Little Anie - Cap. 8

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Little Anie

Pov Lua

-Ok! Tão de sacanagem. -Grunhiu baixinho. E fez menção de sair.
-Não! -Protestei. -Se você não continuar, meu mau humor vai ser insuportável. -Falei séria. Arthur ainda me olhava fixamente.
-Mamãe? -A voz baixa de Anie foi ouvida. Aah não!
-É a Anie, Luh.
-Eu sei, ouvi. -Suspirei.
-Anie? Vem. Vamos tomar café, sua mãe já está vindo. -Ouvimos a voz de Carol. E os passos das duas se afastando. Anie não sabia que Arthur havia chegado de viagem.

Arthur me penetrou bruscamente. Tive vontade de bater nele, se a sensação não fosse maravilhosa, gemi alto e ele me beijou. Parando de se movimentar por alguns minutos.
-Tudo bem? -Perguntou ofegante.
-Sim... -Sussurrei com um fio de voz que ainda me restava. Então ele retornou os movimentos. Rápido e forte. Dentro e fora. Eu apertava as mãos dele nas minhas. E tentava controlar a vontade de gritar. Ele me beijava. Evitando que meus gemidos fossem ouvidos. -Mais rápido! -Pedi.
-Luh... eu vou gozar assim. -Ele disse.
-Mas rápido! -Insisti. -Eu preciso... -Murmurei. Eu sabia que ele estava chegando ao limite, mas eu ainda não. Eu precisava que ele fosse mais rápido. -Arthur... -Implorei e ele acelerou o ritmo. Mais quatro estocadas fortes, e nós dois gememos baixo os nomes um do outro, após atingir um orgasmo avassalador. Arthur caiu sobre mim e eu levei as mãos até sua costa nua, enquanto sentia o coração dele bater acelerado sobre o meu peito. Minha respiração estava acelerada, eu ainda sentia seu corpo rígido contra o meu. Enquanto tentávamos recuperar nossas respirações. Arthur saiu lentamente de dentro de mim. E puxou o lençol para me cobrir. Deitando ao meu lado.
-Você é surpreendente, te amo. -Ele falou olhando nos meus olhos. Sorri. Eu ainda tentava recuperar minha voz.  -A gente podia repetir. -Comentou. Olhei para ele com uma cara de idiota. Hã? Eu ainda nem me recuperei e ele já quer repetir? Me virei e coloquei uma das pernas sobre a dele. -Cadê sua voz? -Perguntou divertido.
-Tô... tentando recuperar... -Balbuciei e ele me deu um beijo calmo. Um silêncio bem vindo surgiu, e eu apenas encarava Arthur, e ele me encarava de volta.
-Quero ver até quando você vai ficar me encarando sem piscar. -Comentou. Seus lábios se curvaram em um sorriso discreto. -Eu não me incomodo, posso ficar olhando você também. -Completou. Eu não sei que truque ele tinha. Mas sempre que queria, conseguia encarar as pessoas sem piscar, por um bom tempo. Se eu achasse graça, iria piscar. Tentei ficar séria. -Você sabe que eu posso te fazer rir. -Falou do nada, ele ainda me encarava.
-Eu sei... -Falei baixo. Mordi os lábios ao balançar a cabeça lentamente.
-Não costumo me distrair fácil. Você sabe. -Disse e passou um dos braços pela minha cintura.
-Eu sei...
-Vai falar só: Eu sei? -Perguntou. Eu sei, não se encaixaria numa resposta para essa pergunta. E num único movimento, ele já estava sobre mim novamente. Sem quebrar o contato visual. Continuamos calados. -Você quer realmente continuar com essa brincadeira?
-Você quer? -Devolvi a pergunta. Arthur sorriu antes de responder.
-Prefiro brincar de outra coisa. -Respondeu. E eu mordi os lábios para não rir.
-Poderia me mostrar essa outra brincadeira? -Perguntei me divertindo.
-Com todo prazer... -Sua voz era sensual.

