Uma Linda Mulher - CAP.56

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Uma Linda Mulher - Capítulo Bônus




Capítulo 56:


Ligar para Mel, seria um tremendo incomodo, ela deveria estar nos braços do marido agora, tentou se acalmar de qualquer maneira, de qualquer jeito, respirou fundo, olhando mais uma vez o exame, Miguel, sua mente rapidamente levou a ele, na qual havia tido um jantar maravilhoso no qual simplesmente havia se esquecido de todos os problemas. Suas mãos encontraram o telefone discou rapidamente o número de Miguel, que havia ficado em sua memória por uma brincadeira deles no restaurante.
Miguel – Alô? – sua voz parecia meio sonolenta, Lua apertou os olhos instigando seu corpo a falar. 
Lua – Miguel? – Sua voz saiu trêmula. 
Miguel – Lua é você?
Lua – Sim sou eu…– Seu estomago gelou novamente sentindo um tremendo peso na consciência – Poderia se encontrar comigo agora?
Miguel – Aconteceu alguma coisa? Sua voz parece estranha e ainda hoje vc disse…
Lua – Oh esqueça, foi uma grande besteira ter ligado mais é que… – sua voz lhe faltou sentia que o nó havia sido lentamente desfeito, Santo Deus iria romper em lágrimas. 
Miguel – Não, de maneira nenhuma, sabe onde eu moro, venha até aqui, e depois iremos a outro lugar se preferir.
Lua – Miguel eu não…
Miguel – Apenas venha, estará segura, não farei nada da qual você não queira, Arthur está ai? – Lua assentiu, mais notou que estava sozinha não na frente de Miguel.
Lua – Está…– sua voz saiu em um fio, parecia que a estavam esfolando viva. 
Miguel – Diga que Karla ligou e precisa de você urgente na empresa, é algo que só você pode resolver e que não sabe que horas voltará para casa.
Lua – Meu marido não é burro Miguel. Ele é esperto – ironizou com o pouco de força que tinha. – Ele é bem esperto.
Miguel – Então apenas saia, não diga nada, ele já está dormindo? – Lua se sentia uma garota perdida, da qual cometia o pior pecado e o maior erro nas costas dos pais. 
Lua – Sim, já está. 
Miguel – Então venha, querida estou esperando por você.
Lua – Ok. – respondeu sem muita coragem, encontrou forças desligou o telefone, se levantou com as pernas bambas, e guardou o exame no lugar trancando a gaveta, seu peito apertou, parecia que alguém lhe arrancava o coração do seu devido lugar. Indo até a lavanderia calçou seus tênis de corrida, e do varal tirou um moletom largo preto de Arthur, por alguns segundos o ficou apertando de contra o rosto, e quando o tirou do rosto, seus olhos estavam tão vermelhos de raiva, que se assustou ao olhar seu reflexo no espelho do lavabo. Seus dedos apertaram a toalha, com força fazendo com que suas mãos ficassem até amareladas, olhou novamente no espelho, baixou a cabeça subindo as escadas com cuidado. Foi até o quarto de Gabriel o beijando nas bochechas o pegou no colo o levando até seu quarto, aonde entrou com extremo cuidado, Arthur dormia, e sua vontade era de o acordar e lhe estapear o rosto até que aquela maldito canalha que tanto amava perdesse a razão.
Colocou Gabriel na cama o cobrindo, caso o garoto acordasse teria a Arthur ao seu lado, planejava voltar antes do amanhecer, pegou sua bolsa e saindo do quarto após dar outro beijo em Gabriel. Na hora em que ouviu a porta ser fechada, Arthur abriu os olhos, que até então foram fechados com pressa quando sua esposa havia entrado no quarto, ao ouvir novamente o barulho do carro arrancando olhou para o lado vendo o filho adormecido e confortável. Levantou-se com as pernas trêmulas, a onde ela havia ido? Viu o bilhete na sala de estar em cima da mesa.

“Karla, me ligou dizendo que estava com um problema pessoal e precisava da minha ajuda, Gabriel acorda a noite para tomar um copo de água, fique atento…”
Lua.

