Little Anie | 2ª Parte
♪ I'll go wherever you will go
Eu vou aonde quer que você vá
Way up high or down low
♪ Bem lá em cima ou lá
embaixo
I'll go wherever you will go
Eu vou aonde quer que você vá
Pov Arthur
– Arthur... – O tom era um aviso. Como
se ela estivesse tentando me lembrar de algo.
– Uhm... – Retruquei, ainda beijando o
pescoço e ombro dela.
Desci uma das mãos pela cintura dela,
indo até a coxa, e puxando-a para cima, na altura na minha cintura. Lua passou
os lábios pelo meu pescoço, dando beijos molhados e estalados, me fazendo quase
perder ainda mais o controle, o que estava quase acontecendo, já que ela estava
nua, e eu só de boxer. Pressionei o corpo de encontro ao dela, sentindo suas
unhas cravarem em meus braços, onde ela segurava para se manter de pé.
– Não... faz assim... – Minha voz
falhou, e eu gemi.
– Você que começou. – Lua disse em um
murmúrio. Quando passou os lábios pelo meu pescoço, até chegar ao lóbulo da
minha orelha. Caminhei até a cama, e quando senti o colchão atrás do meu
joelho, me virei.
– Dói saber que não vou continuar. –
Lamentei, descendo os beijos para o colo dela. Lua soltou um risinho, e jogou a
cabeça para trás. Enquanto eu a deitava na cama, me deitando sobre ela, logo em
seguida. Lua envolveu as duas pernas na minha cintura, segurou em minha nuca,
me puxando ainda mais para cima dela. – Você não devia estar fazendo isso... –
Lembrei, roçando lentamente os lábios nos dela. – Era pra você dificultar. –
Ressaltei.
– Fica difícil, dificultar alguma coisa
pra você. – Sussurrou mordendo levemente meu lábio inferior.
– Lua! – Exclamei baixo, enterrando o
rosto entre o colchão e o pescoço dela, sentindo que não tinha como eu ficar
mais duro, e ainda assim, manter o controle. Suspirei.
– Quê? – Perguntou baixinho.
Desceu as unhas pelas minhas costas,
até passar para a parte de dentro da boxer, e voltar novamente para minha nuca.
Aquele risinho dela me fazia pensar, que Lua estava me deixando louco de
propósito. Não satisfeita com o meu estado, ela passou uma das pernas na minha,
e voltou a envolver minha cintura depois, ainda passando os lábios sensualmente
pelo lóbulo da minha orelha. Enquanto eu tentava me controlar para não furar a
boxer, ou forçar em ter um relação, quando eu tinha prometido esperar o tempo
dela. Mesmo que isso significasse alguns... meses.
Lua se mexeu, me forçando a segurar a
cintura dela com mais força, para mantê-la imóvel, já que eu estava, bom,
excitado, em um estado avançado demais para sentir a intimidade dela roçando em
meu membro e eu sem poder fazer nada.
– Lua... – Gemi. – Colabora, por favor.
Não se mexe. – Quase implorei.
Ela passou as mãos pelos meus cabelos.
E felizmente, colaborou. Alguns minutos depois, eu ergui a cabeça e olhei para
o rosto dela, que alheia, ainda passava lentamente as mãos em meus cabelos.
– Eei? – Chamei baixo, beijando
ternamente sua bochecha. Ela virou o rosto para me olhar e sorriu acariciando
meu rosto. Me sentei na cama, e Lua fez o mesmo. Puxei minha camisa que estava
perto da cama, e entreguei a ela. – Uhm... Bom, nem sei o que dizer... –
Encolhi os ombros. Na tentativa de pedir desculpas, talvez pela insistência.
Lua se aproximou de mim, e jogou os braços envolta do meu pescoço, e
praticamente sentou em meu colo, cheirando meu pescoço, enquanto acomodava a
cabeça ali, respirando pausadamente.
– Não precisa dizer nada. – Ela murmurou,
e depositou um beijo demorado em meu pescoço. E o pensamento de que ela estava
amando me provocar, ficou mais claro ainda. Pousei uma mão na cintura dela, e
com a outra mão, me apoiei na cama.
– Fica mais difícil ainda cumprir minha
promessa, quando se tem você irresistivelmente na minha frente. – Admiti. O que
a fez rir.
