Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 13

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Arthur
Guga foi me encontrar na academia esta manhã. Nós não tínhamos entrado
em uma rotina para nossos treinos ainda este verão, mas desde que eu não
estava dormindo muito, com Lua assombrando meus pensamentos, eu percebi
que eu poderia ir a academia com Guga antes de ir para o trabalho.
Lua ainda estava em seu quarto quando sai para fora da garagem
naquela manhã, mas o sol não tinha aparecido ainda. Eu tive que colocar para
fora um pouco dessa agressividade. Se o sexo não ia acontecer tão cedo, então
eu iria cansar o meu corpo com os pesos. Talvez eu pudesse dormir depois
disso.
Guga estava me esperando do lado de fora da academia da cidade. Não
era o único no clube, porque Guga disse que a academia era para maricas.
Homens reais trabalhavam em academias reais, de acordo com ele. – Cerca de
um tempo que espero você aqui. - resmungou quando eu fui até ele.
- Cale a boca. O sol nem mesmo subiu ainda. - eu respondi.
Guga apenas sorriu e tomou um gole de sua água engarrafada. - Você se
hidratou esta manhã? - ele perguntou.
- Não. Preciso de um pouco de café. Eles têm neste lugar?
Guga riu alto. - É um ginásio, Arthur. Não Starbucks. Aqui. - ele disse,me
jogando uma garrafa de água da mochila. - Você precisa de água agora. Café
mais tarde.
- Eu não estou gostando da sua escolha de academia de ginástica. - Eu
informei a ele. - Pare de ser uma menina.
Nós trabalhamos por mais de duas horas antes eu tivesse autorizado a um
café. Minha lição tinha sido aprendida para o futuro: beber um copo antes de eu
sair de casa.
- Festa hoje à noite? - Guga perguntou quando estávamos fora do ginásio.
- Onde?
- Sua casa. Apenas algumas pessoas. Você precisa de companheira de
quarto para te distrair e eu preciso de uma desculpa para convencer essa amiga
de Giovanna -Alice, acho- a visitar a minha cama. - disse ele.
Eu estremeci. - A festa na minha casa não é a maneira de fazer isso
acontecer. Tive Alice a noite passada. Não terminou bem.
Guga parou de andar. - O quê? Você não recebeu qualquer? Parecia uma
coisa maldita mente certo para mim. Eu estava certo de que ela estaria em cima
de você.
- Lua nos viu antes que ficasse muito quente e ferrou tudo. Enviei Alice
a casa.
Guga soltou um assobio. - Uau. . . assim Lua pegou você e você mandou
uma menina embora. - disse ele, sacudindo a cabeça. - Cara. Precisamos de uma festa. Precisamos de meninas. Não Alice, desde que você já passou lá,
mas algumas meninas novas. Giovanna tem amigas. Você precisa colocar sua cabeça
para fora da Lua Maravilha. Não pode acontecer. Você sabe disso.
Eu balancei a cabeça. Ele estava certo. Isto não poderia acontecer. - Claro.
Tanto faz. Convide quem você quiser. A multidão era pequena.
Fiquei impressionado com Guga por mantê-lo
íntimo. Eu mantive meus olhos em direção aporta, esperando Lua chegar em
casa. Ela não estava preparada para convidados. Ela tinha que estar cansada
após o final da noite passada. Eu pretendia manter a música baixa e as pessoas
fora das escadas, para que ela pudesse dormir. Eu considerei deixá-la dormir em
um dos quartos de hóspedes apenas por hoje à noite, para que ela pudesse
descansar.
As pessoas poderiam estar aqui até tarde. Poderia ficar mais alto.
Não. Nenhum . Eu não seria capaz de ficar longe dela. Não é uma boa
ideia. Ela tinha que ficar sob as escadas.
Era mais seguro lá. Ela podia dormir. Eu tinha certeza que podia.
- Arthur! - Guga chamou da varanda. Olhei para a porta antes de ir para fora,
para ver o que ele queria. Eu não podia ficar lá por muito tempo. Eu tinha que
voltar a assistir por Lua.
- Sim. - eu perguntei a Guga, que estava sentado na poltrona com uma
nova garota em seu colo. Ele apontou com sua garrafa de cerveja em direção
Thatiana. Eu não o tinha visto desde que tinha chegado em Rosemary
Beach. Seus pais viviam em Seattle e a última vez que o vi, ele estava
participando de Princeton.
- Thatiana não conseguiu ingressos para o show em Seattle dos Slacker
Demon no próximo mês. - disse Guga, sorrindo.
