Little
Anie | 2ª Parte
LEIAM ESTE AVISO: Mais abaixo, nesse capítulo, haverá links de imagens hot, vocês saberão quando eu começar a descrever a cena no capítulo. Caso não queiram abrir, não será obrigado e nem mudará em nada a compreensão deste capítulo. Não é imagem pesada, porém pode haver pessoas que não gostam. Por isso estou avisando! Beijos... e boa leitura!
Pov Lua
Capítulo anterior...
– Vamos logo! – Anie pediu ansiosa.
– Vamos lá... e espero não perder nenhuma.
– Arthur! – O repreendi e ele apenas encolheu os ombros e
foi tirar Kathe do banco de trás e eu fiz o mesmo com Anie.
– Eu quelo ir no cavalinho plimeiro!
– Eu também.
– É carrossel, filha.
– É. – Anie concordou sorrindo sem mostrar os dentes e
Arthur lhe apertou as bochechas.
– Vamos lá... – Disse e caminhamos até a bilheteria.
Compramos dez bilhetes, quatro para irmos com elas na roda gigante e dos outros
seis, quatro já tinham destino: carrossel e aviãozinho. E elas poderiam ir
sozinhas no carrossel, ainda bem. Porque nem eu e muito menos Arthur queríamos
ficar dando voltas e voltas.
Continua...
***
Pov Arthur
Quarta-feira | 21 de Outubro de 2015 – 18H20
Colocamos as meninas no carrossel e ficamos esperando elas
darem as voltas. Elas estavam se divertindo bastante, dava para ver de longe o
brilho no olhar das duas e ah... os sorrisos. Dava vontade de apertar muito
aquelas bochechas rosadas. Lua estava ao meu lado, com um dos braços em volta
do meu e sorria toda vez que as meninas passavam em nossa frente nos jogando
beijos.
– Ah... elas estão se divertindo tanto. – Disse e ergueu o
rosto para me olhar. Lua estava feliz e isso me deixava imensamente feliz
também.
– Sim, estão. – Abaixei um pouco para lhe dar um beijo na
testa. Lua ficou me encarando, mas acabou não dizendo nada. – Quer dizer alguma
coisa? – Eu a conhecia o suficiente para ter certeza de que ela queria sim.
– Talvez mais tarde... – Ela respondeu e eu sorri.
– Você que sabe. – Falei, agora lhe dando um beijo na
cabeça.
– Podíamos conversar sobre a consulta, quando chegarmos em
casa. – Comentou baixo. E eu sabia que era sobre algo envolvendo esse assunto.
– Depois de hoje você quer um bebê o mais rápido? – Lhe
perguntei segurando em sua nuca. – Achei que esse seria eu. – Completei e Lua
sorriu. Lhe dei um selinho. – Preciso responder?
– Não. – Me disse e voltou a olhar para o carrossel. Lua sabia
que conversaríamos quando chegássemos em casa. – Já acabou o tempo. – Apontou
para o carrossel, que lentamente parava de girar. Nos aproximamos do brinquedo
e pude notar o bico que Anie fazia para tentar nos convencer a deixá-la dar
mais uma volta.
– Nada disso, mocinha. –Falei antes que ela começasse a
pedir. Lhe tirei do brinquedo enquanto Lua tirava Kathe.
– Só mais uma, papai. É tão legal!
– Há outros brinquedos, filha. Vem... Agora é a vez do
aviãozinho. Vai ser legal também. Você vai ver!
– Tá bom então! – Me surpreendi com a resposta de Anie. Mas
decidi nem comemorar. – Depois compla algodão-doce?
– Compro. – Respondi e ela saiu correndo para alcançar a mãe
e a amiguinha.
– Eu quelo ir no vermelho, papai. Mas a Kathe quer ir no
rosa. – Disse chateada. Porque um aviãozinho era para duas crianças.
– Vá no vermelho então, meu amor. Você não é obrigada a ir
no rosa.
– Fala plo homem do blinquedo então. Por favor.
– Vou falar. – Assegurei indo com ela até o rapaz que estava
comandando o brinquedo e Anie foi no aviãozinho vermelho com outra garotinha. E
Kathe foi no rosa. – Você diz que eu implico com ela, mas você não fica atrás.
– Comentei quando cheguei perto de Lua.
– O que foi que eu fiz? Você não estava com ela?
– Por que você não disse pra ela ir no vermelho?
– Eu não falei pra ela ir no rosa. – Lua deu de ombros. –
Ela é teimosa!
– Igual a você! – Respondi e Lua riu. – Podíamos ir nesse
carrinho bate-bate. O que acha? – Mudei de assunto.
– Eu sou péssima nesse brinquedo. – Lua respondeu olhando
para ele. – É melhor não, meu amor. Sempre perco. – Ela deu de ombros. – Vão
bater demais no meu carro. E Anie não vai querer vim comigo, você sabe. – Lua
me olhou erguendo uma sobrancelha.
– Kathe vai ficar triste. – Ri.
– Engraçadinho! – Lua me deu um empurrão de leve.
– Você é péssima nessas coisas, querida. Você não brincou
disso quando era criança? – Perguntei entre risos e Lua me abraçou.
– Para... em compensação... sou boa em outras coisas. –
Disse baixo, toda segura de si.
– Muito boa. – Completei lhe dando um beijo no pescoço. E
voltamos a nos virar para ver as meninas.