– É bom saber disso, depois de dez anos
de relacionamento, quase seis anos de casada, com uma filha, uma marca de
cesariana, e uns quilinhos a mais. – Disse ela, ainda com ar de riso.
– Uns quilinhos a mais? Onde? –
Perguntei deitando-a na cama novamente, e dando alguns tapinhas em sua coxa. –
Hein? – Insisti. Provocando-a com algumas mordidinhas no pescoço, seguidas de
beijos cálidos. – Você tá linda. – Falei antes de beija-la.
– Você é só um marido apaixonado... –
Me disse.
– Eu sou um homem completamente louco
por você. – Falei encarando-a. Ela sorriu.
– Eu sou uma mulher completamente
apaixonada, e louca de amor por você. – Declarou antes de puxar meu lábio
inferior, e aprofundar o beijo.
– Luh... – Sussurrei. – Eu vou tomar um
banho. – Completei.
– Só um banho, Aguiar? – Perguntou
erguendo os quadris, de encontro ao meu. O que me fez fechar os olhos. E soltar
um risinho, entendendo o que ela insinuava.
– Sim, Blanco. Apenas um banho. Me
acompanha? – Provoquei.
– Não. – Negou com ar de riso. – Se
não, não seria só um banho.
– Teria como ser melhor? – Perguntei e
ela negou com a cabeça.
– Você tá muito assanhadinho...
– É? Pois eu acho que tô bem
comportado... – Retruquei me levantando.
– Arthur? – Lua me chamou.
– Mais um segundo aí, e eu vou acabar
sem roupa, assim como você. – Falei indo para o banheiro sem olhar para trás,
apenas ouvi a gargalhada de Lua ao fundo.
Pov Lua
Arthur seguiu para o banheiro, e eu
gargalhei me jogando na cama. Sim, eu também estava excitada. E quem não
ficaria, tendo um marido desses afinal? Mas cada mulher tem o seu tempo para
aceitar e colocar as coisas em ordem. Fazia apenas duas semanas que tudo tinha
acontecido, e ter uma relação sexual, não era algo que eu me sentia à vontade
no momento. E eu estava feliz em saber que Arthur entendia. Mas isso não nos
impedia de dar uns amasso, o que era sempre bom.
Me levantei da cama, e andei até o
guarda-roupa, para pegar um lingerie e um vestido. Me vesti e depois penteei os
cabelos, amarrando-os em um rabo de cavalo alto. Arthur saiu do banheiro com
uma toalha amarrada na cintura, e sorriu maroto em minha direção. Dei um passo
pra trás quando ele caminhou até o guarda-roupa também. Minha reação o fez rir
ainda mais.
– Fugindo, Blanco? – Perguntou abrindo
uma porta do guarda-roupa.
– Não. Eu já ia sair, tá? – Dei de
ombros fingindo naturalidade. Ele assentiu e eu saí do quarto em seguida.
Andei até a cozinha, e Anie falava sem
parar, enquanto comia uma metade de um pão com queijo. E tomava suco de
laranja. Minha mãe prestava atenção ao que ela falava. Concordando algumas
vezes. Balancei a cabeça rindo, enquanto me aproximava delas.
– Bom dia. – Falei dando um beijo na
bochecha da minha mãe.
– Bom dia, filha. – Ela respondeu. –
Tem suco de laranja, e de maracujá, sei que você gosta. Torrada e pães. –
Finalizou.
– Tá. Obrigada, mãe. – Sorri
agradecida. – Cadê o papai?
– Foi para a corrida sagrada dele. –
Ela deu de ombros.
– Ele ainda não voltou? – Perguntei ao
olhar para o relógio.
– Hoje é sábado. Ele vai com os amigos
ao café do Jim. Perto da praça. – Respondeu. Assenti, me sentando ao lado de
Anie.
– Você demorou, mamãe. – Anie cruzou os
braços, fazendo um bico zangado.
– A culpa é do seu pai. – Apontei para
Arthur, assim que o vi entrar na cozinha. Ele me olhou confuso.
– Bom dia, Emma. – Disse – Minha o quê?
– Bom dia, querido.
