak.
*
Chegamos em casa e Anie estava
revoltada porque a cegonha não tinha ido. Não acreditou nas nossas desculpas de
que ela estava muito ocupada, por isso pediu para a médica ir no lugar dela.
Quando abrimos a porta, avistei logo
Sophia e Micael e achei estranho eles estarem ali em casa.
– Enfim! – Sophia exclamou. – Você
esqueceu de mim, então foi o jeito em vim te visitar. – Fez aquele drama dela.
– Fez esse curso onde?
– Idiota. – Ela me abraçou. – Eu estava
com saudades de você. Está tudo bem? – Indagou me olhando.
– Está. – Respondi e Sophia semicerrou
os olhos não acreditando muito.
– Você não me convenceu, mas eu não vou
insistir.
– Você tá louca. – Ignorei e ela riu
negando.
– Cadê o meu amor? – Perguntou olhando
para a sobrinha que correu para o colo dela.
– Eu estava certo? – Arthur perguntou
curioso.
– De que já? – Mika perguntou sem
entender.
– Alguém responde! – Soph exclamou.
– Vocês vão ficar curiosos mais um
pouco. – Mel riu.
– Sobre o quê? – Micael insistiu.
– Sobre o sexo do bebê. Oh, Mika! –
Sophia respondeu.
– A mulher disse que é um menino. Eu não
gostei porque a cegonha não foi! – Anie respondeu chateada.
– Era surpresa, querida. – Falei, mas
já era tarde demais. Todos riram e Arthur pegou a filha no colo.
– A cegonha devia estar ocupada. –
Arthur lhe disse tentando segurar o riso. Mika foi abraçar a irmã.
– Parabéns, meu amor. – Ele disse
abraçando-a forte.
– Obrigada. Estou tão feliz, Mika.
– Eu imagino, querida. – Ele lhe deu um
beijo na testa.
– Parabéns, cunhadinha. – Sophia foi
toda animada abraçar a Mel. – Minha filha vai ter um casal de priminhos! –
Acrescentou eufórica.
– Sophia... – Chamei a atenção dela só
para implicar mesmo.
– Vocês não acreditam na minha
intuição. Eu ainda vou rir da cara de vocês. Semana que vem é o meu momento.
– Vou pedir pizza, vocês querem? –
Perguntei.
– Óbvio! Vamos comemorar! – Sophia
exclamou. – Ei, vamos tirar uma foto antes. – Sophia pediu. – Eu estava com
saudades.
– Eu quelo! – Anie exclamou.
– Vem aqui. – Coloquei Anie em cima do
sofá. – Vem Mel.
– Por que só vocês? – Arthur
questionou.
– Porque são só as garotas. – Respondi.
– Mas tem o meu sobrinho. – Mika
retrucou.
– Mas só a gente sabe. Fica quieto,
Micael. – Sophia resmungou.
– Vocês são muito é grossa. – Mika
mostrou língua.
– Ai que sensível. – Arthur zoou.
– Saí fora. – Micael o empurrou e os
dois acabaram rindo.
Peguei o celular para tirar uma selfie
que em seguida, postei no instagram com a legenda: Só as garotas. Anie
saiu a coisinha mais fofa, e eu acabei apertando-a em meus braços e beijando a
bochecha dela depois de coloca-la no chão.
Peguei o telefone fixo para ligar para
a pizzaria enquanto via Arthur caminhar em direção a Mel para parabeniza-la e
com certeza, provocar porque ele tinha acertado dessa vez.
– Falei que se ganhasse a aposta, vocês
teriam que pagar algo para mim. – Ele nos lembrou.
– Eu já vou pagar as pizzas. – Dei de
ombros.
– Isso não vale! – Ele deixou claro.
– Você disse que ia rir da gente. – Mel
relembrou.
– Vocês estão tentando me enrolar.
– Chamei o Harry. – Mika avisou.
Fui para a cozinha porque eles estavam falando
muito alto. Pedi cinco pizzas e dois refrigerantes.
Alguém tinha colocado uma música na
sala. Fui até a geladeira pegar um copo com água, depois sentei em um dos
bancos da bancada e fiquei ouvindo a música tocar.
– Terra chamando Lua! – Harry estalou
os dedos na minha frente.
– Nossa... nem vi você chegar. – Falei.
Provavelmente tinham se passado longos minutos.
– Eu percebi. – Ele pontuou. – Me dá um
abraço que eu estou com saudades. – Falou e eu o abracei apertado.
– Eu também estou. – Admiti.
– Ultimamente está sendo difícil falar
com você. Tenho que marcar horário agora?
– Ando com a agenda cheia. – Me gabei e
Harry fez um bico.
