Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 15

|


Arthur
Ela estava lá em cima agora. Ao lado da porta que dava para o meu quarto.
Tomando um banho. . . Merda .
Eu tive que sair. Colocar espaço entre nós, hoje, era importante. Esta
manhã, com ela tinha sido bom. Eu não iria mantê-la a distância de modo que
suas necessidades básicas fossem mais negligenciada. Ela comeria a minha
comida, caramba. Ela iria dormir em uma boa cama e tomar banho em um belo
banheiro grande. Não iria mais tratá-la como a porra de ajuda.
O peso dos meus ombros foi agora substituído pelo medo. O medo de que
eu não seria capaz de ficar longe dela. Sabendo que ela estava ali, dormindo.
Observando-a comer, o que fazia regularmente para me certificar de que ela
comia comida normal. Eu não ia ser capaz de ficar longe.
Guga. Eu precisava falar com Guga. Ele me lembra por que eu não poderia
tê-la. Por que eu não poderia pegá-la em meus braços e segurar. Depois de olhar
para as escadas mais uma vez, eu me dirigi para a porta.
Conseguir algum espaço para respirar e falar com alguém racional seria
bom para mim.
Eu subi no meu Range Rover e disquei o número da minha mãe. Eles
tinham que voltar para casa logo. Eu estava correndo contra o tempo. Lua
saberia de tudo e eu estaria perdendo-a. Eu queria ter certeza de que ela estava
sendo cuidada, no entanto. Eu não ia deixá-la fugir. Eu apontaria uma arma
maldita sobre Billy, se fosse preciso, a fim de leva-lo a ir atrás dela. Filho da puta
estúpido.
- Arthur. - minha mãe disse, depois do terceiro toque.
- Quando você volta para casa? - eu perguntei. Eu não estava com
disposição para conversa fiada.
- Eu não tenho certeza. Nós não discutimos isso. - respondeu ela. O tom
irritado em sua voz não me surpreendeu. Odiava saber que eu poderia fazê-la
voltar para casa agora, se eu quisesse.
- Deixe-me falar com Billy.
Ela suspirou dramaticamente. - Por que, Arthur? Assim, você pode gritar 
com ele por não estar lá para sua filha adulta, que pode cuidar de si mesma 
agora? 
Agarrando o volante, eu respirei fundo várias vezes e me lembrei que 
amaldiçoar a minha mãe não era legal. Esta era apenas ela sendo egocêntrica. -
Os cartões de crédito, casas, carros, é tudo meu, mãe. - eu a lembrei, em seu 
lugar. 
Ela fez um barulho que parecia um silvo. 
- Olá, Arthur. - A voz de Billy veio por telefone. 
- Ela tem um trabalho no clube. Ela disse que irá sair e ter seu próprio lugar 
em breve. - eu disse a ele. 
Certamente ele podia ver como estar Lua sozinha era uma má ideia - Bom. Eu sabia que ela seria capaz de resolver as coisas. - disse ele. 
Eu empurrei o Range Rover mais para o lado da estrada. Meu sangue 
martelava em meus ouvidos e minha visão ficou embaçada. Mãe do céu, pedaço 
de merda. Será que ele realmente disse isso? - Você não merece o ar que 
respira, seu filho da puta. - eu rosnei ao telefone. 
Ele não respondeu. 
- Ela é uma porra de uma inocente. Ela é tão maldita mente inocente e 
confiante. Ela é linda. Cegamente linda. De virar a cabeça, linda de morrer. Você 
entendeu isso? Sua filha não tem ninguém. Ninguém. E ela está vulnerável. Ela 
está machucada e sozinha. Qualquer idiota pode usá-la. Você não se importa? -
Eu estava respirando com dificuldade. Meus dedos ficaram brancos onde eu 
agarrava o volante, tentando controlar minha raiva. 
- Ela tem você. - foi sua única resposta. 
- Eu? Ela me tem? Que diabos você está falando? Você me conhece. Eu 
sou o filho de Léo Aguiar. Quem eu sou? Tenho certeza que não sou seu 
protetor. EU SOU o idiota sem coração que levou seu pai para longe dela 
quando ela mais precisava dele. Isso é quem diabos eu sou! - Ele disse que ela 
me tinha. Como se eu fosse digno dessa responsabilidade. Será que ele não a 
estimava? Como poderia um pai ter uma filha como Lua e não querer protegê-
la? 
- Eu teria saído sem a sua visita, Arthur. Eu não podia ficar. Ela não precisou 
de mim em anos. Ela não precisa de mim agora. Eu não sou quem ela precisa. 
Mas você. . . talvez você seja. 
Como diabos ele acha que faz sentido? 
- Ela vai ficar bem. Ela vai ficar muito melhor sem mim. Tchau, Arthur. -
disse Billy, com um peso em sua voz que eu não tinha ouvido antes. Em seguida, 
a linha ficou muda. 
Ele desligou o telefone. 
Fiquei ali sentado olhando para a frente a estrada adiante de mim. Ele não 
ia fazer nada por ela. Ele realmente vai deixá-la descobrir as coisas por conta 
própria. E ele tinha uma pequena esperança de que eu iria ajudá-la. Era isso. Ela ficaria bem. Gostaria de ter certeza disso. Filha da puta, ela seria perfeita. Eu 
não deixaria ninguém machucá-la. Eu a protegeria. Ela não tinha um pai para 
mantê-la segura, mas ela me tinha. Ela não estava sozinha. 
Não mais. 
Ela me tem. 
Eu não quero falar com Guga mais. Eu precisava ficar sozinho. Para 
pensar. Para planejar. Lua  era minha para proteger. Eu tinha que ter certeza 
que eu não iria decepcioná-la novamente. Ela merecia pra caramba.
                                                                                Continua..............
Mikely Alves
Não só a primeira temporada.
Mila Mozart
Nos próximos capitulos

4 comentários:

  1. OMG quanta preocupação pra um homem só *O*
    Billy é um ordinario :@
    Ahh mal vejo a hora desses dois entregarem a essa paixão q os cerca *--*
    Vai demorar Manu??? Hihihi <~~ Ler eu curiosa >.<

    ResponderExcluir
  2. Esse Billy não ta nem ai com a filha,não vejo a hora de Arthur e lua ficarem juntos

    ResponderExcluir
  3. Ain , acho q o thur fica tão fofo e gostoso quando está possessivo e protetor . Agora ele vai esquecer q a lua pode odiar ele Xx adaline

    ResponderExcluir
  4. O Arthur vai saber cuidar dela direitinho kkk

    ResponderExcluir