Fic Brincadeira perigosa - parte 2 (Final)

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By Carol Cunningham 
Betada:Luana Desrosiers


Ele não entrava naquele prédio a dois longos anos. Por que estava indo lá?! O que o levava para lá? 
O prédio estava calmo, como sempre havia sido. 
O apartamento que ela morava era dele, era do McFly. Os garotos amavam ir para lá quando estavam tristes ou quando queriam fugir de namoradas e mídia; Mas ele não ia lá há dois anos. 
Por que sonhou com ela? Por que estava indo para lá? Ela era passado? Ou não!? 
Claro que era! Ele tinha um filho, uma mulher. 
Sim, ele se casou, o casamento era cheio de mentiras, ele não era feliz com a mulher. A única felicidade era seu filho e sua banda. 
McFly ainda fazia sucesso, vivia na estrada. 
Ele abriu a porta com calma, o apartamento estava deserto e frio; O pó cobria o local. 
- Há quanto tempo não vem ninguém aqui?! – Ele perguntou olhando tudo. 
Estava limpo, com pó, mas limpo. Pelo menos não havia mais a garrafa de champanhe quebrada e chantili no chão com os morangos.
Ele suspirou, o sonho havia sido tão real. 

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Lu chegou em Londres depois de tanto tempo. Dois anos, nem podia acreditar que havia se passado tanto tempo. 
Ela olhou para todos os cantos que podia, era tão bom estar lá novamente... Mas por que havia voltado para Londres?! 
A sim! 
O sonho! O bendito sonho e os telefonemas no meio da madrugada. 

(Lembrança 1) 

Fazia seis meses que ela havia saído de Londres, e ainda não havia o esquecido. Ela estava na praia olhando o mar, deitou na areia e encarou as estrelas. Teve um súbito ataque e pegou o celular, em Londres deveria ser umas três da manhã, de certo ele estaria dormindo, mas ela tinha que ouvir sua voz, correu para a agenda e apertou call. Logo que começou a chamar a menina fechou os olhos, de repente ela ouviu uma voz bem roca falando. 
- Quem é?! – Arthur falou com sono. 
Ela não respondeu, queria, mas não o respondeu, respirou fundo para mostrar que havia alguém na linha. 
- Puts, me ligar as quatro da manhã para não falar nada?! Quem é o idiota? – Ele falava nervoso. 
A garota segurou as lágrimas, queria berrar que era ela, mas apenas ficou calada. 
-Lu?! - Ele falou e ela congelou. – É você não é?! - Ele parecia ansioso, ela desligou.
Chorou baixinho fechando os olhos. 
Quase cinco meses depois ela recebeu uma ligação de madrugada. 
- Alô!? – Ela falou olhando para o relógio. - Seis horas da manhã... Quem morreu? – Ela levantou em um pulo. - Mas ninguém a respondeu. - Ei... Quem está ai?! Está me ouvindo? – Ela falou deitando novamente, imaginava quem era, mas tinha medo de descobrir.- Arthur?! 
Quem era desligou. 

(Fim da lembrança) 

Foram mais 4 telefonemas daquele tipo, parecia que sentiam vontade de ouvir um a voz um do outro. Era algo inevitável. 
E há uma semana atrás ela tivera um sonho estranho. 
Ela tinha que ir para lá, não sabia o por que, mas ela tinha. 
Assim que entrou no táxi seu celular tocou, ela atendeu sem nem olhar para ver quem era. Estava mais preocupada em olhar a cidade do que qualquer outra coisa. 
- Lu!? – Uma voz bem conhecida falou. 
- Suede! – Ela falou sorrindo. – Quanto tempo! Como você esta? 
- Ótimo! Vou me casar! – Ele falou animado. 
- Serio!? Dude que máximo! 
- E você, como está? 
- Estou bem! Ah que devo a honra da sua ilustre ligação?! 
- Bom... Eu sei que a última pessoa que você quer ver é o Arthur... Mas Lu, você era como minha irmã! E eu... Quero você como minha madrinha. – O menino falou rápido, estava nervoso e ela gelou. Mas logo sorriu, ficou feliz com o convite. 
