Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 4

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Arthur
Eu deixei o telefone tocar três vezes antes de desligar e ligar novamente.
Eu chamaria do telefone da minha mãe até que ela respondesse. Era melhor que
ela não fodesse comigo ou eu iria virar a maldita coisa e cancelar seus cartões
de crédito. Ela estaria me chamando em seguida.
- Honestamente, Arthur, é realmente necessário me chamar
incessantemente? Se eu não responder, deixe uma mensagem e eu vou retornar
suas ligações, quando for conveniente para mim.
- Eu não dou a mínima para a sua conveniência. Eu quero falar com o filho
da puta com quem você é casada. Agora.
Mamãe bufou ao telefone. - Eu certamente não vou ouvir meu filho falar
comigo desse jeito ou do meu marido. Você pode ligar de volta quando você
estiver pronto para falar com respeito e...
- Mãe, que Deus me ajude, se você não colocar o homem ao telefone, o
telefone e cartões de crédito serão encerrados nos próximos dez minutos. Não
brinque comigo.
Isso a calou. Sua inalação acentuada foi a única resposta que eu tive.
- Agora, mãe. - eu repeti com firmeza.
Havia sussurros abafados antes que eu ouvisse Billy limpar a garganta. –
Olá - disse ele, como se ele ignorasse o fato de que ele havia abandonado sua
filha.
- Entenda uma coisa. Eu controlo tudo. O dinheiro. Minha mãe. Tudo. Ele é
meu. Você fode comigo e você vai ser cortado. Eu te trouxe aqui porque eu amo
minha irmã. Mas você está me mostrando que você não vale o seu tempo.
Agora, me explique como você disse a sua outra filha para vir a minha casa e
depois só deixaram o país filho da puta.
Billy fez uma pausa, e eu ouvi tomar uma respiração profunda. - Eu esqueci
que ela estava vindo.
Que porra ele fez. - Ela está aqui agora, idiota e ela precisa de ajuda. Você
e minha mãe precisam entrar em um avião e trazer suas bundas para cá.
- Eu não a vejo em cinco anos. Eu não. . . Eu não sei o que dizer a ela. Ela
é uma adulta agora. Ela pode fazer o seu próprio caminho. Eu não deveria ter
dito a ela para vir à sua casa, mas eu precisava dizer a ela alguma coisa. Ela
estava implorando por ajuda. Se você não quer ela lá, então mande-a embora.
Ela é uma garota inteligente. Ela tem uma arma. Ela vai sobreviver. Ela é uma
sobrevivente.
Ela é uma sobrevivente. Ele tinha acabado de dizer isso? De verdade?
Minha cabeça começou a latejar, e eu pressionei meus dedos contra as
têmporas, para algum alívio. - Você tem que estar brincando comigo. - eu
consegui dizer através de meu completo choque, horrorizado. - Ela acabou de
perder sua mãe, seu pedaço de merda. Ela está maldita mente desamparada.
Você já a viu? Ela é muito maldita mente inocente para estar andando por aí sem
proteção. Você não pode me dizer que ela é uma sobrevivente, porque a menina
que apareceu na minha porta ontem à noite, parecia completamente quebrada e
sozinha.
O arranco em sua respiração era o único sinal que eu tinha, que não lhe
deu uma merda sobre sua filha. - Eu não posso ajudá-la. Eu não posso nem me
ajudar.
Era isso. Ele se recusava a voltar para casa e fazer qualquer coisa sobre
isso. Lua foi deixado aqui para eu ajudar ou jogar fora. Ele não se importava.
Eu não podia formar palavras. Eu terminei a chamada e deixei cair o telefone no
sofá, antes de olhar para fora da janela, na frente de mim.
Gi odiara essa garota a maior parte de sua vida. Ela invejava. Culpava.
Para quê? Ter um pai pior que a mãe que tinha sido dada?
Não tinha havido nenhuma batida na porta que levava ao andar de cima,
que eu reivindiquei completamente. Ouvi a porta aberta, seguido pelo som de
passos. Só uma pessoa poderia andar até aqui sem bater.
- Eu coloquei gasolina em sua picape. - disse Guga, quando seu pé bateu
no degrau mais alto. - Você não tem que me pagar de volta.
Eu não olhei para trás, para o cara que eu considerava meu irmão. Nós
tínhamos sido meio-irmãos, quando os nossos pais estiveram casados por pouco
tempo. Eu precisava de alguém para me apoiar nesse ponto da minha vida e
Guga tinha sido esse alguém. Ele tinha nos ligado.
- Você vai mantê-la sob as escadas, como o maldito Harry Potter? - Guga
perguntou, quando ele se sentou no sofá, do outro lado do quarto.
- Ela está mais segura sob as escadas. - eu respondi, voltando meus olhos
em sua direção. - Longe de mim.
Guga riu e levantou os pés para descansar sobre a poltrona, em frente a
ele. - Sabia que não podia ignorar o fato de que ela estava fumando quente.
Essa coisa inocente, de olhos grandes que ela tem, é ainda mais tentador.
- Fique longe dela. - eu disse a ele. Guga não era o melhor para ela. Nós
dois estávamos fodidos. E ela precisava de segurança. Nós não tínhamos como
dar a ela.
Guga piscou e inclinou a cabeça para trás, para olhar para o teto. - Calma.
Eu não vou tocar nela. Ela é o tipo que você admira de longe. Eu não posso
prometer não admirar, no entanto. Porque, caramba, ela está muito bem.
