Little Anie
Três dias depois - Me desculpe.
Pov Lua
Eu tinha acabado de chegar de mais um dia de trabalho. Um dia horrível
por sinal. Quase nem tive tempo para almoçar. Quer dizer, quase não tivemos
tempo, tanto eu quanto os outros advogados da empresa, estávamos bem
atarefados. E eu ainda não falava com Arthur. Não que eu ainda estivesse com
raiva dele, ele até que se esforçava para fazer as pazes. Eu só queria que ele
tentasse mais um pouco. E ele continuou insistindo. Por isso eu o amava tanto.
-Oi família. -Falei ao fechar a porta. Quando Arthur não estava
ensaiando, fazendo shows, dando entrevistas, ou em reuniões com o empresário,
ele passava o dia em casa.
-Oi. -Ele disse.
-Mããããããe... -Anie correu até mim. Me abaixei para carrega-la no colo.
-Oi meu amor. Tudo bem? -Lhe dei vários beijinhos e ela começou a rir
tentando desviar de meus beijos.
-Tudo mamãe.
-Que bom meu amor. -Lhe dei um último beijo e a coloquei no chão
novamente. -Depois a mamãe fica mais com você, ok? -Falei e ela assentiu.
Subi as escadas. Eu precisava de um bom banho para relaxar. Cheguei ao
quarto e deixei a bolsa na poltrona ao lado da porta. Fui até a cama e me
sentei para tirar os sapatos. Meus pés estavam doendo. Tirei o blazer preto e
deixei ao meu lado na cama. Me curvei para tirar os sapatos, quando a porta foi
aberta e fechada logo em seguida. Olhei na direção da mesma e encarei Arthur,
que caminhava até a cama. Ele sentou-se ao meu lado, e eu coloquei as pernas
sobre seu colo.
-A gente precisa conversar. -Ele disse. Balancei a cabeça concordando. A
essa altura, eu já o tinha desculpado. Já tinham se passado três longos dias. -Me
desculpe. Eu não queria machucar você. Só fiquei irritado. -Continuou.
-Por que você não me disse?
-Eu já desculpei você. -Falei baixo. Arthur me fitava. -Não disse o que?
-Perguntei logo em seguida.
-Que eu estava machucando você. -Respondeu. Tive a sensação de que não
era só isso, e a pergunta exigia duas respostas.
-Eu tinha a certeza de que você sabia o que estava fazendo. -Respondi
secamente. Arthur segurou com uma das mãos, os meus tornozelos. E com a outra
mão, ele continuou a fazer a massagem que estava fazendo em meus pés.
-Eu estava irritado. -Falou novamente.
-E...? E você acha que isso é motivo para agir igual a um idiota?
-Perguntei. Arthur continuava me fitando.
-Não. E eu já pedi desculpas... Muitas, aliás. -Ressaltou.
-Não fez mais que sua obrigação. -Retruquei. Ele abafou um riso. -E eu
não disse mais o que? -Perguntei novamente. Arthur me encarou confuso. -Eu sei
o que você deve está pensando. -Finalizei.
-Então não me obrigue a repetir a pergunta. -Avisou.
-Não foi em nada do que você insinuou. Isso me deixou irritada! -Falei e
puxei minhas pernas que ele segurava em seu colo. Ele as puxou de volta.
-Eu ainda não terminei. -Falou e voltou a fazer a massagem. -Me diz em
que era então. -Pediu.
-Aah, já passou... -Respirei fundo. -Não importa mais.
-Eu quero saber.
-Eu estou cansada, Arthur. -Falei.
-Eu percebi...
-Então, eu quero tomar um banho. Hoje quase não tive tempo de almoçar.
Tínhamos muito trabalho. Não sei de onde surgiu tanta papelada. -Falei. Eu
queria a todo custo mudar o rumo da conversa. Arthur apenas me olhava. Eu sabia
que ele entenderia numa boa, mas mais tarde ia dar um jeito de trazer o assunto
atona novamente.
-Eu já falei com você sobre isso... -Falou distraidamente, enquanto seus
dedos percorriam minhas pernas, até a barra da minha saia. Meus olhos
acompanhavam cada movimento dele.
