8 Segundos - CAP. 19

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8 Segundos


Pov. Arthur

— Desculpa, ok? — Passei as mãos no cabelo, nervoso. Por que ela me deixava assim? — Eu sei que exagerei em algumas coisas, mas não foi minha intenção te magoar.

— Sim. — Soltei a respiração que nem percebi que estava segurando e sorri. Afinal, ela tinha me desculpado. Em seguida, Lua completou: — Você quis, sim, me magoar e conseguiu. — Droga! Descobri que estava fodido. 
Como a chuva estava forte, ela desceu da caminhonete e foi correndo em direção à porta da casa. Fiz o mesmo sem me importar em me molhar. Corri atrás dela e quase caí quando meu pé afundou em uma poça d’água. Mas eu a alcancei e a puxei pela cintura fazendo com que parasse. Lua começou a espernear e a gritar ao mesmo tempo. Fiquei de frente para ela e, mesmo com a chuva em seu rosto, eu conseguia perceber que os olhos estavam lacrimejando. Ela começou a esmurrar meu peito com as duas mãos, enquanto colocava para fora toda a raiva que sentia.

— Odeio você, seu caipira desgraçado.
— Não, não odeia. — Ela parou de supetão com minha declaração e levantou o rosto, me encarando. Estar tão perto dela, e sentir aquele corpo colado ao meu, despertou o meu desejo. Naquele momento, eu tive certeza: precisava tê-la a todo custo.
— O que você quer, Arthur? — Sua voz estava carregada com o mesmo desejo que eu sentia. 
Colei meus lábios nos dela, em um beijo nada paciente. Apertei Lua contra o meu corpo e senti suas mãos enlaçarem o meu pescoço possessivamente. Ela me puxava, tentando tomar tudo de mim. Em resposta, eu invadia seus lábios, possuindo sua boca com a minha língua. Descolei nossos lábios e pude ouvir as nossas respirações. Um raio clareou o céu, e vi seu sutiã por baixo da camisa branca molhada. Levei a mão até eles e ela gemeu com meu toque.

— Eu quero você, Cristal. — Finalmente respondi sua pergunta, embora o beijo já tivesse sido claro o bastante. Lua voltou a ficar na ponta dos pés, me alcançou e me beijou novamente. A chuva caía em nós, e o calor que eu sentia por aquela mulher só aumentava. Gemi quando senti meus lábios presos em seus dentes.
— Também quero você, peão. — Ouvir sua confirmação me deixou duro como pedra. O corpo dela também ansiava pelo meu. Eu podia ver a excitação em seus olhos. Peguei Lua nos braços e a carreguei até a caminhonete. Assim que a coloquei no chão, ela me empurrou contra o capô e colocou as mãos por baixo da minha camiseta encharcada. Meu corpo inteiro tremeu com o calor do toque. Fiz o que desejava: abri botão por botão da camisa dela.
Arthur, está chovendo. — ela disse, sorrindo, mas me deixando totalmente livre para chegar aos seus seios. Virei Lua de costas para mim, contra o meu corpo, e abri o sutiã. Segurei seus seios e confirmei quanto eram perfeitos em minhas mãos. Ela colocou a bunda em minha virilha e eu rocei meu pau em seu traseiro, fazendo com que ambos gemêssemos. Chegava a doer o desejo que sentia por ela. Continuei acariciando seus seios molhados. Lua apoiou a cabeça no meu ombro, gemendo cada vez mais com as carícias que eu fazia em seus mamilos, já enrijecidos.
— Eu sei que está chovendo. — Depois de alguns minutos, resolvi responder à altura: — E nem toda essa água apaga o fogo que eu sinto quando estou perto de você. — confessei entre lambidas em sua nuca. Distribuí beijos em seu pescoço até chegar ao seu ouvido. — Quero você, Cristal, e tem que ser aqui e agora. — disse e não reconheci minha própria voz embargada pelo tesão. Tudo parecia conspirar para o que estávamos fazendo: a chuva, o céu rajado pelos raios, a escuridão a nossa volta. Eu me afastei dela para abrir a porta da caminhonete e pegar um preservativo no porta-luvas. Quando me virei, quase caí para trás: Lua estava quase nua, vestindo apenas uma calcinha minúscula branca.
Ela enxugava a água que caía no seu rosto e puxava os cabelos para trás. Olhei para o seu corpo como um animal faminto. Mesmo no escuro eu conseguia reconhecer cada traço dela. Lua era linda de uma forma natural, não tinha curvas tão estonteantes, mas era perfeita para mim. Enquanto eu me deliciava com a visão à minha frente, ela se aproximou e, sem desviar os olhos dos meus, levou suas mãos até minha blusa e a tirou. Em seguida, fez o mesmo com a minha camiseta. Nós nos abraçamos e, enquanto ela me beijava, suas mãos desceram para o meu jeans, abrindo o botão.
— O que você esconde aqui, garanhão? — A chuva tinha diminuído um pouco. Lua abaixou minha calça e alcançou o meu pau. Grunhi como um animal no cio. Ela se ajoelhou na grama encharcada. Não acreditei que ela faria aquilo. Não a queria ajoelhada daquela maneira, mas não consegui emitir uma palavra, paralisado pela antecipação do prazer que estava por vir. 
Com uma das mãos, Lua abaixou minha calça até o chão, e com a outra segurou meu membro totalmente ereto. Desejei que estivesse claro para enxergar nitidamente o que ela estava fazendo. Apesar de não ver, eu senti... E como senti! A boca da Cristal me tomava quase por inteiro. Eu sentia o vaivém dos seus lábios me fazendo perder o equilíbrio. Tive que me encostar na caminhonete para não desabar.

