8 Segundos - CAP. 18

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8 Segundos


Capítulo 18:

Pov. Lua


Antes de encontrar Arthur na piscina, eu e Mel tínhamos feito compras. Segui seus conselhos e comprei mais algumas peças country. Afinal, além da nossa Operação Segura Peão, Mel me avisou que naquela noite aconteceria uma festa com rodeio. E claro: ela fez questão de me contar que Arthur montaria. Confesso que gostei de saber da festa e, mais ainda, da chance de começar a colocar em prática o nosso plano. A ideia de provocar Arthur em seu habitat natural me agradava muito. Mas tudo acabou se revelando muito mais do que eu esperava. Arthur e Chay praticamente surtaram ao nos ver com os meninos. Melanie também me surpreendeu: eu jurava que ela iria fraquejar e desistir do plano quando visse o olhar do Chay para ela. Mas a garota é das minhas. Ela se manteve firme e não cedeu.
— Que horas o Arthur vai montar? — perguntei assim que nos sentamos na arquibancada. Henrique se mantinha distante, como tínhamos combinado. Eu até o peguei flertando com as meninas sentadas ao nosso lado. Mas que se dane! Não me importava. Já Rodrigo, ao contrário, segurava a mão da Mel o tempo todo, e eu começava a achar que o plano iria ferrar com ele. O cara estava bancando o namorado de verdade durante toda a noite. Babando por ela e fazendo todas as suas vontades.
 — O Arthur vai ser um dos primeiros a montar. — Rodrigo respondeu. — Dei uma passada no brete antes de vir para cá, e ele já estava lá. — De onde eu estava, não conseguia ver o Arthur. E já estava ficando louca só de pensar nele vestido com aquela calça apertada e camisa xadrez. 
Deus do céu! 
Não me chamo Lua se não arrancar aquela fivela no dente!
Olhei em volta e tenho certeza de que fiz uma careta, pois a garota ao lado do Henrique ficou me olhando torto. Abri um sorriso falso e continuei analisando o lugar. Nunca tinha me imaginado sentada em uma arquibancada de madeira, rodeada de caipiras, aguardando um homem saltar em cima de um touro.

— Estou enlouquecendo! — murmurei indignada, balançando a cabeça.
— Falando sozinha, Lua? — Mel perguntou enquanto levava um punhado de amendoins à boca. Ao lado dela, Rodrigo bebia água, enquanto Henrique tomava todas as cervejas que via pela frente.
Mel me ofereceu o amendoim, mas recusei. Eca! Não me arriscaria a comer nada daquela feira. Vai saber a procedência da comida. Tinha perdido o juízo, mas não era para tanto.
— Boa noite, turma do chapéu! — o locutor gritou. Eu me segurei na arquibancada. Estática. Pois todo mundo se levantou e começou a pular e a bater palmas. E a madeira embaixo dos meus pés tremia, sacudindo todo o meu corpo. 
Por favor, Senhor. Não me deixe morrer.
Nem ouvi as palavras seguintes do locutor, tamanho era o meu medo de aquela estrutura desmoronar.

— Vamos lá, Lua. — Mel segurou meu braço e me obrigou a ficar de pé. — Maninho já deve entrar. — Aí sim: algo que me interessava.
— Essa coisa tem certificado do Inmetro? — perguntei, apontando para as tábuas embaixo de mim. Mel e Rodrigo se entreolharam e soltaram uma gargalhada.
— Não se preocupa, Lua. Você está segura. — Henrique sussurrou em meu ouvido, passando a mão na minha cintura. Nos minutos seguintes eu fiz de tudo para acreditar nas palavras dele, mas toda vez que o locutor pedia para o público dançar, o meu coração trepidava de pânico, da mesma forma que a arquibancada fazia meu corpo trepidar. E, para piorar o pesadelo, meus tímpanos sofriam com as músicas. Desde a “Dança da manivela” até uma versão ridícula de “We Will Rock You”, do Queen, quando todo mundo batia palmas e levantava as mãos. Freddie Mercury deve ter se revirado no túmulo naquele exato momento. Olhei em volta toda a plateia, desde velhinhos até as crianças, fazendo a coreografia. Cansada de tanta breguice, resolvi ir embora. Aquele brucutu do Arthur não merecia tanto esforço. Quando me preparava para descer, a gritaria ensurdecedora chamou minha atenção.
— Vocês o conhecem? O homem que logo estará entre os profissionais, representando nossa cidade e nossa região. Aquele que todos os homens gostariam de ser e que todas as mulheres gostariam de ter na sua cama. Quem é? Quem é? — Antes de terminar a narração, o locutor teve sua resposta. Eu olhava e escutava tudo, ainda incrédula. 
Ranger! Ranger! Ranger!
Meus olhos pousaram em Melanie, que tinha os dela fixos na arena.

