Little Anie
Pov Lua
-Ok! Tão de sacanagem.
-Grunhiu baixinho. E fez menção de sair.
-Não! -Protestei. -Se você
não continuar, meu mau humor vai ser insuportável. -Falei séria. Arthur ainda
me olhava fixamente.
-Mamãe? -A voz baixa de Anie
foi ouvida. Aah não!
-É a Anie, Luh.
-Eu sei, ouvi. -Suspirei.
-Anie? Vem. Vamos tomar
café, sua mãe já está vindo. -Ouvimos a voz de Carol. E os passos das duas se
afastando. Anie não sabia que Arthur havia chegado de viagem.
Arthur me penetrou
bruscamente. Tive vontade de bater nele, se a sensação não fosse maravilhosa,
gemi alto e ele me beijou. Parando de se movimentar por alguns minutos.
-Tudo bem? -Perguntou
ofegante.
-Sim... -Sussurrei com um
fio de voz que ainda me restava. Então ele retornou os movimentos. Rápido e
forte. Dentro e fora. Eu apertava as mãos dele nas minhas. E tentava controlar
a vontade de gritar. Ele me beijava. Evitando que meus gemidos fossem ouvidos.
-Mais rápido! -Pedi.
-Luh... eu vou gozar assim.
-Ele disse.
-Mas rápido! -Insisti. -Eu
preciso... -Murmurei. Eu sabia que ele estava chegando ao limite, mas eu ainda
não. Eu precisava que ele fosse mais rápido. -Arthur... -Implorei e ele acelerou o ritmo. Mais quatro estocadas
fortes, e nós dois gememos baixo os nomes um do outro, após atingir um orgasmo
avassalador. Arthur caiu sobre mim e eu levei as mãos até sua costa nua,
enquanto sentia o coração dele bater acelerado sobre o meu peito. Minha
respiração estava acelerada, eu ainda sentia seu corpo rígido contra o meu.
Enquanto tentávamos recuperar nossas respirações. Arthur saiu lentamente de dentro
de mim. E puxou o lençol para me cobrir. Deitando ao meu lado.
-Você é surpreendente, te
amo. -Ele falou olhando nos meus olhos. Sorri. Eu ainda tentava recuperar minha
voz. -A gente podia repetir. -Comentou. Olhei para ele com uma cara de
idiota. Hã? Eu ainda nem me recuperei e ele já quer repetir? Me virei e
coloquei uma das pernas sobre a dele. -Cadê sua voz? -Perguntou divertido.
-Tô... tentando recuperar...
-Balbuciei e ele me deu um beijo calmo. Um silêncio bem vindo surgiu, e eu
apenas encarava Arthur, e ele me encarava de volta.
-Quero ver até quando você
vai ficar me encarando sem piscar. -Comentou. Seus lábios se curvaram em um
sorriso discreto. -Eu não me incomodo, posso ficar olhando você também.
-Completou. Eu não sei que truque ele tinha. Mas sempre que queria, conseguia
encarar as pessoas sem piscar, por um bom tempo. Se eu achasse graça, iria
piscar. Tentei ficar séria. -Você sabe que eu posso te fazer rir. -Falou do
nada, ele ainda me encarava.
-Eu sei... -Falei baixo.
Mordi os lábios ao balançar a cabeça lentamente.
-Não costumo me distrair
fácil. Você sabe. -Disse e passou um dos braços pela minha cintura.
-Eu sei...
-Vai falar só: Eu sei? -Perguntou. Eu sei, não se encaixaria
numa resposta para essa pergunta. E num único movimento, ele já estava sobre
mim novamente. Sem quebrar o contato visual. Continuamos calados. -Você quer
realmente continuar com essa brincadeira?
-Você quer? -Devolvi a
pergunta. Arthur sorriu antes de responder.
-Prefiro brincar de outra
coisa. -Respondeu. E eu mordi os lábios para não rir.
-Poderia me mostrar essa
outra brincadeira? -Perguntei me divertindo.
-Com todo prazer... -Sua voz
era sensual.