- Chay sabe onde eu estou agora? 
- Não... E se você me falar que esta com aquele treco minúsculo, em uma praia no maior calor, eu juro que vou até o Brasil para te matar! – Falou fingindo estar bravo mas logo riu. 
- Meu anjo, eu estou longe de um biquíni e longe do calor, na verdade estou vendo muita neve! O Big Ben nunca este tão lindo com tanta neve!
- VOCÊ TA EM LONDRES!?- Chay berrou fazendo a garota afastar o telefone rindo. - Dude! O que você faz aqui?! 
- Vim para o seu casamento querido! A madrinha sou eu né!? – Falou sorrindo. 
- Em que hotel você está? Quando você chegou? Posso te ver? Que horas? Alguém mais sabe ou pode saber? – Ele fazia varias perguntas animado, fazendo a garota rir. 
- Chay calma! Um, não faço idéia! Estou rodando de táxi. Dois, acabei de chegar. Três, obvio! que pergunta mais burra dude! Assim que eu achar um hotel eu te falo! 
- Como assim? Lu, você é maluca? 
- Chay, eu sei lá... - Ela riu nervosa o medo finalmente bateu. - E agora!? – Ela falou batendo a mão na cabeça. 
- Calma! Você tem a chave do apartamento ai? 
- Tenho... Por que? 
- Meu, lá deve estar imundo mas... 

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Arthur suspirou, ali seria perfeito para ele ficar assim que se separa-se. Ele só iria pegar suas coisas em casa. 
A separação, na qual ele esperou quatro anos. A mentira acabar. 
Ele ligou para uma faxineira e foi olhar a vista. Ficou lá muito tempo, lembrando dos momentos que passou ali, momentos felizes. 
O amor que ele teve pela menina não havia sido apenas uma brincadeira e agora tudo aquilo não passava mais de uma mera lembrança. Um passado, que já estava muito longe. 
A faxineira chegou e ele resolveu ir ao mercado, tinha que comprar cervejas, pizzas e congelados; Comida em geral. 
Ele deixou a mulher lá e foi atrás de tudo. 
Uma hora depois estava de volta com a geladeira caregada. A mulher estava acabando a sala. 
Arthur olhou para tudo, o apartamento era legal, nunca havia parado para ver ele assim; A cozinha era grande e muito bem decorada; A sala ampla e espaçosa, com uma mesa redonda para o jantar, um sofá que cabia praticamente duas pessoas, uma estante com som e tv, uma estante de vidro com filmes e cds e uma sacada com a vista para o Big Ben. Depois havia corredor com dois quartos, um na frente do outro; Na ponta do corredor um banheiro enorme com banheira e tudo mais. 
Ele e os Guys haviam escolhido muito bem. 
- Senhor Aguiar acabei! O senhor quer que eu volte? 
- Claro! Você pode voltar na sexta–feira? 
- Sim senhor! Agora eu vou indo... – Ela falou sorrindo e saindo da casa. 
Arthur suspirou e caiu no sofá, agora só teria que pegar suas coisas. Ele ligou para casa. 
- Aline?! – Falou assim que o telefone foi atendido. 
- O que você ainda quer comigo Arthur? – Ela falou nervosa. 
- Quero minhas coisas. – Falou seco.- Posso pegar? 
- Me fale onde você está que eu mando pelo Eduard. 
- Eu estou no apartamento. 
- Qual?! O que a sua amante morava? – Falou com ódio. 
- A Lu não era minha amante! 
- Aguiar, você não acha que eu sou burra né?! 
- Olha, chega okay?! Eu quero as minhas coisas, pode ser?! 
- O Eduard vai levar agora, eu falei para Melissa levar o James. Você fica com ele por dois dias... Depois eu vou viajar. 
- Okay! 
Eles desligaram o telefone e Arthur suspirou, ainda bem que havia comprado comida descente. 