Eu normalmente não conseguia alguns ingressos para ver a banda do meu
pai em turnê, mas Thatiana era um amiga Guaga, cresceram juntos. Mesmo que
eu não o via desde que fugira, alguns anos atrás.
- Eu vou fazer uma chamada. - Eu disse a ele e o sorriso de Guga cresceu.
Guga já bebeu demais hoje. Ele era muito generoso e alegre quando estava
bêbado.
O que significava que ele me chamou para a sua caridade. Eu balancei a
cabeça e caminhei de volta para dentro. Alguém gritou: - Ei Fernando!. - e eu parei de andar e procurei ao redor. Que
diabos estava Roncato fazendo aqui? Eu não o tinha convidado e Guga teria
dito alguma coisa se ele o convidou.
Ele sabia que eu não estava feliz com Fernando agora.
Andei até a janela e olhei para fora para ver a picape de Lua estacionada
em direção a parte de trás do estacionamento. Isso me incomodou. Eles não
deviam ter bloqueado-a. Eu devia ter pensado nisso.
Mas ela estava aqui. E assim estava Fernando. Foda-se.
Eu ignorei as pessoas e passei por Fernando, para ir diretamente para a
despensa. Lua estava lá dentro. Ela estava se trocando? Teria ela convidado
Fernando? O que diabos eu ia fazer se ela tivesse? Nós éramos. . . amigos agora.
Merda. Foda-se amigos. Isso nem sequer parecer ser possível.
Parando na despensa, eu vi quando ela saiu de seu quarto como se ela
estivesse saindo. Talvez ela fosse ver Fernando.
- Arthur ? O que há de errado? - Ela perguntou, olhar sincero.
Esperei um momento para responder. Eu não queria assustá-la ou soar
duro. - Fernando está aqui. - eu finalmente disse, tão calmamente quanto eu
poderia controlar.
- Da última vez que chequei, ele era um amigo de vocês. - disse ela.
A última vez que verifiquei, ele estava quente em seu rastro. - Não. Ele não
está aqui por mim. Ele veio por outra pessoa. -Eu disse.
A expressão confusa de Lua tornou-se aborrecida e ela cruzou os braços
sob os seios, que ela realmente não precisava fazer se ela queria que eu tirasse
meus olhos deles. - Talvez ele esteja. Você tem um problema com seus amigos
se interessarem por mim?
- Ele não é bom o suficiente. Ele é um filho da puta, desculpe, um asno. Ele
não deve chegar a tocá-la. - eu respondi, sem pensar. A ideia dele fazer
qualquer coisa com ela, fez meu sangue ferver. Lua parecia estar considerando o que eu tinha acabado de dizer. Porra,
ela era adorável quando ela ficava frustrada. – Eu não estou interessada em
Fernando dessa forma, ele é meu chefe e, possivelmente, um amigo. Isso é tudo.
Eu não sabia o que dizer sobre isso. Eu não poderia pedir a ela para ficar
sob as malditas escadas.
- Eu não consigo dormir, enquanto as pessoas estão subindo e descendo
as escadas. Em vez de sentar em meu quarto sozinha, imaginando que você
está lá em cima se enroscando esta noite, eu pensei em falar com Fernando lá fora,
na praia. Ter uma conversa com alguém. Eu preciso de amigos.
Filho da puta. - Eu não quero você lá fora falando com Fernando. - eu disse.
Eu queria dizer a ela que não havia a menor chance de que eu estava tomando
qualquer uma no andar de cima e fodendo-a. Ela tinha de alguma forma me
arruinado e tudo que eu tinha feito fora beijá-la.
- Bem, talvez eu não queira você transando com alguma garota, mas você
vai. - ela disparou de volta para mim. O olhar feroz em seu rosto me fez querer
rir e beijá-la sem sentido, ao mesmo tempo. Ela estava me empurrando. Eu estava muito perto de esquecer por que isso
era uma má ideia. Movi-me para ela e ela recuou até que estávamos de volta,
dentro de seu quartinho. Segura de Fernando. Eu queria mantê-la aqui. -
Eu não quero foder alguém hoje à noite. - eu disse a ela. Então, eu não poderia
manter a diversão do meu rosto. Porque isso era uma mentira. - Isso não é
exatamente verdade. Deixe-me esclarecer. Eu não quero foder ninguém fora
deste quarto. Fique aqui e fale comigo. Eu vou falar. Eu disse que poderíamos
ser amigos. Você não precisa de Fernando como um amigo.