– Eu acho que vou comprar uma maçã do amor. – Lua me disse,
abrindo a bolsa. – Você vai querer alguma coisa?
– Se tiver com cobertura de chocolate, eu vou querer uma
também.
– Tá ok. – Ela respondeu se afastando. E eu fiquei esperando
Anie e Kathe que ainda estavam no brinquedo. Lua não demorou nem três minutos.
– Obrigado. – Falei assim que ela me entregou a maçã. – Eu
achava que não demorava tanto nesse brinquedo.
– Eu também. – Lua concordou. – Mas elas parecem estar
gostando.
– E o que elas não gostam quando o assunto é farra?!
– Anie puxou pra você! Kathe pra John, eu acho.
– A tá... porque era eu que ia para as festas escondido dos
pais. – Comentei distraidamente.
– Eu ia com a minha irmã! – Lua exclamou me dando um tapa.
– Escondidas! Você me bate muito, Lua.
– Desculpa, bebê. – Disse me abraçando. – Mas é que você me
irrita muito. – Completou me dando um beijo demorado no pescoço. Virei o rosto
pra encara-la e Lua segurava o riso.
– Você sabe que eu desculpo. – Falei e lhe dei um beijo
rápido, mordendo seu lábio inferior.
– Aai... – Lua espalmou a mão direita em meu peitoral. – Faz
amor comigo?
– Aqui? – Brinquei.
– Não, idiota! – Dessa vez Lua apertou com força minha
cintura e revirou os olhos.
– Estressadinha! Se fizermos amor, esse estresse acaba? –
Perguntei já sabendo que a resposta era não.
– Não. Mas diminui um pouco...
– Pra voltar depois.
– É. – Ela sorriu ao confirmar. Mordeu um pedaço da maçã caramelada
com morango, e eu não pude me segurar, acabei puxando-a pela nuca e lhe dando
um beijo.
– Uma delícia. Eu amo sabor de morango. – Sussurrei.
– Na minha boca. – Lua me provocou.
– Principalmente. – Confirmei. – E no corpo todo, quando
você usa seu hidratante de morango. – Completei baixinho. E Lua riu, me dando
um selinho.
– Você adora me provocar!
– Olha só quem tá falando isso... – Ironizei. – Vem, vamos
pegar as meninas. – Apontei para o brinquedo; os aviões já estavam descendo.
– Eu nem sou assim, Arthur. – Lua se defendeu, e eu ri alto.
– Ah, Lua... Para! – Continuei rindo e quando olhei para
trás, ela estava me encarando com um olhar desafiador.
– Papai! É muito legal e tem luzinhas! Pode mexer também, né
Kathe? – Anie veio toda saltitante em nossa direção.
– Pode. As luzes piscam. – Kathe sorriu. – E muda de cor
quando a gente aperta no botão.
– Que legal! E vocês pilotaram? – Perguntei.
– Sim! O senhor não viu que o avião subiu, papai? – Me
perguntou óbvia e Lua riu.
–Ah, claro. Sim, vocês estavam voando.
– Sim, tio Arthur. – Kathe concordou. Elas estavam
acreditando que o avião subiu porque elas estavam pilotando e mexendo nos
botões. E quem era eu para discordar?!
– Agola eu quelo algodão-doce! – Anie bateu palmas. – Do
amalero. – Segurei o riso ao escutar sua última palavra.
– Eu quelo do rosa. Pode, tia Lua?
– É claro que sim, querida. – Lua concordou e fomos atrás do
vendedor de algodão-doce.
***
– Que legal! – Anie exclamou quando chegamos no topo da
roda-gigante.
– As pessoas são bem pequenininhas. – Katherine acrescentou.
– Sim, parecem pontinhos não é?
– É, tia Luh! – Ela sorriu. – Obligada! Estou adolando ficar
com vocês. – Nos disse e tanto eu quanto Lua, sorrimos.
– Também estamos adorando que você esteja com a gente. –
Falei e ela sorriu olhando para Anie, que lhe retribuiu o sorriso.
– E depois a gente vai pla onde? – Anie perguntou para a
mãe.
– Pra casa, ora! – Lua sorriu.
– E a mocinha quer ir pra onde? – Indaguei.
– Pla outo lugar!
– Outro lugar se chama sua cama, lá em casa.
– Não, papai...
– Amanhã saímos novamente, antes de Kathe voltar para a casa
dela. – Lua sugeriu.
– Vocês plometem?
– A gente promete, né Arthur?
– Sim. – Afirmei.
– Então tá... – Anie aceitou.
Saímos da roda-gigante, e fomos até uma lanchonete que fica
em frente ao parque de diversão. Nem em sonho que quando chegássemos em casa,
elas iriam querer jantar. Então era melhor comermos alguma coisa por aqui
mesmo.
– Eu quelo um hambúrguer e batata-flita. Muitas
babatas-flita! Tá?
– Pergunta pra sua mãe.
– Tá mamãe?
– Tá, filha. Hoje pode. – Lua deixou e virou-se para
Katherine. – E você? O que vai querer, querida?
– Eu ainda não sei, tia Luh...
– Você quer ajuda pra escolher?
– Quelo.
– Vamos ver então... tem pizza, dessas pequenas, olha... –
Lua apontou para o balcão.
– Você já sabe o que vai querer, Luh? – Perguntei a ela.
– Escolhe pra mim. – Me respondeu e eu assenti.
