Mas
meu corpo não responde. E se nega a me obedecer. Tudo o que consigo fazer é continuar
olhando para ele enquanto um desejo imenso cresce com força dentro de mim e eu
nem me reconheço mais. O que está acontecendo comigo?
— Lu,
responde — exige.
Convencida
de que só posso dizer sim, balanço a cabeça concordando e ele, sem rodeios, me
vira entre seus braços. Me faz caminhar junto com ele até o aparador do quarto.
Apoia minhas mãos nele e me inclina para a frente. Depois arranca minha calcinha
de uma só vez e eu solto um gemido. Não posso me mexer enquanto sinto que ele
pega a carteira no bolso de sua calça e, de dentro dela, uma camisinha. Tira a
calça e a cueca com uma das mãos, ao mesmo tempo que massageia minha bunda com
a outra.
Fecho
os olhos, enquanto imagino que ele está colocando o preservativo. Não sei o que
estou fazendo. A única coisa que eu sei é que estou à mercê dele, pronta para
deixá-lo fazer o que quiser comigo.
—
Abra as pernas — sussurra em meu embora. Quero... quero...
Seu
movimento vai ficando cada vez mais lento e eu me mexo nervosa, estimulando-o a
aumentar o ritmo. Ele sabe. Ele intui e pergunta no meu ouvido com sua voz
rouca:
—
Mais?
—
Sim... sim... Quero mais.
Uma
nova estocada até o fundo. Estou ofegando de prazer.
— Quê
mais você quer? — acrescenta, apertando os dentes.
—
Mais.
Grito
de prazer com sua nova investida dentro de mim.
—
Seja clara, pequena. Você está úmida e quente. O que você quer?
Minha
mente funciona a uma velocidade doida. Sei o que quero. Então, sem me importar
com o que vai pensar de mim, imploro:
—
Quero que me penetre bem fundo. Quero que...
Um
grito escapa da minha boca ao sentir como minhas palavras o atiçam. Sinto que ele
respira ofegante. Minha frase o deixa louco. Suas estocadas fortes e profundas recomeçam
e eu me contorço disposta a mais e mais, até chegar ao clímax. Segundos depois,
ele goza também e solta um gemido de prazer enquanto me penetra uma última vez.
Exausta e saciada, seguro o aparador com força. Sinto-o apoiado nas minhas
costas e isso me reconforta.
Passado
um tempo, me recupero e suspiro, e decido tomar um ar. Estou com calor.
Agora
sou eu quem caminha até o chuveiro, onde me delicio sozinha com a água deslizando
no meu corpo.
Demoro
mais que o normal. Só espero que ele não esteja mais em casa quando eu sair.
Mas, quando saio, eu o vejo sentado tranquilamente na cama
com a taça de champanhe na mão.
Minha
reação é ridícula. Me dou conta de que minha testa está franzida e minha boca, tensa.
Olho
para ele. Que me olha também. E, quando percebo que ele vai dizer algo, levanto
a mão para interrompê-lo:
—
Estou mal-humorada. E quando estou mal-humorada é melhor você ficar quieto. Se não
quer me ver virando a malvada Cruela dos 101 Dálmatas, pega tuas coisas e vai embora
da minha casa.
Ele
segura minha mão.
— Me
solta!
—
Não. — Me empurra até me deixar entre suas pernas. — Quer que eu fique aqui?
—
Não.
— Tem
certeza?
—
Sim.
— Vai
continuar falando só monossílabos?
Eu o
fuzilo com o olhar.
Contraio
os olhos e faço um chiado, com vontade de arrancar dele aquele sorrisinho idiota.
— Que
parte de “Estou mal-humorada” você não entendeu?
Arthur
me solta. Dá um trago na taça e, após saboreá-la, sussurra:
— Ah!
As espanholas e sua personalidade forte. Por que vocês são assim?
Vou...
Vou dar um tapa nele.
Juro
que, se ele vier com mais uma pérola, quebro a garrafa de rótulo rosa na cabeça
dele, mesmo sendo meu chefe.
—
Tudo bem, pequena, estou indo. Tenho um encontro. Mas volto amanhã à uma. Te convido
para almoçar e, em troca, você me mostra alguma coisa de Madri. Que tal?
Com
uma expressão séria que nem mesmo Robert De Niro seria capaz de fazer, olho para
ele e solto, grunhindo:
—
Não. Acho melhor não. Arrume outra espanhola para te mostrar Madri. Tenho coisas
mais importantes para fazer do que dar uma de guia de turismo pra você.
E ele
volta a me provocar. Aproxima-se, chega os lábios mais perto da minha boca, percorre
meu lábio superior com sua língua e continua:
—
Amanhã eu passo para te buscar à uma. E não se fala mais nisso.
Atônita,
abro a boca e respiro bufando. Ele sorri.
Quero
mandá-lo tomar no cu, mas não posso. Seus olhos me hipnotizam. Por fim, enquanto
caminha em direção à porta, diz:
— Boa
noite, Lu. E, se sentir saudades de mim, você já tem com o que brincar.
Pouco depois vai embora da minha casa e
eu fico plantada como uma idiota olhando para a porta.
Capítulo 23:
Estava
dormindo como uma pedra quando ouço a porta de casa sendo aberta. Pulo da cama.
Que horas são? Consulto o relógio da mesinha de cabeceira: 11h07. Deito de
novo.
Não
quero saber quem é, até que, de repente, uma pequena bomba cai sobre mim e grita:
— Oi,
tiaaaaaaaaaaaa!
Minha
sobrinha Luz.
Penso
num palavrão, mas logo olho a menina e a agarro para beijá-la com amor.
