Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 14

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Arthur
Andei passado as poucas pessoas na cozinha e me dirigi para a porta da
frente. Eu precisava ir lá fora e me acalmar. O ar fresco, sem ninguém por perto
para me ver perder meu controle. Dizer „não‟ a Lua praticamente me matou.
Recusar esses doces, lábios dispostos. . . Santo inferno, nenhum homem deve
ser submetido a este tortura.
- Quer falar sobre isto? - Guga perguntou, quando a porta atrás de mim
fechou.
- Eu preciso ficar sozinho. - disse a ele. Segurei a grade da varanda e
mantive meus olhos focados na garagem cheia de carros.
- Você não vai ser capaz de manter isso. Ela está sob a sua pele agora. -
disse Guga, chegando a ficar ao meu lado. Eu deveria saber que ele ignoraria o
meu pedido de me deixar com os meus pensamentos.
- Eu não vou machucá-la. - disse a ele.
Guga suspirou e virou-se para inclinar-se contra a grade e me enfrentar, ao
cruzar as mãos sobre o peito. – Por mais doce que Lua seja, eu não estou
preocupado com ela. Eu estou preocupado com você. - disse ele.
- Eu tenho isso.
- Não. Você não tem. Você está mantendo suas mãos longe dela quando é
óbvio para qualquer um que vê o seu olhar em você, que ela iria deixá-lo tocá-la
da forma que queria. Mas você não está tocando. Eu nunca -E eu quero dizer,
porra nunca - vi você recusar isso de alguém que se parece com Lua. Que
significa. . . você tem sentimentos por ela. É por isso que estou preocupado com
você. Ela vai descobrir sobre seu pai e sobre Giovanna, e quando isso acontecer, ela
vai correr como o inferno. Ela vai odiar todos vocês. Eu não quero vê-lo ferido.
- Eu sei. - eu disse. Eu sabia disso. Foi por isso que eu não estava
transportando-a para o meu quarto e trancando-a lá comigo. Eu não poderia
estar lá com ela.
- Ela está lá fora, na parte de trás com Fernando. - disse Guga.
 Levantando-me em linha reta, eu soltei do corrimão e olhei para a porta. -
Como você sabe?
- Vi-a caminhar lá fora antes de vir atrás de você. - ele respondeu.
Eu não estava deixando Fernando perto dela, também. Ele iria machucá-la.
Ele a usaria e ninguém ia usar Lua. Ninguém. Nunca. Eu, porra, teria certeza
disso. - Eu tenho que ir buscá-la. Eu a aborreci – eu disse, dirigindo-me para a
porta.
- Ele sabe que ela é inocente. Fernando não é um idiota. Ele é um cara bom.
Pare de agir como se ele fosse um maldito tarado.
Apertei meu aperto na maçaneta da porta e respirei fundo. - Não me diga o
que fazer, Guga.
Ele soltou uma risada curta. - Nunca, irmão. Nunca.
Eu empurrei a porta e dei um passo para dentro, com a intenção de
encontrar Lua e enviar Fernando para casa.
- Heeey Arthur! - Uma mulher chamou arrastado animadamente e ela se
agarrou ao meu braço. Eu olhei para baixo para ver uma das amigas de Giovanna,
cujo nome eu não conseguia lembrar, segurando em mim.
- Não. - eu respondi e continuei andando. Ela não ia me deixar ir. Em vez
disso, ela continuou rindo e falando de sua calcinha molhada. Esta merda
costumava me ligar, mas o cheiro de Lua e do pensamento de seus grandes
olhos quando ela se arrastou para perto de mim, para que ela pudesse estudar
a minha língua, fez tudo parecer barato.
- Eu sou leh. Lembra-se? Eu costumava passar a noite com sua irmã no
colégio. - disse ela, apertando-se contra mim.
- Não estou interessado. - eu disse a ela, tentando me livrar quando entrei
na cozinha e meus olhos se encontraram com os de Lua. Ela estava sozinha.
Não com Fernando. E ela estava me observando. Com. . . leh, ou quem quer
que era esta no meu braço. Merda.