Me sentei com Anie em uma mesa um pouco afastada da entrada
da lanchonete. E a atendente logo veio anotar os pedidos.
– Quero um hambúrguer com duas porções de batata-frita. Uma
torta de frango com requeijão – Lua adora – e uma torta de peito de peru. Vocês
tem suco de quê?
– De maracujá, laranja, morango, uva, acerola.
– Você vai querer qual, filha?
– De lalanja! – Anie respondeu e a atendente sorriu.
– Tudo bem, um de laranja, um de maracujá, um de uva... –
Falei e parei para chamar Lua para ver qual suco Kathe iria querer. – Luh? Ela
virou-se para me olhar. – Kathe vai querer suco de quê?
– De uva. – A pequena mesmo respondeu.
– Mais um de uva. Depois você pergunta a ela qual o outro
salgado, ok?
– Ok. – Ela notou tudo e saiu indo até Lua e Kathe.
– E então, o que escolheram? – Perguntei quando Lua
sentou-se ao meu lado com Kathe.
– Torta de frango com catupiry e bolinhos de queijo. – Lua
respondeu. – Vou querer sobremesa. – Me avisou.
– Sempre não é?!
– O que você escolheu pra mim?
– Torta de frango com requeijão, que você adora. – Disse e
ela concordou. – E suco de maracujá.
– Obrigada. – Agradeceu e me deu um selinho. – Escolheu qual
suco, filha?
– De lalanja. – Lua jogou um beijo para a pequena que
retribuiu e depois me olhou.
– Vou querer uma torta com recheio de framboesa ou qualquer
outra coisa de framboesa.
– E isso tem aqui, Lua?
– Tem. Vi a torta e está com uma cara ótima. Vende sorvete
aqui também. Acho que as meninas vão querer.
– Depois veremos isso. – Respondi. – Vou ao banheiro. –
Avisei e deixei a minha carteira e o celular com ela.
– Mamãe? – Anie chamou Lua quando fui levantando da mesa.
– Oi, meu anjo.
***
– Você está gostando da torta, Kathe?
– Sim, tia Lua.
– E você, filha?
– Quelia mais batata-flita. – Anie falou piscando os
olhinhos.
– Sapeca! – Lua falou pegando uma das batatas do prato de
Anie. – Vocês querem pão de queijo?
– Eu quelo! – Kathe e Anie falaram juntas e Lua acabou
pegando o prato com pães de queijo e oferecendo à elas.
– Você quer, amor? – Me ofereceu.
– Não, obrigado.
– Mamãe?
– Oi?
– Tem murffins com recheio de chocolate?
– Eu não sei, filha.
– É que eu quelia.
– Depois a mamãe pergunta, tá?
– Tá bom. Eu já tô terminando meu hambúrguer. – E de fato
ela estava. Kathe já tinha terminado a torta, assim como eu. E estava comendo
pão de queijo.
– Você quer algum doce também, Kathe? – Lhe perguntei.
– Tem pudim? Eu gosto de pudim.
– Não sei. Mas podemos perguntar. – Falei.
– Então tá, tio Arthur.
– Vamos lá, vem filha... – Chamei as duas. – Você vai querer
aquela torta de framboesa, Luh?
– Sim. Duas.
– Duas tortas, Lua? – Perguntei meio incrédulo. – Depois
você fica reclamando que está gorda e ainda fica chateada comigo porque eu te
deixo comer.
– Eu nem faço isso. – Ela tentou ficar séria, mas acabou
rindo. – São pequenas, amor.
– Tudo bem, loira. Vem meninas.
Fomos até o balcão onde estavam expostos os doces. Mas as
duas já tinham decidido o que queriam: murffins
e pudim de leite. E eu levaria mais duas tortinhas de framboesa para Lua.
– Você não quis nada?
– Não, meu amor. – Respondi abraçando-a por trás.
– Não quer um pedaço? Está tão boa quanto a aparência.
– Só se for um pedaço da minha mulher. – Sussurrei beijando
seu pescoço.
– Arthur...
– Falei baixinho, meu amor. – Eu ainda estava beijando seu
pescoço.
– O que você tem?
– Eu? Nada. Por que essa pergunta já?
– Está estranho e calado. Você não é assim...
– Não estou estranho. Estou cansado. Quero ir pra casa. Só
isso, querida. – Expliquei, voltando a sentar na minha cadeira.
– E por que não falou antes?
– Vocês ainda estão na sobremesa. – Apontei para as três;
Anie e Kathe estavam entretidas demais olhando pela janela da lanchonete, que
nem estavam ligando pra gente.
– Então quer dizer que as suas garotas mandam em você?
– Sim, minhas garotas mandam em mim. – Afirmei e Lua
encostou a cabeça em meu ombro.
– Não gosto quando você fica calado. Parece que tem algo
errado.
– Não tem nada errado, loira. Relaxa. – Assegurei lhe dando
um beijo na testa.
– Você quer um pouco?
– Só se for da sua boca. – Sussurrei.
– Aah, Arthur... eu achei que você preferia quando era
morango.
– E prefiro, mas posso experimentar um pouco de framboesa,
se eu gostar, a gente continua. – Provoquei.
– Espero que goste. – Lua comeu um pedaço da torta, e mordeu
os lábios, aproximei minha boca da dela. Passei a língua em seus lábios, antes
de adentrar sua boca.
Sou louco por essa
mulher!
– Deliciosa. – Falei após o beijo.