– Você que me fez demorar. Sua filha tá
reclamando. – Expliquei. Ele ergueu uma sobrancelha.
– Oi, amor. – Ele depositou um beijo
nos cabelos da filha. – A gente só estava conversando. – Ele deu de ombros. Se
sentando ao meu lado. E minha mãe riu.
– Quê? A gente só estava conversando
mesmo. – Tentei ser convincente.
– Ora, foi o que eu disse. – Arthur me
olhou confuso, por não ter notado a risada da minha mãe.
– Eu tô falando com a mamãe. – Avise. E
ele olhou para ela rindo.
– Aaah! – Exclamou colocando café na
xícara dele, e depois pegando um pão.
– E eu não falei nada. – Ela soltou ao
se levantar da mesa.
– Mamãe? – Anie veio para meu colo, e
se acomodou ali, como se fosse um bebê. Acariciei levemente suas bochechas,
enquanto ela me encarava, ainda segurando um pedaço de pão.
– Oi, meu anjo.
– Eu quelo vitamina. – Pediu.
– Quero. – Ouvimos Arthur dizer.
– Eu confundo. – Ela fez uma cara
confusa e depois me olhou. – Você entendeu, mamãe?
– Eu sei, amor. Seu pai que é um chato
– Comentei. – Eu entendi, tá? – Disse e ela assentiu, comendo o resto do pão,
que estava em sua mão.
– Chato, não. Eu só tô ensinando ela
falar correto. – Ele disse apertando a ponta do nariz da filha. Fazendo a
garotinha virar o rosto, escondendo-o em meu seio.
– Para! – Falei batendo não mão dele. –
Ela vai começar a espirrar. – Disse assim que Anie começou a fazer a típica
cara de espirro.
– Desculpa, amor. – Ele pediu se
inclinando para beija-la no rosto. – Juro que esqueci. – Ele encolheu os
ombros.
– Vou fazer a vitamina dela. – Falei
entregando-a para Arthur, que a acomodou em seu colo como ela estava no meu. E
cheirou o pescoço da filha, fazendo a menina soltar uns risinhos pelas cócegas
que a barba por fazer dele, causavam nela.
– Você tá comendo muito. Daqui a pouco,
vai sair rolando por aí. – Ele comentou cutucando-a. Ela ria, tentando se
esquivar.
– Vou... não... – Falou entre risos. –
né... ma... mamãe?
– É, amor... – Concordei com ela
enquanto terminava de tomar meu suco.
– Sua mãe está mentindo.
– Não está... não, papai! – Anie
exclamou. – Eu sou criança.
– É?
– Sou! Sou neném da minha mamãe. –
Disse com uma voz dengosa, enquanto me olhava.
– Ooown! – Exclamei querendo
apertar as bochechas dela.
– Nossa... Que dengosa, essa menina! –
Arthur exclamou enchendo a filha de beijos.
– Quem será o culpado? – Ironizei.
– Não sei... – Ele abraçou a filha,
enquanto segurava o riso.
– O meu papai. – Anie respondeu,
beijando carinhosamente o rosto do pai.
– Eu?
– É.
– Então quer dizer que eu também tenho
uma neném? – Perguntou sorrindo, vendo a filha assenti. Balancei a cabeça indo
pegar as frutas para fazer a vitamina que Anie havia me pedido.
– Esses dois... – Minha mãe comentou
rindo.
– Às vezes eles ultrapassam esse nível
de fofura absurda. – Comentei.
– Eu escutei. – Arthur avisou.
– É pra escutar mesmo. – Retruquei.
– Tem, papai. – Anie respondeu.
– E essa neném, quem é? – Ele perguntou
fingindo pensar.
– Eu. – Ela respondeu convencida.
– Que neném mais linda. – Arthur
comentou dando um terno beijo na testa da filha. – Acho que puxou ao pai. –
Riu.
– O quê? O convencimento? Sim! – Falei.
Ele me mostrou língua, fazendo minha mãe rir.
– Sophia acabou de me ligar. – Meu pai
entrou falando na cozinha. – Bom dia, família. – Disse em seguida.
– Bom dia. – Respondemos juntos.