– Metida. – Disse sentando ao meu lado.
– E aí, como estão as coisas?
– Indo...
– Indo como? Foi isso que perguntei.
– De boa, ora... – Dei de ombros e
tomei mais um gole de água.
– Você é péssima com mentiras. – Ele
revirou os olhos. – Se estivesse tudo bem, você não estaria aqui sozinha.
Estaria lá cantando com a desafinada da Sophia. Vocês fazem uma bela dupla.
– Palhaço! – Lhe dei um tapa. – Você só
diz isso porque é cantor profissional.
– Eu sou é ótimo nisso!
– Modesto! – Exclamei.
– Você está triste com alguma coisa?
Posso ajudar?
– Eu e o Arthur brigamos por conta da
Kate. Isso está me perturbando e ele ainda não resolveu nada.
– Vish... então a situação está feia.
– Péssima.
– Mas você sabe que Arthur é
completamente louco por você.
– Bati nela no shopping...
– Você o quê?
– Foi isso mesmo. Ficou me provocando
depois de enviar fotos para o Arthur.
– Ainda sobre aquela foto que ela
mandou entregar na produtora?
– Não. Outras fotos. Piores que aquela
na verdade... encontrei até preservativo na carteira dele... – Contei.
– Ah, Luh... mas homem anda com essas
coisas. – Ele disse e eu neguei com a cabeça.
– Não o Arthur. Ele não usa comigo,
então não precisa andar com isso. – Esclareci.
– Aaaah... isso já é outra história.
– Pois é. Por isso brigamos!
– Quando eu brigo assim, ou termina em
sexo ou no fim do relacionamento. – Ele me disse se fingindo de sério.
– Quando se é casado, não dá para
terminar todas as vezes o casamento quando tem briga, Harry. – Expliquei.
– E em sexo?
– Também não, seu idiota! – Começamos a
rir.
– Meu conselho seria esse... poxa...
– Você é péssimo nisso. – Avisei e
Harry acariciou o meu rosto. – Se você fosse casado, você trairia a sua esposa
ou terminaria antes?
– Arthur ama você, Luh... – Ele
respondeu.
– Eu sei. – Falei. – Mas eu estou
falando de você...
– Eu sou diferente do Arthur e
consequentemente, vou dar uma resposta diferente do que você quer ouvir.
Primeiro porque eu nem penso em casar.
– E se, Harry... é uma hipótese. E se
você fosse casado comigo?
– Nunca pensei em casar com você.
– Idiota! – Exclamei.
– Você está estressada. Credo!
– Vocês homens são ridículos! – Falei.
– Você é como uma irmã para mim. Odeio
te ver assim. Eu amo tanto você. – Me disse.
– Eu também te amo tanto. Mas seria tão
ruim casar comigo?
– É o tipo de loucura que eu não
cometeria. Só o Arthur mesmo. – Brincou.
– Odeio você. – Retruquei.
– Odeia nada. – Ele me abraçou.
*
– Há quanto tempo não tínhamos uma
noite dessa? – Arthur perguntou assim que saí do banheiro.
– Verdade. Já tinha até esquecido.
– Sophia até cantou. – Arthur riu. –
Ela canta mal pra caramba.
– Harry disse que eu sou desafinada que
nem ela. – Contei me deitando na cama.
– Ela diz isso só para implicar com
você. – Arthur me puxou pela cintura. – Você está bem?
– Estou. Por que não estaria?
– Sei lá... – Arthur deu de ombros e me
abraçou. – Anie ficou bem chateada. – Ele riu baixo.
– Porque você não viu ela no hospital. –
Comentei.
– Essa garota é impossível.
– Verdade. – Falei e Arthur segurou
minha mão.
– Você conversou com o Harry?
– Sim. Sobre várias coisas. – Respondi.
– Ele disse que tá difícil falar com
você.
– Me disse a mesma coisa. E implicou
comigo várias vezes também.
– Percebi. – Arthur sorriu. – Vamos
fazer amor? Eu estaria mentindo se falasse que não estou morrendo de vontade e
que já faz alguns dias que eu estou pensando nisso. – Admitiu.
– Você nem precisa mentir. Eu te
conheço. – Falei.
– Não tenho culpa. Você sabe que sou
louco por você... e esse frio não ajuda. Você vai me dizer que não está com
vontade também?
– Ontem eu me controlei bastante. –
Confessei.
– Eu sei. Te conheço. – Arthur começou
a abrir os botões do meu pijama. – Mas hoje não precisamos nos controlar.
– E eu acho que nem consigo mesmo.
– Eu gosto assim. – Ele sussurrou
contra a minha boca.
