Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.7

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 7


Lua assentiu se despediu rapidamente de Mel voltando para seu carro, sua cabeça estava mil, suas costas doíam, e o enjoou parecia ter voltado com força. Estacionou o carro de frente para o colégio, desceu, tentando afastar a cabeça das palavras de Mel, quando avistou Nelita chegando com Gabriel deu um longo sorriso. E começou a caminhar na direção do garoto, que quando a viu, abriu um sorriso correndo para os braços da mãe. Lua já na calçada o abraço com força e vontade, lhe beijando o rosto de forma terna e carinhosa.
Lua – Bom dia meu amor…
Gabriel – Bom dia mãe, não disse Nelita, eu tinha certeza que ela vinha. - Lua sorriu a Nelita que a olhava deslumbrada, com a mão na boca e com os olhos cheios de água.
Nelita – Ohh meu Deus… – se aproximando, abraçando fortemente Lua, lhe passando as mãos no cabelo. – Está tão bela… – passou a mão em seu ventre dilatado – Tão bela, por onde esteve menina…– Lua sorriu abraçando a mulher novamente.
Gabriel – Agora não Nelita, deixa-me ficar com a minha mãe. - Voltou a abraçar Lua. – Hey, o que é isso na sua barriga? – Lua sorriu se abaixando na altura de Gabriel. 
Lua - É uma surpresa… – os olhos do filho brilharam – Uma boa surpresa. – Gabriel assentiu, e Lua voltou a o beijar. Nelita sorriu emocionada e de repente sentiu uma sobra atrás de si. Tentou chamar a Lua mais ela parecia não escutar.
Gabriel – Deixa só até o papai saber que você está, aqui...
Lua – Filho não…
Gabriel – Ele está pertinho, trouxe eu a Lita na escola hoje. Olha aí mãe… – se virou – Chegou. – Lua levantou a cabeça, olhando para cima viu aquela figura alta e maravilhosa, com seu perfeito terno Armani escuro, os cabelos penteados e molhados e o óculos escuro, de pé em sua frente, com o semblante fechado ela não podia o olhar nos olhos, mais podia sentir o que aquele corpo irradiava, não tinha por onde fugir para onde sair.
Arthur – Gabriel, entra na escola.
Gabriel – Mais pai, olha eu…
Arthur – Eu não vou falar duas vezes. – Nelita gelou, se despediu de Lua e de Gabriel, entrando no táxi que já a esperava. Gabriel relutante, fechou a cara, deu um longo beijo em Lua, que se abaixou novamente na altura do menino.
Lua – Está tudo bem… – sua voz não era nada confiante, mais Lua teve a certeza que o menino não havia percebido. – Nos veremos ok? Amo você.
Gabriel – Eu também amo você. – se virou observando Arthur, que continuava como um bloco de gelo na frente de ambos, se virou caminhando para dentro do colégio. Lua se levantou, mordeu os lábios controlando a tremedeira, afastou a franja do os olhos mirando o símbolo invicto de masculinidade em sua frente. Arthur apertou um único botão, que destravava o carro ao lado de ambos.
Arthur – Entra no carro. – Lua engoliu a seco pensando em negar – Entra ou eu o faço por você. – Lua o encarou, mais o óculos preto, não permitia que chegasse até seus olhos, olhou a sua volta, e viu Gabriel na grade a observando com um sorriso nos lábios, sorriu a ele, engolindo a seco, voltou a olhar o homem que continuava na mesma posição, inabalável, e firme e frio como uma pedra. Caminhou até o banco do carro, sentando se, e em um a paulada que a fez fechar os olhos, ele fechou a porta, as mãos de Lua já suavam quando ele sentou se ao seu lado, sem dizer uma única palavra, fechou sua porta em outra pancada, e movimentou o carro com rapidez, arrancando logo depois em alta velocidade. Fechou os olhos colocando o cinto de segurança, sentindo suas mãos trêmulas, droga, agora não era hora de ter enjoos. Arthur pegou o telefone celular, digitou alguns números…
Arthurc– Esqueça Rafael, eu já a encontrei. – Lua abriu os olhos olhando para frente, sentiu o carro se por em alta velocidade em quando ele desligava o telefone.
Lua – Arthur, vá devagar… - ele não respondeu e a velocidade não foi reduzida. Lua baixou os olhos apertando os dedos um no outro, e agradeceu quando ele parou em uma rua de pouco movimento e sem saída, sua primeira reação, como uma garotinha mimada e indefesa, foi abrir o trinco da porta.
Arthur – Está trancada. – a voz dele congelou o sangue de Lua, virou o rosto para a janela, sentindo seu coração bater rápido. – É melhor que olhe para mim Lua porque ainda você não tem o que temer… – ele arrancou o óculos o jogando com fúria para fora do carro, em quanto suas mãos apertavam o volante com força, Lua podia sentir, ele estava a um fio de explodir. Ela se virou o mirando nos olhos, e sua vontade foi de fugir, mais isso não aconteceria, ele não a deixaria sair dali, não inteira, estremeceu mais uma vez, levando a mão a barriga, sua voz, fria e calculista assim como os olhos de Arthur a miravam. – Eu estou a um fio de perder o controle, e que Deus te ajude Lua se isso acontecer.
Lua – Deixe me descer Arthur, e quando estiver mais cal….
Arthur – PARA VOCÊ FAZER O QUE, VIRAR AS COSTAS E FUGIR, SUA COVARDE, SUA MALDITA COVARDE. – Lua fechou os olhos assustados pelos gritos. – Filha da mãe… – praguejou com os dentes cerrados – Qual é o seu problema? – Lua se virou novamente para ele – Você some, aí você aparece, depois a bela Cinderela desaparece, e depois vem trazer o filho no colégio, você é doida Lua? - ela o fuzilou com o olhar, pronta para dizer certas verdade mais não teve tempo. – Quer bancar a boa mãe agora? Sabe quanto tempo esteve fora? 7 MESES, 7 MESES LUA, NÃO 7 DIAS. – Lua se virou para a janela – OLHE PARA MIM. – gritou descontrolado, com o rosto já fervilhando de raiva, ela o fez. – ONDE VOCÊ ESTAVA COM A CABEÇA QUANDO PENSOU QUE SERIA MELHOR QUE PARTISSE? O MEU FILHO PRECISA DE VOCÊ, DROGA, EU PRECISAVA DE VOCÊ.
