8 Segundos
Capítulo 26:
Pov. Arthur
— Estou interrompendo alguma coisa? — Uma tosse seca
seguida de uma voz feminina nos tirou da névoa de desejo que nos envolvia.
Imediatamente abaixei a camiseta e olhei para Lua, que continuava na mesma
posição, só que rindo. Do que ela ria eu não sabia. Olhei para a porta aberta e
vi uma linda mulher parada na entrada do quarto. Só poderia ser a amiga da
Cristal que estava na fazenda.
— Tudo bem, Lê, queria mesmo te apresentar ao meu
namorado. — Lua, enfim, ajeitou a
roupa e se levantou da cama. Ainda ficava atordoado com a palavra “namorado”,
mas estava me acostumando. Eu não poderia dizer o mesmo da garota, que olhava
para nós dois como se aquilo fosse algo surreal. Bom, eu não podia culpá-la.
Quem imaginaria o peão e a patricinha namorando? Eu não.
— Prazer, Letícia. Eu sou o Arthur. — Queria me dar
bem com a única amiga de verdade da Lua. Estendi a mão e a garota me
cumprimentou.
— O prazer é meu, Arthur. E pode me chamar de Lê. —
Sorriu, um sorriso bonito, mas estranho. Ela me olhava como se eu fosse um
presente pronto para ser desembrulhado.
— Lua,
a enfermeira chegou! — Me
entrou no quarto gritando, mas paralisou por um momento quando viu Letícia ao
lado da minha cama. — Você vai recebê-la? — perguntou sem tirar os olhos da
garota. Era nítido que minha prima não tinha gostado da Letícia e não fazia
esforço algum para disfarçar. Lua assentiu e antes de sair beijou os meus
lábios.
— Mel,
vem comigo? Vamos mostrar o quarto a ela e definir alguns pontos. — disse Lua, puxando minha prima pela mão. Senti que Mel resistia
em se afastar, mas acabou concordando e saiu. Eu ficava feliz em ver minhas
duas garotas se dando tão bem.
— Enfim, sós. — A voz da Letícia chamou minha atenção.
— Confesso que quando a Lua disse
que estava apaixonada, eu pensei que só poderia ser brincadeira dela. Mas vendo
você, — disse, levantando as mãos com as palmas para cima — começo a entender o
motivo de a minha amiga ter perdido o juízo. — Ela se aproximou um pouco mais.
— Você é um belo homem. Um dos mais lindos que eu já vi.
— Obrigado. — respondi sem muita certeza do que deveria dizer.
Sério que aquela garota estava dando em cima de mim na caradura? O namorado da
sua melhor amiga? Como se percebesse a minha surpresa, Letícia sorriu sarcasticamente.
— Não se preocupa, gato. Além de amigas, eu e Lua
somos parceiras. Compartilhamos quase tudo. Sabe como é, né? — Piscou, ainda
sorrindo.
— Não. Não sei — respondi meio ríspido, mas na verdade
eu sabia, só não queria pensar no passado da Lua. Imaginar a situação à qual
Letícia se referia me deixava enjoado.
— Ménage, suruba, orgia e outros nomes que se
podem dar para esse tipo de prática sexual peculiar. — falou sem nenhum pudor,
me deixando ainda mais irritado com o assunto. — Ah! Ela não te contou? —
Letícia levou a mão à boca, se fazendo de surpresa.
— Não vai rolar. — Queria acabar com qualquer tipo de
pensamento que ela pudesse ter a meu respeito. Ficar com duas mulheres ao mesmo
tempo era a fantasia da maioria dos homens, mas eu não conseguiria compartilhar
a minha Cristal, ainda mais com essa garota que estava claramente agindo pelas
costas da amiga.
— Isso é o que vamos ver — falou em tom irônico.
— Vamos ver o quê? — Lua entrou animada. Passou pela amiga e se sentou ao meu
lado. Olhei para Letícia, esperando ver o que ela falaria.
— Nada de mais. Estávamos falando que logo, logo vamos
ver seu namorado correndo por aí. — disse, com a cara mais lavada do mundo.