-Sim. E eu também já falei. Não quero conversar sobre isso agora. -Disse
e me levantei rapidamente. -Vou tomar banho. -Avisei.
-Tudo bem... -Ele disse.
-Você podia me ajudar a tirar a roupa. O que acha? -Perguntei
inocentemente. Tirando a blusa lentamente. Arthur me olhou sério.
-Não. Nem pensar. -Ele falou e se jogou de costas na cama. Caminhei até
lá e me inclinei sobre ele.
-Não? Por quê?
-Luh, por favor. Isso é provocação. Não quero tirar sua roupa pra você
ir tomar banho. -Ele revirou os olhos ao terminar de falar. Ri baixinho ao
aproximar meus lábios de seu ouvido.
-Aah... Que pena. -Sussurrei. Arthur me puxou e eu cai em cima dele.
-Sim. Realmente é uma pena. E eu estou morrendo de saudades. -Finalizou.
-Mais pena ainda... Estou indisposta. -Comentei mordendo levemente seus
lábios.
-Jogo sujo. -Retrucou.
-Aah é? -Perguntei provocando-o.
-É. É. É. E deixe de fingir inocência. -Retrucou irônico. -Isso é a
última coisa que você tem. -Ele segurou em minha cintura e fazendo um movimento
rápido, me deitou de costas na cama e ficou sobre mim.
-Haha'ha... Nem pense! -Avisei. -Hoje, literalmente não vai acontecer
nada. -Completei.
-Eu sei. -Ele forçou um riso. -Só quero um beijo. -Falou e eu ergui uma
das sobrancelhas.
-Tá querendo muito. -Revirei os olhos.
-Você disse que tinha me desculpado. -Ele lembrou.
-Sim. Desculpei! Mas eu quero tomar banho, lembra? Era isso que eu ia
fazer antes de você me puxar para a cama. -Dei de ombros.
-Você que veio até aqui. E lembra, que você me pediu ajuda para tirar a
roupa?
-Sim. E também lembro que você recusou o pedido. -Dei um sorriso triunfante.
-Agora, por gentileza, dá para sair de cima de mim? -Pedi educadamente. O
melhor foi a cara de frustração que Arthur fez. Tive que segurar uma risada
escandalosa.
-Que mulher frustrante! -Exclamou. E saiu de cima de mim. Levantei da
cama e em sua frente, tirei a roupa e segui para o banheiro. Arthur resmungou
alguma coisa que eu não ouvi.
Quando sai do banheiro, Arthur não estava mais no quarto. Melhor assim.
Não sei se teria alto controle suficiente para resisti ao meu marido gostoso.
Me enxuguei e vesti uma roupa. O conhecendo bem, mais tarde iriamos repetir a
mesma conversar de minutos atrás. Dei um longo suspiro e sai do quarto. Arthur
estava na sala com Anie em seu colo, ele tinha paciência suficiente para
assistir desenhos o dia todo com a filha. Ainda não tinha reparado o quão perto
Carol sempre estava. Mordi os lábios confusa e balancei a cabeça. Arthur teria
me falado se tivesse acontecido algo. Teria né? Bem, acho que sim.
Me aproximei do sofá e sentei ao seu lado. Arthur me olhou desconfiado e
eu sorri. Coloquei a cabeça em seu ombro, enquanto fazia carinho no rosto de
Anie.
-Se arrependeu de não ter cedido? -Sussurrou com os lábios próximos dos
meus.
-Não. Eu sei me manter firme em uma decisão. -Sussurrei também.
-Eu sei... Você já provou que sim. -Continuou sussurrando. Sorri
discretamente.
-Que bom que lembra. -Retruquei.
-Impossível esquecer qualquer coisa, vinda de você. -Explicou.
-Fico feliz.
-Ainda não me desculpei à altura. -Ele disse dando um breve beijo em
meus lábios.
-Não mesmo! -Respondi provocativa.
-Que tal mais tarde?
-Uhm... Pensarei.
-Com carinho? -Ele me perguntou. Assenti. E em seguida, me alinhei em
seus braços, suas mãos estavam fazendo carinho cheio de segundas intenções por
baixo de minha blusa. Me fazendo ficar arrepiada.
