Milagres do Amor
Apenas Respire | Parte 1
Pov Narrador
O sol
estava escaldante e forte, todos estavam em um barco, razoavelmente grande com
cores brancas e vermelhas.
Depois
de muita insistência por parte do dono do barco, para levá-los para um passeio
relaxante e confortável.
Lua
apesar de não estar muito confortável, aceitou o passeio. O vento junto com a
maresia batia sem eu rosto, fazendo seu cabelo voar pra trás em uma caricia no
peito de Arthur que estava abraçado a ela.
– Tudo
bem? Está enjoada? – perguntou ao seu ouvido.
– Sim e
não. – disse tentando convencer a si mesma, Arthur apenas riu captando a
mentira.
– Eu vou
ficar com você – deu um beijo em sua bochecha, Lua assentiu.
– Mano
vamos dar um mergulho? – perguntou Chay do outro lado do barco.
–
Depois, Lua não está muito confortável – disse rindo e levando uma cotovelada
em suas costelas-Ai.
– Que
isso Luinha, isso aqui é uma beleza. – disse Chay. – Não precisa ter medo, o
Arthur é um bom nadador. Qualquer coisa ele te salva.
– Me diz
uma coisa em que ele não é bom Chay – afirma.
– Ele
aprendeu comigo né cunhadinha – disse batendo no peito e fazendo bico.
– Para
Chay, se fosse assim o Arthur seria ruim em tudo. – disse Mel gargalhando.
– Ah
Mula gigante, vai se ferrar – disse fazendo cara feia.
– Olha a
boca Chay – ralhou Ricardo.
– Pai,
foi ela que começou. – disse emburrado.
– Mel,
respeite seu irmão – disse Rita entre risos.
– Tudo
bem mãe, eu respeito o bebezão – fez língua pra ele.
–
Parecem mais criança esses dois. – diz Ricardo sorrindo.
– Senhor
Aguiar, poderia vir aqui um minuto? – chamou o dono do barco de dentro da
cabine.
– Pra
que? – perguntou rude.
– Para
lhe mostrar o mapa, poderíamos mudar de rota e ir para uma praia mais bonita
que fica mais adiante.
– Pode
ir – disse Lua vendo sua hesitação em deixá-la sozinha, ele assentiu e vai.
Era tudo
que Alana estava esperando, se levantou e foi em direção a Lua.
– Então,
não nos falamos até hoje não é? – disse dando um sorriso falso em sua direção.
– É sim.
–
Prazer, eu sou Alana – estendeu a mão em sua direção.
– Lua –
apertou sua mão rapidamente.
– Você
mudou meu primo completamente. Ele era diferente. – lançou um olhar para Lua
cheio de veneno. – Sabe que era para ele ser meu?
– Como
assim? – perguntou Lua confusa.
– Ele é
meu primo, mas eu sempre gostei dele, mas ele nunca me olhou de outro maneira –
disse com um olhar triste.
Mel
começou a prestar atenção nas duas, ela conhecia muito bem sua prima, sabia que
ela não dava ponto sem nó.
– Hum…
– Fique
tranquila, já superei- mentiu – Você sabe nadar? – perguntou parecendo
indiferente.
– Sei. –
Está muito calor não? – deu um sorriso macabro em direção a Lua, enquanto se
abanava com a própria mão.
– Sim,
bastante.
– Olha
um golfinho – disse apontando para o mar, fazendo Lua se distrair e olhar para
onde ela estava apontando.
– Acho
que você não se importa de dar um mergulho não é?
Dizendo
isso destravou a mão de Lua que estava segurando no banco e a empurrou para
fora do barco, fazendo com que antes de cair batesse a cabeça na borda do
barco.
Mel viu
tudo abismada, mas somente ela, pois os outros estavam ocupados demais
conversando. Ela puxou Chay pela mão e sussurro:
– Chay…
Merda – tentou dizer, mas sua respiração estava acelerada – Lua. – disse
trêmula.
– O que
tem ela? – perguntou alarmado, fazendo com que seus pais e Alexia, que viu
tudo, olhassem para sua direção.
Alexia
vai em direção à irmã.
– O que
você fez?
– Nada,
ela apenas estava com calor. – disse dando um sorriso de lado.
– Se
acontecer alguma coisa com ela, você está morta – Alexia disse com os olhos
arregalados.
– Que
nada irmã, relaxa, ninguém viu e ela só vai beber um pouco de água – ri
amargamente.