Bufei, mas Lua não notou. Teria
que conversar com ela depois. Apesar de tudo, eu não queria estragar a amizade
das duas.
— Claro que vamos. — concordou Lua, animada. — Meu namorado é o melhor. Sabia que ele
fez especialização no Texas? — completou orgulhosa, e eu fiquei surpreso, pois
não tínhamos conversado sobre o tempo que estudei fora.
As duas começaram a conversar sobre outros assuntos e me senti um peixe fora
d’água, perdido no meio das duas. Lua e Letícia falavam sobre desfiles de moda,
cinema, celebridades. Percebi quanto Cristal pertencia àquele mundo e por um
instante duvidei de que a nossa relação pudesse dar certo. Mas, então, me
concentrei na minha Potranca. Em momento algum ela me deixou, sempre me tocava
de forma carinhosa, e volta e meia me olhava com um sorriso meigo. O que me fez
empurrar as dúvidas para fora da minha cabeça. Depois de muita conversa e uma
tentativa frustrada de interagir com as duas, Letícia saiu quando a enfermeira
entrou no quarto.
Lua não estava brincando quando disse que tinha caprichado na enfermeira. Uma
senhora muito simpática me cumprimentou. Na hora tive uma crise de riso: o
ciúme de Lua era mesmo enorme para ela ter contratado uma mulher de meia-idade
para cuidar de mim. Depois de me refazer do meu ataque de loucura, que também
tinha atingido a minha namorada, que gargalhou comigo, conversei com a
enfermeira e tirei algumas dúvidas.
De tudo o que ouvi, o que mais me deixou incomodado foi a tal da sonda
urinária. Ainda não tinha me acostumado com aquele troço enfiado no meu pau.
Mas era necessário, então me conformei. Lua insistiu que durante a noite ela
própria cuidaria de mim, e, a contragosto, a enfermeira concordou. Recomeçaria
a fisioterapia no dia seguinte. Estava ansioso, já tinha sentido alguma
diferença nas pernas, mas não tinha contado nada a ninguém, pois poderia ser
somente impressão. Falsa esperança era tudo de que eu menos precisava naquele
momento.
***
Estava deitado, e Lua se preparava para dormir.
Durante a tarde ela havia levado algumas coisas para o quarto. Não vi mais
Letícia, e também não ouvi mais falar do pangaré do ex. A enfermeira me ajudou
a tomar banho e me vestiu.
— Meu pai deve chegar em dois dias. Falei com ele hoje. — Lua
disse ao se aconchegar ao meu lado no edredom. Para meu desespero, ela fez
questão de vestir uma camiseta minha. Respirei fundo quando entrelaçou suas
pernas na minha. Eu estava só de cueca e senti seu toque em minha perna, o que
me animava e me dava esperanças de voltar a andar rapidamente.
— E o que ele vai pensar disso tudo? — questionei,
ainda preocupado.
— Já disse para não se preocupar. — Levantou o rosto
para me olhar. — Somente descanse. Amanhã será o primeiro dia da sua vitória. —
Não tinha muito o que fazer, a não ser concordar.
Também não queria ficar longe da Cristal, e, se ela me queria ali, era ali que
eu ficaria. Conversamos um pouco mais sobre o início da fisioterapia. Lua
estava mais animada que eu, o que me fez sentir medo.
Será que ela continuará apaixonada se eu fracassar?
Adormeci com esse medo me corroendo. Somente o tempo seria capaz de
responder as minhas perguntas.
***
— Amor, me ajuda a te virar. — Lua me despertou. — Quer deitar de qual lado? —
perguntou, prestativa.
Meio sonolento, eu respondi. Apoiei as mãos no colchão e Lua girou meu quadril.
Por causa da paralisia, eu não deveria ficar na mesma posição por um longo
período. Do contrário, começariam a surgir feridas em minha pele. Depois de me
virar, Lua se levantou e colocou um travesseiro entre os meus joelhos, me
deixando mais confortável. Ela se deitou novamente ao meu lado e me abraçou
pelas costas. Eu avaliava cada gesto dela como se não acreditasse no que estava
acontecendo. Aquela garota estava me surpreendendo a cada segundo, me tornando
ainda mais dependente dela.
