Uma Linda Mulher - CAP.70

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Uma Linda Mulher



Capítulo 70:

Sentou se em sua cadeira, assinou mais alguns papéis, revisou mais alguns balancetes e relatório. Olhou o relógio, já eram 14:00, droga estava atrasada. Se levantou pegou sua bolsa e seu sobretudo, se despediu de Karla. O aniversário de Arthur estava chegando, e nessa correria ela nem imaginava o que iria fazer, em cinco anos de casada, jamais havia planejado alguma coisa para o aniversário do marido. Saiam para almoçar, lhe comprava algum presente que Gabriel havia escolhido e era só. No seu as coisas não aconteciam dessa forma, jantares magníficos, colares, diamantes anéis. O que faria dessa vez? Apenas alguns dias, estavam na quarta é sábado já estava aí. 21 de outubro, droga precisava com urgência de idéias. 
Chegou ao restaurante rápido para sua surpresa, estava tão distraída, que acabou fazendo o trajeto automaticamente. Sorriu a recepcionista que parecia ansiosa por Lua Aguiar estar ali, adorava aquele restaurante, delicioso confortável e nada tão sofisticado. Entrou no restaurante, e naquele momento odiou a publicidade, gostaria de circular livre sem que nenhuma pessoa a reconhecesse. Procurou por Arthur, e vendo uma mesa de mulheres que cochichavam e olhavam para o lado teve a certeza que ele estava ali, as fuzilou com o olhar, e as quatro solteiras sem graça e com as bochechas rosadas decidiram mudar de assunto. Alienado a tudo ao seu redor, Arthur havia acabado de receber uma mensagem em seu celular, o desligou batendo os dedos na mesa, Lua estava atrasada, e ela sabia que…

Lua – Você odeia atrasos. – sorriu ao sentir o abraço dela em suas costas, e o beijo no pescoço de forma ousada, Lua se largou dele, se sentando a sua frente. – Sinto muito, fiquei presa na empresa. – Ele assentiu, mais Lua o sentiu distante e preocupado, batia os dedos na mesa, e olhava nos olhos como se quisesse dizer algo. – Diga.
Arthur – Dizer o que?
Lua – O que te preocupa, posso sentir Arthur.
Arthur – Nada me preocupa, só o fato de que estou ficando cada vez mais velho. – Lua sorriu, e ele fez o mesmo, pegando nas mãos da mulher por cima da mesa. – E Gabriel?
Lua – Essa hora deve estar pegando fogo, liguei ao 12:00 e tava tão concentrado jogando vídeo game, que falou que me liga depois, acredita? – Arthur sorriu assentindo.
Arthur – Está crescendo tão rápido Lua, às vezes o olho, e já estou imaginando o dia que vai pedir meu carro emprestado para levar algum garota para jantar.
Lua – Nem me lembre disso…– Lua franziu a testa – Quero só ver quem vai se atrever a sair com o meu filho. E também não quero nenhuma garota enfiada na minha casa já vou logo avisando. – Arthur gargalhou e Lua fez o mesmo. – Ainda há tanto tempo até que isso aconteça. - pediram o almoço acompanhado de duas taças de vinho branco. – Gabriel está uma cópia de você...– Sorriu ternamente. - Precisa ver quando ele para e fica olhando fixamente para os meus olhos como você faz, quando percebe que algo está errado.
Arthur – Ele olha como eu, mais sente como você. – sorriu ao ver a aliança de Lua e logo em cima o anel de noivado.
Lua – O que quer de presente de aniversário? Estou quebrando a cabeça mais não sei o que lhe dar. – Sorriu afastando os braços para que a comida fosse posta frente a si. Comeram e depois de mastigar Arthur a olhou nos olhos dizendo...
Arthur – Me dê mais um filho…
Despediram-se cada um entrando em seu carro… 

O dia se passou depressa, ao chegar em casa Lua deu toda atenção que podia ao filho, o beijou, mesmo cansada brincaram e conversaram. Gabriel fez questão de contar a mãe o que havia feito por todo o dia, depois de dar um bom banho cheio de farra e sorrisos em Gabriel, ambos jantaram com o interrogatório onde Arthur estava por parte do filho. Disse ao menino que o pai estava trabalhando, e o mesmo pareceu se tranquilizar, terminaram de jantar em paz, e com um pouco de Tv e mais conversa, Gabriel acabou adormecendo e Lua que também já havia tomado banho relaxou no sofá, adormecendo junto com o filho…
Arthur a caminhou de casa recebeu a mais uma ligação no celular. Viu quem era e rapidamente atendeu.