– A torta de framboesa? – A voz dela estava baixa.
– Também! – Disse e Lua sorriu passando a língua nos lábios.
– Você tá muito cansando? – Me perguntou.
– Pra você, nunca. – Respondi.
– Uhm... vamos pra casa então. – Avisou, me fazendo soltar
um riso. – Ei? Vocês duas aí... – Chamou nossa filha e Kathe. – Já acabaram?
– Já, mamãe.
– Já, tia Luh.
– Então vamos pra casa! – Avisou, e eu fui até o caixa pagar
nossa conta.
– Podemos ir naquele brinquedo que é que nem carruagem de
princesa?
– Filha, já está tarde. – Falei.
– Mas eu ainda não estou com sono. E é só esse papai.
– Temos dois bilhetes ainda, amor. – Lua me contou. – Só
esse e depois a gente vai embora, combinado?
– Combinado, mamãe!
– Combinado, tia Luh! Obligada! – As duas pequenas correram
em direção ao brinquedo.
– Você disse que as suas garotas mandam em você. – Lua me
lembrou e eu concordei.
– Sim, eu falei. Posso retirar o que disse? – Brinquei e ela
me abraçou de lado.
– Bobo.
***
– Meu Deus! Se alguém não pegar a Kathe no colo, ela vai
cair de sono. – Comentei divertido e caminhei até elas. Lua pegou em uma das
mãos de Anie. E eu carreguei Kathe no colo.
– Vem, pequena... – Falei carregando-a no colo.
– Kathe está dormindo, mamãe.
– Sim, ela está com sono.
– Você acha que ela dorme cedo, Luh?
– Eu não sei, Arthur. Não perguntei isso a Grace.
– Kathe... – A chamei baixinho.
– Estou com sono, tio Arthur. – Respondeu sonolenta,
acomodando o rosto em meu ombro.
– Tudo bem, pode dormir. – Falei caminhando com
ela até o carro. Lua ia ao meu lado com Anie, que não parava de apontar para os
brinquedos que ela não foi, porque a
idade não permitia.
– Tem que tomar banho quando chegar em casa.
– Aah não, mamãe.
– É sim. Vou acordar Kathe para banha-la também. Vocês
brincaram bastante.
– Não está suando? – Interrompi Lua e perguntei a
Anie.
– Só um pouquinho. – Respondeu e mediu com o
dedinho.
– Já falamos que mentir é feio, filha.
– Mas eu não estou mentindo. – Assegurou e eu
desativei o alarme do carro e abri a porta do banco de trás. Anie correu e
entrou no carro, Lua entrou logo em seguida e pôs a bolsa sobre o banco do
passageiro do lado do motorista. Colocou o sinto de segurança em nossa filha, e
eu coloquei Kathe no colo dela, que seguia adormecida. Fechei a porta de trás,
do carro e depois abri a da frente e sentei no banco do motorista. Coloquei meu
celular perto da bolsa da Lua e liguei o carro. Quando olhei pelo retrovisor,
Katherine tinha se acomodado no colo de Lua, e Anie estava com a cabeça
encostada no ombro da mãe e estava quase dormindo também.
– Eu não acredito que as duas estão dormindo.
– Comentei.
– Nem eu. Espero que não deem trabalho para acordar e
tomar banho.
– Eu banho a Anie. E você cuida da Kathe.
– Tudo bem. – Lua concordou e deu um beijo na
testa da filha.
Quando paramos no sinal, um vendedor de rosas apareceu, e eu
sempre comprava rosas no sinal; amarelas de preferência, para Lua. Comprei uma
rosa e deixei no banco do passageiro, Lua observou, mas não comentou nada.
Sabia que era pra ela mesmo.
– Chegamos. – Falei baixo ao estacionar o carro na
garagem de casa.
– Você vai ter que carregar a Anie também. – Lua
me avisou e eu assenti. Abri a porta do carro e antes de sair, peguei a rosa e
coloquei em meu bolso, depois abri a porta de trás e tirei o sinto de segurança
da Anie. Tirei-a com cuidado do carro e ela me abraçou pelo pescoço,
acomodando-se em meu colo. Me abaixei mais um pouco e Lua me entregou Kathe.
– Nossa! Elas pesam! – Falei e Lua foi abrir a
porta de casa rindo. – Ah, e você rir né?!
– Me dá a Kathe. – Pediu assim que fechou a porta
de casa. Lhe entreguei a menina e ajeitei Anie em meu colo.
– Mamãe... – Katherine chamou baixinho.
– É a tia Lua, querida. Não a mamãe. – Lua
respondeu carinhosamente. – Vamos acordar, pra tomar um banhinho antes de
você dormir novamente?
– Não quelo tomar banho agola. Estou com sono... só
quelo dormir.
Subimos a escada com Lua tentando convencer Kathe a tomar
banho, já eu, nem me dei a esse trabalho, conhecia muito bem a filha que tinha
e sabia de todos os seus truques. Então, subi com Anie ainda adormecida em meu
colo. Quando chegamos em frente ao seu quarto, abri a porta para Lua e ela
entrou com Kathe, que já estava acordada. E eu fui para o nosso quarto com
Anie. A deitei na cama e depois fui buscar sua toalha, e sabonete para banha-la
e seu pijama. Quando voltei, coloquei as coisas no banheiro e deixei seu pijama
em cima da cama e comecei a chama-la.