- Mas você disse. - leh começou a discutir. Eu não tinha ideia do que ela
pensou que eu disse. Então, ela beijou meu braço. Foda-se. - Eu vou tirar a
minha calcinha aqui se você quiser. - a menina continuou, não levando um não
como resposta. Ela estava cambaleando sobre os calcanhares e agarrando-se a
mim ainda mais, agora.
- leh, eu já lhe disse que não. Eu não estou interessado. - eu repetia em
voz alta, mantendo meus olhos fixos em Lua. Eu queria que ela me ouvisse.
Eu sabia que isso não era o que eu queria. Quem eu queria.
- Vai ser bem safado. - ela prometeu-me, em seguida, começou a rir. Nada
sobre ela era atraente.
- Não, não, vai ser chato. Você está bêbada e seu cacarejar está me dando
uma dor de cabeça. - eu disse, ainda olhando Lua. Ela tinha que acreditar em
mim.
Lua baixou os olhos para o chão e se virou para ir até a despensa. Boa.
Ela estava segura ali e ela precisava dormir.
- Ei, essa menina vai roubar a sua comida. - Leh sussurrou em voz alta.
O rosto de Lua ficou vermelho e eu joguei Leh fora do meu braço,
deixando-a tropeçar para segurar a si mesma.
- Ela mora aqui, pode pegar o que quiser. - eu informei para qualquer outra
pessoa que pudesse dizer algo para envergonhá-la.
Lua olhou para trás, para encontrar os meus novamente.
- Ela mora aqui? - perguntou Leh.
A dor nos olhos de Lua queimou um buraco no meu peito. Eu não podia
levá-la.
- Não deixe ele mentir para você. - disse Lua. – Eu sou uma hóspede
indesejável, vivendo sob suas escadas. Eu queria algumas coisas, mas ele vive
me dizendo não.
Foda-se.
Ela bateu a porta atrás dela. Eu queria ir atrás, mas eu sabia que se eu
fosse lá, eu não estaria saindo. Eu não seria capaz de manter as minhas mãos e
boca longe dela.
Fernando entrou na cozinha e virou seu olhar para mim. - Você não a merece.
- disse ele friamente.
- Nem você. - eu respondi, então virei e dirigi-me para as escadas. Eu tinha
que ir embora, longe dessas pessoas.
Guga me encontrou no corredor.
- Verifique se Fernando saiu. Se Lua sair do quarto dela, venha me chamar.
- eu disse, sem parar para olhar para ele. Então eu fui para o meu quarto. Assim
eu poderia me lembrar, mais uma vez, por que eu não poderia tocar Lua.
Você não poderia ser bom para apenas um beijo? Por favor ?Essas
palavras me mantiveram acordado a noite toda, maldição. Como diabos eu saí
daquele pequeno quarto não tinha ideia. Eu tive que parar com isso. Eu não
poderia mais deixá-la. Ela não sabia a verdade. Eu tinha que protegê-la. Meus
sentimentos por ela já eram muito perigosos.
Por mais que eu quisesse dizer a ela sobre Gi, eu não podia. Ela me
odiaria e eu já tinha ido muito longe agora. Eu não poderia viver com Lua me
odiando. Pelo menos não tão cedo. Eu não estava pronto para ela me deixar. Eu
olhei para trás, por cima do meu ombro, para a porta da despensa fechada.
Ontem à noite, os comentários de despedida de Lua sobre ela ser a hóspede
indesejável, tinha me chateado. Eu estava mudando isso. Talvez eu não
estivesse pronto para mudá-la para cima, mas eu iria alimentá-la. Eu não tinha
certeza que ela estava comendo no período da manhã, mas desde que ela
estava dormindo até tarde hoje, tive tempo para fazer seu café da manhã.
A porta da despensa se abriu atrás de mim e eu olhei para trás de novo,
para ver Lua olhando para mim, com um olhar surpreso no rosto. Nós não
tínhamos terminado as coisas bem a noite passada. Esta manhã, eu estava indo
para mudar isso.
- Bom dia. Deve ser o seu dia de folga.
Ela não se moveu e me deu um sorriso forçado. - Cheira bem.
Pode pegar dois pratos. Eu faço um bacon incrível. - Eu estava indo para
amolecê-la. Eu sabia que ela ainda estava com raiva de mim, por deixá-la na
noite passada, mas caramba, eu tinha feito isso por ela. Não por mim.