- Sua mãe está morta. - eu disse, ainda incapaz de acreditar que Billy tinha
conhecimento que sua mãe estava doente todo esse tempo e não tinha feito
nada.
Guga baixou os pés no chão e inclinou-se para olhar para mim, apoiando
os cotovelos em seus joelhos. A carranca preocupada em seu rosto só me
lembrou quanto compassivo meu irmão poderia ser. Eu não podia deixar ele fazer
um erro e prejudicar Lua. Ele não queria, mas ele faria, eventualmente.
- Morta? Como recentemente? - ele perguntou.
Eu balancei a cabeça. - Sim. Ela está sozinha. Ela veio aqui porque Billy
disse a ela que iria ajudá-la. Então, ele foi embora.
Guga soltou um silvo zangado entre os dentes. - Filho da puta.
Eu concordei com ele. Completamente.
- Você já falou com Billy?
Antes da minha conversa com Billy, eu não gostava dele, tinha sido
desgostoso com ele. Agora eu o odiava. Eu odiava que eu o tinha trazido. Que
eu tinha deixado seu coração egoísta, frio para esta família.
Não havia ninguém para culpar além de mim. - Ele disse que não pode
ajudá-la. - eu respondi. O desgosto na minha voz era óbvio.
- Você está indo ajudá-la, certo? - Perguntou Guga.
Eu queria gritar que não era esse o meu problema. Que eu não tinha pedido
esta merda. Mas eu tinha, quando eu trouxe o homem para esta casa. - Eu vou
ter certeza que ela consiga um emprego que pague bem e seja seguro. Quando
ela tiver dinheiro suficiente para conseguir seu próprio lugar, eu vou fazer o que
puder para ajudá-la a encontrar algo acessível.
Guga deixou escapar um suspiro de alívio. - Bom. Quero dizer, eu sabia
que você faria, mas é bom ouvir você dizer isso.
Apenas Guga esperava que eu fizesse a coisa certa. Todo mundo me via
como o filho mimado de uma lenda do rock. Guga viu mais. Ele sempre via. Não
deixá-lo para baixo foi uma das razões porque eu fiz algo com minha vida. Não
me tornei o que o mundo achava que eu faria. Ou o que muitos pensavam que
eu era. Eu tinha feito meu próprio caminho, porque alguém acreditou em mim.
- Melhor lugar para ela é o clube. - disse eu, pegando meu celular. Eu era
um membro da Roncato Country Club, que era o centro desta pequena cidade
turística de Rosemary Beach. Um trabalho que haveria de ser seguro para Lua
e pagariam-lhe bem.
- Não chame Fernando. Ele é um idiota. Ele vai dar uma olhada para ela e
torná-la seu objetivo de transar com ela. - Guga disse.
A ideia de Fernando Roncato, filho do dono do clube, tocando Lua fez
minha pele se arrepiar. Fernando era um cara bom,tínhamos sido amigos a maior
parte da minha vida, mas que amava as mulheres. Ele as amava por uma noite
e, em seguida, ele terminava com elas. Eu não o estava julgando – eu era da
mesma maneira. Eu só não pretendia deixar Fernando tocar Lua. - Ele não vai
tocá-la. Eu vou ter certeza disso. - eu disse, antes de chamar o diretor de
recursos humanos do clube.
Lua já tinha encontrado o clube e Carla já tinha dado a ela um emprego.
Eu não pude deixar de sorrir.
Talvez ela fosse mais dura do que parecia. Mas o pequeno puxão de
orgulho que eu sentia por ela parou de repente o meu bom humor. Por que
diabos eu estava sorrindo como um idiota que Lua tinha ela mesmo
conseguido um emprego? Assim, o quê? Ela tinha dezenove anos, não dez. Eu
não deveria sentir nada por ela. Ela era uma porra de uma estranha. Uma que eu
tinha desprezado a maior parte da minha vida.
Peguei meu telefone e liguei para Perola. Ela estava sempre disponível e ela 
sempre ia embora quando terminávamos. Ela não dormia aqui. Era a única razão 
pela qual eu a trazia de volta uma e outra vez. 
Isso e o fato de que ela tinha a melhor cabeça do mundo e fazia uma 
comida italiana assassina. 
Ela iria tirar Lua fora da minha mente. E Lua chegaria em casa e me 
veria com Perola esta noite. 
Não que Lua precisasse se lembrar de ficar longe de mim. Ela estava 
com medo de mim. A única vez que eu vi interesse em seus olhos tinha sido 
naquela manhã, quando ela se virou para me observar. Ela tinha mais do que 
gostado de me ver sem a minha camisa. Problemas, eu maldita mente adorei. 
É. . . Eu estava chamando Perola. Uma transa sem amarras, a beleza de 
cabelos escuros era exatamente o que eu precisava.
                                                                          Continua..............

6 comentários:

  1. ++++++++++++++++++++++++++++++++

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  2. cafajeste o Arthur e o pai da Lua um verdadeiro monstro insensível

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  3. Meu Deus! Coitada da Lua, um cordeiro no meio de leões :C
    Gosteeii de mais *O*

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  4. O pai da lua é um monstro.
    E esse arthur é muito cafajeste kkk #Adoro
    Posta mais baby
    Xx Mila Mozart

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  5. Ta repetindo a historia? O.o

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