Seus olhos rapidamente se fecharam e a mão na qual sua aliança apertava seus dedos pela força do ato de amassar o papel se tornava amarelada, viu o escritório aberto, em quanto com a cabeça baixa apertava o maxilar se dirigia lentamente até o mesmo, suas pernas estavam bambas, e seu coração batia acelerado, já no ambiente sentiu o perfume natural do corpo da esposa, apertou os olhos tentando organizar seus pensamentos e aquietar algo que o corria por dentro, na realidade sabia o que era, se sentou olhando para o telefone, o pegou discando o botão que discava novamente a última ligação o levou ao ouvido apertando os dentes quebrando uma caneta que estava em suas mãos. Chamou, chamou e com a voz de quem parecia estar correndo para atender.
Miguel – Lua é você? – O silêncio se fez presente do outro lado da linha, então Miguel tornou a perguntar. – Quem é? – Depois de mais alguns segundos desligou o telefone, talvez era engano. Arthur que estava com os olhos tão fechados que começava a sentir tontura, seu corpo cambaleou até cair na cadeira, com o telefone ainda no ouvido conseguiu abrir os olhos, tudo estava tão embaçado, seu coração batia com força, e suas pernas formigavam fazendo com que ele não as sentissem, ele não respirava, e seus lábios estavam um tanto mais trêmulos do que o resto de seu corpo, sem prestar muita atenção no que fazia ele deixou o telefone cair de seu ouvido e assim, de suas mãos fazendo um tanto de barulho quando o mesmo caiu no chão, com a mão trêmula a levou até os olhos os tapando da claridade que agora parecia cega lo. Sua mulher, sua esposa, a essa hora estaria na cama de outro. Seu celébro parecia, ter se desconectando da realidade, ele queria levantar, santo Deus ele precisava apenas levantar e…O que ele faria? O desespero começou a tomar conta de seu corpo, e o rosto se pôs ainda mais pálido, tentou controlar a respiração, respirando fundo, com as mãos ainda lhe tapando a visão. Por fim quando se deu conta de que poderia sequer em pensar ordenar algo para que seu corpo fizesse o murro veio bem no meio do estomago, seguido de outro tapa forte, que latejava em seu rosto, parecia que alguém estava lhe dando uma surra, e ele não tinha como se defender, não tinha como se proteger. Se assustou com Gabriel, que estava parado na porta do escritório, o mirando assustado e choroso.
Gabriel - Pai tive pesadelo…– Arthur o mirou com a testa franzida, estendeu os braços e com um biquinho de choro, e a cabeça baixa Gabriel se deitou no colo de Arthur, encostando a cabeça no vale entre seu ombro e seu pescoço. – Eu chamei a mamãe mais ela não estava lá na cama. Cadê a mamãe, pai? – Arthur fechou os olhos, deixando de lutar permitindo que a total liberação de seu controle fosse cedida, mais o pior de tudo, era que ele não conseguia chorar, Santo Deus para aliviar essa maldita dor, permaneceu em silêncio alisando a cabeça de Gabriel, o abraçando cada vez mais contra seu peito. Sentiu a respiração tranquila do filho, o que significava que ele já havia adormecido novamente, suas pernas estariam boas o bastante para que ele se levantasse? Ainda mais com o Gabriel em seu colo, fez o teste e passou, subiu as escadas com cuidado, depositando o garoto em seu quarto, acendeu o abajur encostando a porta, se direcionou para o seu, sentando em sua cama vazia e longa, passou a mão pelo local onde Lua dormia, para depois lhe cheirar a camisola que guardava debaixo do travesseiro, franziu a testa novamente sentindo uma pontada. Olhou o relógio, já se passavam quase das 2 da manhã, nunca a madrugada havia sido tão gélida, deitou se ao seu lado, deixando a camisola de Lua que havia caído de sua mão no chão, fechou os olhos. Céus era por isso que ela não havia sentido prazer, era isso porque ela não o procurava mais na cama, havia outro, outro que satisfizesse suas vontades e te desse o calor e a segurança que ele nunca deu. Por mais que tentasse achar um culpado, somente uma figura vinha a sua frente, a dele mesmo.
Lua dirigiu em quanto o sol nascia, estava preocupada com o Gabriel, endireitou os cabelos passando as mãos pelo rosto quando parou na garagem de casa, tirou o lápis borrado, passando as mãos pelos lábios avermelhados, desceu do carro colocando o agasalho de Arthur. Abriu a porta com cuidado sem fazer muito barulho ainda era cedo, mais certamente Arthur acordaria em pouco tempo, subindo até seu quarto, estranhou que sua camisola estivesse no chão, se despiu não fazendo nenhum barulho, colocou sua camisola, se deitando na cama, afastando os cobertores com cuidado. Se cobriu fechando os olhos, Arthur com os olhos abertos, virado de costas para Lua, observava atento a cada movimento da esposa pelo quarto, ela fazia o máximo para não se encostar nele, havia seriamente pensado em viajar para Madrid em quanto ela chegava, mais tinha planos tinha outros planos…
Arthur – Karla, está melhor? – Lua se arrepiou dos pés a cabeça, tomando um susto que mal conseguiu disfarçar, ele estava acordado?
Lua – Sim, está melhor. – respondeu com a voz baixa e disfarçada. 
Arthur – O que ela tinha?
Lua – Um problema pessoal Arthur, me fez prometer que eu não diria a ninguém. – ele fechou os olhos sentindo a primeira facada nas costas. 
