Little
Anie | Cont.¹ 2ª Parte
N/A¹:
Antes de começarem a ler
esse capítulo, quero que leiam esse “aviso”. Bom, primeiro: Ao longo do cap. – na parte da
surpresa, mais especificamente – irei postar umas imagens hots.
Segundo:
Quem não gosta, nem se
sente à vontade para ver esse tipo imagem. Não abra os links. Ok? Vocês notarão quando chegar nele. Não é coisa de outro mundo, nem imagem forte. Mas né? Vai saber se alguém aqui não gosta de ver. Não vai mudar
muita coisa, caso não abram. É mais para imaginar melhor as coisas que o casal
está fazendo, ok? Vocês conseguem me entender? Eu conversei há mais de dois
meses com os leitores de LA que estão no grupo do whats – saudades de lá :´( – e eles não viram nenhum problema em
relação a essa ideia de post quando eu comentei com eles. Espero não encontrar
nenhum problema agora também.
Beijos e Boa leitura!
Pov
Lua
Brighton
– Dezenove e vinte e três.
–
O que você acha de irmos ao Pier? – Arthur me perguntou sem tirar os olhos da
TV que ele trocava de canal sem parar só para irritar a filha. – A gente dá uma
volta, bebe alguma coisa e depois... – Ele parou de falar e me encarou.
–
A gente dorme. – Completei encarando-o. Arthur riu sem acreditar.
–
Dormir é a última coisa que eu quero fazer com você hoje. – Completou.
–
Papai! Para de tocar de canal. Quelo assistir! – Anie exclamou colocando as
duas mãos na cintura e Arthur lhe entregou o controle da TV, mostrando língua
para a garota, que repetiu o gesto do pai.
–
Mas é só o que vai ter pra você hoje. – Respondi.
–
Aah... qual é Luh? Você só pode estar de brincadeira. Eu já disse que amanhã vou
pegar a chave. O quarto de hóspedes é ótimo... a cama é boa... – Comentou.
Revirei os olhos.
Arthur
tinha esquecido a chave do nosso quarto em casa. O que eu desconfio, já que ele
a colocou no bolso antes de fecharmos a mala. E disse que Richard – o caseiro –
tinha ido para casa, já que ele disse que o mesmo estaria de folga essas duas
semanas que ficaremos aqui. Mas essa história não estava bem contada. Porém,
como não encontrei a droga da chave, fui obrigada a acreditar nele.
–
Estou com cara de quem está brincando? – Perguntei.
–
Estamos aqui há menos de sete horas e já brigamos umas três vezes, que eu
contei. Mas acho que foi mais... – Ele pareceu pensar e depois me olhou.
–
Não brigamos. – Corrigi.
–
Nos estranhamos. Dá no mesmo. – Arthur retrucou. – E eu não vim pra cá pra
isso. – Completou.
–
Nem eu. – Respondi. – Vamos ao Pier... como você quiser. – Aceitei.
–
Ah, e você não quer?
–
Quero. – Falei.
–
Uhm... ok. – Ele retrucou. – Vou trocar de roupa. – Assenti e me levantei do
sofá também.
–
Vem, filha... vamos trocar de roupa pra gente dar uma volta?
–
Pra onde, mamãe?
–
Você vai gostar... – Respondi. Tinha um carrossel no Pier. Anie ia adorar isso.
–
Tá. – Ela deixou o controle em cima do sofá e segurou na minha mão.
Subimos
a escada e fomos até o quarto dela. Sim, Anie tinha um quarto aqui. Não era só
dela, era também dos hóspedes mirins que podiam aparecer por aqui.
O
quarto era pintado em tons de verde e branco, e uma das paredes, onde ficava a
cabeceira das camas, era pintada com listas coloridas. O tema era: As Meninas
Super Poderosas. Sophia quem inventou isso.
–
Posso escolher minha roupa? – Me perguntou debruçando-se sobre a cama.
–
Claro. – Sorri para ela. – Mas acho que você já faz isso.
–
É que eu gosto, mamãe.
–
Eu sei, filha. Gosto de saber que você tem seu próprio estilo. – Falei. Embora
Anie não estivesse dando muita bola para o que eu falava.
–
Esse tá bom, mamãe? – Ela correu até a mala e puxou um vestido de lá.
–
Não puxa assim, vai bagunçar tudo, filha.
–
Eu arrumo depois... – Disse me olhando de um jeito extremamente fofo.
–
Arruma... seeeeii... – Apertei levemente a ponta de seu nariz. E depois peguei
o vestido. – Ok. Esse aqui tá bom. – Concordei. – Não vai sentir frio? Faz frio
anoite, querida.
–
Não, mamãe.
–
Então, tá bom. Vem aqui... – Lhe chamei para mais perto, para que eu pudesse
tirar a roupa que ela vestia e vestir o vestido que a pequena havia escolhido.
–
Vocês demoram muito, eu hein... – Arthur reclamou encostando-se na porta do
quarto. Ele vestia uma bermuda bege, uma camisa preta com detalhes azul, e uma
sandália azul. Usava um relógio preto. Lindo!
–
E você reclama muito, eu hein... Parece aqueles velhinhos impacientes. –
Completei, o fazendo me mostrar língua. – Isso quando você não resolve ter
atitudes infantis iguais da sua filha de três anos. – Conclui.
–
Aah, Lua. Para né? – Ele descruzou os braços e andou até a cama. – Vai logo
trocar de roupa, senão vai ficar muito tarde... e eu estou com fome também. –
Me disse.
–
Tudo bem... só prende os cabelos da Anie. – Lhe entreguei uma xuxinha de
prender cabelo.
–
Mas o papai não sabe amarrar igual a senhola amarra, mamãe. – Anie comentou
encarando-me.
–
Ah, agora eu não sei amarrar... mas quando a sua prendada mãe viajou, era eu
quem prendia seus cabelos e a senhorita não reclamava.
–
Por um acaso esse seu prendada, foi
ironia? – Questionei.
–
Não. Você é uma mãe prendada, exceto na cozinha. Mas a gente nem precisa tocar
nesse assunto. – Esclareceu.
–
Acho bom mesmo. – Respondi. – Se entendam aí, que eu vou trocar minha roupa. –
Anie riu abraçando o pai antes que eu saísse do quarto.
–
Você adora me testar... e não tem nem tamanho pra isso... – Arthur começou a
fazer cócegas na filha.
Pov
Arthur
–
Lua, meu amor... vamos logo! – Lhe chamei pela quarta vez.
Lua
não era de demorar tanto para se arrumar, o que era bom. Mas hoje eu acho que
ela estava querendo me irritar. Logo
hoje?
–
Papai?
–
Oi, filha... – Anie balançava os pés sem parar sentada na cadeira.
–
Eu tô com fome. – Reclamou. – Minha mamãe tá demolando muito.
–
Também acho... e eu também estou com fome. – Fiz uma careta ao final da
resposta.
–
Pronto! – Ouvi Lua exclamar. – Vocês dois reclamam demais. – Finalizou.
–
Você que demora demais. – Retruquei. – A propósito, você está linda. – Elogiei.
Lua vestia um vestido longo, na cor verde e estampado, que... espera aí...
Olhei para a Anie que vestia uma miniatura, do vestido da mãe. – Uhm, uhm... –
Pigarreei. – Agora vocês duas vão dar de andar iguais assim sempre, é? –
Perguntei só para não perder o costume. Afinal, isso era tão lindo.
–
É legal não é? – Lua perguntou pegando a filha da cadeira e colocando-a no
colo. – Não é amor? – Beijou as bochechas da pequena.