— Que boca gostosa. — murmurei enquanto levava as mãos para segurar o seu cabelo. Ela me lambia e me chupava com perfeição. Segurava a base do meu pau com uma das mãos, enquanto contornava o restante com seus lábios lindos e quentes. Eu a desejava tanto que já estava a ponto de gozar. Levantei Lua de forma abrupta. Sua carinha de assustada me fez sorrir.
— Quero gozar quando estiver dentro de você. — expliquei, enquanto tirava as botas e a calça para fodê-la com liberdade. — Se vira, linda. — Encostei seu corpo na porta da caminhonete antes que ela pudesse assentir.
Arthur, e os funcionários? — ela perguntou, assustada. Foda-se, ninguém sairia no meio de uma chuva como aquela, a não ser dois malucos a ponto de transar entre raios e trovões.
— Não interessa. — respondi em um tom tão duro quanto o meu pau. — Abre as pernas, Lua. — ordenei e ela não respondeu. Suas mãos estavam espalmadas na porta da caminhonete e eu vislumbrei sua bunda perfeita. Dei um tapa forte em seu traseiro, para que no dia seguinte ela lembrasse quem tinha estado ali. 
Desenrolei o preservativo no meu membro e, antes de pegar o que eu queria, levei um dedo até sua boceta e escutei Lua arfar.

— Está molhada da chuva? — Retirei o dedo e o levei até seu rosto. Contrariando minhas expectativas, ela o chupou e gemeu ao sentir o próprio gosto. — Muito gostosa. — Sorriu com o meu elogio. — Agora, vamos te comer, linda. — disse, já encaixando meu pau em sua entrada. Lua não era virgem, mas era apertada pra caralho. Deslizei um pouco mais, e mesmo com o preservativo senti o calor do seu interior. Deliciosa!
Antes de eu chegar ao fundo, Lua começou a rebolar, fazendo meu pau se remexer dentro dela.

Arthur, eu não aguento mais essa demora. — suplicou, e eu entendi seu desespero. Estava tentando ir devagar, prolongar o prazer, mas me sentia um vulcão prestes a explodir.
— Gosta forte, né? — perguntei e me afundei de uma vez. — Ah, meu pai. — Senti que ela estava me sugando para dentro. — Faz isso de novo! — pedi e senti meu pau sendo apertado. Lua rebolava e eu comecei a aumentar o ritmo dos meus movimentos. Entrava e saía dela com facilidade, como se conhecesse cada parte do seu corpo. Era muito familiar para mim, familiar até demais. Ela passou os dedos pelos lábios e alcançou o clitóris, estimulando-se em movimentos circulares. Era excitante vê-la buscar o próprio prazer.
— Eu vou gozar, Arthur. — Gemeu baixo, abrindo mais as pernas e impulsionando o quadril contra mim. Eu também estava no limite. Segurei seu cabelo com uma das mãos e o puxei de forma bruta para trás, até que senti seu rosto perto do meu.
— Se lembra dos oito segundos? — sussurrei as palavras que eram puro tesão em seu ouvido.
— Sim — arfou.
— Conte até oito, Lua. — Soltei seus cabelos e comecei a meter com uma intensidade que até eu desconhecia. Contei mentalmente junto com ela. No seis, sua voz já estava fraca e ela convulsionava em minhas mãos. Segurei sua cintura e gritei no oitavo segundo, liberando tudo que estava preso em mim. Gozamos juntos, e Lua ficou mole em meus braços. 
Abri a caminhonete e a deitei no banco de trás. Com a luz acesa, pude ver sua cara de satisfação e saciedade.