Arthur – Diga…
Sophia – Estou dentro…
Arthur – Ótimo. – Desligou e estacionou o carro entrando em casa. A televisão falava sozinha e nenhum ruído a mais era ouvido. Deixou a pasta no chão e tirou o paletó, sorriu ao encontrar Lua e Gabriel adormecidos no sofá. Aproximou-se sentando ao lado de ambos, encostou a cabeça fechando os olhos, tudo tinha que dar certo.

Sentiu Lua se mexer ao seu lado, se virou de lado a observando, Gabriel dormia ternamente encostado nos seios da mãe. Lua abriu os olhos mirando Arthur em sua frente, sorriu, Arthur fez o mesmo. Lua baixou a cabeça vendo o filho profundamente adormecido, com calma e com a ajuda de Arthur se levantou, e com os pés descalços subiu as escadas colocando o mesmo em sua cama, lhe beijou as bochechas, logo em seguida Arthur fez o mesmo o cobriu, deixando o quarto junto com Lua, ela observou o relógio, realmente não era tarde. Arthur caminhou até o quarto, se sentou na beirada da cama tirando os sapatos e o paletó. Lua entrou no mesmo, indo até o banheiro escovou os dentes...

Lua – Boa Noite. – se aproximou do marido lhe dando um selinho nos lábios.
Arthur – Boa noite, como foi seu dia?
Lua – Corrido, como sempre…– falava ou não sobre Micael? – E o seu?
Arthur – A mesma coisa, mais está tudo em ordem pelo menos. Mel ligou?
Lua – Não, não ligou…- se sentou na cama ao lado dele – Resolveu o que tinha para resolver?
Arthur – Em parte sim, espero que sim. – Se levantou caminhando até o banheiro. – Preciso de um banho urgente.
Lua – Quer que eu arrume sua janta?
Arthur – Já jantei Lua, obrigado. – Passou as mãos nos cabelos, Santo Deus estava preocupado, estava realmente preocupado. Lua franziu a testa permanecendo sentada na beirada da cama, em quanto, ouvia o barulho do chuveiro, olhou para o paletó, e para a porta do banheiro, onde ele estava? Certo que fazia apenas 2 horas que havia saído da empresa mais de qualquer jeito.
Levantou-se da cama continuando a observar o paletó, suas mãos tentadas a deslizar até o mesmo e sentir o cheiro. Ouviu a porta do banheiro se abrir, Arthur a observou ali parada de frente para cama, com o dedo na boca roendo os cantinhos da unha. Aproximou-se a abraçando por trás, e Lua fechou os olhos ao sentir a pele molhada de encontro a sua, mordeu os lábios quando ele lhe beijou o pescoço, deslizando as mãos pelas suas costas até chegar na sua cintura aonde deu uma leve apertada com os dedos.
Arthur – Me desculpa…– Lua abriu os olhos – Estou cansado e preocupado…– Lua se virou esquecendo do paletó, ele estava sem nenhuma roupa, e o corpo e os cabelos molhados pelo banho. Ela assentiu lhe sorrindo tristemente. – Fui até o nosso advogado, assegurar tudo o que é nosso caso alguma coisa aconteça. – Lua baixou a cabeça, saindo dos braços de Arthur sentando se novamente na cama.
Lua – As ameaças já começaram? – Arthur com sinceridade assentiu – E o que ele quer?
Arthur – Sociedade, entre nossas empresas, quer que eu compre a empresa dele, a privatizando como nossa, sem pagar por nada, apenas colocando ele na nossa sociedade.
Lua – Miguel não tem empresa. – se levantou com a testa franzida.
Arthur – Não é de Miguel, que estou falando…- pegou a toalha e seu roupão no banheiro, depois de seco vestiu o mesmo. – Victor…– Lua fechou os olhos se sentando da cama, levou as mãos a cabeça mordendo os lábios.
Lua – Dê a ele a sociedade.
Arthur – Não haja com nervosismo. Sabe bem o que está em jogo.
Lua – Sim, tudo está em jogo, nosso filho está em jogo.
Arthur– Não… – disse fortemente elevando o tom de voz. – Não Lua, é isso o que ele quer. E é o preço que vai pagar por brincar com você e com o Gabriel.
Lua – Arthur…
Arthur – Escute…– Aproximou se a olhando nos olhos – Eu pedi para que confiasse em mim…– Lua se calou – Confia em mim, ok?
Lua – Arthur, escute. Andei pensando e não seria justo…
Arthur – Não seria justo que você ousasse a me dizer o que tem para dizer…– se pôs sério a observando – Não seria justo com tudo o que sinto por você e pelo nosso filho. Não seria justo que você me dissesse que não é justo que eu perca tudo pelo fato de quando nos conhecemos você era uma prostituta. Não seria justo que você dissesse para mim que depois de tudo o que passamos não vale a pena, eu lhe disse que não me importo com bilhões, mais você parece não entender Lua. – franziu a testa – Sou seu marido, e não vou abrir mão de nada relacionado a você ou ao nosso filho compreende? Já perdemos tempo demais nesses anos Lua...– Arthur se sentou na cama, tirando os cabelos da testa mordeu os lábios balançando a perna em sinal de nervosismo. Lua se virou caminhando até a frente do mesmo. Sentou-se em sua frente no chão.
Lua – Olha para mim…– Arthur não o fez, continuou balançando a perna – Arthur, olha para mim. - Ele o fez franzindo a testa novamente.
Arthur – Eu não acredito que você pensou em desistir…– negou com a cabeça, a olhando a fundo nos olhos. - Assim de tão simples de tão fácil. – se levantou agora ele caminhando até a janela, Lua se levantou o seguindo o abraçou por trás como ele havia feito, deslizando as mãos pelo peitoral do mesmo por dentro do roupão.
Lua – Desculpa…– deitou a cabeça nas costas do mesmo. – Me desculpe, estou preocupada também, temo por Gabriel e por você.
Arthur – Eu teria, pago aquele dia tudo o que tenho agora Lua...
Lua – Eu sei que teria…
Arthur - Só estou pedindo para não desistir.
Lua - Eu não vou desitir.
Lua sorriu levando as mãos até o rosto de Arthur, se ergueu nas pontas dos pés, para lhe beijar os lábios, ele correspondeu, a pegou pela cintura a erguendo do chão, lhe beijou os lábios com mais rapidez, lhe mordiscando o mesmo mergulhando sua língua por cada canto da boca de Lua, que correspondeu na mesma intensidade. Se abraçou a ele, sentindo que o roupão do mesmo se abria, e só de pensar nessa idéia o corpo de Lua se arrepiou a fazendo morder os próprios lábios quando uma pausa para recuperar o fôlego foi feita. Abriu os olhos, sentada no mármore de apoio, um pouco antes da janela, Arthur estava no meio de suas pernas, que por sua vez uma estava, dobrada e levemente erguida e puxada por trás dos joelhos pela mão direita do mesmo. Seu corpo pulsou quente, e sentiu o sangue já fervendo correndo em suas veias, Arthur a olhou nos olhos e sorriu, balançou a cabeça negativamente e Lua sorriu.
Lua – Não vai me deixar assim…– Ele largou a sorrir mais ainda, aproximou seus corpos colando seus sexos, Lua fechou os olhos para logo os abrir.
Arthur – Na realidade estou pensando no seu caso…– Ela mordeu os lábios se levantou, o empurrou para trás, em um tranco forte, que Arthur caiu sentado no sofá preto de veludo encostado na parede atrás de si, escorregou o corpo a olhando em quanto caminhava até ele tirando a camisola com rapidez. Trancou a porta, soltou os cabelos e caminhou até Arthur, que em um tranco ainda mais forte a puxou e pelos braços a fazendo cair sentada em seu colo, com uma perna de cada lado, cara a cara consigo, sorriram. Lua se ergueu esfregando levemente seus corpos, em quanto abria o roupão de Arthur, que levou as mãos até sua cintura apertando os dedos na mesma.