–
É, mamãe. – Anie concordou mexendo nas alças do vestido. – Agola vamos logo,
que eu tô com fome. – A menina completou. – Por que o meu vestido não é grande
igual ao seu? – Indagou quando rumamos para fora de casa.
–
Porque senão, você ia parecer uma velhinha de vestido longo. – Ri e Anie me
encarou.
–
Mas eu ainda sou pequena. – Justificou.
–
Você ainda é muito criança, meu amor. Por isso não fica legal um vestido longo.
Mas não liga para o seu pai, você não ia parecer uma velha. Ele só quer implicar...
– Lua respondeu.
–
Eu não. – Me defendi. E abri a porta do carro. Lua colocou Anie no banco de
trás e deu a volta, abrindo a porta do passageiro ao meu lado.
–
Aonde vamos? – Me perguntou.
–
Comer... – Sussurrei. Lua ficou me encarando a espera de uma outra resposta. – Ao
Riddle, querida. – Respondi. – Tudo bem pra você? – Perguntei em seguida.
–
Tudo... – Respondeu vagamente.
–
Você não me parece muito animada. – Comentei ligando o carro. Depois olhei para
Lua que curvou os lábios sorrindo brevemente.
–
Eu estou. – Afirmou não me convencendo muito.
–
Aah, qual é, Lua? – Bufei. – Hoje era o único dia que eu não queria que
brigássemos, tá? Mas você não colabora!
–
Eu nem estou fazendo nada. Não tem motivos pra você está se estressando à toa. E
nem eu quero brigar... – Deixou claro. Era como se só eu estivesse querendo
gritar naquele carro.
–
Mas não é o que parece. – Retruquei.
–
Você está me irritando desde ontem... – Começou. – E nem por isso eu me
estressei. Você escondeu coisas de mim o dia inteiro... E eu fingi nem ligar...
Então, não vem jogar seu estresse desnecessário em cima de mim, porque senão,
você vai levar também e sabe disso, Arthur. Não estou ameaçando, caso você
pense isso.
–
Te irritando? Desde ontem? Não foi o que eu pensei, e nem o que você demonstrou
ontem à noite. – Falei sem tirar os olhos da pista.
–
Não acho necessário levar a conversa para esse rumo. Mas caso você queira, o
que fizemos ontem é uma coisa normal entre casais que são casados. Ou eu estou
errada? – Perguntou me encarando. Eu não a olhava, mas sabia que Lua me olhava.
Eu podia sentir. – Arthur? Eu estou falando com você.
–
Não quero levar essa conversa pra rumo nenhum. Até porque, nossa filha está
nesse carro também. – Lhe lancei um olhar rápido. – Não sei se tudo que fizemos
ontem, todos os casais que são casados – Dei ênfase – também fazem. –
Finalizei.
–
Não seja convencido. – Disse. – É melhor encerramos esse assunto se realmente
não quisermos brigar.
–
É melhor mesmo. – Concordei. E continuei dirigindo, de acordo com o GPS, em
menos de dez minutos, chegaríamos ao Riddle.
***
–
O que você vai pedir? – Perguntei quando o garçom nos entregou o cardápio.
–
Vou ver ainda... Pra Anie primeiro. – Lua respondeu sem me olhar.
E
eu odiava esse clima entre a gente. Não estávamos brigados. Mas estávamos um
pouco irritados um com o outro. Era como se eu estivesse pisando em ovos com ela.
Eu não queria estragar a noite, nem a surpresa – que pelo que eu podia
perceber, estava indo ladeira abaixo – e muito menos, que nossa filha
percebesse isso. Anie estava entretida demais olhando na direção do carrossel
que ficava na praia. Não daria um hora para que ela pedisse para dar uma volta
nele.
–
Mamãe... – Anie chamou, puxando Lua pelo braço.
–
Oi, meu amor.
–
Tem batata-frita? – Perguntou olhando para o cardápio nas mãos de Lua. Mesmo
que não soubesse o que estava escrito ali. – Se tiver, eu quelo.
Eu
acho engraçado o jeito que Anie fala algumas palavras com “r”. Umas ela fala
perfeitamente, outras ela troca pelo “l”. Não sei se é porque ela já se
acostumou, ou se é porque não a corrigimos. Ela acaba ficando bastante irritada
quando fazemos isso.
–
Tem filha, mas só como acompanhamento. Então, você vai ter que comer outra
coisa junto, ok? – Lua sugeriu e a pequena assentiu. O que nos surpreendeu. –
Então, está bom. – Lua sorriu.
–
O que a senhola vai pedir, mamãe? Pode pedir pra mim também?
–
Pode, meu anjo. Vou pedir peixe frito. Esse com batata-frita e ervilha... Você
quer desse?
–
Quelo. O que é isso, mamãe?
–
Waffles salgados, filha.
–
Quelo suco de laranja com acelora. – Pediu e tanto eu quanto Lua seguramos o
riso. Anie não percebeu.
–
Já escolheram? – O garçom nos perguntou.
–
Sim. Vou pedir esse filé de frango com requeijão e farofa de cenoura. E elas,
peixe frito com batata-frita e ervilha. – Falei.
–
E as bebidas?
–
Suco de laranja com acerola. E duas taças de vinho branco.
–
Vinho só vendemos em garrafa. – Nos avisou receoso, talvez.
–
A garrafa, então... – Respondi.
–
Volto, já.
–
Ok. – Falei.
–
Achei que fosse pedir outra bebida. – Lua disse.
–
Ouvi dizer que vinho branco combina com peixe. – Respondi.
–
Achei que não fosse beber...
–
Quer trocar a bebida? Eu posso chamar o garçom.
–
Não estou questionando. Foi só uma observação. Você anda muito estressado.
–
Huum...
–
Você viu aquela torta trunfada? – Perguntou em seguida.
–
Aham... vai querer comer? – Perguntei gentilmente.
–
Talvez na sobremesa. – Me disse.
–
Quelo o waffle de sobremesa, mamãe. Aquele que a senhola disse.
–
Tá bom, meu amor. Seu pai pede pra você.
–
Vou ao banheiro. – Avisei e me levantei.
–
Tá...
***
–
Parece bom... – Ouvi Lua falar e olhei para ela.
–
É... e está. Quer provar? – Ofereci.
–
Não fica assim, chateado comigo. – Sussurrou quando pegou meu garfo. Assenti
levemente e acariciei sua bochecha.
–
Só se você não ficar assim, chateada comigo também. – Sorri sem mostrar os
dentes. Lua assentiu e levou o garfo a boca.
–
Está gostoso. – Disse.
–
Uhum... – Concordei segurando o riso.
–
O vinho também.
–
Eu disse que combinava com peixe. – Me gabei.
–
A gente pode levar uma garrafa dessa pra casa? Acho que... eu vou querer beber
quando chegarmos lá. – Falou ainda me olhando.
–
Como quiser...
–
Enquanto a gente conversa sobre alguma coisa... ou faz alguma coisa... –
Sugeriu puxando minha camisa.
–
Aham... então, eu acho melhor você parar de beber aqui, que tal?
–
Não estou bêbada, se é isso que está insinuando. – Deixou claro. Mas ainda
usando aquela voz calma.
–
Eu nem pensei nisso. – Respondi irônico. – Volta a comer... – Pedi.
–
Tá.
–
Está bom, filha?
–
Tá, papai. Posso andar no cavalinho que gila depois que terminar de comer? –
Perguntou me encarando.
–
Claro que pode, meu amor.
–
Então, tá...
–
Amanhã podemos voltar, pela manhã. – Olhei para Lua.
–
Claro que a gente pode. – Concordou. – Espero que faça sol, mesmo que não seja
verão. – Acrescentou.