A campainha tocou. Carol se levantou para ver quem era.
-Sophia. -Ela cumprimentou minha irmã.
-Oi, Carol. -Conhecendo Sophia como eu conhecia. Seu "oi"
soou tão falso. Ela nunca foi com a cara de Carol. Nem sei o motivo. Já que ela
se dava tão bem com Carla.
-Soph! -Exclamei. E em seguida me levantei do sofá. Sophia me abraçou.
-Maninha. -Falou rindo. -Oi meu amor. -Ela se abaixou para dar um beijo
em Anie, que ainda estava no colo do pai.
-Oi titia. -A garotinha sorriu.
-Tudo bem? -Soph perguntou e Anie assentiu. -Que bom! Oi Arthur.
-Oi cunhadinha.
-Luh? Preciso Falar com você em particular. Pode ser? -Pediu.
-Claro. Parece ser sério. Vamos subir. -Falei.
Subi as escadas e Sophia me seguiu. Chegamos ao quarto e eu tranquei a
porta.
-O que aconteceu? -Perguntei.
-Mel.
-O que ela perguntou? -Indaguei. A essa altura eu já sabia sobre qual
era o assunto.
-Sobre, Chay. No sábado ela me ligou. Perguntou se o Mika tinha ido a um
ensaio. Eu não sabia. Eu disse que estava no hospital. Mas Mika estava em casa,
ele tinha me ligado antes e falado, porque eu passei a madrugada toda no
plantão e só sai à tarde. Ela não disse nada e se despediu e desligou o
celular. -Sophia respirou fundo. -Micael não me falou nada. Ele disse que não
sabe de nada. -Finalizei.
-Ela me perguntou também. Nesse dia eu e Arthur tínhamos discutido. Só
que ele estava em casa, encontrei com ela na cafeteria e ela me falou sobre
isso. Disse que eles tinham brigado também. Ela veio comigo e fez a mesma
pergunta para o Arthur. E ele deu a mesma resposta de Micael. E ele pareceu
está sendo sincero. Ela ficou chateada e disse que nem mesmo o irmão,
entregaria o marido. E ainda questionou Arthur sobre a amizade. Eu não voltei a
tocar no assunto, com o Arthur. -Falei. -A gente não estava se falando.
-Iih... O que aconteceu? -Minha irmã indagou.
-Nada importante. A gente fez as pazes hoje. -Sorri.
-Tudo bem. E quanto ao assunto anterior. Você vai falar com o Arthur?
-Sim. Talvez hoje mesmo. Mais tarde. Ele deve saber de algo. E bem, se
fosse alguma coisa séria. Acho que Mika não iria defender Chay. Mel é sua irmã,
ele devia defendê-la. -Finalizei.
-Pensei nisso. -Sophia suspirou. -Bem, eu tenho que ir. O trabalho me espera!
-Ela sorriu.
-Bom trabalho. -Lhe abracei. -Se cuida. -Sussurrei.
-Você também.
Saímos do quarto e Soph foi até o sofá.
-Tchau, meu anjinho. -Ela deu um beijo na testa de Anie.
-Tchau, titia... -Anie a abraçou.
-Tchau, Arthur.
-Tchau, Soph. -Arthur lhe deu um breve abraço desajeitado, já que estava
com Anie no colo.
-Carla. Carol, tchau. -Ela disse e as duas responderam em coro "Tchau, Sophia".
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Próximo cap. só, sexta-feira.
Beijos...
Posta maiss
ResponderExcluirKKKK Lua muito cruel com thuzinho gente ele quer safadagem kkkkk
ResponderExcluirPoxa 3 dias bichinho do thur kkkkk amando ansiosa por mais ;)
ResponderExcluirO Arthur ta acobertando chay só pode kkkk Lua mulher aproveita o boy ai depois ele viaja kkk
ResponderExcluirHistória estranha essa da mmel acho que chay vai pedir a mel em casamento pra eles ficare acobertando assim kkk
ResponderExcluirMas eles já são casados! Haha'ha
ExcluirQuero mais mto +++++
ResponderExcluir