Foi apenas obra do destino - 6º Capítulo

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POV LUA

Pior do que beber muito, é mesmo acordar na cama com um garoto, vestido apenas de box, e ainda por cima sentir uma grande dor de cabeça e ainda não se lembrar de nada. Absolutamente nada. 

FLASH BACK ON

Queria desfazer aquele pão em quinhentos bocadinhos. Como poderia ser a Isabel minha irmã? Na idade dela, eu ainda brincava de bonecas. Nunca olhei para um garoto que fosse dois anos mais velho que eu, muito menos para um garoto mais velho como o Arthur. Bom, não que ele seja assim tão velho. Para mim, é a idade perfeita, mas para ela, é a idade imperfeita.
Ela beijou ele. Sentiu o seu gosto, o seu toque, o sabor daqueles lábios e a sua respiração mais ofegante. Sentiu aquilo que à muito tempo, eu talvez queria sentir. 
Com a faca grande, que eu antes apontei ao Arthur, desfiz mesmo o pão. Quando ia guardar a faca, olhei a garrafa daquelas bebidas loucas do meu pai. Nunca gostei. Mas depois do quinto copo, eu não me importei com mais nada.

Subi as escadas, nem sei como não caí. Mas ao menos, acertei na porta do quarto do Arthur.

FLASH BACK OFF

O resto vocês já sabem. 

- Arthur! – empurrei ele. Ele tinha uma perna e um braço por cima de mim. Não que estivesse desconfortável, mas eu necessitava de um banho. Talvez assim a ressaca acabasse.
- Bom dia – disse, ainda meio dormindo – Como você tá?
- Mal.
- Pior fiquei eu ontem. Descobri que o meu beijo não presta
- Por que diz isso?
- Você adormeceu quando me beijava
- Droga! – batei com a mão na testa – Sou tão idiota! Desculpa.
- Nada – ele riu – Vou buscar algo pra você tomar. Acho que bem precisa – ele se levantou na cama, pegando uns shorts quaisquer e abriu a porta do quarto – Onde estão os comprimidos?
- Estão no meu quarto. Na primeira gaveta do pequeno armário, ao pé da cama
- Vou lá buscar então.

POV ARTHUR

Assim que saí do quarto, levei com a Isabel. A garota me perseguia, sim ou claro?

- Isabel? Bom dia!
- Bom dia! Você sabe onde está a minha irmã? Já procurei ela por todo o lado
- Por quê?
- Ela não está no quarto – Isabel fez bico, talvez pensando de um possível lugar onde a irmã estava 
- Eu também não sei onde ela está. – menti. 
- Vem tomar o café da manhã?
- Não. Vou no banheiro, rapidinho, e ainda volto ao quarto. Depois vou tomar o café.
- Tudo bem. Eu vou descer. – ela deu um beijo no meu rosto e desceu.

Devagar, bem devagar, entrei no quarto da Lua. Peguei o que precisava e ainda tive tempo para apreciar aquela peça de roupa, jogada no chão: o seu soutien vermelho. Peguei, cheirei e deixei de novo o mesmo lugar. O seu cheiro era o mesmo em qualquer roupa. Um beijo agradável, bem viciante (vício).

- Lua. – a chamei. Ela estava sentada na beira da cama, com o meu casaco vestido e com as mãos segurando a cabeça – É a sua primeira ressaca?
- Não. Eu bebi já antes de mais. Acho que foi quando me formei
- Nossa. – eu ri – Só isso? Eu perdi a conta das vezes que bebi de mais. E sim, está à vontade pra pegar o meu casaco
- Desculpe. – ela estava tirando, mas eu a impedi – É que eu estava com frio ainda.
- Tudo bem. Pode usa-lo. Mas a Isabel está à procura de você. Eu disse que não sabia onde você estava, não seria bom ela saber que passamos a noite juntos. – Lua olhou pra mim de repente, assustada
- Como assim passamos a noite juntos?
- Você não se lembra de nada? – eu ia enganar ela um pouco
- Não…
- Nós passamos a noite juntos, Lua.
- Daquele jeito que eu penso? – Lua enrolou os dedos
- Sim. Você gritou tanto o meu nome, pedindo por mais, que eu nem sei como foi capaz de se esquecer. Felizmente, eram 3horas da manhã e a sua irmã devia estar dormindo muito bem. Espero que os vizinhos não se tenham incomodado com os gemidos
- O QUÊ? – Lua quase começou a chorar, colocando as mãos sobre a cabeça e bagunçando os cabelos todos – Eu não presto mesmo!
- CALMA LUA! – eu comecei a rir de mais e a abracei, coitada – Lua, eu estava mentindo. Calma, não aconteceu nada. Você adormeceu depois de se declarar pra mim e depois me beijar. Você adormeceu, calma
- Idiota! – ela jogou o copo de água na minha cara, tudo bem, mereSo (sqn)! – Aii Arthur, eu te odeio! – ela me abraçou forte – Desculpa, mais uma vez
- Só desculpo depois de você me dizer uma coisa
- O quê?
- Você se declarou pra mim. Disse que gostava de mim, e achava que nos devíamos beijar e… depois me beijou.
- Eu estava bêbada, não sabia o que estava dizendo. – ela fugiu da situação – É melhor eu ir embora. – ela colocou a mão na porta
- Não. Você não vai, enquanto não me contar a verdade
- É essa a verdade! – disse nervosa – Eu não gosto… eu… eu vou embora! – ela abriu a porta
- Sabe o que eu admiro na sua irmã, a Isabel? – ela parou pra escutar o que eu ia dizer – Ela não tem medo de dizer o que sente, ou o que pensa. Ela é directa, ela quer e faz pra ter. Você não… - Lua suspirou e foi embora