Ela me empurrou para trás, sem muita força. - Você nunca fala comigo.
Faço a pergunta errada e você pula fora.
Mas ela disse que éramos amigos. Gostaria de jogar aquela carta toda
maldita noite se eu tinha que fazer. - Agora não. Somos amigos. Eu vou falar e
eu não vou embora. Assim, por favor, fique aqui comigo.
Ela olhou ao redor e franziu a testa. - Não há um monte espaço aqui. -
disse ela, com as mãos ainda espalmada no meu peito. Eu me perguntei se ela
podia sentir meu coração batendo. Ele estava batendo tão forte que eu podia
ouvi-lo batendo em meus ouvidos.
- Nós podemos sentar na cama. Não vamos nos tocar. Basta falar. Como
amigos. - eu disse a ela. Qualquer coisa para fazê-la ficar aqui, longe de Fernando.
Ela relaxou e sentou-se na cama, com as mãos me deixando. Eu queria
estender a mão e agarrá-las, mantendo-as sobre mim. – Então, nós vamos falar.
- disse ela, como ela fugiu de volta na cama e cruzou pernas.
Sentei-me na cama e encostei-me a outra parede. Nós não estávamos
muito distantes, mas era o quanto este quarto podia permitir. A situação me fez
rir. - Eu não posso acreditar que eu só pedi a uma mulher para sentar e
conversar comigo.
- O que vamos falar? - Ela perguntou, me estudando. Eu poderia dizer, pela
sua expressão, que ela esperava eu fugir a qualquer momento. - E como diabos você ainda é virgem aos dezenove anos? - Eu disse, antes
que eu pudesse me parar. Ela era simplesmente muito bonita para ser tão
inocente. Não fazia sentido para mim.
Ela endureceu. - Quem disse que eu sou virgem? - Ela perguntou,
parecendo chateada.
Eu sabia que ela era virgem desde a primeira vez que eu a peguei
verificando-me por fora. O corado em seu rosto era tudo o que eu precisava para
saber. A menina era inocente. - Eu sei que é virgem quando eu beijo uma. - eu
disse, em seu lugar.
Ela relaxou de novo, depois deu de ombros como se não fosse grande
coisa. Quando era um grande negócio do caralho. Eu não conhecia virgens de
dezenove anos de idade, que se pareciam com ela. - Eu estava apaixonada. Seu
nome é Igor. Ele foi meu primeiro namorado, meu primeiro beijo, minha primeira
sessão de amasso, por mais recatado que tenha sido. Ele disse que me amava e
alegou que eu era a única para ele. Então minha mãe ficou doente. Eu não tinha
mais tempo para sair e ver Igor nos fins de semana. Ele precisava sair. Ele
precisava estar livre para ter esse tipo de relação com outra pessoa. Então eu o
deixei ir. Depois de Igor, eu não tive tempo para namorar mais ninguém.
Mas que diabos? Ela amava este idiota e ele a deixou? - Ele não ficou do
seu lado quando sua mãe ficou doente?
Ela se esticou de novo e brincava com as mãos no colo. - Nós éramos
jovens. Ele não me amava. Ele apenas pensava que me amava. Simples assim. -
Ela o estava defendendo. Foda-se isso. Ele precisava de um chute na bunda.
- Você é ainda jovem. - eu disse a ela, mas eu estava tentando me lembrar
mais que nada.
- Eu tenho 19, Arthur. Eu cuidei da minha mãe por três anos e enterrei-a sem
qualquer ajuda de meu pai. Confie em mim, eu me sinto com quarenta, na
maioria dos dias. - disse ela. O cansaço em sua voz machucou meu peito. Eu
estava querendo bater um idiota de garoto desconhecido quando esta merda era
minha culpa. Meu instinto torcido me lembrou de como eu tinha desempenhado
um papel na sua dor.
Peguei a mão dela, porque eu precisava tocá-la de alguma forma. - Você
não deveria ter que fazer isso sozinha.
Ela não disse nada a princípio. A ruga na testa aliviou antes que ela
erguesse o olhar da mão sobre a dela para o meu rosto. - Você tem um
emprego? - Ela perguntou.
Eu ri. Ela estava mudando de assunto e direcionando as perguntas para
mim. Jogada inteligente. Apertei sua mão. - Você acredita que todos devem ter
um emprego, uma vez que eles estão fora da faculdade? - eu perguntei,
provocando-a.
Ela encolheu os ombros em resposta. Eu poderia dizer que sim, que ela
pensava isso. Minha vida era uma coisa que ela não estava acostumada.