E ele se inclinou para
beijar meus lábios. Segurando meus braços com as mãos. Eu não podia me mexer, e
ele ficou apenas passando levemente os lábios nos meus. Mas eu também sabia ser
má. Depois ele voltou à posição anterior e me olhou, talvez avaliando a minha
expressão que no momento, não revelava nada. Se inclinou novamente e beijou meu
pescoço, depois trilhou um caminho de beijos até minha boca. Mordi seus lábios
com certa força. Arthur riu abafado ao se afastar.
-Uhm... Beijo selvagem.
-Sorriu com a própria frase. -Quer sexo selvagem também? -Perguntou. Mas eu não
respondi. -Posso ficar aqui esperando a resposta. Garanto, a visão é uma das
melhores. -Finalizou.
-Digo o mesmo. -Abaixei o
olhar em direção ao seu membro. E depois levantei a cabeça novamente e
encontrei seu olhar brilhante.
-É?
-Sim.
-Quer só olhar? -Perguntou.
Rir. -Achou minha pergunta engraçada, Blanco? -Pressionou ainda mais o corpo
contra o meu, me fazendo gemer baixo.
-Posso fazer você gozar, só
te provocando. -Comentei.
-Se suas mãos estivessem
livres, você conseguiria isso fácil. -Ele disse.
-Não vai solta-las?
-Perguntei.
-Não. Não porque não quero
isso. Não agora. -Ele me beijou rapidamente. -Você quer?
-Não. Não com a mão. -Falei
e ele soltou minhas mãos e se deitou sobre mim, uma das mãos em minha nuca a
outra em minha cintura. As minhas duas mãos estavam cravadas em seus braços.
-Sem preliminares, porque
você já me provocou demais. -Ele murmurou próximo aos meus lábios.
E entrou lentamente. Ele
estava incrivelmente pronto, como sempre. Gemi baixo, tentando ao máximo
controlar o som que saia de minha boca. O ruim de ter gente em casa, era que
nós tínhamos que nos segurar para não gemer alto, como desejávamos. Arthur
colocou levemente os lábios sobre os meus e também gemeu. Seus movimentos eram
lentos, muito lentos por sinal. Ele gostava assim. Ele já me disse uma vez, que
gostava de sentir todas as sensações quando estava dentro de mim. Por isso não
tinha pressa. Eu queria pedir: Mais
rápido, amor! Mas me controlei e aproveitei. Fechei os olhos sentindo uma
de suas mãos passarem pelo meu corpo, até chegar ao meu bumbum, onde ele deu um
leve tapa, me fazendo gemer e sorrir logo em seguida.
-Eu amo você... -Sussurrou.
-Eu também te amo... muito.
-Sussurrei de volta.
-Eu senti tanto a sua falta.
-Me disse e distribuiu beijos em meu pescoço. Nunca perdendo o torturante ritmo
lento de vai e vem.
-Posso te pedir uma coisa?
-Perguntei hesitante e Arthur me olhou.
-Luh, você sabe que sim. Mas
eu já sei o que você vai pedir. -Respondeu com um sorriso maroto.
-Sabe, é? -Provoquei
erguendo os quadris na direção dele.
-Sim. -Ele sorriu segurando
minha cintura para me manter parada. -Você vai pedir: Vai mais rápido! -Ele disse forçando uma voz estranha e ofegante. O
que eu imaginei ser uma horrível imitação da minha voz. -Não gosta assim?
-Perguntou se movimentando ainda no mesmo ritmo... lento.
-Gosto... -Respondi quase
gemendo. -Você tá me torturando. -Retruquei e ele riu. -Não rir. -Pedi. -Quero
mais rápido... -Admiti. -Arthur... -Sussurrei. Arthur parou e me olhou por
alguns segundos.
-Eu sempre acabo fazendo o
que você me pede. -Falou baixo, e logo grudou os lábios nos meus.
-Você me ama... -Falei
baixo. Não era uma pergunta. Era uma afirmação.
-E você sabe. -Ele me olhou
nos olhos.