Adormeci sentindo uma paz enorme somente por sentir sua respiração no meu
pescoço. Estava cada vez mais apaixonado pela minha Potranca e sentia que ela
respondia com a mesma intensidade.
— Amor... Amor... — Acordei sobressaltado com Lua me chamando. Suas mãos tocavam meu ombro de leve para
me despertar. — Você estava tendo um pesadelo. Vou buscar uma água. — Ligou o
abajur ao lado da cama e se levantou. Ela voltou com um copo de água. Eu me
sentei na cama e ela endireitou minhas pernas.
— Tudo bem? — interrogou. Tomei a água e acalmei a
respiração. Estava suando frio. Fazia tempo que eu não sonhava com meus pais.
— Sim. Eu tive um pesadelo com os meus pais. — respondi, ainda abalado pelo sonho. — Sonhei com o
dia em que soube da morte deles.
— Sinto muito, amor. — Me deu um beijo nos lábios e
depois se afastou. — Mel me
contou que eles foram vítimas de um assalto. Você tinha quantos anos? —
Percebi que Lua sabia muito pouco sobre mim, e eu
sobre ela. Não conhecia o passado da minha namorada, e mesmo assim sentia que
nossos caminhos tinham se cruzado por algum motivo. É como se nossas diferenças
se completassem para formar um todo. Nunca tinha me sentido tão vivo, mesmo com
metade do corpo morto.
— Eu tinha 10 anos. Faz exatamente quinze anos que
eles morreram. E você, quantos anos tinha? — repeti sua pergunta. Sabia que ela
tinha passado pelo mesmo que eu. Lua arregalou os olhos, surpresa.
— Que coincidência. Faz exatamente quinze anos que
minha mãe morreu. Eu tinha 8 anos. Uma doença... Não sei muito bem o que foi,
mas foi muito rápido. — respondeu melancólica. Imaginei como minha garota deve
ter sofrido sem uma figura materna. Eu, que sou homem, senti na pele a falta de
uma mãe. Para Lua deve ter sido ainda mais difícil.
— Em que mês ela morreu? — perguntei curioso.
— Junho.
— Meus pais também. — Fiquei impressionado. Lua e eu nos encaramos, provavelmente pensando a mesma
coisa. Era muita coincidência.
Pov. Lua
Não preguei os olhos durante o restante da noite.
Fiquei pensando em como duas pessoas que nunca tinham se visto, como eu e Arthur,
tinham tanta coisa em comum. O fato de seus pais e minha mãe terem falecido no
mesmo ano e no mesmo mês me deixou apreensiva. Não via a hora de o meu pai
chegar. Desde as conversas que havia tido com ele e com Santiago, eu sabia que
existia um segredo que certamente afetaria a minha vida. E a do Arthur. Depois
dessa revelação, fiquei ainda mais preocupada.
Abraçada a ele, sua mão segurava a minha por cima da sua barriga. Acho que
nunca na vida tinha dormido de conchinha com alguém, e confesso que estava
adorando. Colada no seu corpo, eu me concentrei em sua respiração e pensei em
quando exatamente a minha vida tinha virado de cabeça para baixo. Desde o nosso
primeiro encontro, senti que a atração entre nós era palpável, mas nunca
imaginei que chegaríamos até aquele ponto. Eu estava loucamente apaixonada por
aquele homem. Quando vi Arthur cair daquele touro, eu senti como se o céu
tivesse desabado sobre mim. Nada do que eu tinha desejado na vida fazia mais
sentido. Naquele momento, eu só pedia a Deus que não o tirasse de mim. Entrei
em desespero no hospital quando ele pediu para eu me afastar, mas ele não
conseguiu me manter longe. Sinto que Arthur tomou um pedaço de mim, sem o qual
eu já não podia viver.