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Lu não quis ir logo de cara para o apartamento, queria rever Londres, a sua Londres. Depois de horas andando de táxi, resolveu deixar as coisas no apartamento e ir dar uma volta a pé, comprar umas coisas no mercado, doces na verdade e depois ir para o apartamento limpar, tomar banho, fazer brigadeiro, comer e dormir. Era isso que ela iria fazer. 
Deixou as coisas na recepção e foi até o mercado. Comprou umas sopas de desenhos além dos doces e voltou para o condominio. 
Já era muito tarde, ela realmente passou muito tempo passeando. Iria ter que arrumar tudo muito rápido. 
Ao chegar no andar do apartamento ouviu risadas, será que um dos Guys estava lá?! Será que Arthur estava lá?! Ou tudo não passava de uma loucura? Tocava a campainha ou abria? Suspirou. Passou a chave e abriu, tocando a campainha para avisar que havia alguém entrando.
Ela olhou para o sofá em choque. 
- Lu?! - Arthur deu um pulo e olhou para a menina na porta. 
- Arthur?! Meu deus! O Chay falou que você não estava aqui! Desculpa! Foi mal! – Ela não sabia o que fazer ou dizer. 
Ela estava pronta para tudo, menos para encarar-lo e nem ao menino. 
- O que o Chay tem a ver com isso? 
- Nada... É que... – Ela não sabia o que fazer. – Eu vim para Londres de uma hora para outra e não reservei um hotel, aqui esta lotado, tem hotel vago mas muito caro, ai o Chay falou para mim vir para cá... Arthur... Me desculpe... Eu... – Ela falou virando as costas. 
- Espera! Volta... – Ele correu e fechou a porta. – Pode ficar...Tem dois quartos e... E eu não ligo. – Ele falou passando a mão na nuca. 
Ele com certeza estava nervoso e não era para menos, de todas as pessoas do mundo ela era a última que ele ia imaginar ver ali. 
- Tem certeza?! Arthur, eu juro que não sabia... 
- Ninguém sabia que eu ia vinha, me separei da Aline e vim para cá, e... E nem falei com os dudes... – Ele suspirou. – Esse apartamento foi sua casa por dois anos, ele é mais seu do que de qualquer um de nós, fica a vontade. 
- Obrigada... - Ela sorriu, soltando as malas no chão, encarou o garotinho de olhos castanhos que a encarava sério. – E quem é esse menino sério?! – Falou sorrindo indo até o menino.- Qual seu nome? 
- James! – O menino falou com uma voz de bebê muito fofa (n/a:*Aperta* *-* Você imagina uma versão de 2 anos do seu McGuy...fofo? Simmm! *-* Agora magina ele falando e fazendo cara de sapeca... Triplica todo... Não é fofo?! *-* *aperta*) 
- Olá James! Eu sou a Lu.Tudo bom? 
- Sim! – Ele falou balançando a cabeça feliz. 
- Que bom! – Ela sorriu para o menino e encarou o pai do bebê. – Arthur ele é lindo! Sua copia! – Falou sorrindo. 
- É sim! – Ele falou sorrindo. 
De repente um silencio constrangedor apareceu, Lu foi até a cozinha, colocou as coisas arrumadas lá. Depois voltou para sala. 
- Que quarto está vago Arthur?! Eu tenho que Chayar um banho. – Falou sorrindo. 
- O que era seu... Eu... Eu não consegui ficar lá. – Ele olhou para o chão. – Ele é o lugar que me trás mais lembranças...Você me entende né?! 
- Sim... – Ela foi para o corredor. – Eu vou fazer uma sopa assim que sair do banho queridos! – Ela falou sorrindo.- E um doce muito do bom!- Ela falou entrando no quarto. 
Assim que fechou a porta olhou para tudo, sentiu uma vontade enorme de chorar. Ela aos poucos foi deslizando pela porta, até que sentou no chão.
Seu coração parecia uma bateria de escola de samba de tão rápido que batia, sua respiração estava muito falha. 
