Belo Desastre - CAP. 31

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Belo Desastre



Capítulo 31 :  Cidade do Pecado (Parte 2)

Chay me entregou as fichas dele.
— Só consegui trezentos. São seus.
Soltei um suspiro.
— Valeu, pessoal. Mas ainda faltam cinco mil.
Olhei para o relógio de novo, depois ergui a cabeça e vi que Jesse estava se aproximando.
— Como se saiu? — ele me perguntou, sorrindo.
— Ainda faltam cinco mil, Jess. Preciso de mais tempo.
— Fiz tudo que eu podia, Lua.
Assenti, sabendo que já tinha pedido demais.
— Obrigada por me deixar ficar.
— Talvez eu consiga fazer meu pai conversar com o Benny por você.
— Esse é um problema do Mick. Vou pedir a ele uma extensão do prazo.
Jesse balançou a cabeça.
— Você sabe que isso não vai acontecer, Docinho, não importa com quanto dinheiro você apareça. Se for menos do que ele deve, o Benny vai mandar alguém atrás dele. E você, fique o mais longe possível.
Senti meus olhos arderem.
— Eu tenho que tentar.
Jesse deu um passo para frente, se inclinando para manter a voz baixa.
— Entre em um avião, Lua. Está me ouvindo?
— Estou. — falei, irritada.
Ele suspirou, e seus olhos ficaram com um ar pesado de empatia, depois me abraçou e beijou meus cabelos.
— Sinto muito. Se eu não corresse o risco de perder o emprego, você sabe que eu tentaria pensar em alguma saída.
Assenti, afastando-me.
— Eu sei. Você fez o que pôde.
Então se curvou para beijar o canto da minha boca e saiu andando sem dizer mais nenhuma palavra. Olhei de relance para Melanie, que observava Arthur. Eu não me atrevia a encontrar o olhar dele; não conseguia nem imaginar sua expressão de raiva.
— O que é que tem às cinco? — ele quis saber, com a voz gotejando uma raiva controlada.
— A Lua concordou em jantar com o lesse se ele deixasse ela ficar aqui. Ela não teve escolha, Thur. — disse Melanie, Eu podia notar pelo tom de voz cauteloso dela que raiva era pouco para definir o que Arthur estava sentindo.Ergui o olhar para ele, que me olhou furioso, com a mesma expressão de traição que Mick tinha no rosto na noite em que se deu conta de que eu havia tirado a sorte dele.
— Você tinha escolha.
— Você já lidou com a máfia, Arthur? Lamento se seus sentimentos estão feridos, mas um jantar de graça com um velho amigo não é um preço alto a se pagar para manter o Mick vivo.
Eu podia ver que ele queria soltar o verbo, mas não havia nada que ele pudesse dizer.
— Vamos, pessoal, temos que encontrar o Benny. — disse Melanie, me puxando pelo braço.
Arthur e Chay nos seguiram em silêncio enquanto descíamos a The Strip até o prédio de Benny. O trânsito, tanto de canos quanto de pessoas, estava começando a aumentar. A cada passo, eu tinha uma sensação de náusea e vazio no estômago. Minha mente estava a mil, pensando em um argumento convincente para persuadir Benny. Na hora em que batemos à grande porta verde, que eu já tinha visto tantas vezes antes, eu estava completamente decepcionada. Não foi surpresa alguma ver o imenso porteiro, — negro, aterrorizante e maciço. — mas fiquei pasma ao ver Benny parado ao lado dele.
— Benny. — falei, quase sem fôlego.
— Ora, ora… Você não é mais a Lucky Thirteen, hein? O Mick não me contou que você tinha ficado tão bonita. Eu estava esperando por você, Docinho. Ouvi dizer que tem um pagamento para mim.
Assenti e Benny fez um gesto, apontando para os meus amigos. Ergui o queixo para fingir confiança.
— Eles estão comigo.
— Receio que seus companheiros terão que esperar do lado de fora. — disse o porteiro, em um tom grave incomum.
Arthur me pegou pelo braço imediatamente.
— Ela não vai entrar aí sozinha. Eu vou junto.
Benny olhou para ele e engoli em seco. Quando o chefão ergueu o olhar para o porteiro com os cantos da boca virados para cima, relaxei um pouco.
— É justo. — disse Benny. — O Mick vai ficar feliz em saber que você tem um amigo tão bom.
Então o segui para dentro, me virando para ver o olhar preocupado no rosto de Melanie. Arthur segurava firme meu braço, se colocando de propósito entre mim e o porteiro. Seguimos Benny até entrarmos em um elevador, subimos quatro andares em silêncio e depois as portas se abriram. Havia uma grande mesa de mogno no meio de uma sala ampla. Benny foi andando com dificuldade até sua luxuosa cadeira e se sentou, fazendo um gesto para que ocupássemos as duas cadeiras vazias do outro lado da mesa. Quando me sentei, senti o couro frio sob mim e me perguntei quantas pessoas tinham estado ali, naquela mesma cadeira, momentos antes de morrer. Estiquei a mão para segurar a de Arthur e ele apertou a minha, restaurando-me a confiança.