Adoro
minha sobrinha. Mas, quando eu e minha irmã nos olhamos, meu olhar não é nada
amigável. Vinte minutos depois e assim que saio do chuveiro, entro de pijama na
cozinha. Minha irmã está preparando algo para o café da manhã, enquanto minha querida
Luz aperta entre seus braços o coitadinho do Trampo e assiste aos desenhos da televisão.
Entro
na cozinha, me sento na bancada e pergunto:
—
Posso saber o que você faz na minha casa num sábado às onze da manhã?
Minha
irmã me encara e coloca um café na minha frente.
— Me
trai — diz num cochicho.
Surpresa
com suas palavras, me preparo para responder, mas ela abaixa a voz para Luz não
ouvir e prossegue:
—
Acabo de descobrir que o sem-vergonha do meu marido me trai! Passei a vida inteira
fazendo dieta, indo à academia, cuidando do meu corpo pra estar sempre linda e esse
desgraçado me trai! Mas não, isso não vai ficar assim. Te juro que vou
contratar o melhor advogado que eu encontrar e vou tirar até o último centavo
dele. Te juro que...
Preciso
de um segundo. Uma pausa. Levanto a mão e pergunto:
—
Como você sabe que ele te trai?
— Eu
sei e ponto.
—
Essa resposta não vale — insisto, até que a menina entra na cozinha.
—
Mãe, vou ao banheiro.
Raquel
faz que sim e diz:
—
Olha, não se esqueça de limpar o bumbum com papel, tá?
A
menina desaparece de nossa vista.
—
Ontem Pili, mãe de uma amiguinha da Luz — continua —, me contou que descobriu que
seu marido a estava traindo quando ele começou a comprar ele mesmo sua própria roupa.
E, justamente, há dois dias José comprou uma camisa e algumas cuecas!
Isso
me deixa perplexa. Não sei o que dizer. Realmente, dizem que um dos sintomas para
se desconfiar de um homem é esse. Mas, claro, não dá para dizer que isso é
regra geral em todos os casos. E menos ainda no caso do meu cunhado. Não, não
imagino isso dele.
—
Mas, Raquel, isso não quer dizer nada...
—
Sim. Isso quer dizer muito.
—
Para com isso, sua exagerada! — rio para minimizar a questão.
—
Exagerada nada, maninha. Ele me olha dum jeito estranho... como se quisesse me dizer
alguma coisa e... quando fazemos amor, ele...
— Não
quero ouvir mais nada — interrompo. Pensar no meu cunhado numa cena de sexo não
me agrada nem um pouco.
De
repente minha sobrinha surge na cozinha e pergunta:
—
Tia... por que esse batom não pinta mas treme?
Ao
escutar isso, tenho vontade de morrer. Olho para ela e vejo que está segurando
o vibrador que Arthur me deu de presente. Pulo da bancada e o arranco das mãos
dela. Minha irmã, mergulhada em suas próprias questões, nem se dá conta. Menos
mal. Guardo o maldito batom no primeiro lugar que encontro. Na calcinha.
— É
um batom de mentirinha, fofa. Não percebeu?
A
menina solta uma risadinha e eu fico desconcertada. Bendita inocência. Minha
irmã olha para nós duas, e minha sobrinha diz:
—
Tia, não esquece a festa de terça-feira.
— Não
vou esquecer, meu amor — murmuro, ao mesmo tempo que afago sua cabeça com ternura.
Minha
sobrinha me olha com seus olhinhos castanhos, torce a boca e diz:
—
Briguei com a Alicia de novo. É uma boba e não quero ficar de bem nunca mais.
Alicia
é a melhor amiga da minha sobrinha. Mas são tão diferentes que não param de brigar.
Mesmo assim, não conseguem viver uma sem a outra. E eu sou a intermediária das
brigas.
— Por
que vocês brigaram?
Luz
solta o ar bufando e olha para cima com impaciência.
—
Porque eu emprestei um filme pra ela, e ela disse que era mentira — cochicha. —
Me
chamou de boba e coisas piores, e fiquei triste. Mas ontem ela me trouxe o
filme, me pediu desculpas e eu não aceitei.
Sorrio.
Minha sobrinha fofa e seus grandes problemas.
Meninas só um pequeno esclarecimento.
Eu estou a postar isso como se fosse uma web, mas é um livro que eu resolvi adaptar para LuAr, porque sei que muita gente não lê livros e como gostei muito desta história resolvi adaptar e assim partilhar com vocês.
Eu já tinha dito na apresentação que isso é uma trilogia. Só estou a dizer porque acho que muita gente não percebeu.
Se quiserem continuar a acompanhar é com vocês ;)
Até amanhã <3
Vou ler pra sempre !!! 😍❤️
ResponderExcluirPosta +++++++
Ameeii *-*
Luz super fofa
ResponderExcluirAna
Lua perde o controle quando está perto do Aguiar
ResponderExcluir++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirela está completamente dominada por ele, dois furacões
ResponderExcluiramando a web
Morri cm o batom kkkkkkk,maaais please vc lacra tudo
ResponderExcluirclima caliente!
ResponderExcluirEssa do batom foi fogo kkk ansiando por mais
ResponderExcluirNão resisti e ja li o livro *O* perfeitoo!! Vou continuar ler sim ;)
ResponderExcluirLuz é uma fofa ♡♥♡ kkkkkkk mais morri com essa de batom
Esses dois é um fogo que bem bombeiro apaga u.u
Nem**
ExcluirComo assim ate amanha ? Hoje nao tem mais ... ?
ResponderExcluirQual o nome do livro ?? ✌️🙏🙏🙏
ResponderExcluirKkkkkkkkk Msd morri de rir quando a Luz viu o vibrador, se a Lua contar pro Arthur ele tbm vai rir muito
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