Arthur caiu no sofá e começou a tentar se acalmar, sua respiração estava acelerada e seu coração estava batendo na garganta. 
Seu filho estava no chão brincando com um carrinho de plástico e nem notou que o pai estava totalmente perdido ali. (n/a: Tbm poderá o menino tem 2 anos... nem de carrinho deve saber brincar direito... huauhau) 
Arthur ficou lá não sabia por quanto tempo, só se deu conta que já havia se passado muito tempo quando viu seu filho puxando sua calça. 
- Papai! Fome... – Ele falou chorando. 
- Okay... Vou fazer alguma coisa ta?! 
O menino balançou a cabeça e Arthur foi para a cozinha; quanto começou a procurar algo para seu filho Lu chegou. 
Ela estava com um micro shorts vermelho e uma camisa de flanela de manga longa, preta com os três primeiros botões abertos, o cabelo estava preso num coque. 
Arthur a olhou de cima a baixo e mordeu o canto da boca, ele foi subindo o olhar até que parou na boca da menina que estava bem vermelha. 
“Dude eu vou pirar! Como ela está...” – Arthur pensava. 
- Arthur? Esta tudo bem?! – A garota perguntou olhando ele de cima a baixo e quase morrendo com isso. 
- Está... Está... É... Vou fazer uma sopa para o James...- Ele falou virando pro armário. 
- Deixa que eu faço! - Ela falou sorrindo e indo até o armário para pegar uma panela. - Eu peguei uma sopa de desenhos... Ele pode comer? 
- Com cuidado pode sim. – Arthur falou sorrindo, vendo a garota ficar na ponta do pé para tentar alcançar uma panela. 
Ele andou até ela e ficou atrás da menina, colando o corpo dos dois, ele esticou o braço que se encostou ao dela e pegou a panela. 
Aquele contado fez a garota se arrepiar toda, e Arthur não ficou muito longe disso, teve que se controlar muito para não puxar a garota para ele e a beijar. 
Os dois ficaram ali muito tempo, Arthur tinha uma das mãos na cintura da garota e um desejo quase incontrolável de beijar o pescoço dela... E a boca. 
Eles não respiravam, até que alguém tocou a campainha e trouxe os dois de volta para a terra. 
Arthur entregou a panela para a menina, sorriu e foi para a sala abrir a porta. 
A menina começou a preparar a sopa, tentando trazer a respiração ao estagio normal. 
Arthur ainda respirando forte abriu a porta e encarou Chay, que o olhou assustado. 
- Arthur?! 
- Chay?! 
Os dois falaram juntos. 
- Entra Chay! – Arthur falou dando espaço pro amigo. 
- O que você faz aqui dude? Oi James! – Chay falou pegando o menino no colo, encarando o amigo. 
- Me separei dude... 
- E a Lu? 
- Esta na cozinha... – Ele passou a mão pelos cabelos. – Dude me ajuda! – Arthur falou caindo no sofá. 
- O que ouve? 
- Ela... Ela... Ela está aqui, ela voltou... 
- Eu sei... Eu... Não queria estar no lugar dos dois... Dude, não sei como te ajudar... – Chay falou brincando com o menino. – Onde ela está agora? 
- Lá na cozinha. – Arthur falou suspirando. 
Chay deixou o menino no chão e foi até a cozinha, onde a garota mexia algo no fogão. 
- E ai Brasileirinha! – Chay falou encostando-se à porta da cozinha. 
A garota deu um pulo e virou para ele abrindo um sorriso. - Chay! – Ela pulou nele e os dois caíram no chão rindo, com o barulho do tombo Arthur e James foram para a cozinha, ver o que havia acontecido. 
Arthur começou a rir ao ver os dois gargalhando. 
- Ai menina quer me matar antes do meu casamento é!? – Chay falou levantando e ajudando a amiga. 
- Nãooo! A Pah me mata! – Ela falou rindo. – É a Pah né? 
- É ela sim! Bom, só vim dar um alô, eu vou lá na casa dela agora... Vamos sair todos amanhã?! – Ele falou olhando de Arthur para Lu e de Lu para Arthur 
- Não pode ser em dois dias? O James já vai estar com a Aline... – Arthur falou olhando para o amigo. 
