Little Anie - Cap. 41

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Little Anie

Pov Arthur

Anie saiu puxando a gente até a sala. Onde se abaixou até a mesinha de centro, e pegou uma folha de papel. A mesa estava cheia de folhas em branco e lápis de cores.

- Pra vocês! – Disse nos entregando a folha de papel. Ela tinha feito um desenho. Na verdade, seu primeiro desenho. Sorrir ao ver. Ela tinha feito um sol, as nuvens, os pássaros – esses eram engraçados – árvores, flores, e três bonecos, obviamente, era eu, ela e Luh. – Gostou? – Me perguntou. Eu estava com o desenho nas mãos.
- Eu amei filha. – Disse e entreguei o desenho para Luh. E puxei Anie para o meu colo. A carreguei enquanto a enchia de beijos. – Obrigada, amor. – Agradeci e beijei sua bochecha.
- Ficou lindo meu anjo. – Lua lhe disse e beijou suas bochechas. – Obrigada, amor. – Falou por fim, e abraçou Anie.

*

- Ela dormiu. – Comentou ao se levantar.
- Vou leva-la para o quarto.
- Ainda bem que ela já está de pijama. – Falou depositando um beijo nos cabelos da filha. – Vou só tomar um copo d'água. Já subo. – Me disse. Assenti e levei Anie até seu quarto. A ajeitei na cama e deixei o abajur ligado e a porta encostada. E fui para o quarto logo em seguida. Alguns minutos depois, Lua apareceu e fechou a porta. Tirou a blusa que vestia, deixando assim seus seios à mostra.
- Isso mesmo, provoca mais! – Comentei enquanto ela seguia para o banheiro. Eu já estava deitado. Ouvi sua risada. Logo ela saiu e tirou a bermuda. E andou em direção à cama.
- Quer terminar de tirar isso? – Apontou para a calcinha. – Você disse que me mostraria alguma coisa, depois. – Sussurrou enquanto se aproximava de mim. Puxei uma de suas mãos e a fiz cair em cima de mim, na cama. Lua soltou um riso. E eu me virei, invertendo as posições.
- Mostro com todo prazer. Você sabe. – Sussurrei aproximando meus lábios dos dela. Lua soltou um gemido e mordeu meu lábio inferior.
- Vou amar, com todo prazer. Você sabe. – Provocou. Desci as mãos até o cós de sua calcinha e tirei rapidamente.
- Você sabe que nem sempre é uma boa ideia me provocar né? – Perguntei.
- Aham... Mas eu gosto. – Gemeu baixo sentindo meus beijos em seu pescoço.
- Confesso que gosto também quando isso acontece. – Puxei com o pouco mais de força o bico de um de seus seios. Lua puxou meus cabelos com força.
- Arthur...
- Uhm... – Murmurei ainda sugando um de seus seios.
- Para de... provocar... Caramba! – Reclamou impaciente. – Aaah...
- Ainda nem comecei. – Comentei e olhei em seus olhos. – Eu amo tanto você. – Falei e ela sorriu. Passei uma de minhas mãos para sua nuca e a puxei para mais perto. Seus lábios estavam a centímetros dos meus. Poucos centímetros. Torturantes centímetros.
- Eu também te amo... – Sussurrou ofegante. Colei os lábios nos dela, em um beijo definitivamente, selvagem. Odiava ter que ficar discutindo com ela por bobagens. Mas as reconciliações eram as melhores. As mais prazerosas possíveis. Soltei um gemido quando uma das mãos dela adentrou em minha cueca. Ela sabia fazer maravilhas com aquelas mãos. Ela empurrou a cueca para baixo e eu terminei de tira-la.
- Quanta pressa... – Murmurei.