- Eu já comi, mas obrigada. - disse ela, em seguida, mordeu o lábio inferior
enquanto olhava ansiosamente para o bacon. Que diabos era isso? E, quando
ela tinha comido? Eu tenho estado aqui por duas horas e ela não tinha saído de
seu quarto.
Pousei o garfo que estava usando e virei para ela, em vez do bacon. -
Como é que você já comeu? Você acabou de acordar. - Eu a olhei com atenção
no caso dela decidir não me contar a completa verdade. Se isto era sobre ela
não querer comer na minha frente ou algum problema ridículo de menina como
essa, ela ia ter que superar isso.
- Eu tenho manteiga de amendoim e pão no meu quarto. Eu comi antes de
eu vir para fora.
O que diabos ela acabou de dizer? - Por que você tem manteiga de
amendoim e pão no seu quarto? - perguntei.
Ela mordiscou o lábio nervosamente um momento, depois soltou um
suspiro. - Esta cozinha não é a minha. Eu guardo todas as minhas coisas no
meu quarto.
Ela mantinha todas as suas coisas no quarto dela? Espere. . . o quê? -
Você está me dizendo que só come manteiga de amendoim e pão quando você
está em casa? É isso? Você compra, guarda em seu quarto e só come isso? -
Um nó doente havia se formado em minha barriga que eu não sentia desde que
eu era criança. Se ela me contou tudo o que ela comeu eram malditos
sanduíches de manteiga de amendoim, eu ia surtar. Eu a fiz pensar que não
podia comer minha comida? Foda-se!
Ela balançou a cabeça lentamente. Aqueles grandes olhos dela estavam
ainda maior agora. Eu era um idiota. Não. . . Eu era pior do que um idiota. Eu
bati minha mão contra o balcão e com foco no bacon, enquanto eu tentei como o
inferno para me controlar.
Isto era minha culpa. Droga, isso foi tudo culpa minha. Ela nunca reclamou
quando qualquer outra mulher na o planeta teria. E ela estava comendo
sanduíches de manteiga de amendoim todos os dias. Meu peito doía. Eu não
podia mais fazer isso. Eu tentei. Eu tentei mantê-la à distância.
- Vá pegar as suas coisas e se mude lá para cima. Pegue qualquer quarto
que desejar,do lado esquerdo do corredor. Jogue fora essa porcaria de manteiga
de amendoim e coma tudo o que quiser da minha cozinha. - Eu disse a ela.
Ela permaneceu congelada em seu lugar. Por que ela não estava me
ouvindo?
- Se você quiser ficar aqui, Lua Maria, mude-se lá para cima agora. Em seguida,
vem para cá e coma algo da porrada minha geladeira na minha frente. - eu
rosnei. Ela endureceu com a minha resposta. Eu precisava me acalmar. Eu não
queria assustá-la; Eu só queria que ela se movesse para cima, caramba.  E
comesse um pouco de bacon!
- Por que você quer que eu mude lá para cima? - ela perguntou em voz
baixa.
Mudei o último pedaço de bacon para a toalha de papel, antes de olhar para
ela de novo. Vê-la me machucava fisicamente. Sabendo que eu a tinha tratado
tão mal e que ela tinha aceitado fez respirar tornar-se difícil,porra. –Porque sim.
Eu odeio ir para a cama à noite e pensar em você dormindo sob as minhas
escadas. Agora eu tenho a imagem de você comendo esses malditos sanduíches
de manteiga de amendoim sozinha lá dentro e isso é um pouco demais para mim.
- eu disse.
Ela não discutiu este tempo. Ela se virou e caminhou de volta para a
despensa. Eu fiquei lá e esperei até que ela caminhou de volta para fora,
carregando sua mala em uma mão e um pote de manteiga de amendoim e um
pouco de pão na outra. Ela colocou o frasco e o pão no balcão sem olhar para
mim e caminhou em direção ao corredor. Eu estava trabalhando para segurar a borda do balcão para não pegar o pote de manteiga de amendoim e esmagar contra a parede. Eu queria bater em
alguma coisa. A dor interior estava assumindo e eu necessitava ferir algo para
aliviar a raiva. A raiva que foi dirigido completamente para mim mesmo, por ser
um asno egoísta. Eu tinha estado tão preocupado em não tocá-la que eu a tinha
negligenciado de outras maneiras. Ela estava vivendo de manteiga de amendoim,
caralho.