Fechou os olhos deixando a cabeça cair para trás, em quanto ela lhe beijava o pescoço, os lábios e a orelha de forma erótica e sensual e continuava o leve esfregar de seus corpos e suas intimidades. Oh Céus era a coisa mais maravilhosa que ele sentia, e corpo agora relaxado lhe enviando ondas de prazer por todos os lados, suas mãos subiram por toda as costas de Lua a abraçou, voltando a lhe beijar os lábios de forma mais rápida e mais selvagem, os deixando vermelhos e ardentes. Ela agora tombou a cabeça para trás, sentindo as mordidas e os beijos molhados em seu pescoço, iria chorar de prazer se ele continuasse com a provocação. Suas mãos subiram até os cabelos de Arthur os puxou levemente soltando um gemido baixo quando sentiu que ele descia os beijos cada vez mais rumo aos seus seios inchados e doloridos de prazer. Desceu as mãos pelas costas do mesmo, deixando marcas vermelhas com as unhas, as desceu ainda mais até as coxas do mesmo, e cravou mais uma vez as unhas naquele ponto quando sentiu os beijos molhados e provocantes em seus seios. Soltou outro gemido, mais dessa vez um pouco mais alto, Arthur sorriu, voltando a lhe beijar os lábios, a puxando pela cintura contra seu corpo com cada vez mais pressão.