Arthur – Um problema pessoal?
Lua – Sim um problema pessoal. – Se assustou ainda mais quando ele se virou a pegando de jeito, ficando assim por cima dela, com seus corpos colados. Lua mal pode respirar, seus rostos estavam tão colados, podia sentir a batida do coração de Arthur, batia lento, com alguém que morria aos poucos.
Arthur– Quero fazer amor com você Lua…– Ela engoliu seco mordendo os lábios de nervoso, seu rosto que agora estava na frente do dele tombou para os lados.
Lua – Estou morrendo de cansaço Arthur, terei que acordar em poucas horas, e você em apenas minutos estará de pé.
Arthur – Horário nunca foi problema para nós dois…
Lua – Mais agora é. – Respondeu de forma tão ignorante e seca, que se acalmou, “Lua ele não pode desconfiar de nada”. Arthur engoliu seco, controlando seu interior que gritava para que ele gritasse e dissesse a ela que não estava na casa de Karla mais sim na cama de…Miguel. Sentiu seu estomago se contorcer ao lembra do sorriso amplo que ele jogara a Lua, ontem quando ela entrou na sala, respirou fundo não era hora de perder a cabeça, lhe beijou o pescoço, mais de forma fria ela novamente o evitou, e foi nessa hora que ele recebeu a segunda facada, e essa pareceu doer e arder muito mais do que a primeira. Fechou os olhos em quanto Lua lutava com seu interior, para que não tirasse a camisola, lhe arrancasse aquela roupa e se entregasse como uma tola para o homem que já possuía outra mulher, se lembrou de Elisa. Se lembrou do exame, da gravidez, se afastou ainda mais encolhendo seu corpo.  Arthur se virou saindo da cama com pressa, entrou no banheiro tomando um ducha, sua cabeça fervilhava, mais entre as veias de seu corpo sentiu um antigo Arthur lhe pulsar no sangue, e ele chamava, chamava para que ele erguesse a cabeça e pegasse tudo o que lhe pertencia, e isso incluía completamente a sua mulher, Lua... 
Saindo do banheiro já vestido, ao vê la novamente com os cabelos na bagunça em que estavam, espalhados pelo lençol branco como ficavam quando ele acabava de possui la seu sangue ferveu, e ferveu de maneira quase incontrolável, deu um beijo em Gabriel pegando sua pasta, sentou se na mesa pegando seu notebook. Discou o código de segurança do programa das empresas, digitou alguns números e letras, e rapidamente a foto de Miguel, junto com todos seus dados apareceram ao lado, pegou o endereço o anotando em algum lugar. Com seu porte arrogante virial e atraente, colocou seus óculos escuros que contrastavam com o terno de linho cinza quase claro, arrancou, chegando ao seu ponto de encontro estacionou na frente de um edifício luxuoso.
Conversou amigavelmente com o porteiro e o mesmo sem notar acabou se esquecendo de que Arthur nem ao menos era morador, subiu até o último andar, abriu a porta do elevador localizando a porta de madeira bem desenhada, tocou a campainha e apenas com uma toalha enrolada na cintura e outra no pescoço Miguel atendeu a porta. Arthur estava sério, com um semblante fechado e de deboche de um homem que exalava que comia e bebia poder, sem ser convidado, empurrou a porta entrando no extenso apartamento, Maldito bastardo. O apartamento ainda cheirava a Lua, fechou os punhos com força se sentando no sofá, cruzou as pernas e olhou o relógio, tirando o óculos escuro, Miguel deu um sorriso irônico batendo a porta.
Miguel – Bom Dia para o senhor também Senhor Aguiar, a que devo a honra da sua ilustre visita? – Arthur sorriu sarcasticamente tirando os óculos. 
Arthur – Sabe Miguel, esse seu charme barato convence mesmo. – Miguel fechou o sorriso o mirando com atenção. – Não, se acalme, não que eu esteja interessado em você é claro mais é que notei isso essa manhã, principalmente quando a minha mulher voltou cheirando o seu perfume barato para depois se deitar novamente na minha cama…– Miguel estremeceu, se afastou de Arthur como se protegendo, suas pernas bambearam, covarde disse a si mesmo, olhou para Arthur pensando que ele não bastava de um idiota que nem segurava sua própria mulher.
Miguel – Do que você está falando?








Querem mais capítulos amores?
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11 comentários:

  1. SIMMMM EU PRECISO DE MAIS UM CAPÍTULO PELO MENOS

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  2. Aaaaahahah que loucura

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  3. Algo me diz que o Arthur vai acabar sofrendo algum acidente e só assim ele e Lua realmente irão se acertar de vez

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  4. Ahhhhhh q loucura msm.. Oq está havendo??? Queroo mais

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  5. Mais mais mais! Está mt boa! Posta mais

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  6. Não aguento mais essas pessoas entrando na vida deles e separando eles

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  7. Posta mais por favor apaixonada pela web

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  8. Uaaaal q Capítulo, Preciso Muito de outro Capítulo...
    Anciosa de Mais *--*

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  9. Claro que queremos mais capítulos

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