–
Hoje fez.
–
É... – Disse vagamente. – O que faremos amanhã?
–
Podemos dar uma volta na praia, e aqui no Pier é bem movimentado, o tempo todo.
– Olhei para os lados e Lua me imitou. – A gente pode ficar na piscina e você
não precisa se preocupar se mais alguém vai aparecer. – Sussurrei essa última
parte.
–
A gente pode transar na piscina? – Lua sussurrou a pergunta. Aproximei meus
lábios do canto da boca dela. E soltei um riso baixo antes de sussurrar de
volta.
–
A gente pode fazer o que você quiser... – Respondi, depositando um beijo no canto
de sua boca.
–
Eu quero isso... – Sua bochecha estava levemente corada. E isso me fez sorrir.
–
Eu também. – Admiti.
–
Papai! – Anie chamou minha atenção.
–
Oi, filha. – Me afastei de Lua e olhei para a pequena.
–
Já terminei. A gente já pode ir? – Ela perguntou apontando na direção do
carrossel.
–
Você não disse que ia querer comer waffle?
–
Eu quelo, depois que eu voltar, tá?
–
Tá, bom... – Cedi. – Vou levar ela lá. – Comuniquei Lua. Que colocava mais um
pouco de vinho na taça. – Lua?
–
É a última... eu ainda vou lembrar meu nome. – Brincou. Lua não estava bêbada,
mas era um pouco fraca pra bebidas. – Tá bom, vai lá levar a sua filha, no
cavalinho que gira. – Riu me dando um selinho. – Não solta a mão dela. –
Avisou. – Me dar um beijinho? – Pediu se virando para a filha, que a abraçou
pelo pescoço, antes de lhe depositar um beijo carinhoso na bochecha. – Cuidado.
–
Lua? É bem aqui na frente... – Andei para segurar na mão de Anie.
–
Eu sei... Vou ficar de olho em vocês daqui, caso eu note que tenha alguém
assim, muito próximo demais do meu marido gostoso – Lua só moveu os lábios
nessa parte, sem emitir som. E o mordeu em seguida. – e da minha filha, claro.
Que eu amo muito. Você sabe...
–
Seei... – Lhe joguei um beijo no ar antes de sair com Anie rumo ao carrossel.
Eu teria que ir com ela naquilo?
A
resposta veio quando o responsável pelo brinquedo avisou que crianças com menos
de cinco anos, só podiam ir no carrossel, com um adulto. Para evitar qualquer
acidente. Vai que a criança escorregasse do cavalo? Se fosse a Anie, Lua me
comeria vivo. Apenas.
–
Vamos? – Depois de sete voltas naquele carrossel, eu já estava me sentindo
enjoado e Anie ainda queria dar mais voltas. Eu podia ver de longe que Lua ria.
–
Só mais uma, papai... só mais uma volta. – Implorou juntando as mãozinhas.
–
Amanhã, amor. Amanhã você dá mais voltas, ok? Mas com a sua mãe. Porque eu
estou enjoado.
–
Papai...
–
Chega, Anie. Amanhã você brinca mais. – Falei e tirei a pequena do brinquedo. –
Já giramos muito aqui.
–
Tááá...
–
Tááá... – A imitei.
–
Mas amanhã a gente volta.
–
Volta... – Conversávamos enquanto íamos andando até Lua.
–
Achei que você ia ficar com aquele cavalinho. – Lua zombou.
–
Ha-ha-ha... que engraçadinha... Acho que você bebeu até demais. – Comentei
tirando a carteira do bolso. – Vamos pra casa. – Avisei.
–
Vamos. Mas não porque eu bebi demais. – Pontuou. – Mas sim, porque alguém está
quase dormindo em pé. – Apontou para a nossa filha que esfregava os olhinhos.
–
Aham... – Lua pegou a pequena no colo e eu chamei o garçom, para pedir a conta.
–
Você disse que podíamos levar uma garrafa de vinho. – Me lembrou.
–
Vou pedir. – Sorri de lado. – Quer beber e conversar quando chegarmos?
–
Não estou com vontade de só beber e conversar... – Respondeu.
–
Uhm... posso pensar em outras coisas.
–
Eu sei que pode. – Disse e fez um gesto para que eu olhasse para trás. O garçom
se aproximava.
–
É, eu vou querer mais uma garrafa de vinho branco. Pra levar. – Pedi a ele, que
adicionou mais uma garrafa a conta.
–
Mamãe... o waffle... – Anie sussurrou, mas eu acabei escutando. Lua me olhou.
–
E um waffle. – Ele assentiu e eu voltei a me sentar na cadeira.
Em
menos de dez minutos, o garçom estava de volta com uma sacola nas mãos.
–
Oitenta e duas libras, senhor. – Me disse, entregando a sacola e a conta. Abri
a carteira, tirando o dinheiro de lá.
***
–
Você não vai aguentar chegar em casa, não? – Lua murmurou no ouvido da filha,
que estava encolhida, deitada em seu colo.
–
Vou, mamãe... – Anie sussurrou de volta.
–
Mesmo?
–
É...
–
Vai nada... – Puxei um de seus pés e Lua bateu na minha mão.
–
Para de mexer com ela, eu hein... – Ralhou. Soltei um riso baixo e liguei o
carro.
–
Já parei. Já parei. – Levantei uma das mãos.
–
Acho bom mesmo. Deixa ela dormir... – Lua acariciou os cabelos da filha de
leve.
–
Eu até sei porque você quer que ela durma. – Provoquei sem encara-la.
–
Como se você não quisesse também. – Me provocou de volta.
Preferi
não falar mais nada. Afinal, minha filha estava ali, mesmo que estivesse
dormindo profundamente. Lua passava as pontas dos dedos pela bochecha, testa e
cabelos da filha. Por último, depositou um beijo na testa da pequena.
–
Ela faz um bico tão fofo enquanto dorme. – Me disse.
–
Faz sim. Eu também acho fofo. – Falei.
–
Faltam só seis meses pra ela completar quatro aninhos. Está passando tão
rápido, né?
–
Está. Está voando... – Olhei de relance para a pequena, e depois para Lua.
–
A gente precisa conversar sobre a escola. Sabe que ela começa ano que vem.
–
Eu sei, meu amor... a gente conversa sobre isso depois. – Respondi. Não que eu
estivesse deixando minha filha de lado. Ou minhas responsabilidades como pai. Eu
só não queria decidir isso agora.
Era tão ruim assim, eu querer que ela
fosse um bebê pra sempre?
–
Tudo bem. – Lua concordou. – Acho que ela vai adorar escolher o material
escolar. – Sorriu. – Sabe que seu cartão de créditos vai ser muito útil, né
Arthur? – Me perguntou. Virei o rosto para encara-la.
–
Nessas horas eu sou bem útil. – Respondi e Lua concordou com um manear de
cabeça, sem disfarçar que segurava o riso. E acabou me jogando um beijo.
–
Vamos ter que trocá-la de turno, no ballet. E colocar só dois dias na semana...
– Voltou a falar e eu a interrompi.
–
Lua? Você quer falar sobre o futuro da nossa filha, depois de acabar com uma
garrafa de vinho? – Perguntei em tom de brincadeira.
–
Se Anie não estivesse em meu colo, eu juro que te daria um soco. – Ameaçou. –
Você sabe que eu não estou bêbada. E eu não bebi aquela garrafa sozinha, seu
chato! – Se defendeu.
–
Calma. – Pedi. – Só estou brincando. – Expliquei. – Também concordo que
precisamos arrumar os horários dela. – Falei. – Só não precisa ser agora.