- Muita. – Admitiu. – Eu preciso de você.
- Eu também.
- Por que você age assim?
- Não sei... – Respondi e a encarei. – Fica calada tá? – Pedi. Lua assentiu e fechou os olhos. – Relaxa. – Falei enquanto descia uma das mãos até suas pernas. Meus dedos faziam o percurso lentamente enquanto ela se contorcia em baixo de mim. – Shhh... – Sussurrei em seu ouvido, ela mordeu o lóbulo de minha orelha e puxou os meus cabelos, soltando um gemido logo em seguida.
- Amor... Aah... Arthur... – Ela puxava cada vez mais forte meus cabelos e arranhava minha costa. Enquanto eu a torturava com os lentos movimentos de meus dedos. Beijei seus lábios para abafar os gemidos que estavam ficando altos demais.
- Shhh...
- Pa... para... para... – Pediu ofegante. – Droga! – Murmurou. Parei e a olhei.
- O que aconteceu? – Perguntei confuso.
- Droga! – Exclamou novamente e me empurrou para que eu saísse de cima dela.
- O que aconteceu, Lua? – Perguntei de novo. Ela respirou fundo e fechou os olhos.
- A pílula, Arthur. A droga da pílula. Era a única coisa que eu não poderia e não posso esquecer. – Ela disse se sentando na cama, de costa para mim.
- Calma. Não precisa ficar tão nervosa assim. – Falei.
- Calma? – Perguntou incrédula. E se levantou ido procurar a pílula para tomar.
- Volta aqui... – A chamei assim que ela voltou.
- Sem chance. Sem clima. Sem vontade. Sem condições de voltar a fazer o que eu interrompi. – Avisou.
- Vem logo. – Peguei uma de suas mãos e puxei, fazendo Lua cair sobre mim na cama.
- Arthur.
- Deixa eu continuar... Uhm? Uhm? – Perguntei sussurrando, e logo mordi o lóbulo de sua orelha. – Eu sei como fazer você relaxar.
- Arthur, tudo o que eu não vou conseguir agora, é relaxar. Você vai acabar reclamando.
- Não vou. Prometo! Deixa eu tentar? Uhm? – Insistir.
- Amor...
- Deixa, Luh... – Murmurei e virei, ficando sobre ela na cama. – Ficar nervosa não vai adiantar nada. Você sabe. – Comentei distribuindo beijos em seu pescoço.
- Você fala isso, só porque quer ter outro filho.
- Só quero ter outro filho, se você quiser também. Já deixei bem claro isso.
- Não vou conseguir. Droga!
- Se você ficar falando, não vai mesmo. – A encarei. – Prometo que você não vai se arrepender.
- Impossível eu me arrepender, se ceder. – Retrucou. Eu me garantia. E ela sabia disso.
- Então... – Comecei e mordi um de seus seios, antes de começar a suga-lo. Lua deixou escapar um gemido.
- Arthur...
- Uhm? Tô aqui... – Ergui minha cabeça, e me inclinei para beijar seus lábios. – Só relaxa.
- Estou com medo... – Admitiu.
- Só foram algumas horas.
- Que podem trazer consequências.
- Amor, silencie esses pensamentos. Por favor. Quero que você aproveite. – Falei. Lua me encarou e puxou meus cabelos.
- Me faça aproveitar. – Pediu.

Sorrir assentindo. E beijei seus lábios mais uma vez. Minhas mãos estavam ocupadas demais massageando os seios dela. Enquanto ela tentava evitar que os gemidos saíssem altos demais. Passei os beijos para seu pescoço, seios, barriga e . Lua soltou um suspiro, e um gemido logo em seguida, quando cheguei em sua intimidade. Ela estava tão molhada. Tão pronta. Subi os beijos até alcançar seus lábios.

