POV’s Lua Blanco
Caribe foi o nosso destino de lua-de-mel. Aqueles
cinco dias foram os melhores da minha vida. Aquelas águas claras traziam paz e
harmonia a qualquer pessoa que precisa-se.
A primeira noite, naquele hotel de cinco
estrelas, foi passada com muito amor. Eu e Arthur entramos no quarto aos
beijos. Ele estava louco para me tirar aquele mini vestido que eu trazia. Os sapatos
de salto eu já trazia na mão, pois ficava impossível de andar quando se é
empurrada pelo nosso namorado ansioso de nos amar.
A cama estava coberta de rosas. Na verdade,
tinha um coração formado por elas em cima da cama. Haviam jarras com flores que
combinavam com as cores dos mais pequenos detalhes daquele quarto.
Depois de fazer amor na cama, passamos para
o maravilhoso banheiro. Eu pedi a deus que cobrisse os meus gemidos. Tanto eu
como Arthur estávamos sendo levados pela maré do prazer. Os beijos no pescoço,
passados para os meus seios… os arranhões nas costas dele e as mãos bobas por
todo o seu corpo. Que saudade.
Acordávamos e a primeira coisa que nós fazíamos
era nos declararmos um para o outro. Depois amávamo-nos e por fim tomávamos o
café da manhã. E que café da manhã! Que saudade daqueles batidos de frutos. Que
saudade daquele pão barrado com uma manteiga deliciosa. Que saudade daquelas
saladas de frutas e daqueles queijos frescos. Saudade, saudade.
Após o café da manhã, íamos para os mercados
mais visitados pelos turistas. Compramos algumas lembranças para os amigos mais
chegados e para a nossa família, e depois descontraímos praticando desportos
radicais. Andamos de mota de água, fizemos pára-quedismo, escalamos uma
montanha pequena e ainda descemos uma ribeira, onde tomamos banho lá.
Foi tão difícil me separar daquele paraíso.
Aprendi tanta coisa. Conheci tanta coisa. Comi tanta coisa. Foram os melhores
dias da minha vida.
- De volta à realidade! –
disse Arthur quando o avião aterrou em Londres. Parecia mentira.
- Neve! – disse eu olhando a
janela. Passei a viagem inteira dormindo que nem dei por conta daquele frio.
- Vamos para Manchester? Gostaria
de visitar os meus pais.
- Pode ser amanhã? – pedi fazendo
bico – Estou cansada.
Fomos para casa de táxi. Fomos recebidos
pelo nosso apê vazio de pessoas e cheio de presentes ainda por desembrulhar, do
nosso casamento. Tínhamos muito a fazer, ainda. Felizmente, o apartamento é
grande.
- Foram os melhores dias da
minha vida. E foi com você!
- Você não disse outra
coisa, hoje. – Arthur jogou as malas no chão e me encostou na parede, beijando
logo o meu pescoço.
- Espera… - larguei a bolsa
também no chão e levei as mãos ao seu rosto, fixando-o contra o meu.
- No quarto?
- Porque não variamos?
- Na cozinha?
- Nossa… - ri – Você que
sabe!
Arthur pegou violentamente as minhas pernas,
levantando-as e enrolando-as sobre a cintura dele, na verdade, eu fiz isso
sozinha. Subi logo para o seu colo quando ele colocou as mãos sobre as minhas nádegas,
puxando-as.
Ele foi andando, de olhos fechados enquanto
me beijava, tropeçando nas nossas malas até ao corredor que dá acesso para os
quartos e para o banheiro. Lá havia uma espécie de móvel com fotos nossas em
cima. Arthur me colocou no chão, me prendeu contra esse móvel e jogou tudo o
que estava em cima dele contra o chão.
- Arthur! – repreendi ele
- São só fotos… - ele me
puxava para outro beijo
- Fotos nossas. – parei,
empurrando-o para o lado
- Anjo, são só fotos, vai…
- Não! São AS fotos! – me abaixei
e peguei os quadros pequenos colocando-os no lugar – Pedir a vontade. Alias, eu
nem tinha vontade. Eu tenho sono.
- E eu tenho fome! – Arthur deu
de ombros.
- Podiamos arrumar a casa…
né?