–
Se tivéssemos uma outra filha, eu a chamaria de Analu. – Lua disse mudando
completamente de assunto. Um que eu pretendia não tocar no momento.
–
Pra lembrar você? – Perguntei distraidamente. Eu não a olhava, mas Lua me
olhava.
–
Não. Meu nome não é assim. Mas eu gosto. – Respondeu num tom calmo. – Não
gosta? – Indagou.
–
É bonito. Me lembra Anie e você. – Lhe encarei quando estacionei o carro. – Mas
não sei se a chamaria assim... – Abri a porta do carro.
–
Então, você não gosta. – Pontuou, abrindo a porta também.
–
Você acha que ela gostaria de ser chamada assim? Nem sei porque estamos falando
nisso. – Finalizei. – Me dá ela aqui... – Pedi, pegando Anie do colo de Lua.
–
Com certeza ela seria teimosa também. – Lua revirou os olhos ao falar.
–
Claro, seria sua filha e mulher ainda por cima. – Brinquei. Lhe dando um beijo
na bochecha. – Vamos encerrar esse assunto. – Ergui uma sobrancelha e Lua
assentiu, balançando a cabeça. Fechou a porta do carro e ligou o alarme.
–
Não conta pra ninguém isso... – Pediu quando entramos em casa.
–
Não vou contar. Fica tranquila. – Assegurei. Lua deixou a sacola com o vinho e
o wafle sobre a mesa. E me seguiu até o quarto de Anie.
–
Acho que ela não vai acordar... e eu queria banha-la. Mas está tarde e um pouco
frio também.
–
Pois é... é melhor só trocar a roupa dela mesmo. Ela nem se sujou ou correu
muito. Só ficou naquele carrossel, que aliás, amanhã é sua vez de ir com ela. –
Avisei. Lua me encarou.
–
Eu não prometi nada. – Lembrou. Indo pegar um pijama pra filha.
***
–
Lembra que eu disse que tenho uma surpresa pra você? – Perguntei assim que
fechei a porta do quarto. Lua assentiu e seguiu para a escada. – Achei que hoje
eu ia estragá-la. – Contei.
–
Por que? – Lua me perguntou ao pegar a garrafa de vinho. O waffle ela tinha
guardado na geladeira.
–
Porque a gente estava meio que se estranhando...
–
Se você não tivesse começado a me irritar tão cedo... nem esquecido a chave do
quarto... talvez nem tivesse pensando nisso... eu adoraria saber o que é. –
Finalizou.
–
Você vai saber já, já... e espero que goste muito! – Aproximei os lábios dos
dela.
–
Com certeza irei amar... – Disse antes de me beijar. A peguei pela cintura,
sentando-a sobre o banco, que fica em frente a bancada que dividia a cozinha.
Suas mãos puxaram meus cabelos, próximos a nuca. E eu gemi baixinho quando Lua
passou a beijar e mordiscar meu pescoço. – Podemos fazer... muitas coisas...
enquanto... saboreamos esse... vinho... o que você... acha? – Me perguntou,
puxando minha para trás, para olhar em meus olhos.
–
Acho que você... está coberta de razão. – Respondi, com um sorriso maroto nos
lábios.
–
Então pega as taças. – Lua pediu.
–
Nós podíamos saborear este vinho, no quarto. – Sugeri.
–
Sem pressa, Arthur. Sem pressa...
–
Foi só uma sugestão. – Lhe entreguei as taças. – Há tantas coisas que eu quero
fazer ainda hoje. – Completei. Lua me entregou uma das taças e sorriu.
–
Eu sei. Eu também quero fazer muitas coisas. Inclusive, beber este vinho a sós
com o meu marido.
–
Uuuuhm... – Segurei em sua nuca e puxei levemente seu lábio inferior. – Só
beber?
–
Com certeza, não. – Me disse. – Beijar ele também...
–
Só beijar?
–
Não. – Lua riu. – E quando as coisas esquentarem mais...
–
O que você vai fazer? – Indaguei.
–
Tirar a sua roupa.
–
E a sua? – Perguntei.
–
Vou pedir que você tire. – Respondeu beijando meu pescoço.
–
E depois? – Continuei baixo.
–
E depois? Depois você sabe o que vamos fazer...
–
A noite toda?
–
A noite toda vai ser pouco.
–
Uhm... então vamos precisar começar já, pra aproveitar cada minuto. – Falei
abaixando uma das alças de seu vestido.
–
Mal começamos a saborear o vinho... – Me ofereceu o dela, já que eu tinha
tomado em um só gole, o meu.
–
Eu prefiro a minha mulher. – Lhe disse. Lua encolheu os ombros quando rocei
meus lábios em seu pescoço.
–
Eu sei. – Falou convencida. – Podíamos começar as preliminares por aqui... –
Olhou ao redor. – Estamos sozinhos agora.
–
Eu adoraria, mas não quero te deixar sem roupa antes de te mostrar a surpresa.
– Contei.
–
Não tem problema. – Falou enchendo mais uma taça. – Eu, deixo você sem roupa. –
Completou, me fazendo abrir a boca. Ousada!
–
Oow... Repete. – Pedi sussurrando.
–
Eu. Deixo. Você. Sem. Roupa. – Repetiu. Tirei a taça de sua mão, deixando-a de
lado, sobre a bancada. E puxei Lua pela cintura, tirando-a de cima do banco.
–
Adoro quando você fica assim, apesar de ser ousada o tempo todo. Essa é a hora
que eu mais amo. – Confessei.
–
É bom saber disso...
–
É?
–
É...
–
Vamos pro quarto. – Falei, virando Lua de costas para mim e abraçando-a por
trás. – Hora de descobrir o que eu aprontei... – Completei. Lua passou uma das
mãos por trás da minha cabeça.
–
Estou curiosa. – Confessou.
Subimos
os degraus sem fazer muito barulho, não queríamos que Anie acordasse. E quando
Lua levou uma das mãos para abrir a porta do quarto de hóspedes, onde
“supostamente” íamos dormir, eu a impedi.
–
Não para esse quarto. Para o nosso quarto. – Falei, tirando a chave do bolso.
Lua abriu a boca, pasma.
–
Seu mentiroso. – Acusou baixo, aproximando-se de mim. – Eu devia te bater. –
Completou pegando a chave da minha mão.
–
Eu menti por uma boa causa. – Me defendi.
–
Então a surpresa está aqui?
–
Está... no quarto todo. – Avisei.
–
Arthur...
–
Abre a porta. E me diz se gostou. – Pedi, empurrando-a delicadamente em direção
a porta.
–
Eu vou ficar chocada? – Me perguntou, colocando a chave na fechadura.
–
Eu não sei... – Falei a verdade. – Não é bem isso que eu espero. Mas...
–
Eu fiquei nervosa...
–
Abre logo! – Mandei.
–
Tá bom, tá bom... Mas a surpresa é minha. Então, tem que ser no meu tempo. –
Retrucou.
–
No seu tempo, meu amor, as coisas demoram muito. – Beijei sua testa quando Lua
virou o rosto, me encarando séria. – É só abri... – Falei girando a maçaneta
junto com ela. – Assim... – E a porta se abriu.
Lua
soltou a mão da minha. O quarto estava com a luz baixa. As velas acessas no
chão, formando a frase “I ♡
You”, deixa o ambiente mais romântico – quente, excitante –. A cama estava com uma colcha branca, as
fronhas eram brancas também e em cima da cama e pelo chão, ao redor dela: Pétalas
de rosas vermelhas. Muitas pétalas de rosas. Foi uma
surpresa pra mim também, eu ainda não tinha visto nada. Numa pequena mesa ao
lado da cama; em taças, estavam os morangos com chocolate, cerejas e os
bombons. E tinha mais duas taças vazias, pro champanhe. Os balões em formato de
coração, estavam do outro lado da cama.