- Quando me formei na faculdade, eu tinha dinheiro suficiente no banco
para viver o resto da minha vida sem um emprego, graças ao meu pai. Depois de
algumas semanas sem fazer nada, somente festa, eu percebi que eu precisava
de uma vida. Assim comecei a brincar com o mercado de ações. Acabei
descobrindo que sou muito bom nisso. Sempre fui bom com números. Eu
também dou apoio financeiro ao Habitat para a Humanidade. Durante dois
meses por ano, eu coloco a mão na massa e vou trabalhar no local. No verão eu
me afasto de tudo que posso e venho aqui relaxar.
Eu não tinha a intenção de lhe dizer a verdade, ou pelo menos tudo isso,
mas eu fiz. Só saiu da minha boca. Ela colocava-me à vontade. As mulheres
nunca me colocavam à vontade. Eu estava sempre em guarda por um motivo.
Lua não tinha um.
- A surpresa em seu rosto é um pouco ofensiva. - Eu disse a ela. Eu estava
brincando, mas era também a verdade. Eu não gostava dela pensando que eu
era uma criança mimada, mesmo que eu tivesse dado essa ideia, em todo tempo
que tínhamos estado vivendo sob o meu teto.
- É que não esperava essa resposta. - ela finalmente respondeu.
Eu precisava de distância. Eu podia sentir o cheiro dela novamente, e santo
inferno, ela cheirava bem. Voltei para o meu lado da cama. Tocar tempo era para
cima.
- Quantos anos você tem? - Ela perguntou.
Fiquei surpreso que ela já não soubesse. Tudo o que ela tinha que fazer era
me Googlear. - Demasiado velho para estar neste quarto com você e demasiado
velho para os pensamentos que tenho sobre você. - eu respondi.
- Vou lembrá-lo que eu tenho 19. Vou fazer vinte em seis meses. Eu não
sou um bebê. - disse ela. Ela não parecia nervosa com tudo o que eu tinha
acabado de admitir sobre a fantasiar com ela.
- Não, doce Lua, você definitivamente não é um bebê. Eu tenho vinte e
quatro anos e estou cansado. Minha vida não tem sido normal, e por causa disso,
eu tenho umas questões bizarras. Eu já lhe disse, há coisas que você não sabe.
Não posso me permitir tocar em você, seria errado. - Eu precisava dela para
entender isso. Um de nós tinha que se lembrar por que eu precisava manter
minhas mãos longe dela.
- Eu acho que você se subestima. O que eu vejo em você é algo especial. -
Suas palavras fizeram a dor em meu peito ficar em chamas. Ela não me
conhece. Não realmente. Mas caramba, era bom ouvi-la dizer que viu outra coisa
que não o filho do astro do rock.
- Você não conhece o meu verdadeiro eu. Você não sabe tudo que eu fiz. -
Porque, quando ela soubesse, momentos como este seriam apenas memórias
agridoces que me assombrariam pelo resto da minha vida.
- Talvez. - disse ela, e se inclinou para mim. - Mas o pouco que eu vi não é
de todo ruim. Estou começando a pensar que talvez você tenha outra camada.
Santo inferno, ela precisava voltar. Aquele cheiro e aqueles olhos. Comecei
a dizer alguma coisa, mas parei. Eu não sabia o que dizer a ela. Diferente disso
eu queria deixá-la nua e fazê-la gritar meu nome uma e outra vez.
Algo que ela viu fez seus olhos grandes e ela mudou-se ainda mais perto
de mim. - O que é isso na sua boca? - ela perguntou, com um toque de surpresa
em sua voz.
Eu estava usando uma barra na minha língua,esta noite. Nem sempre eu
colocava algo que pudesse ser visto, porque eu tinha superado o piercing ou
pelo menos eu me sentia assim, às vezes. As garotas, no entanto, gostavam.
Abri a boca e coloquei a língua para fora, para que a pequena senhorita
curiosa pudesse ver. Ela já havia inclinado a cabeça para espiar dentro da minha
boca. Se eu não mostrasse a ela, ela ia subir no meu colo para ficar mais perto.
- Dói? - Ela perguntou em um sussurro, ainda se aproximando de mim. Mas
que diabos? Ela ia começar uma visão real dele lambendo seu pescoço maldito,
se ela não voltasse.
- Não. - eu respondi, mantendo a minha língua na minha boca por medo de
que ela estava indo realmente tocar e me fazer perder a cabeça.