- Você não quis transar
comigo, porque estava com sono. Agora diz que ter arrumar a casa?
- Será que essa vai ser a
nossa primeira discussão, depois de casados?
- Será? – nos encaramos.
Arthur estava com o maxilar ligeiramente contraído
enquanto eu ainda tinha os quadros com as fotos nas mãos. Arthur pegou logo os
quadros das minhas mãos, colocando-os em cima do móvel do corredor e me pegou
ao colo.
- Não vamos discutir
- Mas se discutirmos… -
passei os dedos sobre a barba dele – Me abrace. Pois eu gosto de sentir o meu
coração perto do seu a toda a hora.
Arthur sorriu e me levou para o quarto.
Na manhã seguinte, partimos cedo para
Manchester. A casa dos pais de Arthur estava cheia. Haviam tios e tias dele,
assim como primos e ainda outras pessoas conhecidas. Todos nos desejaram as
felicidades, por sermos recém-casados, e comentaram que a festa de casamento
foi muito agradável.
- Fazia tempos que não íamos
a uma festa tão requintada. Devem ter gasto muito dinheiro.
- Festa de casamento é só uma
vez por vida, então temos de proveitar.
- Mas creio que tenham gasto
muito…
- Mas valeu a pena, tia. –
respondeu Arthur – Bom, vamos distribuir algumas lembranças. Espero que gostem.
Foi o Arthur que escolheu.
- É do Caribe?
- Sim, mãe. – respondeu Arthur
- Nossa, que chique! – todos
rimos.
Peguei a minha mãe parada olhando para mim e
para Arthur tão fixamente que quase me incomodou. Não sei ao certo se elae reparou,
mas eu reparei aquele ar meigo nos olhando como se fossemos… anjos.
- Quando pensam em dar o próximo
passo?
- Próximo passo? – perguntei
eu à tia de Arthur. Estávamos bebendo café, enquanto os mais pequenos se entretinham
com as lembrancinhas.
- Sim. Bebés.
- BEBÉS? – Arthur cuspiu o
café para dentro da chávena e pouso-a em cima da mesinha da sala.
Passamos três meses.
Arthur havia acabado de chegar em casa. Estava
muito cansado mas eu aposto que ele tinha um tempinho para mim. Ele tinha
arrancado a sua gravata, desapertando-a antes e acabou se jogando no sofá. Eu me
coloquei sentada, sem fazer grande peso, sobre a sua barriga enquanto
desabotoava o inicio da sua camisa.
- Amor…
- Anjo… - dizia ele sem
abrir os olhos
- Eu estive pensando…
- Sério? – debochou
- Estive pensando sobre nós…
- Hum…
- E sobre um possível
projeto de nós dois. Entende? – ele abriu rapidamente os olhos – Já imaginou
ter um loirinho aqui de olhos castanhos correndo de um lado para o outro na
casa? Chamando mamãe ou papai logo pela manhã?
- Lua, por favor né? Eu estou
cansado! – ele acabou me desviando para o lado, indo para o quarto depois.
E aí? Está legal a web? O que acham que acontece depois?
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ResponderExcluirEu acho que a lua tinha que engravidar.!!!!!!
EU ACHO QUE ELA VAI FICAR BOLADA COM ISSO
ResponderExcluiré lua vai ficar bolada mesmo com isto , o thur não curtiu bem a ideia não posta maisss!!!
ResponderExcluirNossa !!! Coitada da lua
ResponderExcluirPosta maisss
++++++ :)
ResponderExcluirPosta mais, por favor...
ResponderExcluirA lua poderia ja estar gravida, mas ai com essa reação do arthur, ela esconder dele
ResponderExcluiracho que ela tem que ficar gravida,mais ia ser muito legal se ela adota-se um filho ou filha não sei *-* web perfeita apaixonada pela sua web parabéns posta mais :*
ResponderExcluirAmando como seempre, vooc arrasa! parabéns! , Bom cris eu vu ficar uns dias sem visitar o blog!, é que eu vou pra casa da minha tia e lá não tem internet, mais sempre que eu tiver uma oportunidade eu vou vim aqui visitar! Te adoroo bjuss!
ResponderExcluirBy: Rafa
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