Little Anie
Pov
Arthur
Anie saiu puxando a gente
até a sala. Onde se abaixou até a mesinha de centro, e pegou uma folha de
papel. A mesa estava cheia de folhas em branco e lápis de cores.
- Pra vocês! – Disse nos
entregando a folha de papel. Ela tinha feito um desenho. Na verdade, seu
primeiro desenho. Sorrir ao ver. Ela tinha feito um sol, as nuvens, os pássaros
– esses eram engraçados – árvores, flores, e três bonecos, obviamente, era eu,
ela e Luh. – Gostou? – Me perguntou. Eu estava com o desenho nas mãos.
- Eu amei filha. – Disse e
entreguei o desenho para Luh. E puxei Anie para o meu colo. A carreguei
enquanto a enchia de beijos. – Obrigada, amor. – Agradeci e beijei sua
bochecha.
- Ficou lindo meu anjo. – Lua
lhe disse e beijou suas bochechas. – Obrigada, amor. – Falou por fim, e abraçou
Anie.
*
- Ela dormiu. – Comentou ao
se levantar.
- Vou leva-la para o quarto.
- Ainda bem que ela já está
de pijama. – Falou depositando um beijo nos cabelos da filha. – Vou só tomar um
copo d'água. Já subo. – Me disse. Assenti e levei Anie até seu quarto. A
ajeitei na cama e deixei o abajur ligado e a porta encostada. E fui para o
quarto logo em seguida. Alguns minutos depois, Lua apareceu e fechou a porta.
Tirou a blusa que vestia, deixando assim seus seios à mostra.
- Isso mesmo, provoca mais! –
Comentei enquanto ela seguia para o banheiro. Eu já estava deitado. Ouvi sua
risada. Logo ela saiu e tirou a bermuda. E andou em direção à cama.
- Quer terminar de tirar
isso? – Apontou para a calcinha. – Você disse que me mostraria alguma coisa,
depois. – Sussurrou enquanto se aproximava de mim. Puxei uma de suas mãos e a
fiz cair em cima de mim, na cama. Lua soltou um riso. E eu me virei, invertendo
as posições.
- Mostro com todo prazer.
Você sabe. – Sussurrei aproximando meus lábios dos dela. Lua soltou um gemido e
mordeu meu lábio inferior.
- Vou amar, com todo prazer.
Você sabe. – Provocou. Desci as mãos até o cós de sua calcinha e tirei
rapidamente.
- Você sabe que nem sempre é
uma boa ideia me provocar né? – Perguntei.
- Aham... Mas eu gosto. – Gemeu
baixo sentindo meus beijos em seu pescoço.
- Confesso que gosto também
quando isso acontece. – Puxei com o pouco mais de força o bico de um de seus
seios. Lua puxou meus cabelos com força.
- Arthur...
- Uhm... – Murmurei ainda
sugando um de seus seios.
- Para de... provocar...
Caramba! – Reclamou impaciente. – Aaah...
- Ainda nem comecei. – Comentei
e olhei em seus olhos. – Eu amo tanto você. – Falei e ela sorriu. Passei uma de
minhas mãos para sua nuca e a puxei para mais perto. Seus lábios estavam a
centímetros dos meus. Poucos centímetros. Torturantes centímetros.
- Eu também te amo... – Sussurrou
ofegante. Colei os lábios nos dela, em um beijo definitivamente, selvagem.
Odiava ter que ficar discutindo com ela por bobagens. Mas as reconciliações
eram as melhores. As mais prazerosas possíveis. Soltei um gemido quando uma das
mãos dela adentrou em minha cueca. Ela sabia fazer maravilhas com aquelas mãos.
Ela empurrou a cueca para baixo e eu terminei de tira-la.
- Quanta pressa... – Murmurei.
- Muita. – Admitiu. – Eu
preciso de você.
- Eu também.
- Por que você age assim?