- Você é tão deliciosa. – Disse assim que cessei o beijo. Lua corou e levou as mãos até minha nuca, onde começou a massagear.
- Se você tá dizendo...
- Estou afirmando. Você não acha que é? – Perguntei.
- É um gosto estranho. – Ela ficou ainda mais vermelha.
- Eu gosto. – Comentei. – Amo deixar você vermelha. – Comentei também.
- Eu não sei que gosto você tem... – Falou timidamente. Era incrível o quão vermelha ela estava.
- Meu anjo, não estou te pedindo nada. – Comentei a olhando.
- Eu sei... Eu só queria provar.
- Quando você estiver realmente à vontade. Vai ser um prazer. Tenho certeza. – Afirmei. Lua sorriu assentindo. – Relaxa agora. – Pedi afastando as pernas dela com as minhas. Lua segurou em meus braços e tentou manter a respiração controlada. Segurei em sua cintura, para que ele permanecesse imóvel. E entrei nela lentamente.
- Aaii...
- Shhh... Calma, meu anjo. – Sussurrei tentando segurar um gemido.
- Por favor, mais... Mais... Rápido, Arthur. – Pediu.
- Vou chegar lá, amor... Espera... – Murmurei. Lua fechou os olhos e eu comecei a intensificar os movimentos. Ela cravava cada vez mais as unhas em meus braços. Fui cessando os movimentos. Não queria machuca-la.
- Não para! – Pediu quase implorando.
- Não vou parar... Ainda não conseguir o que eu quero. E nem o que você quer também. – Falei.
- Mais rápido... – Pediu novamente. E eu voltei a intensificar os movimentos.
- Aaah... Aaah... – Ela fechou os olhos e estremeceu. Beijei seus lábios e mordi fortemente seu lábio inferior. Gemendo junto com ela, eu cheguei ao clímax. Depois de alguns minutos, saí devagar de dentro dela e deitei ao seu lado.
- Tudo bem? – Perguntei. Lua assentiu. – Tá mais relaxada? – Sorri maroto e Lua riu.
- Você é bom no que faz. Extraordinariamente, bom. Na cama não ia ser diferente né? – Perguntou e eu concordei.
- Fico feliz. – Falei e lhe dei um selinho. Comecei a massagear sua coxa. Lua levou uma das mãos até meu pescoço, e com os dedos, começou a massagear atrás de minha orelha.
- Quero dormir.
- Boa noite. – Lhe disse. – Sonha comigo. – Brinquei.
- Só se você prometer sonhar comigo também. – Me disse.
- Prometo, meu anjo. Prometo.
- Boa noite. – Me disse e se aproximou de mim, se aconchegando em meu peito. Beijei seus cabelos. E acabamos pegando no sono.

Acordei e abri os olhos devagar. Lua estava me olhando. Ri. Mas permanecemos em silêncio por uns longos minutos. Uma de minhas mãos estava na cintura dela, eu apertava e acariciava o local. Uma das mãos dela também estava em minha cintura. Mas ela não a mexia.