– Filha... – Cutuquei em sua barriga, ela apenas
se encolheu. – Acorda, meu amor. – Continuei. – Vamos tomar um
banhinho, você lembra o que a mamãe falou?
– Não quelo. – Me respondeu.
– Mas você brincou a noite toda com a Kathe. Suaram e
você quer dormir assim? Kathe vai tomar, sabia? Ela obedeceu a sua mãe.
– Avisei. – Se você não quiser tomar banho agora, vai tomar quando
sua mãe vier para o quarto. E você já sabe como ela é.
– É que papai... eu ainda sou neném.
– Uma neném muito teimosa. E só pra você saber, nenéns
não são teimosos.
– Eu não sou teimosa.
– É sim. Agora por exemplo, está sendo.
– Você me leva no colo?
– Sim. Vamos... – Concordei e Anie sentou na cama.
– Está muito flio. – Comentou.
– A água está quentinha. – Deixei claro. E a
ajudei tirar a roupa.
– Vai molhar meu cabelo?
– Não, filha... está muito tarde. – Expliquei.
O banho foi rápido. Anie estava com muito sono. Foi muito
difícil colocar o pijama com ela querendo deitar na cama. A levei no colo até
seu quarto, Lua já tinha colocando Kathe para dormir e estava sentada na cama.
– E aí, foi difícil? – Me perguntou.
– Imagina... – Falei colocando Anie na cama.
– E por aqui?
– Um pouco talvez. – Admitiu, passando a mão sobre
o rosto de Anie. – Bons sonhos, meu anjinho. – Ela se inclinou para
beijar a bochecha da filha.
– Boa noite, filha. – Também depositei um beijo na
bochecha de Anie. – Boa noite, Kathe. – Sorri ao olhar para a pequena
adormecida. – Você já vem?
– Daqui a pouco...
– Ok. – Lhe joguei um beijo e saí do quarto.
Pov Lua
Fiquei no quarto com as meninas por quase uns vinte minutos,
com receio de que acordassem. Mas como isso não aconteceu, acabei checando se
estavam bem cobertas e se a janela estava fechada. Deixei a luz perto da porta,
ligada. E saí do quarto. Quando cheguei ao meu, Arthur estava deitado na cama
só de boxer preta.
– Uhm... achei que tinha dormido junto com as meninas.
– Brincou ao ver que eu me aproximava da cama.
– Não estou com sono. – Me sentei na cama tirando
minha sandália e depois minha blusa. E me deitei de lado, encarando Arthur.
– Você nem me esperou para tomarmos banho juntos. – Comentei passando
o dedo indicador do seu queixo, até seu abdômen.
– Eu teria esperado se você tivesse me avisado.
– Me respondeu com um sorriso maroto.
– Mas aí não iria ser só um banho. – Provoquei.
– Não. E eu teria adorado. – Arthur afirmou e me
beijou.
– Eu vou tomar um banho... – Avisei após o beijo.
– Me espera acordado. – Acrescentei.
– Vou fazer de tudo, mas caso eu cochile, você me
acorda com beijos.
– Se você ousar cochilar, eu vou deixar você dormir e
pela manhã você vai ver o que perdeu a noite inteira... – Sussurrei.
– Você é bem capaz de fazer isso mesmo. – Ele
concordou. E eu me inclinei para beija-lo.
– Que bom que você me conhece. – Falei levantando
da cama. – E ah... vou passar meu hidratante de morango e o sabonete
íntimo. – Sussurrei com as mãos apoiadas no colchão.
– Vou ficar bem acordado, Lua. – Sorriu maroto e
eu me afastei da cama antes que ele me puxasse pelo braço. – Cadê seu
celular? Deixei o meu no carro. – Me perguntou.
– Deixei na bolsa, dentro do carro também.
– Respondi e Arthur revirou os olhos.
– Vou ter que ir buscar de qualquer jeito.
– Resmungou, levantando-se da cama. E eu fui para o banheiro.
Eu sou
o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o
teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou
teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando
em meus braços você se acolheu
Quando saí do banho, passei direto para o closet. Arthur
estava deitado na cama com o celular dele na mão, e minha bolsa estava sobre a
poltrona. Chegando ao closet, eu fui direto na parte que ficavam minhas
lingeries, e procurei por uma que eu havia comprado recentemente. Era rosa
claro, com um laço preto na parte de cima, onde ficavam os seios. Voltei para o
quarto caminhando lentamente.
– Uau! Você está linda! – Me elogiou assim que me aproximei
da cama. – É pra você. – Ele disse me entregando a rosa. – E você já sabia.
– Obrigada! Você ainda não tinha me entregado. – Comentei,
sentando sobre ele; com uma perna de cada lado. – Eu adoro quando você lembra
de mim, quando compra uma rosa. Amarela, a minha preferida. – Completei, lhe
dando um beijo nos lábios.
– Eu estava esperando esse momento. – Contou, passando os
dedos pelos meus lábios. – Sim, as suas preferidas. Eu sei, querida. – Agora
foi a vez dele me beijar; lentamente. – No início da noite, você disse que
queria conversar. – Me lembrou.
– E você quer conversar agora? – Perguntei e Arthur sorriu
maroto ao me olhar nos olhos. – Penso que nós podemos fazer isso de uma outra
maneira...
– Sim, nós podemos. – Arthur concordou, passando a ponta dos
dedos pelos meus braços, até chegar as minhas coxas. – Ficou linda em você. –
Disse ele, passando a mão pelo laço que prendia uma das peças da lingerie que
eu usava. – Você sabe que eu adoro quando abrem na frente.
