Little Anie - Cap. 71 | 2ª Parte

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Little Anie | 2ª Parte

I'll go wherever you will go
Eu vou aonde quer que você vá
Way up high or down low
Bem lá em cima ou lá embaixo
I'll go wherever you will go
Eu vou aonde quer que você vá

Pov Arthur

– Arthur... – O tom era um aviso. Como se ela estivesse tentando me lembrar de algo.
– Uhm... – Retruquei, ainda beijando o pescoço e ombro dela.

Desci uma das mãos pela cintura dela, indo até a coxa, e puxando-a para cima, na altura na minha cintura. Lua passou os lábios pelo meu pescoço, dando beijos molhados e estalados, me fazendo quase perder ainda mais o controle, o que estava quase acontecendo, já que ela estava nua, e eu só de boxer. Pressionei o corpo de encontro ao dela, sentindo suas unhas cravarem em meus braços, onde ela segurava para se manter de pé.

– Não... faz assim... – Minha voz falhou, e eu gemi.
– Você que começou. – Lua disse em um murmúrio. Quando passou os lábios pelo meu pescoço, até chegar ao lóbulo da minha orelha. Caminhei até a cama, e quando senti o colchão atrás do meu joelho, me virei.
– Dói saber que não vou continuar. – Lamentei, descendo os beijos para o colo dela. Lua soltou um risinho, e jogou a cabeça para trás. Enquanto eu a deitava na cama, me deitando sobre ela, logo em seguida. Lua envolveu as duas pernas na minha cintura, segurou em minha nuca, me puxando ainda mais para cima dela. – Você não devia estar fazendo isso... – Lembrei, roçando lentamente os lábios nos dela. – Era pra você dificultar. – Ressaltei.
– Fica difícil, dificultar alguma coisa pra você. – Sussurrou mordendo levemente meu lábio inferior.
– Lua! – Exclamei baixo, enterrando o rosto entre o colchão e o pescoço dela, sentindo que não tinha como eu ficar mais duro, e ainda assim, manter o controle. Suspirei.
– Quê? – Perguntou baixinho.

Desceu as unhas pelas minhas costas, até passar para a parte de dentro da boxer, e voltar novamente para minha nuca. Aquele risinho dela me fazia pensar, que Lua estava me deixando louco de propósito. Não satisfeita com o meu estado, ela passou uma das pernas na minha, e voltou a envolver minha cintura depois, ainda passando os lábios sensualmente pelo lóbulo da minha orelha. Enquanto eu tentava me controlar para não furar a boxer, ou forçar em ter um relação, quando eu tinha prometido esperar o tempo dela. Mesmo que isso significasse alguns... meses.

Lua se mexeu, me forçando a segurar a cintura dela com mais força, para mantê-la imóvel, já que eu estava, bom, excitado, em um estado avançado demais para sentir a intimidade dela roçando em meu membro e eu sem poder fazer nada.

– Lua... – Gemi. – Colabora, por favor. Não se mexe. – Quase implorei.

Ela passou as mãos pelos meus cabelos. E felizmente, colaborou. Alguns minutos depois, eu ergui a cabeça e olhei para o rosto dela, que alheia, ainda passava lentamente as mãos em meus cabelos.