- Por mim tanto faz, vocês que sabem! – Lu falou voltando para a panela. 
- Okay, então em dois dias... E Lu, quanto tempo você vai ficar? 
- Eu não sei Chay... Tudo depende se eu arrumar meu antigo trabalho de volta. 
- Fotografa?! 
A garota afirmou com a cabeça, ela tirava fotos para revistas e jornais quando precisava de grana, e ganhava com isso, além de não ter um horário certo. 
Logo Chay foi embora e os três começaram a jantar, ninguém falava nada, Lu acabou primeiro e começou a preparar o brigadeiro. Rapidamente o cheiro do chocolate encheu a casa. 
Ela foi pra sala com um prato e três colheres, olhou para Arthur e James e sorriu, olhou para tv e passava um desenho bem antigo, "Turma do Pateta" *-* 
A garota se sentou e virou para o Arthur. 
- Posso dar brigadeiro para ele?
- Pode sim, mas não muito... Agora eu... – Ele falou pegando uma colher todo feliz. – Senti falta disso! – Falou depois de comer uma colher enorme. 
- Aqui esta pequeno! – Ela falou entregando uma colher pro menino que colocou na boca todo feliz. 
Só com uma colher o menino se lambuzou todo e pelo visto tinha adorado, porque quanto mais comia mais sorria. 
Os três ficaram vendo desenho até que James começou a chorar de sono, Arthur levantou e foi limpar o rosto do garoto e depois arrumar ele para dormir, preparou uma mamadeira de leite e voltou para sala. 
- Aqui esta James! – Ele falou para o filho que deitou a cabeça no colo de Lu. 
Ela ficou mexendo no cabelo do pequeno até que ele dormir, ela sorriu. Arthur pensava em muitas coisas em quanto via eles ali. 
Os três acabaram adormecendo no sofá, o menino deitado no colo de Lu com as pernas do Arthur. Lu e Arthur dormiram com a cabeça para trás no sofá. (n/a: Meu pescoço :/ Eu fiz isso :/ ) 
Arthur acordou as três da manhã com muita dor no pescoço, olhou os dois amores de sua vida ali, dormindo. 
Ele pegou James e levou para a cama, logo voltou e encarou a garota, pegou ela no colo e levou ela para a cama dela. 
Deixou a menina na cama e foi para a porta até que ouviu a garota resmungando algo. 
- Arthur... – Ela o chamava, só que ela estava dormindo e parecia triste. 
- Fala pequena... 
- Não me esquece... Nunca... Eu te amo muito... – Ela parecia muito triste. 
- Nunca... Nunca vou te esquecer pequena... Nunca... Eu te amo. – Ele falou dando um selinho nela. 
A menina sorriu e virou para o lado ainda dormindo, Arthur sorriu e voltou para seu quarto. 
Aquilo ia ser mais complicado do que ele esperava. 
No dia seguinte os dois passaram brincando com James, vendo desenho, comendo besteira e dando olhares marotos e com desejo um em cima do outro. 
Eles se provocavam muito. 
Arthur estava de madrugada na cozinha preparando mamadeira para o filho, quando a menina entrou no local. 
Eles se encararam, Lu pegou o leite puro e colocou em um copo, sentou-se à mesa e encarou o garoto que estava só de cueca, fazendo a mamadeira. 
- Está sem sono? – Arthur perguntou olhando para ela. 
- É... Eu tive um sonho estranho. – Falou sorrindo. 
Arthur andou até ela, ficando muito próximo, ele ficou entre as pernas de menina que o encarou e mordeu o canto da boca. 
Ele passou uma das mãos na cintura de Lu e passou a outra mão em seu rosto, a menina estava paralisada. 
Ela aproximou as bocas e o encarou, ficaram um olhando nos olhos do outro por um bom tempo, até que ela desviou os olhares para a boca dele e logo em seguida o beijou. 