- Não sei... – Respondi e a
encarei. – Fica calada tá? – Pedi. Lua assentiu e fechou os olhos. – Relaxa. – Falei
enquanto descia uma das mãos até suas pernas. Meus dedos faziam o percurso
lentamente enquanto ela se contorcia em baixo de mim. – Shhh... – Sussurrei em
seu ouvido, ela mordeu o lóbulo de minha orelha e puxou os meus cabelos,
soltando um gemido logo em seguida.
- Amor... Aah... Arthur... –
Ela puxava cada vez mais forte meus cabelos e arranhava minha costa. Enquanto
eu a torturava com os lentos movimentos de meus dedos. Beijei seus lábios para
abafar os gemidos que estavam ficando altos demais.
- Shhh...
- Pa... para... para... – Pediu
ofegante. – Droga! – Murmurou. Parei e a olhei.
- O que aconteceu? – Perguntei
confuso.
- Droga! – Exclamou
novamente e me empurrou para que eu saísse de cima dela.
- O que aconteceu, Lua? – Perguntei
de novo. Ela respirou fundo e fechou os olhos.
- A pílula, Arthur. A droga
da pílula. Era a única coisa que eu não poderia e não posso esquecer. – Ela
disse se sentando na cama, de costa para mim.
- Calma. Não precisa ficar
tão nervosa assim. – Falei.
- Calma? – Perguntou
incrédula. E se levantou ido procurar a pílula para tomar.
- Volta aqui... – A chamei
assim que ela voltou.
- Sem chance. Sem clima. Sem
vontade. Sem condições de voltar a fazer o que eu interrompi. – Avisou.
- Vem logo. – Peguei uma de
suas mãos e puxei, fazendo Lua cair sobre mim na cama.
- Arthur.
- Deixa eu continuar... Uhm?
Uhm? – Perguntei sussurrando, e logo mordi o lóbulo de sua orelha. – Eu sei
como fazer você relaxar.
- Arthur, tudo o que eu não
vou conseguir agora, é relaxar. Você vai acabar reclamando.
- Não vou. Prometo! Deixa eu
tentar? Uhm? – Insistir.
- Amor...
- Deixa, Luh... – Murmurei e
virei, ficando sobre ela na cama. – Ficar nervosa não vai adiantar nada. Você
sabe. – Comentei distribuindo beijos em seu pescoço.
- Você fala isso, só porque
quer ter outro filho.
- Só quero ter outro filho,
se você quiser também. Já deixei bem claro isso.
- Não vou conseguir. Droga!
- Se você ficar falando, não
vai mesmo. – A encarei. – Prometo que você não vai se arrepender.
- Impossível eu me
arrepender, se ceder. – Retrucou. Eu me garantia. E ela sabia disso.
- Então... – Comecei e mordi
um de seus seios, antes de começar a suga-lo. Lua deixou escapar um gemido.
- Arthur...
- Uhm? Tô aqui... – Ergui
minha cabeça, e me inclinei para beijar seus lábios. – Só relaxa.
- Estou com medo... – Admitiu.
- Só foram algumas horas.
- Que podem trazer
consequências.
- Amor, silencie esses
pensamentos. Por favor. Quero que você aproveite. – Falei. Lua me encarou e
puxou meus cabelos.
- Me faça aproveitar. – Pediu.
Sorrir assentindo. E beijei
seus lábios mais uma vez. Minhas mãos estavam ocupadas demais massageando os
seios dela. Enquanto ela tentava evitar que os gemidos saíssem altos demais.
Passei os beijos para seu pescoço, seios, barriga e lá. Lua soltou um suspiro, e um gemido logo em seguida, quando
cheguei em sua intimidade. Ela estava tão molhada. Tão pronta. Subi os beijos
até alcançar seus lábios.
- Você é tão deliciosa. – Disse
assim que cessei o beijo. Lua corou e levou as mãos até minha nuca, onde
começou a massagear.
- Se você tá dizendo...
- Estou afirmando. Você não
acha que é? – Perguntei.
- É um gosto estranho. – Ela
ficou ainda mais vermelha.
- Eu gosto. – Comentei. – Amo
deixar você vermelha. – Comentei também.