Arthur? — ela me chamou quando fiz menção de me afastar. A chuva tinha cessado totalmente, o que era um alívio. Estávamos encharcados, mas não havia arrependimentos.
— Não vamos estragar o que aconteceu com palavras. Amanhã conversamos. — Fui firme, e ela entendeu. Não tinha a menor chance de eu discutir com ela. O que eu mais queria naquele momento era levá-la para a cama e começar tudo de novo.
Pov. Lua
Arthur, precisamos dormir. — murmurei sonolenta, sentindo um corpo forte pressionar o meu na cama. Arthur era insaciável. Meu Deus, o homem era uma máquina!
— Dormir é para os fracos. — disse, alternando as palavras entre lambidas no meu ouvido. — Nesse momento, quero comer você de novo. — Passou a beijar o meu pescoço, e, em um piscar de olhos, eu estava montada nele. — Vem, Cristal. Eu sei que você está louca para cavalgar no garanhão aqui. — Sentada em seu quadril, eu sentia o seu membro totalmente ereto me pressionar. Percebi que Arthur já estava com o preservativo, o que me fez sorrir... Arthur era muito convencido. Também, pudera, com uma disposição daquela, o homem realmente era um perigo.
— Vai negar fogo? — Sua voz divertida contrastava com seus olhos semicerrados. — Na cidade não tem macho de verdade? — Arthur era um grosso, mas, em vez de me sentir ofendida, eu ficava extremamente excitada com suas palavras chulas. Ergui o corpo na altura necessária para encaixar meu sexo ao dele e desci devagar por sua ereção, gemendo. — Meu Deus, Lua. Você é muita gostosa. — Arthur começou a investir lentamente. A sensação de ser preenchida por ele era indescritível. 
Comecei minha vida sexual relativamente cedo, não tanto quanto as adolescentes de hoje, eu já tinha 18 anos, mas nenhuma das transas que tive se comparava ao sexo com Arthur. O que sentia era diferente, era maravilhoso e, ao mesmo tempo, assustador.

Arthur... — Gemi de prazer com suas mãos em meus seios. Seu toque arrepiava cada centímetro da minha pele. Todo o meu corpo respondia ao seu contato, como se o reconhecesse de outras vidas. — Que delícia! 
Arthur me puxou pela nuca com uma das mãos. Assim que sua boca ficou próxima ao meu ouvido, suas palavras me excitaram ainda mais.