— O Mick me deve vinte e cinco mil. Acredito que você tenha o valor total. — disse Benny, rabiscando algo em um bloco de notas.
— Pra falar a verdade... — fiz uma pausa, pigarreando. — faltam cinco mil, Benny. Mas eu tenho o dia todo amanhã para conseguir o restante. E cinco mil não é problema, certo? Você sabe que eu sou boa nisso.
— Lua Maria, — disse Benny, franzindo o cenho. assim você me decepciona. Você conhece minhas regras muito bem.
— Por… por favor, Benny. Estou pedindo que você pegue os dezenove mil e novecentos, e amanhã eu te trago o resto.
Os olhos pequenos abrilhantes de Benny se revezaram entre mim e Arthur. Foi nesse momento que notei que dois homens deram um passo à frente, saídos de cantos escuros da sala. A pegada de Arthur na minha mão ficou mais apertada, e prendi o fôlego.
— Você sabe que não aceito nada além do valor total. O fato de você estar tentando me entregar menos que isso me diz algo. Sabe o quê? Que você não tem certeza se vai conseguir tudo.
Os capangas deram mais um passo à frente.
— Eu posso conseguir o seu dinheiro, Benny. — eu disse, dando risadinha nervosa. — Ganhei oito mil e novecentos em seis horas.
— Então você está me dizendo que vai me trazer oito mil e novecentos em mais seis horas? — Benny abriu um sorriso diabólico.
O prazo é só amanhã à meia-noite. — disse Arthur, olhando de relance para trás e então observando a aproximação dos homens que vinham das sombras.
— O… o que você está fazendo, Benny? — perguntei, com a postura rígida.
— O Mick me ligou hoje. Ele me disse que você está cuidando da dívida dele.
— Estou fazendo um favor a ele. Eu não devo nenhum dinheiro a você. — falei séria, meu instinto de sobrevivência vindo à tona com tudo.
Benny apoiou os cotovelos curtos e grossos na mesa.
— Estou pensando em ensinar uma lição ao Mick, e estou curioso para saber até onde vai a sua sorte, menina.
Arthur levantou como um raio da cadeira e me puxou atrás dele. Então fomos de costas em direção à porta.
— O Josiah está do lado de fora, meu jovem. Para onde exatamente você acha que vai fugir?
Eu estava errada. Quando estava pensando em persuadir Benny a ser racional, eu deveria ter previsto a vontade de Mick de sobreviver e a predileção de Benny por vingança.
— Arthur. — falei em tom de aviso, observando os capangas se aproximarem de nós.
Ele me empurrou mais para trás e se aprumou.
— Espero que você saiba, Benny, que, quando eu derrubar os seus homens, não é com a intenção de te desrespeitar. Mas eu estou apaixonado por essa moça e não posso deixar que você a machuque.
Benny irrompeu em uma risada cacarejante.
— Tenho que lhe dar algum crédito, meu filho. Você é o cara mais corajoso que já passou por essa porta. Vou te preparar para o que você está prestes a enfrentar. O camarada mais alto à sua direita é o David. Se ele não conseguir derrubar você a socos, vai usar a faca que tem no coldre. O homem à sua esquerda é o Dane, meu melhor lutador. Aliás, ele tem uma luta amanhã, e nunca perdeu nenhuma. Tome cuidado para não machucar as mãos, Dane. Apostei alto em você.
Dane sorriu para Arthur com olhos selvagens e divertidos.
— Sim, senhor.
— Benny, para com isso! Eu posso conseguir o dinheiro pra você! — gritei.
— Ah, não… Isso está ficando interessante muito rápido. — Benny deu uma risada abafada, se recostando na cadeira.
David foi para cima de Arthur, e levei as mãos à boca. O homem era forte, mas desajeitado e lento. Antes que ele pudesse dar um golpe ou tentasse pegar a faca, Arthur o incapacitou, empurrando o rosto de David para baixo e dando-lhe uma joelhada certeira. Quando Arthur deu um soco, não perdeu tempo, usando no rosto do cara toda a força que tinha. Dois socos e uma cotovelada depois, David estava no chão, caído em uma poça de sangue. Benny jogou a cabeça para trás, rindo de um jeito histérico e socando a mesa, com o deleite de uma criança vendo desenho animado no sábado de manhã.