— É sério isso? — Eu me referia ao coro que tinha se formado. Estava embasbacada.
— O mano é muito conhecido por aqui — respondeu Mel sem parar de bater palmas.
— Percebi... — murmurei para mim mesma. Não é que o caipira tinha sua fama?
— Isso mesmo. É o nosso Arthur Ranger. Então, bora lá. Portão 1 para Ranger. Ele se prepara, Arthur monta Coragem. Será que nosso peão também está com ela? Para tudoooooooo...
— Caralho! — gritei frustrada. Meu coração estava acelerado e, quando o locutor parou, quase tive um troço.
— Fiquei sabendo que Ranger preparou um verso. É isso mesmo, produção? — E aí essa. Meu coração estava na boca com a expectativa da montaria, e Arthur me vinha com poesia.
— Isso mesmo, Marcão. Preparei um verso para uma garota que está na arquibancada. — Olhei em volta, mas, em vez de olharem para a arena, Melanie e os meninos olhavam para mim. Que porra era aquela? Antes de transformar meus pensamentos em palavras, a voz do Arthur me sacudiu:
Garota da cidade, você não sabe o que está perdendo. Suba na cama desse peão e não se preocupe com o tempo. Pois eu garanto que em oito segundos você estará enlouquecendo. Tchê! Tchê! Tchê!
— Ops! — Melanie levou a mão à boca, sorrindo. Rodrigo e Henrique também me encaravam, todos se divertindo com a palhaçada protagonizada pelo Arthur, que me tinha como alvo. E eu? Ainda não acreditava no que o idiota tinha feito. Esqueci o medo da maldita arquibancada e desci os degraus, abrindo espaço entre as pessoas que estavam na minha frente. Ouvi Mel me chamar, mas nada me pararia naquele momento. Assim que cheguei ao primeiro degrau, realmente achei que tudo viria abaixo. Novamente o nome do Ranger ecoava pela noite e em minha cabeça.
— Quem esse caipira idiota pensa que é? — continuei falando sozinha e caminhando firme. Henrique me alcançou e colocou a mão em meu ombro, me abraçando.
— Vamos lá, princesa. Vou te levar para afogar as mágoas. Olhei de relance para a arquibancada. A noite não estava saindo como eu tinha planejado.

Pov. Arthur

— Cara, por que você fez isso? — Chay me perguntou assim que saí da arena. Passei o tempo que me preparava para montar pensando naquela patricinha e decidi me vingar. Sabia que a Cristal ficaria possessa. Então criei aqueles versos de última hora e decidi declamar para todo mundo ouvir.
— Cadê eles? — perguntei ao Chay. Apesar de estar feliz por ter permanecido oito segundos em cima do Coragem, ainda tinha que resolver o problema das meninas. Chay continuava possesso e eu não conseguia esquecer a Cristal nos braços do Henrique. Porra! Será que Chay tinha razão quando disse que eu estava me apaixonando pela dondoca? Era castigo, não havia outra explicação.
— Já devem ter ido. — Chay marchava até a caminhonete. — Você demorou um século distribuindo autógrafos. — Antes que ele partisse e me deixasse para trás, eu entrei na caminhonete, e, imediatamente, ele arrancou. Ainda bem que meu amigo não tinha bebido, senão as coisas poderiam ter sido ainda piores. Vinte minutos depois chegamos à fazenda do Rodrigo. Estava cheia como sempre, e estacionamos próximo aos outros carros. Descemos pela trilha que dava acesso ao local e eu já podia ouvir o som do violão junto com o da galera cantando.
E aí, quando vem me ver? 
Tô aqui esperando você. 
E nem dormi e a noite já passou 
Não consigo mais me dominar 
Você me enfeitiçou 
E a gente nem ficou... 
Olha o que me causou...