- Eu não sei que gosto você
tem... – Falou timidamente. Era incrível o quão vermelha ela estava.
- Meu anjo, não estou te pedindo
nada. – Comentei a olhando.
- Eu sei... Eu só queria
provar.
- Quando você estiver
realmente à vontade. Vai ser um prazer. Tenho certeza. – Afirmei. Lua sorriu
assentindo. – Relaxa agora. – Pedi afastando as pernas dela com as minhas. Lua
segurou em meus braços e tentou manter a respiração controlada. Segurei em sua
cintura, para que ele permanecesse imóvel. E entrei nela lentamente.
- Aaii...
- Shhh... Calma, meu anjo. –
Sussurrei tentando segurar um gemido.
- Por favor, mais... Mais...
Rápido, Arthur. – Pediu.
- Vou chegar lá, amor...
Espera... – Murmurei. Lua fechou os olhos e eu comecei a intensificar os
movimentos. Ela cravava cada vez mais as unhas em meus braços. Fui cessando os
movimentos. Não queria machuca-la.
- Não para! – Pediu quase
implorando.
- Não vou parar... Ainda não
conseguir o que eu quero. E nem o que você quer também. – Falei.
- Mais rápido... – Pediu
novamente. E eu voltei a intensificar os movimentos.
- Aaah... Aaah... – Ela
fechou os olhos e estremeceu. Beijei seus lábios e mordi fortemente seu lábio
inferior. Gemendo junto com ela, eu cheguei ao clímax. Depois de alguns
minutos, saí devagar de dentro dela e deitei ao seu lado.
- Tudo bem? – Perguntei. Lua
assentiu. – Tá mais relaxada? – Sorri maroto e Lua riu.
- Você é bom no que faz.
Extraordinariamente, bom. Na cama não ia ser diferente né? – Perguntou e eu
concordei.
- Fico feliz. – Falei e lhe
dei um selinho. Comecei a massagear sua coxa. Lua levou uma das mãos até meu
pescoço, e com os dedos, começou a massagear atrás de minha orelha.
- Quero dormir.
- Boa noite. – Lhe disse. – Sonha
comigo. – Brinquei.
- Só se você prometer sonhar
comigo também. – Me disse.
- Prometo, meu anjo.
Prometo.
- Boa noite. – Me disse e se
aproximou de mim, se aconchegando em meu peito. Beijei seus cabelos. E acabamos
pegando no sono.
Acordei e abri os olhos
devagar. Lua estava me olhando. Ri. Mas permanecemos em silêncio por uns longos
minutos. Uma de minhas mãos estava na cintura dela, eu apertava e acariciava o
local. Uma das mãos dela também estava em minha cintura. Mas ela não a mexia.
- Arthur?
- Uhm...
- Eu quero falar uma coisa
com você. – Ela mordeu os lábios e me encarou.
- Da última vez que você me
falou uma coisa. A gente acabou brigando. – Comentei. Lua se mexeu inquieta e
se debruçou sobre mim. Apoiou-se em mim com os dois cotovelos.
- É sobre aquela conversa
antiga...
- Qual? Conversamos tanto.
- Chay!
- Não, Lua. Não. Não e não!
Já falei tudo o que tinha que falar. – Avisei irritado. Ameacei sair da cama,
segurei seus braços para que ela saísse de cima de mim e me deixasse levantar
da cama.
- Não. Por favor! Juro que a
gente não vai brigar. – Implorou soltando os braços das minhas mãos e segurou
em meu rosto. – Arthur? Por favor!
- Tá, Luh... Fala logo! – Me
dei por vencido e ela sorriu me dando um selinho.
- É que eu queria contar pra
Mel. – Começou.
- Mas você prometeu que não
contaria a ninguém. – Questionei.
- E não contei. Estou
falando com você. Quero contar a ela. Ela é minha amiga, estou me sentindo uma
traidora sabendo disso e escondendo dela.
- Mas você não está traindo
ninguém. Quem deve contar a ela, é Chay.