– Sim, e é por isso que eu compro muitas assim. Pra você
abrir... na frente. – Sussurrei. E Arthur mordeu levemente o lóbulo da minha
orelha, descendo uma das mãos pela minha barriga.
– Eu te amo. – Sussurrou em meu ouvido, descendo os beijo
pelo meu pescoço e acima dos seios. Arthur levantou a cabeça e me encarou. –
Seus seios são lindos. – Disse e eu o puxei pela nuca, invadindo sua boca com
urgência. – Você inteira, é completamente linda, Lua. – Acrescentou, me dando
mais um beijo. – Você é a minha vida. – Completou, desfazendo o laço que
segurava a parte de cima da minha lingerie. Seus beijos passaram para os meus
seios, depois voltaram para a minha boca.
– Arthur... sou louca por você... meu amor. – Consegui dizer
em meio aos seus beijos e mordidas. Minha vista estava embaçada, e minha
respiração entrecortada e nós ainda estávamos só começando.
Eu sou
[...]
Teu
desejo mais profundo, o teu querer
Tua
fome de prazer sem disfarçar
Arthur tirou a parte de cima da minha lingerie, deixando-a
de lado. Segurou meus seios com as mãos, massageando-os, me fazendo fechar os
olhos e começar a me movimentar sobre ele, tamanha excitação.
Quando ele me deitou na cama, senti seu peso sobre mim por
poucos segundos, logo seus lábios desceram dos meus e passaram pelo meu
pescoço, seios, barriga e lá...
passaram pelas minhas pernas até chegarem aos meus pés e fazerem todo o caminho
novamente, mas dessa vez, parando onde as coisas mudavam completamente.
Senti os lábios de Arthur roçarem entre o cós da minha
calcinha e a minha pele, e isso me fez gemer baixinho e esfregar os meus pés
sobre o colchão. Lentamente ele foi puxando minha calcinha para baixo, e depois
que fechei meus olhos e mordi meus lábios para controlar meus gemidos, eu só
lembro das minhas pernas tremerem alguns minutos depois que sua língua
encontrou meu ponto mais sensível.
Sou
tua pele, proteção, sou o teu calor
Eu sou
teu cheiro a perfumar o nosso amor
– Eu continuo amando ainda mais morangos... – Arthur
sussurrou com os lábios próximos aos meus.
– Ai meu Deus! – Exclamei, ainda de olhos fechados; acabei
lembrando do hidratante e do sabonete íntimo. E Arthur deixou escapar um riso.
– Abra os olhos, linda. – Ele me pediu.
– Minhas pernas ainda estão trêmulas. – Comentei e ele
sorriu, passando o polegar pela minha bochecha.
– Estamos só começando. – Contou o que eu já sabia.
– Eu sei. – Respondi descendo uma das mãos pelo
seu abdômen, até adentrar sua boxer. Arthur fechou os olhos e grudou os lábios
em minha testa. Seus gemidos eram baixos e entre um e outro, ele beijava meus
lábios. Eu o massageava lentamente, sabia o quanto isso deixava-o louco. – Uhm...
e você ainda está por cima.
– Pra você ver que posições... não querem dizer muita
coisa... – Sussurrou mordendo meu lábio inferior.
– Uuhm... nesse caso, não mesmo. – Concordei aproximando seu
membro da minha intimidade.
– Você é bem apressadinha. – Arthur comentou beijando meu
queixo e depois meus lábios.
– Só às vezes. – Sussurrei.
– Essas são às vezes...
– Sim, em sua maioria. Eu não consigo resistir. – Admiti, o
posicionando em minha entrada. Gememos juntos quando Arthur deslizou
vagarosamente para dentro de mim. Ele começou a se movimentar devagar, sem
nenhuma pressa, beijando meu pescoço e mordendo o lóbulo da minha orelha.
– Eu amo você, loira. – Sussurrou próximo aos meus lábios e
me beijou, intensificando os movimentos. Gemi, roçando meus lábios em sua
bochecha, a barba por fazer me pinicava, e eu acabei esquecendo disso quando
Arthur flexionou uma de minhas pernas e entrou bem mais fundo. Fechei meus
olhos e mordi seu ombro. Arthur puxou meus cabelos para que eu o olhasse e
quando isso aconteceu, ele me beijou. – A cada dia que passa.... você fica mais
gostosa, sabia disso? – Perguntou, envolvendo um dos meus seios com a boca.
– Sim... sim... você sempre me diz isso. – Fechei os olhos e
respirei fundo, passando as unhas pelas costas de Arthur. – Ai meu Deus! – Exclamei,
puxando Arthur pela nuca. E ele segurou minha cintura com força, e investiu
mais forte, me fazendo abrir a boca, mas nenhum som saiu, já que ele havia me
beijado. Meus olhos foram fechando lentamente quando o prazer nos alcançou,
senti Arthur me suspender e me colocar sobre ele, nossos olhares se encontraram
e ele segurou meu rosto com as duas mãos.
– Bem devagar... – Pediu.
– Eu não consigo ir devagar. – Respondi. – Não consigo
parar, meu amor. – Acrescentei, fazendo com que Arthur segurasse em minha
cintura e ditasse o ritmo. – Posições realmente... não querem dizer muita coisa
nesse caso. – O lembrei.