E ele se inclinou para beijar meus lábios. Segurando meus braços com as mãos. Eu não podia me mexer, e ele ficou apenas passando levemente os lábios nos meus. Mas eu também sabia ser má. Depois ele voltou à posição anterior e me olhou, talvez avaliando a minha expressão que no momento, não revelava nada. Se inclinou novamente e beijou meu pescoço, depois trilhou um caminho de beijos até minha boca. Mordi seus lábios com certa força. Arthur riu abafado ao se afastar.

-Uhm... Beijo selvagem. -Sorriu com a própria frase. -Quer sexo selvagem também? -Perguntou. Mas eu não respondi. -Posso ficar aqui esperando a resposta. Garanto, a visão é uma das melhores. -Finalizou.
-Digo o mesmo. -Abaixei o olhar em direção ao seu membro. E depois levantei a cabeça novamente e encontrei seu olhar brilhante.
-É?
-Sim.
-Quer só olhar? -Perguntou. Rir. -Achou minha pergunta engraçada, Blanco? -Pressionou ainda mais o corpo contra o meu, me fazendo gemer baixo.
-Posso fazer você gozar, só te provocando. -Comentei.
-Se suas mãos estivessem livres, você conseguiria isso fácil. -Ele disse.
-Não vai solta-las? -Perguntei.
-Não. Não porque não quero isso. Não agora. -Ele me beijou rapidamente. -Você quer?
-Não. Não com a mão. -Falei e ele soltou minhas mãos e se deitou sobre mim, uma das mãos em minha nuca a outra em minha cintura. As minhas duas mãos estavam cravadas em seus braços.
-Sem preliminares, porque você já me provocou demais. -Ele murmurou próximo aos meus lábios.

E entrou lentamente. Ele estava incrivelmente pronto, como sempre. Gemi baixo, tentando ao máximo controlar o som que saia de minha boca. O ruim de ter gente em casa, era que nós tínhamos que nos segurar para não gemer alto, como desejávamos. Arthur colocou levemente os lábios sobre os meus e também gemeu. Seus movimentos eram lentos, muito lentos por sinal. Ele gostava assim. Ele já me disse uma vez, que gostava de sentir todas as sensações quando estava dentro de mim. Por isso não tinha pressa. Eu queria pedir: Mais rápido, amor! Mas me controlei e aproveitei. Fechei os olhos sentindo uma de suas mãos passarem pelo meu corpo, até chegar ao meu bumbum, onde ele deu um leve tapa, me fazendo gemer e sorrir logo em seguida.

-Eu amo você... -Sussurrou.
-Eu também te amo... muito. -Sussurrei de volta.
-Eu senti tanto a sua falta. -Me disse e distribuiu beijos em meu pescoço. Nunca perdendo o torturante ritmo lento de vai e vem.
-Posso te pedir uma coisa? -Perguntei hesitante e Arthur me olhou.
-Luh, você sabe que sim. Mas eu já sei o que você vai pedir. -Respondeu com um sorriso maroto.
-Sabe, é? -Provoquei erguendo os quadris na direção dele.
-Sim. -Ele sorriu segurando minha cintura para me manter parada. -Você vai pedir: Vai mais rápido! -Ele disse forçando uma voz estranha e ofegante. O que eu imaginei ser uma horrível imitação da minha voz. -Não gosta assim? -Perguntou se movimentando ainda no mesmo ritmo... lento.
-Gosto... -Respondi quase gemendo. -Você tá me torturando. -Retruquei e ele riu. -Não rir. -Pedi. -Quero mais rápido... -Admiti. -Arthur... -Sussurrei. Arthur parou e me olhou por alguns segundos.
-Eu sempre acabo fazendo o que você me pede. -Falou baixo, e logo grudou os lábios nos meus.
-Você me ama... -Falei baixo. Não era uma pergunta. Era uma afirmação.
-E você sabe. -Ele me olhou nos olhos.
-Sim. Se você realmente faz tudo o que eu quero. Vai mais rápido. -Gemi. Ele estava imóvel. E eu, inquieta. Ele esboçou um riso.
-Você tá muito exigente! -Reclamou divertido.
-E você vai me deixar frustrada? -Perguntei encarando-o.
-Jamais, meu amor. -Respondeu tocando o meu rosto com as pontas dos dedos. Abri um sorriso largo, feliz por ter conseguir o que queria.