Ele a puxou pela cintura juntando mais os corpos, ela passou as pernas em volta da cintura do rapaz. 
O beijo não tinha nada de tranqüilo, era rápido e cheio de desejo. Eles sentiam uma vontade descontrolada de se tocar, de ver que aquilo era real, o que deixava o beijo mais forte. 
Ele arrancou a camisola de ceda curta que a menina vestia e jogou para algum canto da cozinha. Ele tocou cada espaço do corpo da menina. 
Enquanto ela passava a mão nas costas dele, indo para a barriga e parando na barra da cueca. 
Eles estavam se beijando muito, mal respiravam e ficavam se tocando, sem passar disso. 
Eles continuaram assim, até que ouviram um barulho, se separaram se encarando assustados. A boca dos dois estava vermelha. 
A respiração de ambos estava forte, eles sentiam vontade de mais, iam se beijar novamente mas ouviram o mesmo barulho. 
Arthur virou assustado para o fogão. O leite na mamadeira estava fervendo e a mamadeira estava quase derretendo. 
Ele desligou o fogão e suspirou, pegou outra mamadeira e colocou no microondas. Logo que ficou pronta ele encarou a garota. 
- Vai lá! – Ela sorriu e levantou para pegar a camisola. 
Arthur foi para seu quarto, milhares de coisas passavam por sua cabeça, ela, ele, o beijo que havia acabado de rolar. 
Ele ainda estava excitado e arrepiado, enquanto seu filho tomava a mamadeira, ele levou os dedos a boca, ainda sentia o beijo. 
Lu foi para o qaurto do garoto, parou e ficou encarando Arthur, logo depois foi para seu quarto se deitou. 
Milhões de coisas passavam por sua cabeça, ela estava bem atordoada mas não pode deixar de sorrir ao lembrar do beijo. 
No dia seguinte James foi embora chorando, ele queria ter ficado lá, mas sua mãe não deixou. 
E essa por sua vez quando viu Lu quase morreu, ficou muito brava, só faltou matar os dois. Durante o dia, nenhum dos dois falaram sobre o beijo. 
Mas se provocavam mais que tudo. 
Logo anoiteceu e os dois foram se arrumar para ir ao pub. 
Lu vestiu um vestido curto, frente única preto, prendeu o cabelo de lado e jogou uma franja no rosto (n/a; Sim...franja emo *-* ) foi para sala para avisar que estava quase pronta, só faltava por uma meia e um sapato, também queria ver a reação do garoto ao ver seu vestido. 
- Arthur eu estou bonita? – Ela falou sorrindo dando uma volta. 
Arthur olhou para ela e mordeu o canto da boca, a garota parou e sorriu para ele. 
Ele estava lindo, estava com uma calça larga e ainda sem blusa, ela o encarou de cima a baixo. 
- Por que fazemos isso com nos dois? – Arthur perguntou rindo, depois que reparou que a garota o olhava do mesmo jeito. 
- Isso o que Arthur? – A menina se fez desentendida. 
- Isso! – Ele andou até ela. 
Colocou as mãos na cintura dela e juntou o corpos. 
Eles ficaram com os corpos grudados. 
- É... É... – Ela não conseguia pensar direito. 
- Eu te amo pequena! – Ele falou baixinho no ouvido dela. 
- Eu te amo muito Aguiar! – Ela falou sorrindo muito. 
Ele passou uma mão pelo rosto dela e logo a beijou, agora pouco importava o encontro no pub ou o mundo. Eles se amavam e tinha que ficar juntos.
Ele encostou a garota na parede enquanto se beijavam, ele ia passava a mão na perna dela e junto com isso ia levantando o vestido da menina, já a garota passava a mão pelos cabelos de Arthur, quase puxando alguns fios. 
O corpo dos dois berrava de desejo. 
Eles se separaram, Arthur tirou o vestido da menina e a puxou para perto de seu corpo novamente. 
A garota beijava o corpo do dele, ela tirou o cinto com pressa, tinha uma urgência naquilo. 