Lua – EU JAMAIS ABANDONEI MEU FILHO ARTHUR, EU JAMAIS ABANDONARIA MEU FILHO E SABE DISSO...
Arthur – MAIS COMIGO AS COISAS FORAM DIFERENTES…
Lua – NÃO, AS COISAS NÃO FORAM DIFERENTES, DROGA VOCÊ NÃO PODERIA ENTENDER… – fechou os olhos controlando as náuseas. 
Arthur – EU NÃO PODERIA ENTENDER? – bateu com força no volante, assustando novamente Lua. - O QUE TE FEZ PENSAR, QUE TUDO O QUE EU CONQUISTEI NESSA VIDA, VALIA MAIS DO QUE TUDO O QUE EU CONTRUI COM VOCÊ? O QUE TE FEZ PENSAR QUE EU NUNCA DEIXARIA TUDO E QUALQUER COISA, PARA VIVER COM VOCÊ NO QUINTO DO INFERNO SE FOSSE PRECISO?
Lua – EU NUNCA DUVIDEI QUE VOCÊ O FARIA, MAIS NÃO SERIA JUSTO ARTHUR, ISSO ERA UM PROBLEMA MEU QUE NÃO ENVOLVIA A NOSSA FAMILIA. - Arthur gargalhou alto e com ironia. – SERIA A MINHA CONSCIÊNCIA QUE PESARIA PELO RESTO DA MINHA VIDA, SERIA EU QUE VIVERIA INFELIZ POR UM ERRO QUE EU HAVIA COMETIDO. 
Arthur – VOCÊ SENTIRIA VERGONHA QUE TODOS SOUBESSEM QUE VOCÊ ERA UMA VAGABUNDA ANTES DE ME CONHECER? – Foi só um tapa que recebeu, mais forte e amargo o suficiente, para que Arthur sentisse a ardência dos quatro dedos em seu rosto, as marcas do mesmo também havia ficado, levou a mão até o mesmo, mirando a mecha de cabelo que caia sobre seus olhos do mesmo, e observou o semblante horrorizado de Lua.
Lua – TEM RAZÃO SEU FILHO DA MÃE, EU ERA A SUA VAGABUNDA... – Lua forçava a porta para sair, em quanto Arthur continuava na mesma posição, com o olhar perdido e mareado. Lua tirou a chave do miolo, apertando o botão com fúria as portas destravaram e com rapidez, saiu do carro com tanta rapidez, esquecendo se de seu estado, tudo girou, e levou as mãos na boca, deu dois ou três passou, antes de sentir as mãos de Arthur a alcançar, fechou os olhos tirando a mão da boca, e colocando todo o café da manhã mais uma vez para fora, não sabia se chorava de raiva ou desespero. Arthur lhe tirou os cabelos do rosto, passando as mãos pelo mesmo tirando o suor do rosto de Lua os seus próprios cabelos caiam em seus olhos, em quanto a segurava com firmeza, em quando continuava a colocar tudo dentro do estomago para fora. Balançou a cabeça negativamente, segurando o nó na garganta, quando viu a mão esquerda que seguravam fortemente seus braços, ainda continham a aliança dourada, quando por fim ela se acalmou, levou as mãos na boca, se soltando dos braços de Arthur. O olhou novamente com horror antes de perceber que tudo estava em uma longa e infinita escuridão…
Quando abriu os olhos estava deitada em uma cama grande e confortável, que logo reconheceu como sua cama, Gabriel sorriu ao seu lado debruçado na cama com o uniforme e a mochila da escola.
Gabriel – Ufa mãe, pensei que dormiria a noite inteira… – Lua sorriu levando a mão até os cabelos do mesmo, sentou se, recuperada, e seu semblante logo mudou quando viu Arthur de costas para ela na janela. – Se sente melhor? Papai disse que você estava cansada, e acabou pegando no sono. – Lua assentiu, sentindo um gosto amargo na boca, caminhou até o banheiro com Gabriel a seguindo, contente e sorridente. – Sabe, disse a todos os meus amigos da escola que você estava de volta em casa… - abraçou Lua quando a mesma terminou de escovar bem os dentes, Lua retribuiu mirando o quarto, tudo continuava a mesma coisa…
Lua – Está tudo bem, mais aposto que ainda não tomou banho, por isso corra, que já estou te seguindo. – Gabriel correu pelo quarto entrando até o seu, Lua sentou se na cama pegando sua sandália baixa.
Arthur – Eu deveria saber que mulheres grávidas não podem, passar nervoso… – se virou com o semblante frio da mesma forma. – Me desculpe por isso…
Lua – Vai para o inferno Arthur.
Arthur – Eu já estou nele… – Lua se levantou a ponto de o ver caminhar até ela. – Mandei que um dos meus funcionários trouxesse sua roupa de volta.
Lua – Com a ordem de quem?
Arthur – Com a minha ordem…. – se virou novamente de costas para Lua.
Lua – Não vou ficar…
Arthur – Então diga isso ao seu filho que está esperando por você no banho… – Lua se calou cerrando os dentes. Abriu o guarda roupa vendo que suas roupas continuavam ali, todos os terninhos, camisas, sapatos e jóias, fechou os olhos batendo a porta do guarda roupa, e ouvindo a voz alegre e animada de Gabriel a chamar.
Lua – Cometendo os mesmos erros Arthur?
Arthur – Você não vai sair dessa casa.
Lua – Se atreva… – seus olhos brilharam de raiva e desgosto, Arthur se virou a encarando, a pegou pelos braços e antes que Lua pudesse perceber ele a levava com calma e silêncio até a porta do banheiro de Gabriel.
Gabriel – Hoje é a mamãe, pai… – Arthur a soltou, e Lua sorriu engolindo a seco, caminhou até o filho sentando na beirada da banheira, o ajudando a tomar banho, sentiu o cheiro da comida de Nelita, e seu estomago gritou de fome. 
Após terminar, com sorrisos e gargalhadas enxugou Gabriel, lhe distribuindo beijinhos pelo peito e pelo rosto, o menino adorava e sua alegria era tão transparente em seus olhos, que Arthur engoliu seco saindo do quarto silenciosamente. Lua colocou o pijama no garoto, lhe penteou os cabelos, passando o fraco perfume de bebê, o beijou, lhe dizendo novamente que o amava, de mãos dadas desceram até a sala de jantar, para logo receber o olhar iluminado e o sorriso maravilhoso de Nelita, devolveu o sorriso…