–
Arthur... Uau... – Lua deixou escapar.
–
Uau, pra mim ou pra surpresa? – Brinquei.
–
Para os dois!
–
O que achou? Gostou? – Perguntei abraçando-a por trás. Vendo que Lua olhava
atentamente para as velas no chão.
–
Eu amo você também... – Disse e se virou, colocando os braços em volta da minha
cintura. – Eu... Eu amei tudo... eu fiquei um surpresa. Literalmente surpresa,
Arthur.
–
Fico feliz que tenha te surpreendido, e que você tenha amado. Deu um trabalhão
esconder essas coisas de você.
–
Eu te xinguei por ter supostamente esquecido a chave. Eu não acreditei muito.
Então...– Disse culpada.
–
Eu sei. Sofri muito com as suas patadas hoje. – Comentei vagamente.
–
Desculpa, meu amor... – Pediu sincera.
–
Você sabe que eu desculpo. Fiz de tudo pra te irritar, assumo. Nada melhor do
que fazer as pazes depois, não acha? – Perguntei, roçando os lábios nos dela.
–
No melhor estilo. – Lua olhou para trás. – Estou até com pena de bagunçar a
cama. – Completou.
–
Aah, nem inventa. Estou pensando em te jogar nela nesse exato momento. –
Confessei, descendo os beijos para o seu pescoço. Lua levantou uma das pernas,
e roçou na minha coxa, jogando a cabeça para trás, numa risada contida. Não podíamos fazer muito barulho.
–
Quem te ajudou? – Perguntou se afastando e indo até a mesa onde estavam os
morangos.
–
A Jessy. A mulher que você queria que eu trouxesse pra cá. E ela é uma
concorrente, se é que você me entende. – Respondi.
Adorava
ver a cara de Lua quando eu provava que ela estava errada. Mas ela não precisa
saber disso.
–
Você tá falando sério?
–
Por que eu mentiria?
–
Odeio quando você me faz sentir uma idiota. – Me disse. – Onde conheceu ela?
–
John me deu o número dela. A gente não precisa falar sobre isso agora... –
Comentei. Lua me olhou, ela comia um morango.
–
Pode parecer que eu estou fugindo... – Começou.
–
É, está parecendo mesmo. – Concordei.
–
Não estou.
–
E o que é então? – Perguntei.
–
Eu não sei... – Deu de ombros.
–
Olha, a gente não precisa exatamente transar agora... – Falei.
–
Nós falamos disso praticamente a noite toda. Eu fiquei te provocando. –
Lembrou.
–
Eu sei. Mas isso não significa que temos que transar. A gente pode aproveitar,
a gente pode comer e beber... Tem champanhe. – Apontei para um frigobar. – E
ainda tem o vinho lá em baixo. – Expus as opções e Lua me encarou.
Se
eu falasse que não estava frustrado, eu estaria mentindo. Mas não queria que
Lua se sentisse pressionada a fazer uma coisa que não queria no momento. Mesmo
que tivesse insinuado a noite toda. Eu já conheço essa mulher há anos.
–
Arthur... a surpresa é...
–
Eu sei o que ela é. Mas Lua, não precisa ser... Eu pensei numa noite romântica,
como você pode notar. Não vou mentir e dizer que não pensei em sexo também, em
tirar a sua roupa, em sussurrar no seu ouvido. Porque eu pensei em tudo isso.
Mas eu quero fazer o que você quiser, e não o que eu quero. Essa noite é pra
você. Sou seu marido, vou aproveitar com você, do jeito que você quiser... É
isso. Não precisa ser, porque eu quero que seja. E sim, porque você quer que
seja. Os dois juntos é muito melhor. – Finalizei. Lua continuava me encarando.
–
Amar é isso... – Ela olhou em volta do quarto. – Amar é cuidar e falar o que a
pessoa precisa ouvir. – Se aproximou de mim, mas sem me tocar. – Amar é estar
ao lado o tempo inteiro, mesmo quando as coisas ficarem difíceis. É prometer e
cumprir. É tentar o tempo todo, arrumar soluções para os problemas, mesmo
quando eles parecem não ter nenhuma. Eu não sei se alguém já falou isso. – Ela
sorriu sem mostrar os dentes, estava nervosa. E eu sabia o motivo: Lua não era o romantismo em pessoa.
–
Só para te deixar mais segura, pra mim, nunca ninguém disse isso. – Confessei,
colocando uma mecha do seu cabelo para trás da orelha.
–
Eu não sou tão romântica. Na verdade, nem lembro se já fui um dia. – Confessou
com a voz falha. Eu não imaginei que Lua choraria. – Você sempre faz as
melhores surpresas. Nunca faço nada pra você. Só sei ser grossa e quando você
pede as coisas, eu nem posso dar... eu... – Ela parou, tentando controlar a voz
e passou as mãos pelos olhos.
–
Eu não faço nada pra você, esperando algo em troca. Você é grossa? Nossa, eu já
casei sabendo, querida. E quer saber? Eu casaria novamente. Você já devia saber
disso. Porque eu te amo. Eu te conheço, e não há nada que você fale agora,
sobre você, que seja uma novidade pra mim. – Falei. – Vem aqui... – Lhe chamei,
esticando os braços. – Não precisa chorar. Não quero que você chore. – A
abracei e beijei seus cabelos. – Não pensei que haveria lugar pra choro, pra
falar a verdade.
–
Tá vendo? Eu estrago tudo...
–
Eu não disse isso. – Deixei claro.
–
Eu nunca vou fazer uma surpresa assim. Você já sabe, não é? – Perguntou,
fungando e me fazendo rir.
–
Eu sei, por isso faço pela gente. – Assegurei. Lua me abraçou mais forte.
–
Eu não estou tentando fugir... – Repetiu novamente.
–
Está tentando se convencer disso? – Brinquei, beijando sua testa.
–
Não. Quando comecei a te provocar lá no Riddle, eu queria. Eu fiquei excitada
quando disse que poderíamos transar na piscina. Se estivéssemos sozinhos, eu
teria pedido para voltarmos para casa. – Confessou.
–
Pooxa... – Lamentei, beijando seu pescoço. – Você quer ir ver a piscina? –
Perguntei em um tom brincalhão.
–
Não. Aqui está mais confortável. – Respondeu. – Então, vamos fazer o que eu
quero. – Disse. E eu comecei a abaixar a alça do seu vestido. – Não. Não.
Assim, não.
–
Ah tá, entendi. – Me afastei, colocando as mãos na altura do peito. Lua sorriu.
–
Eu vou trocar de roupa. – Avisou.
–
Pra quê? – Indaguei.
–
Você disse que vai ser como eu quiser...
–
Disse, e daí? Eu posso guardar as coisas se você quiser dormir. Acho que
deixamos o vinho aberto. Vou descer lá pra ver. – Falei rápido.
–
Eu não falei em dormir...
–
Lua...
–
Eu quero, Arthur. Quero aproveitar a nossa noite e a surpresa que você
preparou. Tá tudo tão lindo... eu só acho que merece uma coisa mais sexy, e eu
trouxe... vai combinar com as rosas e os balões... eu digo, a cor.
–
Lua...
–
Você pode trazer o vinho... eu quero acabar com ele hoje. E com você também. –
Avisou me fazendo erguer as sobrancelhas surpreso.
–
Como você quiser. – Ressaltei.