— Bom, vá em frente, Dane. Ele não assustou você, assustou?
Dane abordou Arthur com mais cautela, com o foco e a precisão de um lutador profissional. Seu punho cerrado voou em direção ao rosto do meu namorado com uma velocidade incrível, mas Arthur conseguiu desviar, golpeando-o com o ombro com toda a força. Os dois caíram de encontro à mesa de Benny, e então Dane agarrou Arthur com os dois braços, jogando-o no chão. Eles se engalfinharam no chão por um instante, depois Dane conseguiu se levantar, se preparando para socar Arthur, que estava preso debaixo dele. Cobri o rosto, incapaz de assistir. Ouvi um grito de dor, então ergui o olhar e vi Arthur segurando Dane pelos cabelos volumosos e desgrenhados, acertando um soco atrás do outro na lateral da cabeça do capanga. O rosto de Dane batia com força na mesa de Benny a cada golpe que ele levava. Quando Arthur o soltou, ele mal conseguia ficar em pé, desorientado e sangrando. Arthur o observou por um instante e depois o atacou novamente, rosnando a cada ataque, mais uma vez usando toda sua força. Dane se esquivou e acertou o maxilar de Arthur com os nós dos dedos sorriu e ergueu o dedo.
— Essa foi a sua vez.
Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Arthur tinha deixado o capanga do Benny acertá-lo. Ele estava se divertindo. Eu nunca o tinha visto lutar sem limites. Era um pouco assustador vê-lo liberar tudo que tinha em si naqueles matadores treinados e mesmo assim sair ganhando. Até aquele momento, eu não tinha me dado conta do que ele era capaz. Com as perturbadoras risadas de Benny ao fundo, Arthur terminou de derrubar Dane, acertando o cotovelo bem no meio da cara dele e nocauteando-o antes que ele chegasse ao chão. Fui acompanhando o movimento até ele cair no tapete importado de Benny.
— Que jovem incrível! Simplesmente incrível! — disse Benny, batendo palmas e deliciando-se com aquilo.
Arthur me puxou para trás dele enquanto Josiah preenchia o vão da porta aberta com seu físico gigantesco.
Devo cuidar disso, senhor?
— Não! Não, não… — disse Benny, ainda exultante com o desempenho improvisado de Arthur. — Qual é o seu nome?
Meu namorado ainda respirava com dificuldade.
Arthur Aguiar. — disse ele, limpando o sangue das mãos na calça jeans.
Arthur Aguiar, acredito que você possa ajudar a sua namoradinha aqui a sair dessa encrenca.
— E como seria isso? — ele perguntou, soltando o ar.
— O Dane tinha uma luta amanhã à noite. Eu apostei alto nele, mas não me parece que ele esteja em condições de lutar tão cedo. Sugiro que você assuma o lugar dele e ganhe uma grana pra mim, e eu perdoo os cinco mil e cem restantes da dívida do Mick.
Arthur se virou para mim.
— Beija-Flor?
— Você está bem? — perguntei, limpando o sangue do rosto dele.
Mordi o lábio, sentindo meu rosto se enrugar em uma combinação de medo e alívio.
Arthur sorriu.
— O sangue não é meu, baby. Não precisa chorar.
Benny se levantou.
— Sou um homem ocupado, meu filho. Topa ou passa?
— Topo. — disse Arthur. — É só me dar as coordenadas e estarei lá.
Você vai lutar com o Brock McMann. Ele não é nenhuma mocinha. Foi expulso do UFC no ano passado.
Arthur não se incomodou com a informação.
— É só me dizer onde preciso estar.
O sorriso de tubarão de Benny se espalhou pelo rosto.
— Eu gosto de você, Arthur. Acho que seremos bons amigos.
— Duvido. — Arthur respondeu.
Ele abriu a porta para mim e manteve uma posição protetora e preparada para o ataque, até o momento em que saímos pela porta da frente.
— Meu Deus! — Melanie gritou ao ver o sangue cobrindo as roupas de Arthur. — Vocês estão bem?
Ela me agarrou pelos ombros e analisou meu rosto.
— Estou bem. Só mais um dia no escritório. Para nós dois. — falei, secando as lágrimas.
Arthur me agarrou pela mão e fomos correndo até o hotel, com Chay e Melanie nos seguindo bem de perto. Poucas pessoas prestaram atenção na aparência de Arthur. Ele estava coberto de sangue e parecia que só alguns ocasionais forasteiros notavam.
— Que diabos aconteceu lá? — Chay por fim perguntou.
Arthur tirou as roupas, ficando só de cueca, e sumiu dentro do banheiro. O chuveiro foi ligado e Melanie me entregou uma caixa de lenços de papel.
— Eu estou bem, Mel.
Ela suspirou e empurrou a caixa para mim mais uma vez.