Eu estava inalando com mais frequência do que o necessário, apenas para
conseguir o cheiro dela dentro de mim. Era patético. Foco em outra coisa.
Responda as perguntas maldita e pare de pensar em sua pele. E seu
gosto.
Seus olhos foram imediatamente para o meu peito. Porra, ela estava me
perguntando sobre meus mamilos. Ducha fria. Eu ia precisar de um longo banho
de água fria. Ou talvez quente, com um pouco de óleo de bebê e meu punho.
Deus,conhecia o seu cheiro e a vista que eu tinha abaixo, da sua camisa eram o
suficiente para me enviar sobre o limite.
- Nenhum piercings aí, doce Lua. Os outros estão em minhas orelhas. Eu
pus fim aos piercings  quando fiz dezenove. - eu assegurei a ela. Ela
precisava tirar os olhos do meu peito, porra. Agora.
Ela parecia infeliz ou preocupada. O que eu tinha dito? Foda-se, eu não
tinha verbalizado meus planos no chuveiro, tinha?
- O que eu disse para fazer você franzir a testa? - eu perguntei, tocando-lhe
o queixo, para inclinar seus olhos para que eu pudesse vê-los.
- Quando você me beijou ontem à noite, eu não senti a coisa da barra de
prata. - Isso era o que estava fazendo sua cara feia? Ela ia me matar. Eu não
podia levar muito mais disto.
- Porque eu não estava usando. – eu disse, aproximando-me dela. O cheiro
dela estava me puxando para perto.
- Quando você, hã, beija alguém com ela, ela pode sentir isso? Puta que pariu. A Pequena Senhorita Curiosa se mostrando era tão
tentador. Ela queria experimentá-lo e eu com certeza queria mostrar a ela. -
Lua, diga-me para sair. Por favor. - eu implorei. Era a única maneira de manter
sem beijá-la. - Você teria sentido. Em todos os lugares que eu te beijasse, você
iria sentir. E você iria gostar. - eu sussurrei em seu ouvido, em seguida, dei um
beijo em seu ombro e respirei profundamente.
Foda-se, era bom.
- Você está. . . você vai me beijar de novo? - ela perguntou, enquanto eu
corria meu nariz até o pescoço dela, absorvendo o cheiro dela. Droga, o cheiro
era inebriante.
- Eu quero. Eu quero pra caralho, mas eu estou tentando ser bom. - eu
admiti.
- Você poderia não ser bom só por um beijo? Por favor? - ela perguntou,
aproximando-se de mim. Sua perna pressionado contra a minha. Mais uma
polegada, e ela estaria no meu colo.
- Doce Lua, tão incrivelmente doce. - Eu estava perdendo. Meus lábios
estavam tocando cada centímetro suave de pele que podiam enquanto eu lutava
comigo mesmo para não tocá-la. Ela era inocente. Ela era boa demais para mim.
Isso era errado.
Eu provei a sua pele com a ponta da minha língua e meu pau latejou. Ela
era deliciosa. Tudo nela. Eu beijei uma trilha até o pescoço e quando cheguei
aos lábios, eu parei. Eu queria eles. Eu queria ela. Mais. Sempre mais. Mas ela
era minha. . . amiga. Eu tinha causado a dor dela e ela nem sabia. Eu tinha que
parar com isso.
- Lua, eu não sou um cara romântico. Eu não beijo e fico abraçadinho. É
tudo sobre o sexo para mim. Você merece alguém que beije e fique abraçadinho.
Não eu. Eu só trepo, gata. Você não é feita para alguém como eu. Eu nunca me
neguei algo que eu quero. Mas você é muito doce. Desta vez, eu tenho que dizer
não a mim mesmo.
Eu disse, mais para mim do que para ela. Eu precisava me lembrar o quão
fora do meu alcance ela estava.
Ela gemeu e eu pulei, movendo-me para a porta. Eu não faria isso com ela.
Eu não podia.
- Eu não posso falar mais. Hoje não. Não sozinho aqui com você. - eu disse
e sai antes que me perdesse nela. Eu nunca poderia ter Lua.
                                                                                                          Continua.............

4 comentários:

  1. Manu,tá perfeito amore....
    posta mais quando conseguir,tá?bjj

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  2. Essa web esta muito boa,estou adorando cada capitulo

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  3. Que maraaa *O* Arthur agindo com Lua, como o diabo fugindo da cruz ahahahaha
    Adorandoooo, mais Manu por favor *O*

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  4. Maratona <3 amo essa web!
    Tem o filme dessa história né?

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