Sai
do quarto um pouco tonto depois do aviso que escutei. Desci a escada e fui até
a cozinha, onde peguei a garrafa de vinho e as duas taças. Lua talvez nem
soubesse o tanto que me surpreendia.
Quando
cheguei ao quarto, Lua ainda não estava lá. Coloquei as taças em cima da
mesinha e as enchi de vinho. Deixando a garrafa sobre a mesa.
Eu também teria que trocar de roupa? Ou
tirar logo, para não perder tempo depois?
Comi
um morango e tomei uns dois goles de vinho, enquanto aguardava Lua voltar. E
ela estava demorando.
–
Teria combinado mais, se eu tivesse trago a vermelha. – A ouvi dizer e olhei
para a porta. Lembrei do fetiche que tinha confessado a ela, dias antes.
Lua
vestia uma camisola curta, de cor vinho, com rendas na parte dos seios e um
pouco abaixo deles. A bainha da camisola também era rendada. Por baixo, com
certeza ela vestia uma lingerie da mesma cor. Porque através da renda, eu podia
ver o sutiã. O que me deixou ansioso – e também me fez suspirar.
Sorri
quando Lua fechou a porta atrás de si, e começou a caminhar até mim. Me
levantei da cama e fiquei de pé, esperando por ela.
–
Então quer dizer que eu também ganho surpresa? – Perguntei esticando um dos
braços para que Lua segurasse em minha mão.
–
Se levar em consideração que eu comprei pensando em você... se você ia
gostar... – Murmurou me abraçando pelo pescoço, quando passei os braços em
volta de sua cintura, trazendo-a para mais perto de mim. Cheirei seu pescoço.
–
Se eu ia gostar? Não esperava mais do que isso? – Indaguei, ainda abraçado a
ela, com os lábios parcialmente colados em seu pescoço. – Porque eu amei. Você
está sexy, gostosa e linda. – Olhei em seus olhos. – Estou começando a pensar
em como vou tirar... – Completei. Lua aproximou os lábios dos meus.
–
Não seja apressado... – Pediu, puxando meu lábio inferior.
–
Não estou com pressa. Quero aproveitar muito o que podemos fazer, antes de nos
livrarmos das nossas roupas. – Puxei uma das alças da camisola e do sutiã, e as
soltei. Lua ficou na ponta dos pés, passando os lábios vagarosamente pelo meu
pescoço.
–
Eu já comprei a vermelha...
–
Comprou?
–
Aham... – Beijou minha bochecha. – Se eu tivesse ao menos desconfiado... –
Comentou. – Eu podia ter trago. Mas eu ainda não comprei aquela calcinha que
você quer... – Riu baixinho. – Então, ia faltar um adereço. – Completou.
–
Não tem problema. Porque podemos fazer isso outro dia. É claro que vamos fazer.
– Afirmei.
–
Você vai ficar louco quando ver. – Avisou.
–
Não tenho dúvidas, meu amor. – Respondi.
Lua
lentamente começou a levantar minha camisa, e eu me afastei para poder tirá-la.
Jogando em qualquer canto quando o fiz.
Puxei
novamente Lua pela cintura, tomando seus lábios para mim. Minha língua invadiu
sua boca, apressada, como se há tempos não fizesse isso. Ela por sua vez,
enlaçou as pernas na minha cintura. A apertei mais contra meu corpo, e Lua
puxou meus cabelos.
Arfei
quando cessamos o beijo e caminhei com ela até a beirada da cama. Lua passou a
mordiscar minha orelha e descer os beijos pela extensão do meu pescoço e ombro.
Segurei com força de cada lado, um pouco abaixo de seus quadris, e subi na
cama, ficando de joelhos, com Lua sentada em meu colo e as pernas ainda em
volta da minha cintura. Ela passou um dos braços por trás do meu pescoço e com
a outra mão, continuou puxando levemente meus cabelos.
Voltamos
a nos beijar quando passei as mãos suspendendo a camisola, e apertando de um
jeito ousado, seu bumbum. Lua se jogou para trás, me obrigando a deita-la na
cama. Passei os olhos pelo seu corpo, enquanto acariciava suas coxas. Lua me
fitava, como se estivesse pensando em fazer uma coisa bem atrevida.
–
O que vamos fazer agora? – Perguntei. Já que tinha mencionado que seria do
jeito dela. Eu não podia esperar outra coisa: Lua me cobraria isso!
–
Você podia abrir o champanhe... – Sugeriu. Assenti, me preparando para levantar
da cama. Quando Lua apertou as pernas em volta da minha cintura. A encarei sem
entender.
–
O que foi?
–
Vai sair sem antes de beijar? – Perguntou de um jeito sedutor. O que me fez
sorrir.
–
Uhm... que falta de educação, não? – Indaguei, me deitando sobre ela.
–
Sim. Eu podia até pensar em deixar você de castigo. – Comentou.
–
Huum... – Murmurei subindo os beijos pelo seu pescoço, queixo, bochecha. – Você
não seria tão má.
–
Não pague pra ver. – Provocou, passando as unhas pelas minhas costas. Encostei
os lábios nos dela e Lua tentou me beijar, mas eu decidi provoca-la mais um
pouquinho. – Aaarthuur...
–
Não é só você que pode pensar em pôr alguém de castigo aqui, loirinha. –
Comentei, puxando seu lábio inferior antes de começar a beijá-la.
Me
levantei da cama e andei até o frigobar. Abrir e peguei o champanhe. Sem fazer
muito barulho, abri a garrafa. Coloquei nas duas taças e entreguei uma a Lua,
junto com uma taça de morangos e bombons.
Sentei
na cama ao lado dela, tomando um gole do champanhe. Lua me ofereceu um morango
e quando eu ameacei pegá-lo; ela negou, colocando-o na minha boca. Aproveitei,
chupando lentamente a ponta de seu dedo.
Lua
deu um gole na bebida, e deixou a taça sobre a mesinha. Pegando a minha da
minha mão, ela repetiu o processo.
–
Então... – Começou me empurrando, fazendo-me cair de costas na cama. – É que eu
não aguento mais o jeito que você está me olhando. – Contou. Sorri de lado.
–
De que jeito estou te olhando? – Perguntei me fingindo de desentendido.
–
De um jeito de quem está prestes a me comer.
–
Com certeza eu vou te comer, e você vai adorar. – Provoquei.
–
Como pode ter tanta certeza?
–
Porque eu sou seu marido e te conheço muito bem. – Respondi e Lua sentou-se
sobre mim. – Oow! – Soltei, percebendo o que ela ia começar a fazer. – Assim as
coisas vão acontecer mais rápidas... – Avisei.
–
Não vejo porque perder tempo. – Lua respondeu, beijando minha boca.
–
Não é perder tempo... é aproveitar o tempo. Aproveitar muito bem, diga-se de
passagem. – Corrigi.
–
Me mostra como você quer aproveitar. – Me pediu, tirando vagarosamente a
camisola. Eu mesmo queria tirá-la, mas Lua já tinha se adiantado.
–
Com prazer, meu amor. – Respondi, virando-me com rapidez, deixando Lua por
baixo.
–
Aaai!
–
Shhh... – Pedi, colando os lábios nos dela.
Voltei
a ficar de joelhos na cama e puxei as pernas de Lua, ficando entre elas. Puxei
seu corpo para mais perto ainda e segurei em seus quadris, roçando a ponta dos
dedos pela lateral e cós da calcinha – que também era vinho e tinha as laterais
de renda. Coberta apenas no meio – Levantei o olhar e encontrei os olhos de
Lua.
– The light is dancing in your eyes. Your sweet eyes*
(A luz está dançando em seus olhos. Seus doces olhos*)
– Cantarolei baixinho e Lua franziu o cenho me encarando. – Não faça perguntas.