Parece que a Lua vai voltar pra casa...
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.

18 comentários:

  1. Não vejo a hora deles se acertarem .. Precisooo de mais uunnns !!!! ❤❤❤❤❤

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  2. Siiiim tomaraa ...
    Eeeei faz maratonaa? hahaha
    Quem concorda :D

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  3. Necessito deles juntos novamente... Em que capítulo isso acontece amore? Postada maiiis

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  4. eu acho que voltou a mesma eles na mesma casa sem quase falar. eu gostaria e que eles voltavam família feliz.

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  5. Vamos ver se arthur consegue segurar a lua.
    Era óptimo que eles se acertassem.
    By: Sofiaxc

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  6. Mt amor por essa web ❤️❤️ Parabéns 👏🏻

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  7. Nossa, quero muito que eles fiquem juntos logo, sempre tem algo pra atrapalhar... posta mais
    Julia

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  8. Maaaaaais, quando eles vão ficar juntos e felizes? :"(

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  9. Vai demorar pra eles se acertarem? Posta mais, está ótimo!
    -Ju

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  10. Pooooooosta! Amei! Quero mais! Mais ou menos quantos caps pra eles de resolverem??? Mais de 15??

    Leticia

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  11. Lua fica com raiva dele quando ela que tá errado ñ entendo posta maaaaaais

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  12. obrigada por postar hoje este capítulos adorei. beijos

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  13. Finalmenteeeeeee ela volto
    Próximo pra já

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  14. Ela tem que voltar mesmo🙈☺️ ❤️
    Mais Mais pleasee ❤️✌️ Web Top❤️

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