– Eei? – Chamei baixo, beijando ternamente sua bochecha. Ela virou o rosto para me olhar e sorriu acariciando meu rosto. Me sentei na cama, e Lua fez o mesmo. Puxei minha camisa que estava perto da cama, e entreguei a ela. – Uhm... Bom, nem sei o que dizer... – Encolhi os ombros. Na tentativa de pedir desculpas, talvez pela insistência. Lua se aproximou de mim, e jogou os braços envolta do meu pescoço, e praticamente sentou em meu colo, cheirando meu pescoço, enquanto acomodava a cabeça ali, respirando pausadamente.
– Não precisa dizer nada. – Ela murmurou, e depositou um beijo demorado em meu pescoço. E o pensamento de que ela estava amando me provocar, ficou mais claro ainda. Pousei uma mão na cintura dela, e com a outra mão, me apoiei na cama.
– Fica mais difícil ainda cumprir minha promessa, quando se tem você irresistivelmente na minha frente. – Admiti. O que a fez rir.
– É bom saber disso, depois de dez anos de relacionamento, quase seis anos de casada, com uma filha, uma marca de cesariana, e uns quilinhos a mais. – Disse ela, ainda com ar de riso.
– Uns quilinhos a mais? Onde? – Perguntei deitando-a na cama novamente, e dando alguns tapinhas em sua coxa. – Hein? – Insisti. Provocando-a com algumas mordidinhas no pescoço, seguidas de beijos cálidos. – Você tá linda. – Falei antes de beija-la.
– Você é só um marido apaixonado... – Me disse.
– Eu sou um homem completamente louco por você. – Falei encarando-a. Ela sorriu.
– Eu sou uma mulher completamente apaixonada, e louca de amor por você. – Declarou antes de puxar meu lábio inferior, e aprofundar o beijo.
– Luh... – Sussurrei. – Eu vou tomar um banho. – Completei.
– Só um banho, Aguiar? – Perguntou erguendo os quadris, de encontro ao meu. O que me fez fechar os olhos. E soltar um risinho, entendendo o que ela insinuava.
– Sim, Blanco. Apenas um banho. Me acompanha? – Provoquei.
– Não. – Negou com ar de riso. – Se não, não seria só um banho.
– Teria como ser melhor? – Perguntei e ela negou com a cabeça.
– Você tá muito assanhadinho...
– É? Pois eu acho que tô bem comportado... – Retruquei me levantando.
– Arthur? – Lua me chamou.
– Mais um segundo aí, e eu vou acabar sem roupa, assim como você. – Falei indo para o banheiro sem olhar para trás, apenas ouvi a gargalhada de Lua ao fundo.

Pov Lua

Arthur seguiu para o banheiro, e eu gargalhei me jogando na cama. Sim, eu também estava excitada. E quem não ficaria, tendo um marido desses afinal? Mas cada mulher tem o seu tempo para aceitar e colocar as coisas em ordem. Fazia apenas duas semanas que tudo tinha acontecido, e ter uma relação sexual, não era algo que eu me sentia à vontade no momento. E eu estava feliz em saber que Arthur entendia. Mas isso não nos impedia de dar uns amasso, o que era sempre bom.

Me levantei da cama, e andei até o guarda-roupa, para pegar um lingerie e um vestido. Me vesti e depois penteei os cabelos, amarrando-os em um rabo de cavalo alto. Arthur saiu do banheiro com uma toalha amarrada na cintura, e sorriu maroto em minha direção. Dei um passo pra trás quando ele caminhou até o guarda-roupa também. Minha reação o fez rir ainda mais.

– Fugindo, Blanco? – Perguntou abrindo uma porta do guarda-roupa.
– Não. Eu já ia sair, tá? – Dei de ombros fingindo naturalidade. Ele assentiu e eu saí do quarto em seguida.

Andei até a cozinha, e Anie falava sem parar, enquanto comia uma metade de um pão com queijo. E tomava suco de laranja. Minha mãe prestava atenção ao que ela falava. Concordando algumas vezes. Balancei a cabeça rindo, enquanto me aproximava delas.