Como eu pude passar toda a vida sem sentir isso?
Fechei os olhos por alguns segundos e pensei se em algum momento eu havia sido
feliz de verdade. Cheguei à conclusão de que minha vida toda tinha sido
superficial. A felicidade que eu havia encontrado nos braços do Arthur era
imensurável. Tinha tanto medo de estragar tudo que, quando vi o Rafa, tremi.
Não poderia mudar meu passado, mas vi que nunca tinha feito nada de produtivo.
Nunca tinha trabalhado, nem faculdade eu havia cursado. Terminei o ensino médio
no internato e nunca mais estudei. Ter uma profissão não estava nos meus
planos. Eu só queria viajar, festejar, comprar e levar uma vida sem propósito.
Abri os olhos novamente e olhei para o homem ao meu lado. Suas costas
bem-desenhadas, o cabelo negro perfeitamente bagunçado, tudo era lindo.
O que eu quero hoje? Nada além de ficar com meu Arthur, meu Ranger.
Alcancei o seu pescoço e comecei a distribuir beijos abaixo da sua orelha.
Senti quando Arthur se remexeu e apertou ainda mais minha mão contra o seu
corpo. Continuei beijando o seu pescoço, seus ombros e suas costas. Arthur se
virou um pouco para mim.
— Bom dia, amor. — ele disse, abrindo aqueles olhos azuis lindos.
Fitei seu rosto por alguns segundos.
— Eu te amo. — Ele arregalou os olhos e ficou paralisado. Droga! Era
cedo demais, eu sabia. Mas, depois de toda a madrugada pensando no meu passado
e quanto eu queria passar o resto da vida com o Arthur, não me segurei.
— Lua,
eu... — Ele ficou desconcertado.
— Não precisa dizer nada, meu lindo. — Resolvi aliviar
a pressão. Passei a mão pelo seu rosto, desfazendo as rugas de preocupação que
apareceram em sua testa. — Eu sei que não sou exatamente a mulher que você
escolheria para a sua vida. Sei que não pertenço a esse mundo de botas e
chapéu. Na verdade, eu ainda nem sei o que você está fazendo com a patricinha
fútil que te chamou de analfabeto e caipira. — Abri um sorriso forçado, pois
pela primeira vez sentia vergonha e remorso por algo que tinha feito. — Mas eu
quero você e vou aceitar qualquer coisa que tiver para me oferecer. Só não me
manda ir embora, nem tenta me tirar da sua vida. — supliquei. — Você e todo o
pacote que veio junto foram as melhores coisas que já me aconteceram, mesmo
sabendo que não mereço você, a amizade da Melanie ou o carinho do Chay. —
terminei de falar já com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Eu estava muito
sensível. Tudo era muito intenso. Não conseguia olhar para Arthur sem sentir
medo de perdêlo. Precisei desabafar e acabei soltando um “eu te amo” fora de
lugar, que provavelmente teve o efeito contrário do que eu gostaria.
— Ei. — Ele levantou meu queixo para que eu o olhasse.
— Você mudou muito, meu amor. Sabe por que eu te chamo de Cristal? — Sacudi a
cabeça em negativa. — Porque eu te achava linda, mas intocável e,
principalmente, muito fácil de quebrar. E sabe o que eu vejo hoje? — Passou a
mão pelo meu rosto, secando as lágrimas. — Uma Lua forte, que sabe o que quer, que está prestes a
enfrentar o pai para me manter na sua casa, que está cuidando de um caipira
aleijado que não tem mais nada a oferecer.
— Nunca mais diga isso, Arthur. — pedi, realmente brava. Tive vontade de ir atrás do
Rafa e quebrar a cara dele por ter colocado essa ideia na cabeça do Arthur. —
Você não é aleijado, e isso é temporário. — completei, me levantando da cama.
— E se não for? — Arthur elevou a voz. — E se eu ficar assim para sempre? Você
está disposta a se prender a mim logo agora que descobriu uma nova vida?