-Sim. Se você realmente faz
tudo o que eu quero. Vai mais rápido. -Gemi. Ele estava imóvel. E eu, inquieta.
Ele esboçou um riso.
-Você tá muito exigente!
-Reclamou divertido.
-E você vai me deixar
frustrada? -Perguntei encarando-o.
-Jamais, meu amor.
-Respondeu tocando o meu rosto com as pontas dos dedos. Abri um sorriso largo,
feliz por ter conseguir o que queria.
Arthur segurou minhas coxas
e me puxou para mais perto. Prendi as pernas em seus quadris. Gemi outra vez
sentindo ele ir mais fundo, era uma sensação maravilhosa.
-Eu. Te. Amo. -Ele deixou
bem claro. Cada palavra era uma estocada forte dele, e um gemido de prazer,
meu.
-Eu... também, Arthur...
Eu... Também. -Sussurrei.
Ele intensificou o ritmo.
Rápido. Rápido como eu havia pedido. Segurei firme os braços dele. Enquanto
suas mãos estavam em minhas coxas, e a sua boca beijava o meu pescoço e minha
boca. Me deixando completamente sem ar. Ele podia não parar mais. Aah droga!
Pensei mentalmente. A pílula tinha acabado. Bela lembrança me veio à tona numa
hora dessas. Arthur me esculhambaria. Eu não podia esquecer desse detalhe. Esse
era o único e último detalhe que eu poderia esquecer. Era o combinado. Bem, o
que eu tinha falado que não esqueceria. Engoli em seco. Caramba!
-Luh? Tá tudo bem? -Ouvi
Arthur me chamar. Ele me olhava preocupado.
-Tá. -Respondi. -Por que
você parou? -Perguntei.
-Você. Você parecia estar em
outro lugar. -Disse visivelmente irritado. Aah era só o que faltava.
-Eu... -Eu não podia falar
isso pra ele. Não agora. -Continua... -Pedi.
-O que foi? Em que você
estava pensando? -Insistiu.
-Em nada... Por favor,
continue... -Pedi outra vez.
Arthur me olhou desconfiado.
Deu três estocadas fortes, o que me fez gritar, não me importando se alguém
iria escutar. Parecia que ele ia me partir ao meio. Logo em seguida ele gozou
dentro de mim. E ficou imóvel. Tive vontade de gritar com ele. De bater. De
chorar. Respirei fundo. Isso era raiva, ele estava com raiva porque eu não
tinha contado a verdade.
-Você não vai fazer isso
comigo... -Murmurei.
Ele apenas me olhava.
Parecia está entre uma luta interna: Sair ou ficar? Num movimento rápido, ele
se virou e me colocou sobre ele. Soltei um "Ai" ao sentir ele ir
fundo. Eu estava dolorida, e ele ia me pagar por agir igual um idiota. Encarei
seus olhos que não transmitiam nada, e comecei a me movimentar, ele estava
segurando firme a minha cintura, enquanto eu me movia: Para cima e para baixo.
Até chega ao clímax. Me deitei sobre ele, deixando a minha cabeça apoiada em
seu peito. Ele me deu um beijo suave na testa e me deitou ao seu lado, puxando
o lençol para me cobrir. Depois se levantou da cama.
-Tá tudo bem? -Perguntou. Balancei
a cabeça afirmando. Porque se eu falasse. Eu ia mandar ele ir lá para aquele
lugar. Ele não insistiu e caminhou para o banheiro. Bufei. Eu queria matar ele
e o meu corpo doía.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Póximo cap. só, segunda-feira.
O que estão achando da fanfic? Quero saber.
Top... A Lua tbm viu, lembra dessas coisas logo nessas horas... Segunda chega logo...
ResponderExcluirVem logo segunda !!!!
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirLembrar da pílula justo na hora H melhor momento
ResponderExcluirMais
kkkk hora melhor para lembrar da pirula coitada kkkk
ResponderExcluirPoxa que vacilo lembrar da pirula na hora H kkkk amando
ResponderExcluirPostaa mais pf postaaaaaaaaaaaaa
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