“A gente nem ficou” — Jorge & Mateus
Assim que chegamos, algumas garotas nos cumprimentaram, bem como os caras que estavam tocando. Entre as meninas, estava a Carol, sentada em uma cadeira de praia próxima à fogueira. Ela me olhou e, discretamente, apontou para onde estava a Lua. Sentada ao lado do Henrique, ela ria de algo que devia ser muito engraçado. E eu tinha uma séria desconfiança de que a piada era sobre mim. Mel estava em pé, encostada em uma árvore. A conversa entre ela e o Rodrigo parecia ser mais séria. Chay estava prestes a correr em direção a eles, então eu parei em sua frente e o segurei com as duas mãos.
— Calma lá, amigo. Me deixa resolver isso. Vou falar com a Mari e, apesar de ainda não concordar com a ideia de vocês ficarem juntos, acho que precisam conversar. — Chay olhou para mim e de volta para onde estavam Mel e Rodrigo, que ainda não tinham percebido a nossa presença.
— Tira ela de lá agora, Arthur. Antes que eu faça uma besteira. — Foi a única coisa que ele conseguiu falar. Fui até eles e, no caminho, passei por Lua, que se levantou e me seguiu, deixando Henrique sentado.
— O que você vai fazer, Arthur? — perguntou.
— Não é da sua conta. — respondi sem me virar. Quando cheguei perto, Melanie levantou os olhos e me viu. Ela nitidamente ficou com medo e saiu de perto do Rodrigo para ir ao meu encontro.
— Maninho.... — Ela implorava com os olhos para eu não fazer uma besteira.
— Pequena, vamos embora. — disse e a puxei pela mão, arrastando-a atrás de mim. Se demorasse mais um minuto, seria capaz de Chay jogar Rodrigo no lago.
Arthur! — Rodrigo estava atrás de nós com cara de poucos amigos. — Melanie agora é minha namorada, e quero que você respeite isso. — disse ele, e eu não conseguia acreditar que ele era tão burro a ponto de se deixar levar pela minha prima. Vi que Lua estava do outro lado observando a cena e mantive Melanie junto a mim. A música tinha parado e todos nos encaravam para ver se aquilo ia dar em briga. O local era um pouco escuro, apesar da claridade que vinha das tochas e da fogueira.
— Rodrigo, não me leve a mal. Preciso conversar com a Melanie. Se amanhã ela ainda insistir no namoro, vocês terão a minha aprovação. — respondi, e ele não retrucou. — E você, vem também. — Apontei para Lua, que cruzou os braços e fechou a cara.
Lua, é melhor vir. — Melanie disse com uma voz triste, e a patricinha concordou. Cristal caminhou até o banco onde Henrique estava e sussurrou algo no seu ouvido. Ele respondeu e os dois me olharam. Antes que eu fosse lá tirar satisfações, levei Mel até a caminhonete e abri a porta para ela entrar. Minha prima e Chay trocaram olhares, mas ambos estavam mudos. Me sentei no banco da frente e esperamos Lua chegar. Ela entrou, bateu a porta com muita força e disse:
— Pronto, homem das cavernas, estamos aqui! — Sua provocação fazia meu sangue ferver.
— Mel, avisa ao tio que você vai dormir na minha casa. — Olhei para trás para ver como ela estava. — Acho que temos muito o que conversar. 
Chay ligou a caminhonete e partiu. 
Eu estava pensando em todos os acontecimentos da noite, na verdade nos das últimas duas semanas. Lua estava envolvida em todos eles. Quando a vi se engraçando com o Henrique, tive vontade de socar a cara do maldito novamente. Como ela podia estar com um cara que tinha apostado que a comeria? Mas eu tive que me segurar, não podia sair por aí acertando a cara das pessoas sem mais nem menos. Lua era maior de idade, mas vê-la com ele me deixou doente. Agradeci por ter as merdas do Chay e da Mel para desviar a minha atenção. Não conseguia colocar os pensamentos em ordem. A verdade era que a Cristal abalava o meu mundo, e isso me deixava confuso. Ninguém falava nada, o silêncio era total. Eu não sabia o que faria em relação à Lua, minha cabeça estava fervendo, mas uma coisa era certa: precisava colocá-la para fora da minha vida, de uma forma ou de outra. 
Chegamos em casa e Melanie desceu da caminhonete como um raio. Abriu a porta correndo com a chave reserva que eu havia escondido. Chay a seguiu gritando e pedindo que ela parasse. Saí da caminhonete e Lua fez o mesmo depois. Antes que ela passasse pela porta, eu a segurei pelo braço com força. Mas que merda! Eu estava extremamente irritado com ela.

