A Promessa - capitulo 22

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Capitulo 22
                  Levei Arthur para um passeio romântico em um trenó puxado a cavalo sob a luz do luar. Sentia-me como se estivesse em um comercial. O que aconteceu como ‘’bom demais para ser verdade’’?
                                 
   
                                                                                                      Diário de Lua Maria Blanco
       
  Na sexta-feira á tarde, sai do trabalho ás duas e meia para me preparar para o nosso encontro. Coloquei uma muda de roupa em um bolsa e deixei Luana na casa da Mel, para que passasse a noite. Voltei para casa e preparei um piquenique noturno, com pães sírios recheados com salada de franco, uvas vermelhas, dois pedaços grandes de bolo de chocolate gelado, uma garrafa térmica grande, com chocolate quente fumegante, e um pote de granola fresca e caseira, feita com cajus e amoras, para bélica durante nossa viagem até o norte de Utah.
  Torcia para que ele gostasse da surpresa. Quando tinha catorze anos,fiz uma excursão com um grupo de amigos para a Fazenda Hardware, uma reserva florestal de 19 mil acres ao leste de Cache Valley, ao norte de Utah. 
 Fizemos um passeio de trenó puxado a cavalo, em meio  uma manada de mais de seiscentos alces, que eram criados na fazenda. Mesmo naquela idade, lembro-me de pensar que aquilo combinaria com um encontro romântico.
 Arthur chegou em minha casa pontualmente ás quatro e meia. Estacionou seu carro ao lado do meu, e saiu dele usando um grosso casaco de lá e um chapéu.
- Belo chapéu – falei. – você fica bonitinho nele.
- Esperava um pouco mais do que ‘bonitinho’’, mas tudo bem.
Sorri.
- Está pronto?
- Prestíssimo. Eu dirijo? 
- Antes, uma dica: vamos para um lugar a duas horas daqui, atravessando desfiladeiros nevados.
Ambos olhamos para o meu velho Nissan.
- Talvez seja melhor que eu dirija – Arthur falou.
- Boa ideia – concordei. – ainda preciso pegar algumas coisas. – corri para dentro e, pouco depois, sai com meu casaco, um gorro e uma cesta de piquenique.
Ela fitou a cesta com curiosidade.
- Esta é uma genuína cesta de piquenique- disse. Como a dos desenhos do Zé Colmeia.
- Você assistia a Zé Colmeia na Itália?
- É claro – abril a porta do carro para mim.
- Obrigada –respondi, entrando no carro.
- Devo colocar isto no porta-malas?
- Não. Trouxe um pouco de granolas para beliscamos no caminho.
- Vou colocá-la no banco de trás, então.
Colocou  cesta no banco traseiro, e então se sentou no assento do motorista e tirou se chapéu.
- Para onde?
- Norte. Como se estivéssemos indo para Idaho.
- Idaho?
- Não se preocupe, não vamos tão longe assim. Vamos para Cache Valley.
- O que há em Cache Valley?
Olhei para ele e sorri.
- Minha surpresa.
         
                                                                                        Continua....

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