POV LUA

Talvez Arthur tivesse razão. Eu não sei mesmo o que quero. Quero dizer, até sei. Eu queria ele do meu lado. O Arthur é aquele homem que qualquer uma mulher da minha idade sonha ter. é responsável, simpático, lindo e deve beijar tão bem. Digo “deve”, porque nem do beijo dele se eu me lembro.

- Onde você estava? – eu vim tão desnorteada até à cozinha, que esqueci que a Isabel estava em casa. Ainda por cima, eu estava com o casaco do Arthur
- Eu… eu estava lá, no quarto
- Eu passei por lá e não te vi
- Eu devia ter ido ao banheiro… - nem olhei pra ela. Peguei outro copo de água e tomei o meu comprimido
- Tá doente?
- Sim, dor de cabeça.
- Pensei que fosse um remédio pra tirar a culpa
- Culpa? Que culpa?
- Culpa de ser tão mentirosa! – ela gritou pra mim – Fala a verdade! Onde você esteve? Eu sei bem que esse casaco é do Arthur. Você passou a noite com ele? Vagabunda! Te odeio cada vez mais. – ela saiu da cozinha chorando

Quase levou Arthur pega frente, que estava entrando na cozinha.

- O que houve?
- Entende a razão de eu não querer dizer a verdade? – lhe encarei, com lágrimas nos olhos – Se eu disser que quero você, que gosto de você, ela se vira contra mim. Ela é que te quer. Ela é que te ama mais que tudo. E ela tem razão… ela te viu primeiro. É melhor agente se afastar…
- Não! – ele segurou os meus braços – Lua, por favor. Agente não se pode afastar
- Por que? Você sente alguma coisa por mim? Não, não sente!
- Você não sabe. – ele disse, largando os meus braços – Se você se afastar de mim, eu vou ficar triste. Muito triste. Se você gosta mesmo de mim, fica comigo. Cuida de mim.
- Você é bem grandinho… - sorri, ainda entre lágrimas
- Se você disser agora que gosta de mim e que quer, possivelmente, ter algo comigo, eu deixo tudo e te beijo! Pouco me importante com a sua irmã
- Não podemos fazer isso. Eu não quero que ela sofra
- Então… vamos ficar escondidos.
- Eu preciso de pensar.
- Pensa com carinho, por favor. – ele sorriu, de lado

O que deve a Lua fazer? (Comentem)

1- Deve deixar a irmã ficar com o Arthur
2- Deve ficar, pelo menos, às escondidas com o Arthur
3- Deve encarar a irmã e dizer que o Arthur é de mais para ela

VOTEM!

14 comentários:

  1. EU ACHO Q O ARTHUR DEVIA FALAR PRA ISABEL QUE ELE QUER É A LUA, E A LUA ENCARAR A IRMÃ

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    1. isso ai o Arthur tem que fala pra isabel que ele quer a lua e pontoi

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  2. Opção 3:Deve encarar a irmã e dizer que o Arthur é de mais para ela

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  3. Acho 3° opção melhor! !!!

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  4. Posta maiss!!!
    3 concerteza.

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  5. Eu voto na 2 e 3 eu apoio o que o anônimo falou

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  6. Ameeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf
    A 3

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  7. Posta +++++++++++++
    Ameeii *-*
    3 é melhor !!

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  8. Eu Tbm Acho a 3 mais arthur Tbm tem q Falar q Quer a LUA

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  9. opção 1 para o casal sofrer um pouco.

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