— Eu sei. Você já disse isso algumas vezes essa noite. — Mesmo presunçoso, ele estava certo. O sexo na chuva, depois no chuveiro e na cama, tinha sido incrível. E aquele não estava deixando nada a desejar. — Fique assim, linda. Continuei deitada sobre o corpo dele, e Arthur começou a movimentar o quadril de forma rápida e devastadora. Eu já estava a ponto de gozar novamente, quando ele parou. Sério, ele parou!
— Poxa, Arthur, eu estava quase lá. — disse levantando o corpo e um pouco contrariada por ele ter interrompido mais um orgasmo intenso. Ele levantou o olhar para minha boca e sorriu. O desgraçado tinha um sorriso perfeito, meio malicioso e meio moleque. Na medida certa para me fazer ficar ainda mais molhada.
— Eu sei, você já estava me sugando com a sua boceta apertada. — Juro que talvez pela primeira vez eu tenha ficado corada, pois senti meu rosto queimar. — Tá com vergonha, Cristal? — Ele virou nossos corpos, ficando agora por cima, sem sair de dentro de mim. — Nesse momento, estou com meu pau todo enterrado em você. — Depois de dizer isso, ele o tirou completamente. Estava todo melado pelos meus fluidos. — Hummm... E pelo visto você também está gostando. — Passou os dedos por cima da camisinha e depois levou à boca. — Gostosa pra caralho e ainda fica corada. Perfeita! Arthur se abaixou e começou a me beijar. Nada comparado ao beijo na chuva, mas mesmo assim foi intenso, tudo com o Arthur era desmedido. Sua língua brincava com a minha, e eu sentia leves mordidas nos lábios e no queixo. Seu pau começou a entrar e sair devagar de dentro de mim. Comecei a ter aquela sensação novamente. Sentia que estava caindo, meus pensamentos já não faziam sentido. Agarrei o lençol e arqueei meu corpo necessitando dele e implorando por ele. Senti uma de suas mãos alcançarem o meu clitóris. Arthur mordeu e segurou o lóbulo da minha orelha com os lábios, enquanto fazia movimentos em meu ponto sensível, me enlouquecendo.
— Vem comigo, Cristal. — Com os cotovelos apoiados no colchão e cada mão de um lado da minha cabeça, Arthur ficou muito próximo a mim, encarando meus olhos, buscando algo que eu não sabia o que era. Tive vontade de gritar quando ele abaixou a cabeça, desviou dos meus olhos e capturou um dos meus mamilos com a boca. Soltei palavras sem sentido em meio a gemidos.
— Vamos lá, Potranca. Goza gostoso! — Arthur disse, dando um tapa no lado externo da minha coxa. Senti o formigamento de sua mão contra minha pele subir como um fogo me consumindo, então gozei forte. Não sei se gritei, se gemi ou se chorei. Só sei que me perdi. De uma forma tão intensa que eu nunca mais queria me encontrar.
Lua... — Ouvi meu nome sendo pronunciado, mas já estava distante. Adormeci exausta.

N/A: Meninas ansiosas por hot surtando em 3,2,1... hahahaha! Woooow, to sem palavras pra esse momento. Arthur fez a Lua contar que com 8 segundos eles conseguem um orgasmo avassalador juntos hahaha. 
Eai, o que acharam deste hot? Valeu a pena esperar? Me contemmm! 


Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.

20 comentários:

  1. Mt bom! Adorei! Posta mais

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  2. Lua safadinhaaaa, capítulo perfeito! Posta mais

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  3. Putz só tem uma palavra pra esse hot SENSACIONAL Muito top

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  4. Uouuuu q cap em.. Meu senhor q fogo, posta maisss

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  5. VOCÊ NÃO MERECE PALMAS, VOCÊ MERECE O TOCANTINS INTEIRO. ESSE CAPÍTULO FOI MARAVILHOSO, VALEU A PENA ESPERAR. JÁ QUERO LUAR SE PEGANDO MAIS VEZES

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  6. Safadinhos ,Q continuem assim

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  7. Podia rola maratona né?

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  8. Eita, capítulo intenso hein?! Adorei! Estou curiosa pra saber se Mel e Chay também aproveitaram

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  9. Posta maiss perfeito o capitulo Bjoss Rafa

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  10. Caracaaaaa que capítulo foi esse !
    Maravilhosooooo

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  11. Esse peão é fogo literalmente, Lua também não fica atrás, provou dos 8 segundos e muito mais.
    Adorei o capítulo!!!
    Mais por favor.

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  12. Meooooo deeuus demorou mais vlw a pena.. esse dois não tem jeito que fogo é esse kk
    queeeero maiis brendaaa não demore a postar
    Fany

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  13. Mais concerteza valeu a pena esperar

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  14. Uaall esse capítulo foi quente em,Nossa Esse dois Têm um fogo,q só por Deus.Agora só quero vê quando eles acordarem oq vai acontece,Anciosa para o próximo Capítulo *--*

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  15. UOLLLLL CM CERTEZA VALEU A PENA ESPERAR !!!! *----*

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  16. NOSSA QUE CAPÍTULO!! Agora eles realizaram os desejos!! Valeu a pena esperar, um hot daqueles. Quero só ver o próximo!!
    Helena

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  17. Até que enfim kkk que hot foi esseee??sem comentários kkkk

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