— Não está, não.
— Não foi a minha primeira vez com o Benny. — falei.
Meus músculos estavam doloridos como resultado das vinte e quatro horas de tensão pelas quais havia passado.
— Foi a primeira vez que você viu o Arthur atacar alguém como um louco. — disse Chay. — Já vi isso acontecer uma vez e não é nada bonito.
— O que aconteceu? — insistiu Melanie.
— O Mick ligou para o Benny e passou a responsabilidade para mim.
— Eu vou matar o Mick! Vou matar aquele filho da puta! — gritou Melanie.
— O Benny não ia me considerar responsável, mas ia ensinar uma lição ao Mick por ter enviado a filha para pagar a dívida. Ele chamou dois de seus malditos cães de guarda pra cima da gente e Arthur os derrubou. Os dois. Em menos de cinco minutos.
— Então o Benny deixou vocês irem embora? — Melanie quis saber. Arthur surgiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, e a única evidência da briga era uma marca vermelha na maçã do rosto, logo abaixo do olho direito.
— Um dos caras que eu derrubei tinha uma luta amanhã à noite. Vou assumir o lugar dele e, em compensação, o Benny vai perdoar os cinco mil que faltam da dívida do Mick.
Melanie se levantou.
— Isso é ridículo! Por que estamos ajudando o Mick, Lua? Ele te jogou aos lobos! Eu vou matar o Mick!
— Não se eu matar primeiro. — disse Arthur, borbulhando de raiva.
— Entrem na fila. — falei.
— Então você vai lutar amanhã? — Chay perguntou.
— Num lugar chamado Zero’s. Às seis horas. É com o Brock
McMann, Chay.
Chay balançou a cabeça.
— De jeito nenhum. Nem ferrando, Arthur! O cara é um maníaco!
— É, — disse Arthur — mas ele não está lutando pela garota dele, não é? — Ele me aninhou em seus braços, beijando o topo da minha cabeça.— Você está bem, Beija-Flor?
— Isso é errado. Isso é errado em tantos sentidos. Não sei com qual deles devo tentar te convencer a não fazer isso.
— Você não me viu hoje? Vou ficar bem. Eu já vi o Brock lutar. O cara é duro na queda, mas não é imbatível.
— Eu não quero que você faça isso, Thur.
— Bom, eu não quero que você vá jantar com seu ex-namorado amanhã à noite. Acho que nós dois vamos ter que fazer algo desagradável para salvar a pele do seu pai imprestável.
Eu já tinha visto isso antes. Las Vegas muda as pessoas, cria monstros e homens arruinados. Era fácil deixar as luzes e os sonhos roubados penetrarem no sangue. Eu já tinha visto a enérgica e invencível expressão no rosto de Arthur muitas vezes antes, e a única cura era um avião de volta para casa.
Jesse franziu a testa quando olhei mais uma vez para o relógio.
— Você tem outro compromisso, Docinho? — ele me perguntou.
— Por favor, para de me chamar assim, Jesse. Odeio esse apelido.
— Eu odiei quando você foi embora também, o que não te impediu de ir.
— Essa conversa já deu. Vamos simplesmente jantar, tudo bem?
— Tudo bem. Vamos falar sobre o seu novo namorado. Qual é o nome dele? Arthur? — Assenti. — O que você está fazendo com aquele psicopata tatuado? Ele parece um rejeitado da Família Manson.
— Seja legal, Jesse, ou eu vou embora.
Não consigo acreditar como você mudou. Não consigo acreditar que você está sentada aqui, bem na minha frente.
Revirei os olhos.
— Desencana.
— Aí está ela. — disse Jesse. — A garota de quem eu me lembro.
Baixei o olhar para o relógio de pulso.
— A luta do Arthur começa em vinte minutos. É melhor eu ir.
— Ainda temos a sobremesa.
— Não posso, Jess. Não quero que ele se preocupe, pensando se vou ou não vou aparecer. Isso é importante.
Ele deixou os ombros caírem.
— Eu sei. Sinto falta dos dias em que eu era importante.
Coloquei minha mão na dele.
— A gente era criança. Isso foi há uma vida.
— Quando a gente cresceu? Você estar aqui é um sinal, Lua. Achei que nunca mais te veria e você está aqui, sentada na minha frente. Fica comigo.
Balancei lentamente a cabeça em negativa, hesitante em magoar meu amigo mais antigo.
— Eu amo o Arthur, Jess.
A decepção dele obscureceu o largo sorriso que tinha no rosto.
— Então é melhor você ir.
Dei um beijo no rosto dele e saí voando do restaurante, pegando um táxi.
— Para onde? — perguntou o taxista.
— Para o Zero’s.
Ele se virou para trás, me olhando de cima a baixo.
— Tem certeza?
Tenho! Vamos! —falei, jogando o dinheiro sobre o banco.