Não demorou muito para que Arthur
tirasse a minha blusa e a calça do meu pijama. Agora eu estava apenas de
calcinha – mas não sentia frio nenhum, pelo contrário, meu corpo tinha começado
a pegar fogo.
– Acho que hoje não vamos dormir.
– Eu não estou com sono. – Murmurei.
– Você sabe o que eu vou fazer agora? –
Arthur desceu os beijos pelo meu pescoço, seios, barriga e foi levando a minha
calcinha junto.
– Tenho uma vaga ideia. – Respondi
depois de um suspiro.
– Posso te garantir que você não vai
conseguir pensar em muita coisa quando eu começar a fazer o que eu estou pensando.
– Arthur disse com uma voz rouca enquanto acariciava minha intimidade com um
dos dedos. Soltei um gemido baixo e Arthur começou a beijar a parte interna da
minha coxa.
Depois que seus lábios me envolveram,
eu, definitivamente, não consegui pensar em nada além do: não para, por
favor. Puxei seus cabelos e soltei longos gemidos sem saber se eles estavam
saindo altos ou baixos.
Minha respiração estava acelerada
quando senti meu corpo contrair e Arthur subir rapidamente os beijos para os
meus lábios.
– Adoro os seus gemidos... mas as
pessoas não precisam saber que a gente perde o controle assim. – Arthur contou
no meu ouvido.
– Você tem medo?
– Não. Eu só tenho medo de uma coisa.
Mas não quero falar dela agora. – Disse me penetrando lentamente. Daquele jeito
dele que eu sei que hoje, não durará muito tempo. – Às vezes tenho medo de te
machucar... quando a gente passa muito tempo sem fazer... parece que é a
primeira vez... você entende o que eu quero dizer?
– Si-sim... Eu também sinto... – Gemi.
Mas como eu tinha imaginado, foi só
passar alguns minutos que nosso ritmo se intensificou. O vai e vem do
Arthur me fez pedir para ser mais rápido quase que o tempo todo até
alcançarmos o clímax.
Arthur puxou levemente meus cabelos
antes de me beijar enquanto uma onda de prazer nos invadia. A verdade é que não
sabemos se ela estava entrando ou saindo. A sensação é um pouco confusa e nos
faz ir ao céu em instantes. Talvez seja os dois... para que saia, primeiro,
precisa entrar.
Acho que eu não sei muito bem onde
quero chegar. Arthur puxou uma de minhas pernas para cima dele.
– Lua? Lua? – Arthur me chamou duas
vezes.
– Oi...
– Tudo bem?
– Ainda consigo falar... – Respondi.
– Engraçadinha. – Ele beijou minha
testa. – Mas falei que não vamos dormir.
– E eu falei que não estou com sono. –
Fiquei de joelhos na cama e segurei seu membro com uma das mãos. – Você está
preparado para o segundo round? – Provoquei e Arthur sorriu.
– É você quem vai ter que me responder
essa pergunta depois. – Arthur fechou os olhos quando o envolvi com a boca.
Seis
dias depois.
Londres
| Sexta-feira, 11 de dezembro de 2015 – Vinte e trinta e cinco.
– Você vai sair? – Perguntei quando
cheguei no quarto e vi Arthur calçando os sapatos. Ele vestia uma camisa branca
de manga comprida e uma calça comprida preta.
– Você demorou. – Ele andou até mim. –
Eu te liguei. – Disse após me dar um selinho. – Fiquei preocupado. Você sempre
avisa quando vai chegar mais tarde.
– Foi estressante hoje no escritório.
Estou exausta. – Contei tirando o sobretudo. – Acho que meu celular tá
descarregado.
– O que aconteceu? – Ele indagou
enquanto arrumava a manga da camisa.
– Depois eu te conto. – Falei abanando
o ar.
– Tudo bem. – Arthur me olhou
desconfiado. – Quer que eu fique?
– Claro que não, Arthur. Eu só quero
dormir. – Respondi rindo. – Então é melhor você ir para o seu compromisso. –
Completei.
– Marcamos uma saideira pra comemorar que está
tudo pronto para terça-feira. – Arthur disse animado.
– Pega leve na bebida. – Pedi.
– Fica tranquila. Antes da meia noite
estou de volta. – Ele garantiu. – Sabe onde deixei a chave do carro e a da
casa?
– Deve tá no criado mudo. Você sempre
esquece que deixa lá. – Falei e Arthur foi procurar.
– Achei. – Ele me mostrou e depois
caminhou até mim. – Amo você. Boa noite, bebê.
– Te amo. Boa noite também. – Falei e
Arthur me beijou.