- Como se vocês homens
fossem atirar pedras em si próprio. – Bufou.
- Se fosse eu, eu contaria.
- Duvido, Arthur. Duvido. E
o assunto aqui não é se fosse você. E sim ele.
- Não quero que você se meta
nisso. – Falei.
- Mas você me contou.
- Porque você insistiu. E tá
cedo demais para ter essa conversa. O sol mal nasceu.
- E o que o sol tem haver
com isso? – Ergueu uma das sobrancelhas e me encarou.
- Nada.
- Então... Você me deixa
contar?
- Não. Já disse!
- Arthur, eu não meto você
no assunto. Eu não conto que foi você quem me contou. É sim. Ela tá sofrendo...
- Luh...
- Por favor! – Ela se mexeu
novamente e eu segurei em sua cintura.
- Não se mexe assim. – Avisei.
Ela riu.
- Vai deixar?
- Não sei...
- Arthur? É sim.
- Mas ele nem tá mais com a
outra lá.
- Mas já esteve.
- Eles vão se separar. Você
sabe disso. – Avisei.
- É melhor do que ela viver
enganada a vida toda. Não é justo. Eu ia odiar se estivessem escondendo algo
assim de mim. Ela merece saber.
- Faz o que você quiser. – Disse
e tentei afasta-la.
- Você vai ficar com raiva?
- Vou ficar chateado. Não
com raiva. No fundo eu sabia que você não ia aguentar guardar esse assunto.
- E por que me contou?
- Achei que podia estar
enganado. – Respondi.
- Não quero que fique
chateado.
- Vai passar. Bom, me deixa
levantar. – Pedi quando ela enroscou uma das pernas na minha.
- Arthur?
- O que foi? Tem mais?
- Não. Não fique chateado. –
Pediu novamente.
- E eu não quero que você se
meta em confusão.
- É por uma boa causa. Eu
sei que não vou me arrepender.
- E se ele brigar com você?
- Ele está errado. E você tá
tentando proteger a burrada que ele fez, assim como Harry.
- A gente só não quer se
meter na vida deles.
- Eu sei. Mas não concordo.
Eu vou contar.
- Já disse, faça o que
quiser. – Falei e me levantei da cama. Lua continuou deitada.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Ótima reconciliação, amo a web! Mais?
ResponderExcluirFicou ótimo esse capitulo! Posta mais kk
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirOwm Anie fofa *--*
ResponderExcluiraeee \O/ armaram a barraca u.u Isso que eu chamo de reconciliação '' Tira os Sentidos" Kkkkkkkkkk quase se o irmão de Anie foi encomendado kkkkkkkkkkk....
Tenso ess situação da Mel eu se fosse Lua contava mais fazer uma amiga de besta nunca.
Adoreeeeeiii o cap, Milly *---*
amei posta mais!!!!!
ResponderExcluirMelhor, sempre melhor a cada capítulo, é uma tortura ter que espera um dia pra ter outro!
ResponderExcluirA Lua é muito paranoica com essas pílulas, relaxe mulher...
ResponderExcluirPosta +++++++
ResponderExcluirTá lindo, lindo <3. Só acho que a Lua deveria contar pra Mel, porque se a Mel descobrir que a Lua sabia e não a contou vai se sentir traída pela amiga também, já basta esse puto do Chay afff... . Aaah as reconciliação :3
ResponderExcluirVocê tá se superando a cada capítulo, seja esses mas 'picantes' ou no desenrolar da história, está incrivel mas algo me diz que tem algo muito ruim por vim, porque sei lá... Kkk mas até agora ela tá muito amorzinho, as brigas entre a Luh e o Thur são brigas ''bobas'' não são tão serias! (ainda bem)! Porém espero que não seja traição toda Fic é isso...
Porque até agora a web tá muito amorzinho*
ExcluirOooww que capítulo hein!! A Lua tem que contar pra Mel... E Arthur não tem nada que ficar chateado rumm... Chay Aaah que vontade de esganar ele >< quem ele acha que é para trocar a Mel por essa vagaba....
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