Lua – Está me deixando maluca. Eu preciso, preciso agora…– Ele sorriu lhe mordendo os lábios, em quanto suas mão continuavam a pressionar seus corpos.
Arthur – Eu sei que precisa, mais quem disse que vou te dar? - Lua franziu a testa o olhando nos olhos, ofegando como louca, estava difícil de respirar. Ohh estava tão difícil…
Lua – Não brinca comigo…– Cravou ainda mais unhas nas coxas de Arthur, subindo lentamente as mãos o fazendo arquear as costas. Lua sorriu, voltando o beijar nos lábios.
Em quanto o beijo se fazia ávido e selvagem Arthur a ergueu rapidamente tirando o seu roupão, o mesmo ficou por debaixo de si. Lua fechou os olhos, tentando controlar as batidas de seu coração, a camada fina de suor já brilhava em seu rosto em seu corpo, e ele mal podia esperar para que o inevitável acontecesse. A acariciou pelos cabelos colando seios contra peito, sentindo como se o calor de um pudesse ser transportado para o outro. Lua soltou outro gemido baixo, e ele a seguiu, sem muita delicadeza lhe tirou a calcinha, se sentando novamente no sofá. Lua se remexeu inquieta, ele a levantou devagar, colou seus lábios em quanto a descia novamente unindo seus corpos uma vez mais. Lua agradeceu pela boca de Arthur ter abafado seus gemidos, se não essa hora Gabriel estaria batendo na porta, Arthur sorriu como se decifrasse o que ela estava pensando, a levantou novamente, para depois a sentar, e assim o fez uma, duas, três, quatro vezes mais, até que os movimentos velozes e profundos começaram a serem feitos de forma automática por ambos. Amava aquela mulher, e amava fazer amor com ela, aquela intensidade e união o colocava feito louco, sentiu que Lua gritaria alto, voltou a lhe beijar os lábios, lhe puxando levemente os cabelos, voltou a sorrir.
Arthur – Não tão alto, querida…– ironizou ao ver o estado em que se encontravam.
Lua – Quando eu voltar a ter forças eu…– soltou outro gemido, não completando a frase o que o fez rir de novo. – E vou matar você quando isso acabar…
Arthur – Você já vai estar morta antes que isso acabe querida, acredite. – A olhou nos olhos e com mais um sorriso sedutor voltou a se movimentar, com mais velocidade e profundidade.
Lua – Arthur…– elevou o tom de voz o puxando pelos cabelos, aquele universo, maluco estava preste, a explodir.
Arthur – Olha para mim…– mordeu os próprios lábios, agora quem não estava aguentando era ele.
Lua – Não posso abrir os olhos…– tombou a cabeça para trás, cravando as unhas agora nos ombros dele.
Arthur – Olha para mim…- Ela o fez, e o que houve a seguir foi tão rápido que quando se deu conta, estava em queda livre, com milhares de pontos luminosos em sua volta. Arthur a segurou forte pelas costas, também respirando com força, sentindo seu corpo cair em uma queda livre do céu. Os movimentos pararam completamente, Arthur se deixou cair encostado no respaldo do sofá, ainda a segurando com uma mão pelas costas e outra pela cintura. Lua abriu os olhos deixando seu corpo cair por cima do de Arthur encostou a cabeça molhada no vale entre seu ombro e seu pescoço, respirou fundo apoiando uma mão no peito do marido.
Arthur – Está tudo bem? – sorriu malicioso a acariciando com as pontas dos dedos nas costas.
Lua – Não tenho força para falar…– sorriu voltando a fechar os olhos.
Arthur – Eu avisei…
Lua – Eu também. – se levantou o olhando nos olhos – É só para falar, que eu não tenho força. - Arthur a olhou com a boca aberta, antes que ambos caíssem em uma gostosa gargalhada, recomeçando, e recomeçando tudo de novo…
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O dia havia amanhecido novamente nublado, Sophia constatou ao terminar de se arrumar impecavélmente para começar em novo emprego, um terninho de um bom corte na cor preta, sapatos altos de bico fino na mesma cor, os cabelos soltos lisos, uma bela maquiagem discreta um perfume quase impercebível. Pegou sua bolsa e sua pasta chegando na Loren se identificou, seu coordenador rapidamente veio ao seu encontro. Deu-lhe boas vindas com um sorriso galanteador, subiu para sua sala no andar de baixo da cobertura, observou bem seu ambiente de trabalho, saídas, secretárias, elevadores, andares, câmeras, exatamente tudo, sorriu ao seu coordenador de maneira profissional e agradável.






Desculpa amores, mais meu pai usou meu notebook a tarde inteira só me devolveu agora.

Vou postar mais hoje não se preocupem. COMENTEM

4 comentários:

  1. Uooooooooow, quero muito o próximo capítulo, a web tá incrível

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  2. Esses Dois São Incansáveis em,hahaha Adorando esse Love dos Dois,Lindoss...
    Amando Loucamente essa Web *--*

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