— Por que esse sorrisinho cínico? Você planejou isso tudo, não foi? — Fui direto ao ponto. Lua estava sorrindo ao ver Chay correr atrás de Melanie, e ali eu tive certeza de que tudo tinha o dedo dela. Aquela garota estava brincando com fogo. Lua puxou o braço e deu um passo para trás em direção à rua.
— Você ficou louco, Arthur? — respondeu praticamente gritando no meio da calçada.
— Mel faz o que quiser da vida dela! — continuou esbravejando e eu já estava com medo de os vizinhos saírem para ver que barraco era aquele. — Mas confesso que dei uma ajudinha... Chay precisava de uma sacudida. — Eu sabia. Nunca me enganava a respeito da patricinha, mas, se ela achava que poderia manipular todo mundo, tinha mexido com a família errada.
— Não quero mais saber de você se metendo nas nossas vidas. — Caminhei enquanto falava, deixando meu corpo bem próximo ao dela. Lua abria a boca e fechava como um peixe fora d’água, mas eu continuei minhas acusações, sem deixá-la respirar.
— Sabe o que você é, Lua? — pronunciei o nome dela com desdém. — Uma patricinha fútil e mimada que acha que pode tudo. Mas você não pode.
— Você tem que deixar a Melanie viver. — disse ela, decidida. Nossos corpos estavam muito perto, e eu pude sentir um cheiro leve de álcool em seu hálito.
— Você não sabe de nada, garota. — retruquei e cheguei ainda mais perto, aprisionando seus olhos nos meus. — Você nem conhece o significado da palavra família. Nem seu pai te aguenta. Fútil, perdida e sozinha. — Lua desviou os olhos e eu senti que estava passando dos limites, mas não conseguia parar. Tinha que mantê-la longe de mim, e aquela era a maneira que tinha encontrado para afastá-la. — Vazia! É isso que você é, garota. Uma boneca oca por dentro, que não sabe o que é o amor que sinto pela minha prima. — Vi lágrimas em seus olhos. Merda! Merda! Lua mais uma vez estava chorando. Mas logo ela levou as mãos ao rosto, secou as lágrimas que rolavam e me encarou com a raiva que eu tinha causado.
— Você não me conhece. — Sua voz seca mas autoritária me fez recuar. — Não sabe nada sobre a minha vida e o que eu passei. — Senti tristeza em suas palavras. — Eu odeio como você acha que sabe de tudo, mas quer saber de uma coisa, Arthur? — Bateu o dedo indicador no meu peito com muita força. — Você também é sozinho, assim como eu. Ou acha que acredito nessa vidinha de peão solto no mundo que você leva? Isso é uma desculpa. Você é tão oco quanto eu, Arthur Ranger. — Ela pronunciou o meu nome com desprezo. Mais uma vez eu a tinha magoado. Tentei pedir desculpas, mas, antes de pronunciar as palavras, ela se virou e começou a caminhar pela rua escura. 
Merda! Aonde ela estava indo?