– Bom dia. – Falei dando um beijo na bochecha da minha mãe.
– Bom dia, filha. – Ela respondeu. – Tem suco de laranja, e de maracujá, sei que você gosta. Torrada e pães. – Finalizou.
– Tá. Obrigada, mãe. – Sorri agradecida. – Cadê o papai?
– Foi para a corrida sagrada dele. – Ela deu de ombros.
– Ele ainda não voltou? – Perguntei ao olhar para o relógio.
– Hoje é sábado. Ele vai com os amigos ao café do Jim. Perto da praça. – Respondeu. Assenti, me sentando ao lado de Anie.
– Você demorou, mamãe. – Anie cruzou os braços, fazendo um bico zangado.
– A culpa é do seu pai. – Apontei para Arthur, assim que o vi entrar na cozinha. Ele me olhou confuso.
– Bom dia, Emma. – Disse – Minha o quê?
– Bom dia, querido.
– Você que me fez demorar. Sua filha tá reclamando. – Expliquei. Ele ergueu uma sobrancelha.
– Oi, amor. – Ele depositou um beijo nos cabelos da filha. – A gente só estava conversando. – Ele deu de ombros. Se sentando ao meu lado. E minha mãe riu.
– Quê? A gente só estava conversando mesmo. – Tentei ser convincente.
– Ora, foi o que eu disse. – Arthur me olhou confuso, por não ter notado a risada da minha mãe.
– Eu tô falando com a mamãe. – Avise. E ele olhou para ela rindo.
– Aaah! – Exclamou colocando café na xícara dele, e depois pegando um pão.
– E eu não falei nada. – Ela soltou ao se levantar da mesa.
– Mamãe? – Anie veio para meu colo, e se acomodou ali, como se fosse um bebê. Acariciei levemente suas bochechas, enquanto ela me encarava, ainda segurando um pedaço de pão.
– Oi, meu anjo.
– Eu quelo vitamina. – Pediu.
– Quero. – Ouvimos Arthur dizer.
– Eu confundo. – Ela fez uma cara confusa e depois me olhou. – Você entendeu, mamãe?
– Eu sei, amor. Seu pai que é um chato – Comentei. – Eu entendi, tá? – Disse e ela assentiu, comendo o resto do pão, que estava em sua mão.
– Chato, não. Eu só tô ensinando ela falar correto. – Ele disse apertando a ponta do nariz da filha. Fazendo a garotinha virar o rosto, escondendo-o em meu seio.
– Para! – Falei batendo não mão dele. – Ela vai começar a espirrar. – Disse assim que Anie começou a fazer a típica cara de espirro.
– Desculpa, amor. – Ele pediu se inclinando para beija-la no rosto. – Juro que esqueci. – Ele encolheu os ombros.
– Vou fazer a vitamina dela. – Falei entregando-a para Arthur, que a acomodou em seu colo como ela estava no meu. E cheirou o pescoço da filha, fazendo a menina soltar uns risinhos pelas cócegas que a barba por fazer dele, causavam nela.
– Você tá comendo muito. Daqui a pouco, vai sair rolando por aí. – Ele comentou cutucando-a. Ela ria, tentando se esquivar.
– Vou... não... – Falou entre risos. – né... ma... mamãe?
– É, amor... – Concordei com ela enquanto terminava de tomar meu suco.
– Sua mãe está mentindo.
– Não está... não, papai! – Anie exclamou. – Eu sou criança.
– É?
– Sou! Sou neném da minha mamãe. – Disse com uma voz dengosa, enquanto me olhava.
– Ooown! – Exclamei querendo apertar as bochechas dela.
– Nossa... Que dengosa, essa menina! – Arthur exclamou enchendo a filha de beijos.
– Quem será o culpado? – Ironizei.
– Não sei... – Ele abraçou a filha, enquanto segurava o riso.
– O meu papai. – Anie respondeu, beijando carinhosamente o rosto do pai.
– Eu?
– É.
– Então quer dizer que eu também tenho uma neném? – Perguntou sorrindo, vendo a filha assenti. Balancei a cabeça indo pegar as frutas para fazer a vitamina que Anie havia me pedido.
– Esses dois... – Minha mãe comentou rindo.
– Às vezes eles ultrapassam esse nível de fofura absurda. – Comentei.
– Eu escutei. – Arthur avisou.
– É pra escutar mesmo. – Retruquei.
– Tem, papai. – Anie respondeu.
– E essa neném, quem é? – Ele perguntou fingindo pensar.
– Eu. – Ela respondeu convencida.
– Que neném mais linda. – Arthur comentou dando um terno beijo na testa da filha. – Acho que puxou ao pai. – Riu.
– O quê? O convencimento? Sim! – Falei. Ele me mostrou língua, fazendo minha mãe rir.
– Sophia acabou de me ligar. – Meu pai entrou falando na cozinha. – Bom dia, família. – Disse em seguida.
– Bom dia. – Respondemos juntos.
– Disse que ela e Micael, acabaram de sair de casa. E que iam passar na casa de vocês, para pegar Mel. – Avisou. – Devem chegar aqui lá pelas onze... Já são quase nove. – Ele disse olhando para o relógio.
– Quase isso. – Minha mãe comentou.
– Anie, meu amor. Olha só o que o vovô trouxe... – Meu pai andou até a neta. E lhe entregou os cupcakes que havia comprado para ela.
– John! – Minha mãe exclamou. – Você sabe o que a Lua pensa sobre isso. – Repreendeu.
– Mãe, relaxa. Anie e Arthur acabam com esses doces em um piscar de olhos. – Falei.
– Obrigado, vovô. – Ela o agradeceu.
– Lua é exagerada. – Arthur comentou.
– Toma. – Entreguei a mamadeira a Anie.
– Não acha que tá grandinha pra usar mamadeira? – Arthur perguntou implicando com a filha. Ela por sua vez soltou um barulho negando, ainda segurando o bico da mamadeira entre os dentinhos. – Pois eu acho que sim...
– Não. Ainda sou neném, já disse, papai.
– Aah...
– E só neném pode tomar vitamina na mamadeira. – Ela lhe explicou.
– É?
– Uhum.... – Ela murmurou.
– Entendi então, neném do papai. – Ele fez um carinho na bochecha de Anie. – Papai, ama você. – Disse a ela, enquanto sorria. – Você sabia? – Anie concordou balançando a cabeça sem dizer nada.
– Que amor... – Sussurrei.
– Eeei! Eu também amo você. – Ele me encarou. – Mas você também já sabe. – Assenti.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: Oi? Acho que não demorei tanto dessa vez haha cá estou e espero que tenham gostado do cap. ficou amor só, não acharam?