– Avisei, sabendo que ela perguntaria qual o nome da música. E dessa eu não podia contar. Não agora!
– Segredos...
–
There are no secrets to be told. Nothing
we don't already know* (Não há mais segredos. Nada
que nós já não saibamos*) – Cantarolei mais um
dos trechos em resposta.
–
Arthur! – Lua exclamou curiosa.
–
Shhh… – Murmurei colocando o dedo indicador sobre os lábios.
Passei
a ponta dos dedos por dentro da lateral se sua calcinha e a puxei devagar pelas
suas pernas. Livrando-a sem pressa, da peça íntima. E quando terminei, joguei
ao pé da cama, junto com a camisola que Lua havia jogado minutos antes.
Abri
vagarosamente suas pernas, e fui deitando meu corpo sobre Lua.
–
O que você manda agora? Ou desistiu do cargo? – Não deixei de provocar. Lua
acariciou meus cabelos.
–
Não conheço ninguém que ocupe esse cargo melhor do que eu. – Respondeu
convencida. – Quero que me beije. Beije meu corpo todo. – Mandou, dobrando os
joelhos. Assenti, depositando um selinho em seus lábios.
Desci
os beijos pelos seus seios, sem tirar o sutiã. Passei pela barriga, onde
demorei um pouco mais, até descer abaixo do umbigo e olhar para cima e ver Lua
de olhos fechados, mordendo o lábio inferior. Dei um sorriso safado – completamente
excitado – com aquela visão. Mesmo que Lua não estivesse me vendo. Passei a beijar
o inferior de suas coxas. Ora uma, ora outra. Lua apertou ainda mais os pés sobre
o colchão.
–
E agora? – Indaguei, voltando a aproximar meu rosto do dela.
–
Aaah... Eu não preciso dizer o que você tem que fazer. – Respondeu, passando
uma das mãos pela minha nuca. – Só faça...
–
E como vou saber se vou fazer o que você quer?
–
Você sabe. Sabe o que eu quero, Arthur. – Soltou um gemido quando mordisquei
seu pescoço.
Desci
uma das mãos e passei um dos dedos pela sua intimidade. Lua apertou mais forte
o lábio entre os dentes. E puxou uma das pernas mais para cima, dobrando ainda
mais os joelhos.
–
Aqui?
–
Uhum...
–
Assim? – Voltei a acaricia-la.
–
É... aah... sim... – Gemeu. – Arthur... Com...
–
Com o quê? – Eu sabia o que ela queria. Mas queria que Lua me dissesse isso. Eu
queria ouvir. – Lua?
–
Com... a boca... Arthur... – Sussurrou.
–
Era isso que eu queria ouvir. – Admiti em seu ouvido.
Lua
tentou me beijar, mas eu já tinha começado a descer os beijos pelo seu corpo,
até chegar onde ela queria que minha boca estivesse.
Trilhei
um caminho de beijos, até começar a lamber e chupa-la, como ela queria que eu
fizesse. Eu circulava lentamente com a língua, o ponto que eu sabia que a
deixava louca. Comecei enfiando um dedo em sua vagina, e depois, meti mais um.
Lua gemeu mais alto. E arqueou as costas. Eu enfiava e tirava os dedos devagar,
eu sabia que isso lhe deva muito mais prazer.
–
Arth... por... favor... – Implorou em meio aos gemidos.
Eu
não dizia nada. Gostava de vê-la perdendo o controle. Repeti o processo:
beijar, lamber, chupar, morder – de leve,
ela gosta –, meter e tirar. E isso não enlouquecia só a ela.
–
Par... Para! Para! – Mandou, forçando
para que a voz não falhasse.
–
Por que? Não está do jeito que você quer?
–
Ai! Está... está melhor... muito melhor... – Respondeu. E antes de voltar a
fazê-lo, perguntei:
–
E por que quer que eu pare? – Voltei a chupá-la.
–
E-eu... eu vou... – Lua não conseguiu finalizar a frase.
Sim,
ela ia. E eu já sabia. Por isso intensifiquei os movimentos naquele ponto.
Aquele...
–
Aaaah... Aaah... Ooh...
Passei
a língua, não deixando nenhum vestígio de eu gozo. E subi os beijos até
alcançar seus lábios.
–
Boa menina. – Falei. E Lua apertou os olhos, antes de abri-los.
–
Bom marido. – Me disse, antes de tocar meus lábios com a ponta dos dedos.
Passei a língua neles e depois, os envolvi com os lábios. Lua sorriu e os tirou
da minha boca. – Que safado!
–
Não era eu quem estava gemendo há menos de um minuto. – Provoquei.
–
Uhm... você quem me fez gemer. – Retrucou.
–
E vou fazer gemer a noite toda... Retornando, agora! – Avisei, abrindo o zíper da
minha bermuda.
–
Quer uma ajuda? – Se prontificou, e eu bem sabia o que estava se passando
naquela cabecinha de cabelos loiros.
–
Eu sei o que você quer. – Respondi. – Terá tempo pra isso. Sem pressa, querida.
Tirei
a bermuda e depois a boxer, Lua passou a ponta da língua nos lábios e eu ri
baixinho, me aproximando dela.
–
Que loirinha safada! – Falei e uma de
suas mãos envolveu meu pênis, de um jeito carinhoso, sem pressa. Com movimentos
firmes, de sobe e desce.
–
Você me faz ser safada. – Me acusou, em tom de brincadeira.
–
Então sou um bom professor.
–
Não tenho do que me queixar.
–
Oooh... – Gemi quando Lua apertou meu membro.
Levei
das minhas mãos até ele e neguei com a cabeça, indicando que sua brincadeira
tinha acabado ali. Ela aceitou, sorrindo de um jeito atrevido e eu o coloquei
em sua entrada, deslizando devagar para dentro. Vendo Lua fazer força para
permanecer de olhos abertos.
–
Não... feche os olhos. – Pedi encostando a testa na dela.
–
Vou tentar... – Respondeu, cravando as unhas em meus braços quando comecei a me
movimentar dentro dela.
Comecei
com movimentos lentos – eu começo assim na maioria das vezes, quando quero provoca-la.
Porque Lua gosta dos rápidos –, entrando e saindo. Ouvindo arfar. Eu não estava
tão diferente assim, segurava um longo gemido. Ela é apertada – e soa até vulgar
falar uma coisa dessas pra ela, mas Lua sabia disso – e deliciosa.
Meu Deus! Essa mulher é a minha
perdição.
Colei
os lábios nos dela, para evitar um gemido alto, quando senti que estava à beira
de um clímax, e arrastando Lua junto. Desci as mãos, apertando suas coxas em minha
cintura e empurrei mais fundo e forte. Lua cobriu a boca com as mãos, quando
chegamos lá; os dois juntos. Dei mais quatro investidas antes de desabar em
cima dela. Completamente em êxtase.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
N/A: Olá, sei que está tarde – 2h17 exatamente – Não sei se tem aguém
online haha acho difícil.
Bom,
saiu enorme essa 2ª Parte do Capítulo (20 páginas). Então, terá a continuação dele.
Posto quando aprontar, ok? – É o restante da noite.
Decidi
adiantar logo e ficar escrevendo até tarde, pra não deixar pra amanhã e perder
o foco. Além do mais, vocês já esperaram demais essa surpresa. E ela só
começou, haha <3
O
que acharam? Eu me empenhei bastante, espero ter conseguido surpreender vocês também.
Valeu a pena a espera? Comentem!
O
que acharam dos links? – Todos eles. Continuou postando os links hots?
