Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.55

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 55


Lua – Obrigada Sô, eu nem sei o que teria feit…
Sophia – Shiuuu loira… – lhe sorriu amavelmente entregando Linda á Nelita. – Para o que precisar, sempre…– recebeu o abraço do marido atrás de si, que a pouco havia de despedido de Arthur.
Micael – Levarei Gabriel conosco… – Lua assentiu – Assim o distraímos em quanto as coisas se amenizam.
Lua – Obrigada Micael… – o abraçou – Obrigada mesmo. Preparei a mochila, tem tudo o que ele precisa, não dá trabalho.
Sophia – Sabemos que não. Fique tranquila ele vai gostar de ficar, iremos a todos esses lugares que as crianças gostam de ir. - Lua agradeceu mais uma vez. Gabriel se despediu da mãe com um abraço apertado que Lua retribuiu com muito amor, e logo depois Arthur que também o abraçou com força se despedindo com uma série de cócegas que fizeram com que Gabriel sorrisse se esquecendo um pouco de tudo e de todos. Levaram os três até o carro, e Lua acenou para Gabriel em quanto o carro partia, virou se, se abraçando a Arthur, lhe beijando calmamente os lábios.
Lua – Está bem?
Arthur – Vou melhorar… – encostou suas testas. – Amo você.
Lua – Também amo você…
Arthur – Não Lua… – fechou os olhos – Eu realmente amo você. Sempre amei, sempre amarei… – ela sorriu, voltou o beijar nos lábios em uma caricia delicada e terna. Voltaram para a sala com Lua tento a visão de Giovanna com Linda nos braços, sentada na poltrona ao lado do piano, a acariciando nos cabelos com os olhos brilhando em lágrimas. Arthur também notou, mirou Lua para dizer algo.
Lua – Está tudo bem… –sorriu, se separou dele soltando suas mãos caminhando até Giovanna que ainda não havia sentido sua presença, quando por fim aconteceu apenas murmurou:
Giovanna – Parece contigo, na realidade é toda você… - fungou, mordendo os lábios, era a primeira vez que Lua a via sem maquiagem, completamente vulnerável, Giovanna se levantou. – Desculpe, eu apenas estava me sentindo…
Lua – Fique a vontade Giovanna, se ela acordar lhe acaricie as orelhas… – Lua soltou um sorriso triste, mirando o fundo dos olhos tão claros de Giovana, que lhe retribuiu o sorriso voltando a se sentar. Lua se afastou, com os olhos de  Arthur voltados para si. Observou Mel com Bruno nos braços e Robert os observando também na janela que dava para as piscinas. Um lugar estranhamente vazio, ocupado por tantas pessoas.
Arthur – Ela está melhor… – afirmou em relação a Giovanna.
Lua – Vai ficar, Giovanna é forte… – o abraçou. 
Arthur – Pode parecer estranho, mais não tem ninguém mais… Giovanna era sobrinha por parte de pai do marido da minha tia.
Lua – Ela vai encontrar alguém, não há ser nesse mundo que consiga viver na solidão Arthur… – ele assentiu.
Arthur – Vai me beija… - pediu em um sussurro calmo – Dessa maneira me mantenho um pouco longe de lembranças, então me beija... Daquele seu jeito, daquela sua maneira que me conforta Lua. Pelo amor de Deus… – E ela o fez, daquela maneira que só ela, exatamente ela, podia lhe confortar. Arthur a segurou na cintura, apertando os olhos mergulhando na emoção e na maciez dos lábios de Lua sobre os seus, sim. Daquela forma, que ele esquecia exatamente de onde estava e para onde iria, ela se separou o mirando nos olhos. Arthur notou que as demais pessoas o observavam, com um misto de sorriso nos lábios, sem ocultar a dor da grande perda do dia. Menos Giovanna, que os olhos trasbordavam em lágrimas de desgosto, Arthur engoliu a seco respirando fundo, mantendo Lua sobre o calor de seus braços, lhe tirou a franja dos olhos com os dedos lhe dando um último selinho.
Eram quase seis da tarde quando Giovanna se foi, sem data para voltar ou mandar noticias. Nelita ficaria com Mel pelo resto da semana, até que a dor se amenizasse, deixar a morena na casa ainda mais sozinha estava fora de cogitação, o pequeno Bruno repousava adormecido nos braços de Lua, que lhe acariciava os cabelos fascinada pela esperteza do garoto. Arthur mantinha Linda sobre os seus, que acordada afastava da cabeça do pai que havia perdido uma grande mãe...