– O que
tem ela? – ele repetia com os olhos assustados. – Fala Mula – disse preocupado –
Está me assustando. – Fala Mel – pressiona Chay.
– Lua
caiu no mar, Alana a empurrou – sussurrou apavorada.
– PARA O
BARCO! – grita Chay, fazendo com que o homem parasse imediatamente.
– O que
foi, Chay? – perguntou Arthur desconfiado.
Chay
debruçou sobre a ponta do barco e nem sinal de Lua, engoliu em seco.
– Lua
sabe nadar? – perguntou cauteloso.
Foi como
um estalo na cabeça de Arthur que entendeu, olhou em volta do barco e não
encontrou Lua.
– Merda.
Ele
ficou ao lado de Chay procurando algum sinal de Lua, na imensidão azul em sua
frente, não achando nada.
Ele
pulou assim mesmo. Ficou alguns segundos em baixo d’água e voltou. Procurou em
sua volta, foi ai que viu.
Mais um
pouco a sua frente bolinhas em um redemoinho fraco, avisando que alguém estava
ali em baixo.
– O que
aconteceu? – perguntou Ricardo.
– Lua
foi empurrada por Alana. – diz Mel destilando veneno para cima da prima.
– O que?
Não fiz isso, ela caiu sozinha. – disse cínica.
– Mel,
minha irmã não fez isso, eu estava o tempo todo com ela. E, além disso, a Lua
sabe nadar – disse Alexia tentando encobrir a irmã inconsequente.
– Suas
mentirosas – disse cuspindo fogo e avançando em direção as duas, mas foi
segurada por Chay. – Se alguma coisa acontecer a ela, pode ter certeza que
vocês duas vão pagar.
– Isso é
verdade? – pergunta Ricardo cauteloso.
– Não
tio, eu nunca faria isso. – disse parecendo ofendida.
Ricardo
não acreditou muito, mas deixou passar pelo menos por enquanto.
Enquanto
isso Arthur mergulhava mais uma vez, e encontrou Lua, desacordada, a puxou pelo
braço e imergiu.
Nadou mais
um pouco e Chay a pega.
– A
coloque deitada ali Chay – disse Ricardo, apontando para o banco longo próximo.
Arthur
sai da água com o coração a mil.
Ricardo
verificou sua pulsação e seus olhos.
– Não
tem pulsação e as pupilas estão muito dilatadas. – disse negativo olhando para
Arthur.
Arthur
foi para cima de Lua e verificou-o ele mesmo. Trincou os dentes, não havia
nada.
Tampou
seu nariz e abriu sua boca e soprou, a conhecida respiração boca-a-boca,
tentando restabelecer seus movimentos respiratórios. Fez esse procedimento
várias vezes, na boca gelada de Lua.
–
Continua – disse Ricardo ao seu lado.
Mel
tremia e chorava, foi abraçada por Bernardo que tentou acalmá-la.
– Ela
vai ficar bem Mel. – sussurrou
Alexia e
principalmente Alana começaram a ficar alarmadas, não era para ser assim, Alana
só queria dar um pequeno susto em Lua não planejava matá-la.
– Não
está adiantando. – disse Arthur aterrorizado.
Sem
perder tempo começou a executar a massagem cardíaca, sabendo que as chances de
recuperação diminuíam a cada minuto.
A boca
de Lua estava roxa assim como suas extremidades, sua pele mais pálida e gelada
que o normal, em sua cabeça o sangue escorria devido o ferimento.
– Vamos
lá amor respira, respira. – disse Arthur enquanto continuava os movimentos,
comprimindo com vigor seu tórax, pressionando o coração de encontro à coluna.
Enquanto
Ricardo friccionava seus braços e pernas, estimulando a circulação sanguínea.
De
repente Lua começa a tossir e jogar água por sua boca.
– Graças
a Deus – diz Arthur abraçando-a e acariciando seus cabelos.
Seu
coração parecia que ia pular de tão irregular que estava, o medo que apossou de
si quando viu que estava perdendo-a foi irracional, a adrenalina ainda
permanecia correndo por suas veias, o impedindo de cair de joelhos.
Lua
tremia em seus braços.
– Está
tudo bem amor, já passou – tranquilizando ela e a si próprio.
– Toma
filho – diz Rita lhe entregando uma toalha, ele a envolve.
