Certezas - 2ª Temporada - 8º Capítulo

|



POV’s Lua Blanco

   Caribe foi o nosso destino de lua-de-mel. Aqueles cinco dias foram os melhores da minha vida. Aquelas águas claras traziam paz e harmonia a qualquer pessoa que precisa-se.
   A primeira noite, naquele hotel de cinco estrelas, foi passada com muito amor. Eu e Arthur entramos no quarto aos beijos. Ele estava louco para me tirar aquele mini vestido que eu trazia. Os sapatos de salto eu já trazia na mão, pois ficava impossível de andar quando se é empurrada pelo nosso namorado ansioso de nos amar.
   A cama estava coberta de rosas. Na verdade, tinha um coração formado por elas em cima da cama. Haviam jarras com flores que combinavam com as cores dos mais pequenos detalhes daquele quarto.
   Depois de fazer amor na cama, passamos para o maravilhoso banheiro. Eu pedi a deus que cobrisse os meus gemidos. Tanto eu como Arthur estávamos sendo levados pela maré do prazer. Os beijos no pescoço, passados para os meus seios… os arranhões nas costas dele e as mãos bobas por todo o seu corpo. Que saudade.

   Acordávamos e a primeira coisa que nós fazíamos era nos declararmos um para o outro. Depois amávamo-nos e por fim tomávamos o café da manhã. E que café da manhã! Que saudade daqueles batidos de frutos. Que saudade daquele pão barrado com uma manteiga deliciosa. Que saudade daquelas saladas de frutas e daqueles queijos frescos. Saudade, saudade.
   Após o café da manhã, íamos para os mercados mais visitados pelos turistas. Compramos algumas lembranças para os amigos mais chegados e para a nossa família, e depois descontraímos praticando desportos radicais. Andamos de mota de água, fizemos pára-quedismo, escalamos uma montanha pequena e ainda descemos uma ribeira, onde tomamos banho lá.

   Foi tão difícil me separar daquele paraíso. Aprendi tanta coisa. Conheci tanta coisa. Comi tanta coisa. Foram os melhores dias da minha vida.

- De volta à realidade! – disse Arthur quando o avião aterrou em Londres. Parecia mentira.
- Neve! – disse eu olhando a janela. Passei a viagem inteira dormindo que nem dei por conta daquele frio.
- Vamos para Manchester? Gostaria de visitar os meus pais.
- Pode ser amanhã? – pedi fazendo bico – Estou cansada.

   Fomos para casa de táxi. Fomos recebidos pelo nosso apê vazio de pessoas e cheio de presentes ainda por desembrulhar, do nosso casamento. Tínhamos muito a fazer, ainda. Felizmente, o apartamento é grande.

- Foram os melhores dias da minha vida. E foi com você!
- Você não disse outra coisa, hoje. – Arthur jogou as malas no chão e me encostou na parede, beijando logo o meu pescoço.
- Espera… - larguei a bolsa também no chão e levei as mãos ao seu rosto, fixando-o contra o meu.
- No quarto?
- Porque não variamos?
- Na cozinha?
- Nossa… - ri – Você que sabe!

   Arthur pegou violentamente as minhas pernas, levantando-as e enrolando-as sobre a cintura dele, na verdade, eu fiz isso sozinha. Subi logo para o seu colo quando ele colocou as mãos sobre as minhas nádegas, puxando-as.
   Ele foi andando, de olhos fechados enquanto me beijava, tropeçando nas nossas malas até ao corredor que dá acesso para os quartos e para o banheiro. Lá havia uma espécie de móvel com fotos nossas em cima. Arthur me colocou no chão, me prendeu contra esse móvel e jogou tudo o que estava em cima dele contra o chão.

- Arthur! – repreendi ele
- São só fotos… - ele me puxava para outro beijo
- Fotos nossas. – parei, empurrando-o para o lado
- Anjo, são só fotos, vai…
- Não! São AS fotos! – me abaixei e peguei os quadros pequenos colocando-os no lugar – Pedir a vontade. Alias, eu nem tinha vontade. Eu tenho sono.
- E eu tenho fome! – Arthur deu de ombros.
- Podiamos arrumar a casa… né?
- Você não quis transar comigo, porque estava com sono. Agora diz que ter arrumar a casa?
- Será que essa vai ser a nossa primeira discussão, depois de casados?
- Será? – nos encaramos.