– Disse que ela e Micael, acabaram de
sair de casa. E que iam passar na casa de vocês, para pegar Mel. – Avisou. –
Devem chegar aqui lá pelas onze... Já são quase nove. – Ele disse olhando para
o relógio.
– Quase isso. – Minha mãe comentou.
– Anie, meu amor. Olha só o que o vovô
trouxe... – Meu pai andou até a neta. E lhe entregou os cupcakes que havia
comprado para ela.
– John! – Minha mãe exclamou. – Você
sabe o que a Lua pensa sobre isso. – Repreendeu.
– Mãe, relaxa. Anie e Arthur acabam com
esses doces em um piscar de olhos. – Falei.
– Obrigado, vovô. – Ela o agradeceu.
– Lua é exagerada. – Arthur comentou.
– Toma. – Entreguei a mamadeira a Anie.
– Não acha que tá grandinha pra usar
mamadeira? – Arthur perguntou implicando com a filha. Ela por sua vez soltou um
barulho negando, ainda segurando o bico da mamadeira entre os dentinhos. – Pois
eu acho que sim...
– Não. Ainda sou neném, já disse,
papai.
– Aah...
– E só neném pode tomar vitamina na
mamadeira. – Ela lhe explicou.
– É?
– Uhum.... – Ela murmurou.
– Entendi então, neném do papai. – Ele
fez um carinho na bochecha de Anie. – Papai, ama você. – Disse a ela, enquanto
sorria. – Você sabia? – Anie concordou balançando a cabeça sem dizer nada.
– Que amor... – Sussurrei.
– Eeei! Eu também amo você. – Ele me
encarou. – Mas você também já sabe. – Assenti.
Continua...
Se
leu, comente! Não custa nada.
N/A: Oi?
Acho que não demorei tanto dessa vez haha cá estou e espero que tenham gostado do
cap. ficou amor só, não acharam?
E
ah, foi na trave o hot haha mas como já disse, hot vai demorar um tempo para
acontecer, então eu vou abusar nos amassos. Sou dessas haha
E
como falei no post anterior, da minha falta de tempo. Semana que vem começa
minhas aulas no cursinho. E eu vou tentar atualizar uma vez na semana, mas caso
não dê, eu posto no final de semana. Só quis deixar claro novamente.
Obrigada
pela compreensão de todos, no cap. anterior. Vocês são as melhores
leitoras! (Outros escritores que me desculpem)
E
eu fiz questão de agradece-las lá (fiz isso hoje haha).
Um
beijo... Até a próxima!
Thur é tão fofo
ResponderExcluirAmooo os essa webb.. Maravilhosaaaaa, perfeito!! Ansiosa pelo próximo!! Arthur tão fofo!!
ResponderExcluirMt bom! Eles são tão lindos! É uma família Mt linda! Já quero mais! Tava com saudade dessa web!
ResponderExcluirArthur é muito fofo! E esses amassos dos dois são só pra provocar, fica um provocando o outro. Anie ta cada vez mais dengosa
ResponderExcluirHelena
Milly você ama torturar a gente né kkkk esses dois é um fogo só kkkk
ResponderExcluirQuando amor em um capítulo só e muita Fofura o Arthur e a Anie *____* como a lua disse eles ultrapassam o nível de Fofura *___*
Melhor o web de todas,sou apaixonada por essa história e esse casal!!!
Carol
Quanto amor... Que lindos. Os homens podiam ser mais carinhosos como o Arthur é...
ResponderExcluirMeu Deus, Arthur e Anie é pura fofura Anie é uma bebêzona mesmo hjhjjj já quero o SoMic chega com mel pra fazer a festa
ResponderExcluirCapítulo esplêndido
Mt bom,achei que fosse rolar alguma coisa quando os dois estavam no quarto kkkkk Essa Anie é mt fofa kkk é fofura demais pra uma pessoa só.
ResponderExcluirQue amorzinho esse capítulo!
ResponderExcluirEita Arthur kkkkkkkk tu vai penar ainda kkkkkkkkkkk Lua colocou a calça jeans tirou o fio dental kkkkkkkk.
ResponderExcluirAwmm morri de amores por essa familia ♥♡♥♡
annnwt que amooor morro de amores por essa fic sem duvida a melhor de todaaaaaas ♥♥♡♥ top top de vdd
ResponderExcluir