– Está
se sentindo bem? – pergunta Ricardo – ela apenas assente.
– O que
aconteceu? – Pergunta Arthur após alguns minutos esquentando-a.
– Ela
caiu. – diz Alana interrompendo-a tentando se livrar.
Lua
levanta do peito de Arthur com dificuldade e olha para ela, que tem uma
expressão nervosa.
– Não
eu... – diz tentando se lembrar, lembra claramente de Alana lhe mostrando um
golfinho e depois a empurrando – eu fui…
– Sim,
Lua eu estava do seu lado não se lembra? – pergunta falsamente. Lua apenas
balança a cabeça confusa.
– Sua
safada, você a empurrou, eu vi – explode Mel saindo dos braços de Bernardo.
– O que?
– pergunta Arthur alarmado.
Alana
arregala os olhos apavorada.
– Oh
não, merda – pensa.
– Você
está maluca – diz nervosa.
–
Maluca? Você vai ver quem é maluca – diz Mel indo em sua direção furiosamente,
mas Bernardo a impede desta vez.
– Tudo
bem Mel, eu me desequilibrei e cai, só isso – diz fechando os olhos, quando
Arthur a encara, fugindo de seus olhos.
– LUA –
grita Mel.
– Tudo
bem, Mel.
Mel bufa
e fuzila Alana com o olhar.
Lua leva
a mão até a lateral de sua cabeça e geme de dor.
– O que
foi? – pergunta Arthur.
Ele olha
sua cabeça e vê o corte sangrando.
– Pai.
Ricardo
vai até Lua e examina o corte não muito profundo, mas que não para de sangrar.
– Você
tem uma maleta de primeiro socorros ai? – pergunta Ricardo ao dono do barco. – O
corte não está muito profundo.
Após o
jovem trazer a maleta, Ricardo coloca um liquido estranho em um pedaço de
algodão e passa no machucado.
– Ai
– Lua protesta.
– Senhor
Aguiar, o que devo fazer? Voltar?
– Sim,
voltaremos. – disse Arthur sério.
–
Desculpe por ter estragado o passeio de vocês – diz Lua triste.
– Que
nada Luinha, o importante é que você esteja bem. – diz Chay mostrando suas
covinhas que é retribuído por um sorriso fraco por parte de Lua.
Lua
sabia que as primas de Arthur não iam muito com a sua cara, agora sabia o
motivo, ciúmes. Até ai tudo bem, apesar deles serem primos nada impedia de
ficarem juntos, mas Arthur não a quis. Sentia-se mal por isso, mas nada poderia
fazer e queria fazer, não abriria mão dele por nada. Nem por sua própria vida,
demorou muito para achar quem se importasse verdadeiramente com ela, que a
amasse e agora que achou não sairia do seu lado, só se ele não a quisesse mais.
Ele é
tudo que ela precisa para continuar vivendo e respirando.
Lua
somente não falou que foi empurrada para não gerar mais confusões daquela
família linda e unida, conhecia o bastante de Arthur, e sabia que ela arrumaria
um jeito de mandá-las embora, não queria isso, não queria a inimizade delas.
Porém não tentaria se aproximar, muito menos tentar uma amizade, se ela foi
capaz de empurrá-la poderia ser capaz de outras coisas mais.
Seu
peito doía, não só pela força que Arthur exerceu ali, mas também pelo tempo que
ficou sem ar. Agora se sentia bem e confortável deitada no peito de Arthur, que
acariciava suavemente seus cabelos, da raiz até as pontas. Estava ficando cada
vez mais sonolenta, se aconchegou mais ao peito dele, inspirando seu perfume
gostoso e adormeceu.
Porém
logo foi acordada por Arthur.
Continua...
Se leu,
comente! Não custa nada.
Quem aí quer matar a Alana?
Que má, garota idiota. Só odeio ela cada vez mais.
Coitada da Lua...
Coitada da lua, posta maiss
ResponderExcluirAhh maldita dos infernos essa Alana. Eu ia fazer ela comer miudo na minha mão se eu fosse a Lua.
ResponderExcluirQueria empurrar ela na água igual ela fez com a Lua
ResponderExcluirEssa garota é ridícula, coitada da Lua! Posta mais
ResponderExcluirAi vontade de Mata essa Alana :@
ResponderExcluirPosta Mais
manda a recocada da alana para as profundezaskkkkkkk posta maisssss
ResponderExcluirPosta maiss
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