— Isso não vai acontecer. Acredito em você. — Fui
sincera. Se havia algo em que acreditava, era na sua recuperação. — E, se acontecer,
eu estarei ao seu lado. Não vou te deixar, Arthur. Não adianta pedir o
contrário.
Saí do quarto tentando não pensar no que fez ele não
responder a minha declaração. Não o culpava pelo silêncio, sabia que o que
sentia por mim era forte, e isso era o suficiente para me dar esperança. O
importante era não deixar Arthur se abalar com pensamentos negativos. Fui tomar
um banho e deixei Arthur dormir mais um pouco.
Eu me sequei no banheiro e fui para o quarto sem toalha. Ele esbugalhou os
olhos assim que me viu nua. Me fazendo de desentendida, demorei um bom tempo
para escolher o que vestir. Podia ouvir sua respiração pesada e sentir seu
olhar sobre mim. Eu o queria muito, mas sabia que não podia forçar nada. Tudo
teria que ser no seu devido tempo.
N/A: Bom dia, amorecos! E essa amiga falsiane da Lua eim, dando em cima do Arthur na cara dura. Ahhhh, Lua se declarou para o Arthur, que lindo *-* Porém, o Arthur não disse o mesmo pra ela :/ Gostaram do capítulo???
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.
Que falsa essa Letícia viu, Lua tem q abrir o olho, que lindo ela se declarando ameeei
ResponderExcluirAff leticia sua falsaa,luinha abre o olho mulher.
ResponderExcluirLeticia tem que ir embora
Ah essa falsa estragou o momento do casal, sempre tem alguém para atrapalhar, vobtade de esganar essa tal de Lê!!!
ResponderExcluirAh lua está tão lindinha xonada, uma oena o Arthur não ter dito que a ama também :(
ResponderExcluirNão to gostando nada dessa "amiga" da Lua dando em cima do Ranger!!
ResponderExcluirE essa história dos pais do Arthur e a mae da Lua terem morrido no mesmo dia, so não quero que o romance deles já tetminem, mal começou e a Lus esta tão gamada no Arthur!
To adorando.
Kkk...Lua tentando seduzir o seu peão andando nua no quarto*---*
ResponderExcluirA cristal está tão mudada, amando cada vez mais as declarações dela!
ResponderExcluirO Arthur e a Lua são irmãos ou tem algum grau de parentesco?
Posta mais amore! Está muito boa.
ResponderExcluirEssa leticia merece levar una surra, querendo o boy alheio, deve estar querendo fazer o que a lua fez com i Rafa, que foi namorado dela, isso nao é ser amiga
Que falsidade essa leticia lua abre o olho, luar que coisa linda
ResponderExcluirEsse rafa ficoo chamando o Arthur de aleijado, e botando idéias na cabeça dele!:-D;-)
ResponderExcluirMas a Lua com todo carinho e paciência diz que o ama e que ele vai melhorar <3 amando♥♥♥♥
O Arthur tem que contar logo para a Lua que a Leticia deu em cima dele, isso não vai prestar!!
ResponderExcluirLua está super carinhosa e se dando bem com o thur. Espero que essa "amiga" não estrague tudo.
ResponderExcluirFany
A Lua não pode ser irmã do Arthur mano, não pode! Posta mais
ResponderExcluirAhh Essa Letícia é uma falsa,Luinha tem q abri o olho com ela ,Dando encima do Arthur na cara dura,Tomara q ela não apronte nada com eles,q fofo a Lua se declarando pra ele... Anciosa para o Próximo capítulo *--*
ResponderExcluirEssa "amiga" da Lua é muito falsa, Arthur tem que contar logo pra Lua o que a Leticia disse. Muito fofo Lua se declarando pra ele *--* certeza que logo ele se declara também, deve estar um pouco confuso só
ResponderExcluirHelena
Amandoo muito estranho essa conhecidencia.
ResponderExcluirQue segredo será esse das famílias deles?!? Tomara que n seja nada que separe eles!!
ResponderExcluirSabia q essa Leticia era uma vaca(do mal),que putiane.
ResponderExcluir