   Arthur estava com o maxilar ligeiramente contraído enquanto eu ainda tinha os quadros com as fotos nas mãos. Arthur pegou logo os quadros das minhas mãos, colocando-os em cima do móvel do corredor e me pegou ao colo.

- Não vamos discutir
- Mas se discutirmos… - passei os dedos sobre a barba dele – Me abrace. Pois eu gosto de sentir o meu coração perto do seu a toda a hora.

   Arthur sorriu e me levou para o quarto.


   Na manhã seguinte, partimos cedo para Manchester. A casa dos pais de Arthur estava cheia. Haviam tios e tias dele, assim como primos e ainda outras pessoas conhecidas. Todos nos desejaram as felicidades, por sermos recém-casados, e comentaram que a festa de casamento foi muito agradável.

- Fazia tempos que não íamos a uma festa tão requintada. Devem ter gasto muito dinheiro.
- Festa de casamento é só uma vez por vida, então temos de proveitar.
- Mas creio que tenham gasto muito…
- Mas valeu a pena, tia. – respondeu Arthur – Bom, vamos distribuir algumas lembranças. Espero que gostem. Foi o Arthur que escolheu.
- É do Caribe?
- Sim, mãe. – respondeu Arthur
- Nossa, que chique! – todos rimos.

   Peguei a minha mãe parada olhando para mim e para Arthur tão fixamente que quase me incomodou. Não sei ao certo se elae reparou, mas eu reparei aquele ar meigo nos olhando como se fossemos… anjos.

- Quando pensam em dar o próximo passo?
- Próximo passo? – perguntei eu à tia de Arthur. Estávamos bebendo café, enquanto os mais pequenos se entretinham com as lembrancinhas.
- Sim. Bebés.
- BEBÉS? – Arthur cuspiu o café para dentro da chávena e pouso-a em cima da mesinha da sala.


   Passamos três meses.

  
  Arthur havia acabado de chegar em casa. Estava muito cansado mas eu aposto que ele tinha um tempinho para mim. Ele tinha arrancado a sua gravata, desapertando-a antes e acabou se jogando no sofá. Eu me coloquei sentada, sem fazer grande peso, sobre a sua barriga enquanto desabotoava o inicio da sua camisa.

- Amor…
- Anjo… - dizia ele sem abrir os olhos
- Eu estive pensando…
- Sério? – debochou
- Estive pensando sobre nós…
- Hum…
- E sobre um possível projeto de nós dois. Entende? – ele abriu rapidamente os olhos – Já imaginou ter um loirinho aqui de olhos castanhos correndo de um lado para o outro na casa? Chamando mamãe ou papai logo pela manhã?

- Lua, por favor né? Eu estou cansado! – ele acabou me desviando para o lado, indo para o quarto depois.

E aí? Está legal a web? O que acham que acontece depois?

10 comentários:

  1. ++++++++++++++++.
    Eu acho que a lua tinha que engravidar.!!!!!!

    ResponderExcluir
  2. EU ACHO QUE ELA VAI FICAR BOLADA COM ISSO

    ResponderExcluir
  3. é lua vai ficar bolada mesmo com isto , o thur não curtiu bem a ideia não posta maisss!!!

    ResponderExcluir
  4. Nossa !!! Coitada da lua
    Posta maisss

    ResponderExcluir
  5. A lua poderia ja estar gravida, mas ai com essa reação do arthur, ela esconder dele

    ResponderExcluir
  6. acho que ela tem que ficar gravida,mais ia ser muito legal se ela adota-se um filho ou filha não sei *-* web perfeita apaixonada pela sua web parabéns posta mais :*

    ResponderExcluir
  7. Amando como seempre, vooc arrasa! parabéns! , Bom cris eu vu ficar uns dias sem visitar o blog!, é que eu vou pra casa da minha tia e lá não tem internet, mais sempre que eu tiver uma oportunidade eu vou vim aqui visitar! Te adoroo bjuss!
    By: Rafa

    ResponderExcluir
  8. ++++++++++++++++++++++++++++++++

    ResponderExcluir