Será que o Arthur, ganha a luta?
Próximos capítulos, estão tensos :/


Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.  

16 comentários:

  1. Arthur acabou com todos hahah vai ganhar essa luta tbm!!
    Esse cara dando em cima da Lua, mereceu o fora!!
    Helena

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  2. Aí mds arthur tem que ganhar essa luta!

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  3. Arthur tem que ganhar pela Beija - Flor *-*

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  4. O Arthur e demais,amei ele e demais e sabe disso,cara ele derrubou dois brutamontes sozinho,ele tem que ganhar a briga,e aposta que vai ganhar porque pela a lua ele venceria qualquer um

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  5. O Arthur e demais,amei ele e demais e sabe disso,cara ele derrubou dois brutamontes sozinho,ele tem que ganhar a briga,e aposta que vai ganhar porque pela a lua ele venceria qualquer um

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  6. E o desespero toma conta, ansiedade a mil. O que será que acontece agora?

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  7. O Arthur é top, ele tem que ganhar.

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  8. Preciso com urgência de saber o que vai acontecer, o Arthur tem que ganhar. +++++++

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  9. Espero que o thur ganhe , meu Deus♥♥ muito bom

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  10. Meu Deus ,Arthur tem q ganha essa luta,aí q fofo ele luta pela Lua,Anciosa para o próximo *--*

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  11. Até agora,Arthur ganhou todas as lutas ,será que é a hora da derrota ? Espero que não, Lua tem que se livrar desse " pai "

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  12. Aquele draminha que rola no meio da luta é sensacional , a gente pensa que vai perder , aí vem a vitória triunfal . Essa luta tem que ser do século #vaiArthur

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