- Eu não preciso ir lá para cima. Eu gosto daquele quartinho. - A voz suave
de Lua invadiu meus pensamentos e eu tive de segurar o balcão ainda mais
apertado. Eu a tinha maltratado. Negligenciado suas necessidades. Tudo que eu
queria era tocá-la, cheirá-la e abraçá-la, porra, mas eu a deixei aqui embaixo. Eu
não ia ser capaz de perdoar-me por isso.
- Você pertence a um dos quartos no andar de cima, não debaixo das
escadas. Nunca foi. - eu disse, sem olhar para ela.
- Pelo menos me diga que quarto escolher. Não me sinto a vontade de
escolher um sozinha. Esta não é minha casa.
Eu estava assustando-a. Só mais uma coisa que ela não merecia. Eu deixei
de ir o meu domínio sobre o balcão e olhei para ela. Ela parecia pronta para fugir
de volta para a despensa, a qualquer minuto.
- Os quartos à esquerda são todos de hóspedes. Há três deles. Acho que
você vai apreciar a vista do último. Tem vista para o oceano. O quarto do meio é
todo branco com detalhes em rosa pálido. Ele me lembra você. Vá lá escolher.
Qualquer um que você quiser. Pegue-o, em seguida, volte aqui e coma.
- Mas eu não estou com fome. Acabei de comer...
- Se você me disser de novo que comeu essa maldita manteiga de
amendoim , eu vou jogá-la na parede. - Foda-se, o pensamento me fez furioso.
Eu respirei fundo e foquei em soar calmo. - Por favor, Lua. Venha comer
alguma coisa, por mim. Ela assentiu com a cabeça e subiu as escadas. Eu deveria carregar sua
mala, mas eu sabia que ela não me queria perto dela agora. Ela precisava fazer
isso sozinha. Eu só agi como um homem louco. Eu lavei a frigideira que eu tinha
cozinhado o bacon. Assim que foi guardada e Lua ainda não havia descido as
escadas do seu quarto, peguei um grande prato do armário e enchi-o com ovos e
bacon antes de me sentar à mesa. Ela poderia comer do meu prato.
Lua entrou na cozinha e eu olhei para cima, para vê-la olhando para mim.
- Você escolheu um quarto? - Eu perguntei.
Ela assentiu com a cabeça e caminhou até ficar do outro lado da mesa. -
Sim. Acredito que sim. O que você disse com uma grande vista. . . verde e azul,
não é?
- Sim, ele é. - Eu não pude deixar de sorrir. Eu gostei que ela tinha
escolhido o que eu pensei que ela faria. Mesmo que fosse um quarto fechado
para mim.
- E tudo bem eu ficar naquele quarto? É muito bom. Eu gostaria que este
fosse o meu quarto se a casa fosse minha. - Ela ainda estava se certificando de
que eu não mudaria de ideia e a atiraria de volta sob as escadas.
Eu sorri para ela tranquilizador. – Você não viu o meu ainda. - Eu tinha dito
ainda que ia dentro da caverna. Eu não levava meninas para o meu quarto. Ele
era meu. Mas eu queria vê-la lá. Com as minhas coisas.
- Fica no mesmo andar? - ela perguntou.
- Não, o meu ocupa todo o andar superior. - eu expliquei.
- Você quer dizer, todas aquelas janelas? Isso é tudo um quarto? – A
admiração em sua voz era difícil de perder. Eu estaria levando-a até lá para ver
antes de que estivesse tudo acabado.
- Sim. - Eu comi um pedaço de bacon ao tentar corrigir os meus
pensamentos retrógrados de Lua no meu quarto. Isso nunca seria uma boa
ideia. - Você já colocou suas coisas? - eu perguntei, tentando pensar sobre outra
coisa. Qualquer outra coisa.
- Não, eu queria ver com você antes de desfazer a mala. Eu provavelmente
deveria apenas manter tudo na mala. Até o final da próxima semana, eu vou
estar pronta para sair. Minhas gorjetas no clube foram boas e eu poupei quase
tudo.