Ele saiu do quarto e eu terminei de
tirar minhas roupas. Eu só queria tomar banho, comer alguma coisa e ir para a
cama espero que Anie queira a mesma coisa. O dia tinha sido longo.
Continua...
SE LEU, COMENTE! NÃO CUSTA NADA.
N/A: Booooom diiiiiiaaa! Olhem
só o horário que resolvi aparecer hahaha
Primeiramente, obrigada pelos
comentários do capítulo anterior. <3 Vocês
são incríveis!
Segundo, podem continuar comentando tá?
Haha amo demiais!
Terceiro, o que acharam desse capítulo?
Ai gente, pra mim foi uma mistura de muitas emoções. Eu estou apegada demais
nele <3
Quem aí sentiu vontade de apertar as
bochechas da Anie? Haha sempre penso nisso quando escrevo as falas dela haha
Mel vai ter um menino aaaaaaah que amor
<3!
Arthur acertou dessa vez!
Quem aí estava com saudades do Harry?
Amo demais ele. E já estava sentindo falta dele junto com a Lua e irritando ela
também haha
O que acharam desse chamego todo do
nosso casal na tentativa de fazer as pazes? Não sei lidar... <3
Abriram todos os links? E a foto do insta?
AAAAAAAAAAAAAAH <3 PS: Lua é muito
estilosa, socooorro! Anie tem bem a quem puxar. E o último link? (emoji carinha
de safado haha)
Um beijo e até a próxima atualização.
COMENTEM!
Milly do céu,já estou até prevendo o próximo capítulo com essa saída do Arthur🤦. Posta o próximo logo por favor,muito ansiosa já.
ResponderExcluirE,como sempre,arrasou nesse post!
todos os dias venho aqui pra ver se tem cap novo e quando tem fico extremamente feliz <3
ResponderExcluirAmo essa web demais, e estou feliz que arthur e lua estão se acertando as poucos.
E espero que o arthur não apronte nada nessa saidera, mas estou desconfiada que ele também vai conversar com a kate.. Aguardando ansiosamente por essa conversa.
Gosto muito da amizade da lua com o harry, apesar do arthur ter ciúmes muitas vezes hahahahah
Não demora a atualizar ein, fico ansiosa demais esperando l próximo cap!
Fico tão feliz em saber diss! 😍 Arthur é de boas... mas tem gente que gosta de fazer mal para os outros.
ExcluirEita! Será que essa conversa vai acontecer em breve?
Hahaha Arthur entende que Harry é o melhor amigo da Lua. A pergunta foi mais para saber se ela tinha falado sobre a briga com ele. Mas Arthur não liga muito. Pois sabe que essa amizade é muito importante para a Lua.
Não pretendo demorar mesmo! Fique tranquila.
Beijos e obrigada pelo comentário.
Amei amei amei
ResponderExcluirarrasou como sempre! Medo dessa saída do Arthur !
ResponderExcluirAmei o capítulo novo!
ResponderExcluirLua não está sendo tão dura com o Arthur (pelo menos nessa cap. hahahaha)
Espero que o Arthur converse logo com kate e tudo se resolva. Até porque vai começar os shows e ele não pode ir brigado com a Lua, por favor
Anie é um amorzinho, coisa lindaaaaa
E uma coisa, Lua não irá ter filhos mesmo? Ou iremos ter surpresas???
Atualiza logo, por favor
-Ale
Que felicidade, o Arthur enfim acertou Que é um menino. Super feliz pela Mel, e a Sophia será que está certa ou vai se decepcionar com o sexo do bebê dela. Anie tão fofa querendo conhecer a cegonha. Lua e Arthur aos poucos estão se acertando, só love esse capitulo. Parabéns Milly 😍
ResponderExcluirAí que capitulo, anie sempre fofa *_*
ResponderExcluirLua sempre estilosa
Mas acho que vem bomba no próximo capítulo com a saída do Arthur
#tensa
Apegadissima a essa web
Amei esse capítulo,deu uma aliviada no clima ruim que estava entre eles *___*
ResponderExcluirA anie roubou a cena nesse capítulo, que coisa mais fofa ela chateada porque a cegonha não foi kkkk
Nem preciso comentar que amo a amizade da Lua e do Harry, estava com saudades deles juntos!!!
Amei que eles se entenderam por um momento mas como tudo que é bom dura pouco acho que isso vai mudar depois dessa saída do Arthur, tenho uma leve impressão de que alguma coisa vai dar errado!!!
Caroline
Que capítulo lindo! Anie doida pra conhecer a cegonha kkk… Que bom que eles não brigaram muito nesse capítulo, mas essa saída do Arthur to vendo que vem confusão. E um
ResponderExcluirmenino o filho da mel que fofo. Amei o capítulo!
Lily
As
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