Lua, volta aqui! — gritei, mas ela nem sequer olhou para trás ou diminuiu seus passos. — Por favor, eu passei dos limites. Desculpa, era isso que você queria ouvir? — Vi que ela parou e se virou, olhando para trás.
— Some da minha frente, Arthur. — Lua sempre tinha uma atitude superior, e a mágoa que vi em seus olhos no dia da tempestade na minha casa não chegava aos pés da que eu presenciei naquele momento.
— Aonde você vai? — perguntei, diminuindo a distância entre nós.
Lua voltou a caminhar na minha frente.
— Para a fazenda. — respondeu direta. Eu pensei que tivesse ouvido errado, pois o que ela havia dito era uma loucura. Ir para a fazenda a pé? Corri até ela e a parei com as mãos, segurando os seus ombros. Lua tentou se afastar, mas eu a segurei.
— Escuta. — Ela não me olhava, então segurei o seu queixo fazendo seus olhos verdes me encararem. Aquele olhar fazia meu coração se apertar. Como eu pude ser tão grosso? — Não precisa me desculpar. Eu sei que fui um cavalo e que mereço toda a sua raiva, mas deixa eu te levar em casa. — argumentei e percebi que ela estava analisando a proposta. Então Lua assentiu e respondeu apenas “ok”. 
Caminhamos de volta para a minha casa. Ainda havia gente se divertindo, e provavelmente seria uma das noites em que Raquel fecharia bem tarde. A rua também estava tomada. O rodeio tinha acabado, mas as pessoas permaneciam na cidade. 
Lua abriu a porta da minha caminhonete e entrou. Sua carranca ainda era de poucos amigos.

— Preciso avisar o Chay e a Mel. — eu disse, abrindo a porta para descer, mas Lua segurou o meu braço. O calor de suas mãos me provocou arrepios. Assim que percebeu o seu efeito sobre mim, ela recuou.
— Não precisa. — disse ela, me soltando. — Mandei uma mensagem para ela, não queria que a Mel se preocupasse. — Senti que o carinho dela pela minha prima era verdadeiro. E isso me deixou ainda mais culpado pela minha atitude. Virei a chave na ignição e partimos. O silêncio era constrangedor, mas eu não sabia o que falar. Pedir desculpas não adiantaria. Ela era orgulhosa, mas também tinha um coração fácil de magoar, e eu tinha me esquecido disso. Começou a chover, o que deixou o clima ainda mais pesado. 
Quando chegamos à fazenda, a chuva estava intensa. Antes que Lua saísse da caminhonete, eu a segurei. 


N/A: Resolvi fazer capítulos maiores, então a partir de agora vai ter narração da Lua e do Arthur juntas no capítulo, porém, eu sempre vou colocar "Pov." pra avisar quem vai narrar. Qualquer dúvida, é só me perguntarem e eu irei responder. 
Sobre o próximo capítulo nada a declara ele ta MARAVILHOSO E FOGOSO! hahaha Aguardem, acho que tem coisa boa chegando ai... 


Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.

15 comentários:

  1. Super amando a web... Já pode postar mais. Bjoss Rafa

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  2. Oba amei o capítulo !
    Aguardando ansiosamente o próximo capítulo!

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  3. Otiiiimoo.. fiquei com dó da lua tadinha. Doida pra saber oque vai acontecer os dois sozinhos na fazenda sei não heim.. kkk
    Fany

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  4. Agora o Arthur pegou pesado com Lua,ela n merecia isso.Tadinha.

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  5. Ansiosa é a palavra meu Deus n vejo a hora
    Arthur pegou pesado.

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  6. Meu Deeeeus, to ansiosa posta mais!

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  7. Parece que pra Mel esse plano delas deu certo. Arthur pegou pesado com a Lua, ele não devia ter falado tudo isso!! SUPER ansiosa pro próximo cap, to até imaginando!!
    Helena

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  8. Nossa Arthur exagerou dessa vez tomara que se acertem logo..

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  9. Fiquei com pena da Lua, Arthur também não é mole!
    Estou adorando essa história, todo dia fico aguardando atualizações :)
    Posta mais!!!!!

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  10. Hum ansiosa para o próximo, adoro a dsa troca de farpas deles, mas anseio mais por ver eles juntinhos!
    Está maravilhosa essa web.

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  11. Ainnn esses dois não se decidem... Tadinho de Arthur apesar das coisas que ele fez com Lua, ele sempre se Ferra!! Ansiosaaa peloo proximooo!!

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  12. Tadinha da lua o Arthur só sabe machucar ele

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  13. Ja quero o próximo! Mt bom! Posta mais

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  14. Mds do céu! Continua pff, preciso saber o q vai aconteverrrr!!! E.. tadinha da Lú :(

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  15. Essa dois sozinhos na Fazenda não vai presta ,Anciosa para os Próximos Capítulos *---*

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