Arthur segurou minhas coxas e me puxou para mais perto. Prendi as pernas em seus quadris. Gemi outra vez sentindo ele ir mais fundo, era uma sensação maravilhosa.

-Eu. Te. Amo. -Ele deixou bem claro. Cada palavra era uma estocada forte dele, e um gemido de prazer, meu.
-Eu... também, Arthur... Eu... Também. -Sussurrei.

Ele intensificou o ritmo. Rápido. Rápido como eu havia pedido. Segurei firme os braços dele. Enquanto suas mãos estavam em minhas coxas, e a sua boca beijava o meu pescoço e minha boca. Me deixando completamente sem ar. Ele podia não parar mais. Aah droga! Pensei mentalmente. A pílula tinha acabado. Bela lembrança me veio à tona numa hora dessas. Arthur me esculhambaria. Eu não podia esquecer desse detalhe. Esse era o único e último detalhe que eu poderia esquecer. Era o combinado. Bem, o que eu tinha falado que não esqueceria. Engoli em seco. Caramba!

-Luh? Tá tudo bem? -Ouvi Arthur me chamar. Ele me olhava preocupado.
-Tá. -Respondi. -Por que você parou? -Perguntei.
-Você. Você parecia estar em outro lugar. -Disse visivelmente irritado. Aah era só o que faltava.
-Eu... -Eu não podia falar isso pra ele. Não agora. -Continua... -Pedi.
-O que foi? Em que você estava pensando? -Insistiu.
-Em nada... Por favor, continue... -Pedi outra vez.

Arthur me olhou desconfiado. Deu três estocadas fortes, o que me fez gritar, não me importando se alguém iria escutar. Parecia que ele ia me partir ao meio. Logo em seguida ele gozou dentro de mim. E ficou imóvel. Tive vontade de gritar com ele. De bater. De chorar. Respirei fundo. Isso era raiva, ele estava com raiva porque eu não tinha contado a verdade.

-Você não vai fazer isso comigo... -Murmurei.

Ele apenas me olhava. Parecia está entre uma luta interna: Sair ou ficar? Num movimento rápido, ele se virou e me colocou sobre ele. Soltei um "Ai" ao sentir ele ir fundo. Eu estava dolorida, e ele ia me pagar por agir igual um idiota. Encarei seus olhos que não transmitiam nada, e comecei a me movimentar, ele estava segurando firme a minha cintura, enquanto eu me movia: Para cima e para baixo. Até chega ao clímax. Me deitei sobre ele, deixando a minha cabeça apoiada em seu peito. Ele me deu um beijo suave na testa e me deitou ao seu lado, puxando o lençol para me cobrir. Depois se levantou da cama.

-Tá tudo bem? -Perguntou. Balancei a cabeça afirmando. Porque se eu falasse. Eu ia mandar ele ir lá para aquele lugar. Ele não insistiu e caminhou para o banheiro. Bufei. Eu queria matar ele e o meu corpo doía.

Continua...


Se leu, comente! Não custa nada.
Póximo cap. só, segunda-feira.
O que estão achando da fanfic? Quero saber.

7 comentários:

  1. Top... A Lua tbm viu, lembra dessas coisas logo nessas horas... Segunda chega logo...

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  2. Lembrar da pílula justo na hora H melhor momento
    Mais

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  3. kkkk hora melhor para lembrar da pirula coitada kkkk

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  4. Poxa que vacilo lembrar da pirula na hora H kkkk amando

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  5. Postaa mais pf postaaaaaaaaaaaaa

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