Não. Ela não podia viver sozinha. Isso não era seguro. Ela pensou que ela
teria que se mudar por minha causa. Seu pai idiota ainda não tinha chamado
para ver como ela estava. Ela não tinha ninguém e ela estava tão vulnerável.
Alguém precisava protegê-la. Ela não estava se mudando da casa. Eu não
poderia pensar em alguém machucando-a. Eu mantive meu foco na praia do lado
de fora, esperando me acalmar, mas o pânico tomou conta com o pensamento
dela se sustentar sozinha. - Você pode ficar o tempo que você quiser, Lua. - eu
assegurei a ela. Eu precisava dela aqui.
Ela não respondeu. Puxei a cadeira ao meu lado.
- Sente-se ao meu lado e coma um pouco desse bacon. - Ela sentou-se
lentamente e eu empurrei meu prato para ela. – Coma. - eu disse.
Ela pegou um pedaço de bacon e deu uma mordida. Os olhos dela fez uma
coisa oscilante, que fez seus cílios ventilar através de sua bochecha. Porra, que
era sexy como o inferno.
Eu cutuquei o prato em direção a ela novamente. – Coma outro. - Ela
estava sorrindo para mim como se ela achasse engraçado e a dor dentro de mim
diminuiu. Eu poderia mantê-la aqui. Gostaria de fazer com que ela nunca
quisesse sair. - Quais são os seus planos para hoje? - Eu perguntei a ela.
- Eu não sei ainda. Pensei em procurar um apartamento, talvez.
Lá se foi a minha vontade. Foda-se, não, ela não estava à procura de um
apartamento. - Pare de falar sobre se mudar daqui, ok? Eu não quero que você
se mude até os nossos pais voltarem. Você precisa falar com seu pai antes de
você correr e começar a viver sozinha. Não é exatamente seguro. Você é muito
nova.
Ela riu. Aquele som suave e musical que ouvia tão raramente. - Eu não sou
muito jovem. O que há com você e minha idade? Eu tenho 19. Eu sou bem
grandinha. Eu posso cuidar da minha própria segurança. Além disso, eu posso
bater um alvo em movimento melhor do que a maioria dos policiais. Minhas habilidades com uma arma são bastante impressionantes. Pare com esse papo de insegurança e que sou muito jovem.
A ideia de Lua e uma arma me animava e aterrorizava ao mesmo tempo.
Tão sexy como isso soou, eu estava também me preocupando com ela se
machucando. - Então, você realmente tem uma arma?
Ela sorriu e acenou com a cabeça.
- Eu pensei que Guga estava apenas sendo engraçado. Seu senso de
humor é uma merda, às vezes.
- Não..Eu apontei a arma para ele, na minha primeira noite aqui.
Agora, isso me fez rir. - Eu adoraria ter visto isso.
Ela apenas sorriu e manteve a cabeça baixa. Ela não estava olhando para
mim, e eu sabia que a sua primeira noite aqui não era uma memória agradável.
- Eu não quero que você fique aqui só porque você é jovem. Eu entendo
que você pode cuidar de si mesmo, ou você, pelo menos, acha que pode. Eu
quero você aqui porque. . .gosto de ter você aqui. Não vá embora. Espere até o
seu pai voltar. Parece que vocês dois precisam conversar. Então você pode
decidir o que quer fazer. Por enquanto, que tal você ir lá em cima e desfazer a
mala? Pense em todo o dinheiro que você pode economizar vivendo aqui.
Quando você sair, então você vai ter uma bela conta bancária recheada. - Eu
tinha acabado de dizer da maneira além do que eu queria. Mas eu precisava
levá-la a ficar.
- OK. Se você realmente quer dizer isso, então obrigada.
Pensamentos dela em minha cama nua começaram a me provocar. Eu não
podia deixá-lo transformar-se nisso. Eu tive que me lembrar de Giovanna. E o que isso
tudo significava para Lua. Ela me odiaria no final.