– Às vezes não... mas você pode. Pode fazer o que quiser. –
Disse soltando minha cintura e eu sorri, lhe dando um beijo demorado. Acelerei
o ritmo e minutos depois, o abracei com força, gemendo em seu ouvido, com
Arthur dizendo tantas vezes que me amava.
– Eu acho... – Comecei.
– Não. Você não acha nada. – Ele riu, segurando minha mão.
– Eu acho você tão lindo e sexy quando está de barba. –
Falei mesmo assim.
– Eu pensei que você ia pedir pra eu tirar. – Arthur riu,
beijando a ponta do meu nariz. – Então quer dizer que eu não sou lindo e sexy
sem barba?
– É diferente. – Respondi. – É irresistível dos dois jeitos.
– Linda! – Ele me beijou.
– Amo você, Arthur. – Disse e o abracei mais forte. Ele
desceu as duas mãos para o meu bumbum e estocou mais algumas vezes, me fazendo
fechar os olhos.
– Amo o seu bumbum. – Sussurrou em meu ouvido.
– Quando eu ficar mais velha e não tiver mais esse corpo
assim... gostoso. Você vai ter que dizer que eu sou gostosa mesmo assim. – O
avisei divertida.
– Você sempre me avisa pra não mentir. – Arthur riu ao me
encarar. E eu fechei a cara, lhe dando tapas.
– Engraçadinho! – Exclamei.
– Eu digo, eu digo, eu digo! Gostosa! – Ele tentou segurar
minhas mãos.
– Se você me trocar por uma novinha, eu te mato, Arthur.
– Não vou trocar você por uma novinha, Luh... talvez por
várias... – Me provocou.
– Aaai! – Gemeu quando o empurrei e acabamos ficando frente
a frente, Arthur ainda estava dentro de mim, e eu o apertei. – Estou em suas
mãos. – Admitiu.
– Nas mãos eu não sei. – Sorri roçando nossas intimidades.
– Amo essa sua boca.
– Você ama tudo em mim, Arthur!
– Da cabeça aos pés. – Confessou, começando a entrar e sair
de dentro de mim novamente. – Vou gozar dentro. – Me avisou, colocando uma
mecha de cabelo meu atrás da minha orelha.
– Não tem problema. – Respondi e fechei os olhos quando
Arthur me beijou, me puxando pela cintura para mais perto dele; sem parar de
entrar e sair. – Te amo.
– Te amo.
Arthur colocou uma das mãos em minha cintura, e eu coloquei
uma das minhas pernas sobre a dele, e deixei a outra entre as pernas dele.
– Vamos dormir pra gente fazer nossa primeira caminhada de
manhã? – Me disse e eu estava bocejando quando o encarei incrédula.
– O quê? Mas nunca! – Respondi.
– Você disse que ia comigo, ou esqueceu?
– Eu disse que ia tentar e você não me disse que começaria
amanhã. Se eu soubesse, nem tinha falado que ia tentar.
– Deixa de preguiça! – Ele roçou a barba no meu pescoço.
– Paaaaaaraaa... – Pedi manhosa.
– Vamos fazer nossa primeira tentativa amanhã.
– Nããããããooo... não quero! – Encostei o rosto em seu
peitoral.
Sou
teu ego, tua alma
Sou teu
céu, o teu inferno a tua calma
Eu sou
teu tudo, sou teu nada
– Você vai me deixar ir sozinho? Correndo o risco de ser
atacado por mulheres no caminho?
– Para! Você tá me chantageando. Isso não vale! Eu sou
ciumenta. Não use isso contra mim.
– Só expus uma das possibilidades...
– Cachorro! – Exclamei e ele riu, mordendo meu pescoço.
– Boba! Vamos dormir. – Ele beijou meus lábios. – Você já
começou a se estressar.
– Você me estressa!
– E te acalmo.
– E me estressa de novo! – Acrescentei.
– É que eu gosto da minha esposa bravinha! – Arthur apertou
minha bochecha. – Fica tão linda!
– Você não tá falando sério da caminhada, não é? – Insisti.
– De manhã a gente conversa, amor.
– Se você me acordar amanhã cedinho, eu não respondo por
mim, Arthur Aguiar! – O avisei logo.
– Uhm! – Ele me beijou. – Gosto assim! – Completou. –
Ameaçadora!
– Para, Arthur!
– Tá bom, tá bom... boa noite, minha vida.
– Boa noite, mais chato do mundo. – Falei e Arthur me
encarou segurando o riso. Lhe dei um selinho. – E meu. Só meu. Te amo. –
Finalizei e ele apertou mais forte minha cintura e beijou minha testa. E assim
dormimos.
Quando acordei de madrugada, eu não fazia ideia de que horas
eram. Só sentia calor, muito calor. Abri meus olhos devagar e tentei me
espreguiçar, mas foi em vão. Ainda estávamos na mesma posição que dormimos, completamente
nus e descobertos. Eu ainda sentia como se Arthur estivesse dentro de mim, e
quando me afastei dele, vi que era só a sensação mesmo. Ele só se moveu e
deitou de peito pra cima, eu puxei o lençol e o cobrir. Depois me virei para o
outro lado da cama e dormi.
Me acordei novamente horas mais tarde e senti que o ar
estava ligado e que eu estava coberta também. Agora eu sentia frio. Embora
fosse acostumada com o frio que fazia quase todo tempo em Londres, havia uma
grande diferença em dormir com o ar-condicionado ligado, e eu não gostava, mas
Arthur gostava. Me aproximei dele outra vez e quando o abracei, notei que ele
havia vestido uma cueca.