- Arthur?
- Uhm...
- Eu quero falar uma coisa com você. – Ela mordeu os lábios e me encarou.
- Da última vez que você me falou uma coisa. A gente acabou brigando. – Comentei. Lua se mexeu inquieta e se debruçou sobre mim. Apoiou-se em mim com os dois cotovelos.
- É sobre aquela conversa antiga...
- Qual? Conversamos tanto.
- Chay!
- Não, Lua. Não. Não e não! Já falei tudo o que tinha que falar. – Avisei irritado. Ameacei sair da cama, segurei seus braços para que ela saísse de cima de mim e me deixasse levantar da cama.
- Não. Por favor! Juro que a gente não vai brigar. – Implorou soltando os braços das minhas mãos e segurou em meu rosto. – Arthur? Por favor!
- Tá, Luh... Fala logo! – Me dei por vencido e ela sorriu me dando um selinho.
- É que eu queria contar pra Mel. – Começou.
- Mas você prometeu que não contaria a ninguém. – Questionei.
- E não contei. Estou falando com você. Quero contar a ela. Ela é minha amiga, estou me sentindo uma traidora sabendo disso e escondendo dela.
- Mas você não está traindo ninguém. Quem deve contar a ela, é Chay.
- Como se vocês homens fossem atirar pedras em si próprio. – Bufou.
- Se fosse eu, eu contaria.
- Duvido, Arthur. Duvido. E o assunto aqui não é se fosse você. E sim ele.
- Não quero que você se meta nisso. – Falei.
- Mas você me contou.
- Porque você insistiu. E tá cedo demais para ter essa conversa. O sol mal nasceu.
- E o que o sol tem haver com isso? – Ergueu uma das sobrancelhas e me encarou.
- Nada.
- Então... Você me deixa contar?
- Não. Já disse!
- Arthur, eu não meto você no assunto. Eu não conto que foi você quem me contou. É sim. Ela tá sofrendo...
- Luh...
- Por favor! – Ela se mexeu novamente e eu segurei em sua cintura.
- Não se mexe assim. – Avisei. Ela riu.
- Vai deixar?
- Não sei...
- Arthur? É sim.
- Mas ele nem tá mais com a outra lá.
- Mas já esteve.
- Eles vão se separar. Você sabe disso. – Avisei.
- É melhor do que ela viver enganada a vida toda. Não é justo. Eu ia odiar se estivessem escondendo algo assim de mim. Ela merece saber.
- Faz o que você quiser. – Disse e tentei afasta-la.
- Você vai ficar com raiva?
- Vou ficar chateado. Não com raiva. No fundo eu sabia que você não ia aguentar guardar esse assunto.
- E por que me contou?
- Achei que podia estar enganado. – Respondi.
- Não quero que fique chateado.
- Vai passar. Bom, me deixa levantar. – Pedi quando ela enroscou uma das pernas na minha.
- Arthur?
- O que foi? Tem mais?
- Não. Não fique chateado. – Pediu novamente.
- E eu não quero que você se meta em confusão.
- É por uma boa causa. Eu sei que não vou me arrepender.
- E se ele brigar com você?
- Ele está errado. E você tá tentando proteger a burrada que ele fez, assim como Harry.
- A gente só não quer se meter na vida deles.
- Eu sei. Mas não concordo. Eu vou contar.
- Já disse, faça o que quiser. – Falei e me levantei da cama. Lua continuou deitada.

Continua...


Se leu, comente! Não custa nada.

11 comentários:

  1. Ótima reconciliação, amo a web! Mais?

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  2. Ficou ótimo esse capitulo! Posta mais kk

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  3. Owm Anie fofa *--*
    aeee \O/ armaram a barraca u.u Isso que eu chamo de reconciliação '' Tira os Sentidos" Kkkkkkkkkk quase se o irmão de Anie foi encomendado kkkkkkkkkkk....
    Tenso ess situação da Mel eu se fosse Lua contava mais fazer uma amiga de besta nunca.
    Adoreeeeeiii o cap, Milly *---*

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  4. Melhor, sempre melhor a cada capítulo, é uma tortura ter que espera um dia pra ter outro!

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  5. A Lua é muito paranoica com essas pílulas, relaxe mulher...

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  6. Tá lindo, lindo <3. Só acho que a Lua deveria contar pra Mel, porque se a Mel descobrir que a Lua sabia e não a contou vai se sentir traída pela amiga também, já basta esse puto do Chay afff... . Aaah as reconciliação :3
    Você tá se superando a cada capítulo, seja esses mas 'picantes' ou no desenrolar da história, está incrivel mas algo me diz que tem algo muito ruim por vim, porque sei lá... Kkk mas até agora ela tá muito amorzinho, as brigas entre a Luh e o Thur são brigas ''bobas'' não são tão serias! (ainda bem)! Porém espero que não seja traição toda Fic é isso...

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  7. Oooww que capítulo hein!! A Lua tem que contar pra Mel... E Arthur não tem nada que ficar chateado rumm... Chay Aaah que vontade de esganar ele >< quem ele acha que é para trocar a Mel por essa vagaba....

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