E ah, foi na trave o hot haha mas como já disse, hot vai demorar um tempo para acontecer, então eu vou abusar nos amassos. Sou dessas haha

E como falei no post anterior, da minha falta de tempo. Semana que vem começa minhas aulas no cursinho. E eu vou tentar atualizar uma vez na semana, mas caso não dê, eu posto no final de semana. Só quis deixar claro novamente.

Obrigada pela compreensão de todos, no cap. anterior. Vocês são as melhores leitoras! (Outros escritores que me desculpem)
E eu fiz questão de agradece-las lá (fiz isso hoje haha).

Um beijo... Até a próxima!

11 comentários:

  1. Amooo os essa webb.. Maravilhosaaaaa, perfeito!! Ansiosa pelo próximo!! Arthur tão fofo!!

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  2. Mt bom! Eles são tão lindos! É uma família Mt linda! Já quero mais! Tava com saudade dessa web!

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  3. Arthur é muito fofo! E esses amassos dos dois são só pra provocar, fica um provocando o outro. Anie ta cada vez mais dengosa
    Helena

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  4. Milly você ama torturar a gente né kkkk esses dois é um fogo só kkkk
    Quando amor em um capítulo só e muita Fofura o Arthur e a Anie *____* como a lua disse eles ultrapassam o nível de Fofura *___*
    Melhor o web de todas,sou apaixonada por essa história e esse casal!!!
    Carol

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  5. Quanto amor... Que lindos. Os homens podiam ser mais carinhosos como o Arthur é...

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  6. Meu Deus, Arthur e Anie é pura fofura Anie é uma bebêzona mesmo hjhjjj já quero o SoMic chega com mel pra fazer a festa
    Capítulo esplêndido

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  7. Mt bom,achei que fosse rolar alguma coisa quando os dois estavam no quarto kkkkk Essa Anie é mt fofa kkk é fofura demais pra uma pessoa só.

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  8. Eita Arthur kkkkkkkk tu vai penar ainda kkkkkkkkkkk Lua colocou a calça jeans tirou o fio dental kkkkkkkk.
    Awmm morri de amores por essa familia ♥♡♥♡

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  9. annnwt que amooor morro de amores por essa fic sem duvida a melhor de todaaaaaas ♥♥♡♥ top top de vdd

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