E
a surpresa? O quarto? O que acharam? Lindo, né? Tão romântico.
Quem queria um Arthur desses? \o/ haha <3
Lua é sensivel quando quer ser... :-)
E Anie uma fofura só <3
O que acharam de tudo?
Um
beijo... e o mais rápido possível, posto a 3ª Parte.
Oww que capítulo maravilhoso, não preciso nem comentar que já quero a continuação rsrsrs
ResponderExcluirOs links são bons pq entendemos melhor a cena descrita (eu particularmente gosto)
Quero uma surpresa dessas kkkk
Anie sempre um amor 💓
Depois de ler isso, preciso dizer que meu core está bem apertado só de me lembrar dos próximos capítulos..
Fico muito feliz por estar de volta Milly.. Bjos
Boa noite, Rafa. Fico feliz que tenha adorado tanto assim <3 Saber disso é muito importante. Nos dá mais incentivo. Logo, logo posto a continuação, não se aperreie Hahaha
ExcluirQue bom que os links ajudam mais na imaginação. Eu gosto de posta-los, por isso. Acho melhor. Mais detalhado, de certa forma.
Hahaha e quem não quer? (emojis de olhinhos) e de quebra, que venha com um Arthur desses junto.
Anie sendo ela sempre haha <3 um amorzinho só. E sempre querendo as coisas no tempo dela.
Não pense nos próximos capítulos. Aproveite esses.
Aaah! Obrigada, Rafa. Eu também estou feliz por ter voltado <3
Beijos!
Que capítulo maravilhoso! Adorei surpresa do Arthur pra Lua!
ResponderExcluirObrigada! Fico feliz que tenha gostado tanto assim! <3
ExcluirBeijos!
Melhor web!!!! Estava ansiosa pela surpresa, mal posso esperar pela continuação.
ResponderExcluirAté me emocionei com a declaração da Lua ❤
OOw! <3 Obrigada! Aaah, a declaração dela foi linda e bem sincera!Fico feliz que tenha gostado.
ExcluirBeijos!
Milly eu quero um Arthur desse!!!Amei o capítulo,amei a surpresa,amei os links ou seja amei tudo como sempre!!!
ResponderExcluirCaroline
Ah, mana kkk não é só você que quer um desses! <3 Fico feliz que tenha gostado, ainda mais que esperaram tanto por ele. Que bom, Carol. É muito importante saber que estou no caminho certo, com a história.
ExcluirBeijos!
OMG!!! Que capítulo perfeito.Amei do início ao fim,amei os links das posições,os looks,o nome q a Lua disse q colocaria no bebê se eles tivesse mais uma filha(inclusive pq super combina com meu kkk),a surpresa do Arthur foi ...uau,incrível.Acho q esse foi um dos capítulos mais ousados de LA.SIMPLESMENTE MARAVILHOSO,AMEI
ResponderExcluirBoa noite, Anna. Obrigada! Fico feliz que tenha adorado. Saber disso é muito importante. Nos motiva a escrever cada vez melhor. Vocês esperaram tanto, mereciam um "baita" capítulo, e eu tentei caprichar muito. Não queria deixar a desejar e acabar decepcionando vocês e ver que eu os surpreendi também, me deixa imensamente feliz.
ExcluirSobre esse assunto que Lua iniciou, eles ainda irão comentar mais dele. Que bom que os links ajuda. Os coloco pensando nisso. Fica mais fácil para imaginar as "cenas". O nome da bebê: Quer dizer que seria uma xará sua? Hahaha
Arthur é incrível por si só. Ele realmente caprichou na surpresa, para surpreendar a Lua. E ela não ficou atrás, acabou surpreendendo-o também <3 daquele jeito dela, que ele nunca está esperando. Ela é uma caixinha de surpresas haha
Eeer... por aí assim, ainda vem mais pela frente, vamos ver haha
Obrigada pelo elogio!
Beijos!
Hahahah,Quase uma xara ,Juntando as iniciais dos dois nomes,Anna Luiza=Analu,hahah,Amei demais.
ExcluirAh capítulo lindo valeu a espera ficou tudo maravilhoso ansiosamente a espera do próximo #todasnosqueremosumarthur
ResponderExcluirQue bom, "Anônimo". Fico feliz em saber disso. Obrigada! <3 Haha Apoio sua hastag. E quem não quer, não é?
ExcluirBeijos!
Arthur fez a surpresa e acabou sendo surpreendido também.🔥🔞
ResponderExcluirHaha verdade, Piedade! Quando ele menos espera, Lua o surpreende também. Não do jeito elaborado como ele faz questão de mostrar a ela, esse jeito que só ele tem e a gente acaba se apaixando também <3 haha mas do jeito dela, bem direito, mas tão sincero quanto o jeito dele.
ExcluirBeijos!
Arthur fez a surpresa e acabou sendo surpreendido também.🔥🔞
ResponderExcluirwow Arthur fez a surpresa mais acabou sendo mais ainda surpreendido, aaah adorei o capítulo socorro esse sim tá Hot, meu Deus a Lua romântica é minha religião aaaahhhh anie cada dia que passa cada vez mais fofa
ResponderExcluirjá quero continuação do Hot ��
Vanessa XX
Boa noite, Vanessa. Verdade! Haha mas ele não teve do que reclamar.
ExcluirSe tá hot esse capítulo? Ooh se tá e ainda vai ficar mais. Aguardem!
Haha ela sabe ser romântica quando quer. E retribuir todoo amor <3
Anie é cheia de graça Haha um amor só <3 Vontade de apertar as bochechas.
Logo, logo irei postar!
Beijos!
Amei a Lua se declarando para o Arthur, adorei surpresa e Anie uma fofa !❤
ResponderExcluirFoi muito lindo esse momento <3 Fico feliz que tenha adorado!
ExcluirAnie é puro amor e sapequice haha <3
Beijos!
Ai milly VC sempre nos surpreende . VC sempre procurando um meio para q a gente leia a fic imaginando cada cena . Os links com as imagens são maravilhosos . Sim , anie é uma Fofura da vontade de levar pra casa , e de quebra o Arthur tbm kkkkk . Lua tão durona e tão sensível ao mesmo tempo . Xx adaline
ResponderExcluirBoa noite, Adaline. <3 Isso é bom, não é? Fico feliz em saber! É, eu tenho um monte de ideias. E como quando eu leio histórias, seja ela qual for, eu gosto de ficar imaginando cada detalhe, eu imagino que vocês também gostem. Então eu detalho sempre e arrumei esse jeito de detalhar mais ainda haha O bom é que vocês sempre gostam das novidades. Isso me deixa feliz. E mais inentivo para eu continuar explorando esse jeito de postagem. Vocês sempre estão embarcando comigo <3
ExcluirQue bom que ajuda muito mais na hora de imaginar. Tenho todo o cuidado de preparar isso haha e dá um trabalho. Mas eu gosto. É legal. E vocês curtem. Isso que importa no final.
Haha você não é a única que quer levar a Anie para casa <3 Haha Deixa a Lua saber que você quer roubar o Arthur dela... Espertinha!
Verdade, ela sabe surpreender quando ele menos espera.
Beijos!
Amei os looks,a surpresa o quarto enfim amei tudo.Arthur muito romântico,Lua e Arthur muito lindos,Anie uma FOFa.
ResponderExcluirQue bom, Tawanne. Fico feliz que tenha adorado tudo. <3 Obrigada!
ExcluirSim, ele é romântico à bessa, e Lua tirou a sorte grande haha Eles se amam demais. Isso é tão lindo <3
Anie é um amor sempre, até quando faz birra haha
Beijos!