Lua colocou Linda no berço, com um beijo calmo e terno a cobriu com a manta rosa clara, ligando o abajur de estrelas que refletiam por todo o berço, fechou o roupão respirando fundo em quanto debruçava sobre o berço fechando os olhos. Precisava fazer o que? Chorar talvez, gritar, socar algo ou alguém, havia se passado de forte o dia inteiro, auxiliando tudo e todos que poderiam sentir algo mais que dor naquele momento difícil. Voltou abrir os olhos, observando a respiração calma e ritmada de sua menina, que havia dado um motivo a mais para que Arthur permanecesse de pé, firme diante de Mel que tão fraca havia adormecido por tantas horas. Deixou o quarto mantendo a porta aberta. Entrou no seu ouvindo o barulho do chuveiro e a fumaça que saia do mesmo. Tirou o roupão entrando dentro do boxe, onde com as mãos apoiadas na parede e o corpo inclinado para frente, Arthur deixava o jato de água quente cair sobre sua cabeça, de olhos fechados. Lua se aproximou, o abraçando por trás, ele abriu os olhos sentindo as mãos pequenas escorregarem por sua barriga colando seu corpo ao dele.
Arthur – Linda?
Lua – Dormindo… – ele assentiu com a cabeça. – Liguei para Gabriel agora pouco, te mandou um beijo, e disse que ama você…
Arthur – Quero que ele fique por lá pelos menos até quinta feira. Assim o mantemos fora desse ambiente… – se virou a abraçando, Lua se molhou, tirando os cabelos escorridos do rosto. – Sente Lua? Parece tudo tão silencioso…
Lua – Vai passar Arthur, precisa descansar…
Arthur – Não, você precisa descansar. Por mais que não tenha percebido, notei que foi forte o dia inteiro comigo, com Mel, com nossos filhos, com Nelita. Até mesmo com Giovanna… – Lua encostou se sobre o peito dele fechando os olhos. – Obrigada…
Lua – Não me agradeça, eu disse a ela que cuidaria de todos, que cuidaria de ti… – Arthur se emocionou, a mirou por longos segundos antes de unir seus lábios, de forma lenta conduziu o beijo, entrelaçando suas línguas em uma caricia terna e envolvente. Lua o abraçou, acariciando seus cabelos que caiam na nuca. – É nesses momentos, que eu me vejo ao seu lado por toda vida Arthur… – sussurrou quando ele se abraçou ainda mais a ela, envolvendo toda sua cintura, sentindo o perfume maravilhoso de seus cabelos. – Vai ficar tudo bem…
Arthur - Eu sei que vai…
-
Dezembro chegou, e junto com ele o clima de festas e final de ano também, tirando a correria na Aguiar & Venturini, as coisas começavam novamente a colocar se em seus lugares. Mel estava em Madri com o pequeno Bruno, havia feito a viagem há 3 meses, Arthur entendia a irmã, e lhe apoiava, sabia que era difícil para Mel, permanecer em uma casa, que dia e noite lhe trazia demasiada lembranças. Telefonava toda a semana, animada com Bruno crescia e se tornava um fascinante garoto. Falando em crescer, Arthur gargalhou de uma careta que Linda fazia nesse exato momento a Gabriel, que havia lhe tirado o brinquedo de propósito, com um grito denunciando que não havia gostado da idéia, havia feito uma careta inflando as bochechas e batendo os braços, como se estivesse nervosa demais para dizer alguma coisa.
Arthur – Dê para ela a boneca filho, vai ficar brava com você…
Gabriel – Até parece mocinha… – se aproximou rastejando no tapete onde Linda estava sentada rodeada de brinquedos. – Você não tem idade, e nem tamanho para ficar nervosa… – Linda soltou outro grito franzindo as sobrancelhas da mesma forma que Lua fazia quando estava nervosa. – Ok, não vou te chatear, ta legal. Mais não brincaremos até o final do dia… – Linda pegou o brinquedo, e após dois segundos emitiu outro som deixando o mesmo de lado, pegando outras peças espalhadas aos pés de  Arthur, que por sua vez, com o computador ligado tentava sem sucesso organizar a última planilha da folha de planejamento financeiro da Aguiar...






Hello Hello :)
Desculpe amores, só deu pra postar agora. Fiquei o dia inteiro sem internet. Sim, meu wifi é uma merda '-'
Enfim, vou postar mais um capítulo ainda hoje, para me redimir com vocês. Aguardem...
COMENTEM!!!

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