Minha
pequena, és minha amada
Eu sou
o teu mundo, sou teu poder
Sou
tua vida, sou meu eu em você
– Quando tá quente, você se afasta... Ai fica frio, você
volta. – Ele sussurrou de olhos fechados e eu quase gritei de susto.
– Fiquei com frio... eu estava com calor... estava sentindo
você dentro de mim. – Confessei.
– Quer que eu esteja dentro de você de novo? – Perguntou me
abraçando.
– Se eu não estivesse com tanto sono, eu adoraria. –
Respondi. – Você acordou faz horas?
– Não. Agora quando você me abraçou.
– Antes...
– Fiquei com calor também, e quando vi, você estava do outro
lado da cama, toda jogada. – Ele riu e abriu os olhos. – Liguei o
ar-condicionado e te cobrir. Sei que não gosta do ar ligado.
– Não.
– Mas eu estou com calor.
– Tudo bem... só você me abraçar. – Expliquei.
– Tá bom. – Arthur me puxou para mais perto ainda e me
cobriu com o lençol.
E voltamos a dormir.
Continua...
SE LEU, COMENTE! NÃO CUSTA NADA.
N/A: Olá? Boa tarde, leitores!
Mais uma atualização de Little Anie
para vocês. E espero que
gostem! <3 Teve link. Vocês abriram? O que
acharam do capítulo?
Anie e Kathe são umas fofas haha <3
E nosso casal, apaixonado como sempre <3
<3 <3 ps:
e esse hot hein?!
LEIAM
Bom, agora quero conversar com vocês!
Sei que demoro demais para liberar
atualizações da fanfic para vocês e é assim desde o meio da fanfic – levando em
conta os capítulos postados até aqui – eu demoro a escrever, porque não gosto
de postar e escrever qualquer coisa pra vocês que sempre estão aqui e que sempre
esperam tanto por L.A.
E o que eu sempre peço a vocês, é que
me compreendam, quanto a demora dos capítulos e que comentem sobre eles, quando
eu posto. Eu demoro tanto pra postar e fico na expectativa de cada comentário
de vocês. Mas não é o que acontece na maioria das vezes, alguns leitores só me
cobram atualizações, e quando eu posto, eles somem e só aparecem para cobrar
novos capítulos de novo. E é claro que há os leitores fiéis que comentam aqui a
cada novo capítulo. E agradeço por isso. Eu gosto de responde-los também, embora no capítulo
anterior, devido ao problema com a minha internet – quem está no grupo sabe, e o
problema ainda não foi resolvido, está sendo difícil conseguir postar esse
capítulo hoje, espero que eu consiga publica-lo –, eu não tenha conseguido
isso. Eu os agradecerei em outro momento individualmente, mas aqui, deixo meu
muito obrigada a quem se importa em deixar um comentário sobre o capítulo, eu
espero por eles a toda publicação. Já que em um post, com média de 600 a 700 visualizações, é de se esperar mais comentarios sobre o que foi lido. Pois é o retorno que tenho de vocês quanto a
história e também, é por onde vejo se estou no caminho certo. Foi quase, se
não, um desabafo. Mas sei que irão me entender.
Um grade beijo... nos vemos em breve.
PS:
Ao anônimo e a Ana, que
deixaram seus contatos no post do whats, eu não consegui adicionar. O anônimo
por não ter deixado o nome e a Ana, houve um problema com o número. Não apareceu
o whats pra mim.
Caso ainda queiram participar do grupo,
é só avisar. Pois posso fazer outro post para deixarem os contatos, que será
apagado depois.
Bye.
Valeu apena esperar ❤❤
ResponderExcluirQue bom! Fico feliz em saber disso! ❤
ExcluirObrigada pelo comentário. Beijos!
Que capítulo maravilhoso! Anie e kathe são fofas que da vontade de apertar e Lua e Arthur dois safadinhos.. ��
ResponderExcluirObrigada. Fico feliz em saber disso! ❤
ExcluirObrigada pelo comentário. Beijos!
Milly vc arrasa muito !!! To super ansiosa pro próximo cap! E quanto a Anie e Kathe quero minha filha no futuro nasça pelo menos com a metade da fofura delas ❤️❤️❤️
ResponderExcluirMuito obrigada, Lis ❤ já estou escrevendo... espero consegui postar o mais rápido possível.
ExcluirEssas duas são umas fofas mesmo haha
Obrigada pelo comentário. Beijos!
Esse capítulo está muito lindo! Já ansiosa pro próximo!❤��
ResponderExcluirTaty
Muito obrigada, Taty ❤
ExcluirO próximo capítulo já está à caminho...
Obrigada pelo comentário. Beijos!
A web está incrível demais!!!! Estava muito ansiosa pelos capítulos e amo quando tem esses hots hahahaha
ResponderExcluirValeu a pena esperar <3
estou mt ansiosa pelo próx. capítulo. Gosto mt quando tem hots (confesso) hahahah
ResponderExcluirSenti mta falta da web!
❤
Muito boa essa web!
ResponderExcluirElas são fofas.arthur e lua. Sofia34
ResponderExcluirEu amei o capítulo, como sempre arrasou. Me adiciona no what , agora que vir que você tinha atualizado by: Bia Queiroz
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