- Eu quero dizer isso. Mas isso também significa que aquele papo de
amigos precisa continuar valendo. - disse a ela.  - Concordo. - respondeu ela. Eu não queria que ela concordasse. Eu queria
que ela me implorasse pra passar a noite comigo. Porque neste momento, eu era
fraco, e eu daria tudo pra forçar todos os pensamentos sexuais de Lua fora da
minha mente. Eu não podia pensar assim, ou eu iria enlouquecer.
- Além disso, você vai começar a comer a comida daqui em quando você
estiver lá em cima.
Ela balançou a cabeça para mim.
- Lua, isso não está em discussão. Estou falando sério. Coma a minha
comida, maldição.
Ela se levantou e me olhou com um olhar determinado. - Não. Vou comprar
comida e comer. Eu não. . . Eu não sou como o meu pai.
Foda-se. Novamente, isso foi tudo culpa minha, maldição. Levantei-me para
olhá-la diretamente nos olhos. - Você acha que eu já não sei isso? Você tem
dormido em uma armário de vassouras sem reclamar. Limpa tudo o que eu sujo.
Não come direito. Dá para ver que você não é nada como o seu pai. Mas você
é uma convidada em minha casa e eu quero que você coma na minha cozinha e a
trate como se fosse sua. Os ombros rígidos de Lua aliviaram um pouco. - Eu vou colocar a minha
comida em sua cozinha e comer aqui. Fica melhor assim?
Não. Isso não ficava melhor. Eu queria que ela comesse a minha comida! -
Se tudo o que você pretende comprar é a manteiga de amendoim e pão, então
não. Eu quero que você coma direito.
Ela começou a sacudir a cabeça e eu estendi a mão e agarrei a mão dela.
- Lua, vai fazer-me feliz em saber que você está comendo. Henrietta
compra os mantimentos uma vez por semana e abastece a casa esperando que
eu receba um monte de convidados. Há mais do que o suficiente. Por favor.
Coma. Minha. Comida.
Ela mordeu o lábio, mas não antes que uma risadinha escapasse. Porra,
que era bonito. - Você está rindo de mim? - Eu perguntei, sentindo a
necessidade de rir.
- Sim. Um pouco. - ela respondeu.
-Isso significa que você vai comer a minha comida?
Ela soltou um suspiro pesado, mas ela ainda estava sorrindo. - Só se você
me deixar pagar toda semana.
Eu balancei minha cabeça que não e ela empurrou a mão livre, começando
a se afastar. Mulher teimosa!
- Onde você vai? - Eu perguntei a ela.
- Cansei de discutir com você. Eu vou comer a sua comida se eu pagar a
minha parte. É o único acordo que eu aceito. Então, é pegar ou largar.
Eu rosnei, mas eu ia ter que ceder - OK, tudo bem. Pague-me.
Ela olhou para mim. – Eu estou indo desmanchar a mala. Em seguida, vou
tomar banho naquela „grande banheira‟, depois disso não sei. Eu não tenho
planos até hoje à noite.
- Hoje à noite? Com quem? - Eu perguntei, não tenho certeza se eu gostei
do som disso.
- Mel.
- Mel? A menina do country club? Aquela que o Chay come? - Eu
realmente não gosto do som disso. Mel nada era além de problemas. Ela se
embebedaria e esqueceria de Lua. Eu pensei sobre os homens que poderiam
machucá-la. Não, ela não estava indo sem mim. Alguém precisava proteger seu
traseiro sexy.
- Correção. Comia. A menina que o Chay comia. Ela ouviu a razão e está
seguindo em frente. Hoje à noite a gente vai a um bar de música country para
arrumar uns trabalhadores de macacão que suem a camisa. - Ela virou-se e
subiu correndo os degraus.
Essa conversa não tinha acabado.
                                                                                        Continua..............
O Arthur ciumento <33

4 comentários:

  1. Ahhhh que fofo Arthur querendo domar Lua u.u
    Eitaa será que essa noite promete?? U.u
    To amando cada capitulo *O*

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  2. O arthur cimento é a coisa maus linda kk
    Quando ele vai fica com a lua?
    Xx Mila Mozart

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  3. Vai ter tipo a continuação de tentação sem limites no ponto de vista do Arthur?

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  4. Eu adoro quando o Arthur fica com ciumes dela,ta perfeita essa web

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