Em quanto à garota tentava abrir o botão da calça dele, ele a beijou novamente. 
Logo ela puxou a calça e a cueca dele para baixo. 
Ele a pegou e levou para o quarto. 
Colocou a na cama e foi beijando de baixo para cima. 
Logo ele tirou a única peça de roupa que a garota ainda usava. 
Ela sorriu entre um dos beijos que eles deram e trocou a posição com ele. 
Ele a penetrou e a garota começou a cavalgar no rapaz que tinha as mãos em sua cintura. 
Ambos gemiam muito e alto. Logo chegaram no clímax juntos. 
A garota saiu dele, deitou com a cabeça no peito do rapaz. 
Ambos tentavam recuperar a respiração, ele deu um beijo na testa de Lu. 
Depois de um tempo os dois se sentaram e se encararam. 
- Temos que conversar né?! – Ele falou encarando os olhos da menina. 
- Sim... 
Ficou um silêncio estranho no quarto, até que Arthur começou a falar. 
- Por que você foi embora? – Arthur começou encarando a garota. 
Ela respirou fundo, sabia seria a primeira pergunta. 
- Eu não podia ser a outra Arthur... Não nasci para isso, eu... Eu não podia te dividir...Todos os dias que eu te via com ela, todas as vezes que fomos separados por ela, eu ficava com ciúmes, com raiva. - Ele passou a mão no rosto dela. - E quando eu descobri que não podia e nem tinha o direito de ter ciúmes, eu acabei indo embora... Doía tanto te amar e não te ter. 
Ela suspirou fechando os olhos, tentando segurando as lágrimas. 
- Eu não sabia... Desculpa... Eu não sabia mesmo... – Ele respirou. – Talvez no fundo eu soubesse sim... Sempre me preparava para isso, mas... Quando chegou eu não estava pronto... Eu estava te amando, não era mais uma paixão ou desejo era amor... Mas era tarde de mais. - Por que? – A menina perguntou deixando as primeiras lágrimam caírem. 
- No começo era uma aventura, eu tinha um carinho grande por você, me divertia com você, sentia um desejo enorme... Mas eu não conseguia deixar a Aline e ficar com você, eu não sabia o que fazer, eu queria as duas Sabe?! 
- Não Arthur... Eu Não sei... Eu era só um brinquedo? Algo que você só pegava quando queria se distrair? 
- No começo sim... – Ele abaixou a cabeça. – Mas com o tempo tudo mudou muito.... E no mês que você foi embora, eu estava me preparando para ficar com você e me separar da Aline, quando eu finalmente fiz isso... 
- Ela engravidou... E eu fui embora... – Ela falou encarando o garoto. 
- Sim! – Ele respondeu tristemente. 
- E agora Arthur? O que vai ser de nós dois? Existe nós dois? Ou isso aqui é uma brincadeira?! 
- Pequena, eu nunca te esqueci... E você sabe! – Ele falou apontando para o celular. – Eu te amo! E eu sei que não é mais a mesma brincadeira, agora é outra, mais séria e mais arriscada, mas eu quero! 
A garota sorriu e pulou em cima dele o beijando. 
O desejo, a atração é tudo uma brincadeira perigosa nível 1, você se machuca e muito as vezes, às vezes não. Às vezes é como uma brincadeira normal, onde você sai feliz. É só saber brincar. 
Agora a paixão, desejo e o amor, torna tudo muito perigoso. A brincadeira evolui para o nível máximo! Com o amor você pode sair muito machucado. 
Eles ligaram para Chay, para desmarcar tudo. Depois ficaram dois dias sem falar com ninguém, só saíram de lá por que faltavam algumas horas para o casamento de Chay. 
Durante o tempo que ficou longe, Arthur ficou pensando, pensando em como amava aquela garota, no quanto queria ela junto dele. Ele olhou a caixinha em sua mão. Finalmente havia feito uma escolha certa. 
Arthur e todos os outros, incluindo o noivo estavam na porta de igreja esperando as suas damas. 
James que acabara de chegar, correu até o pai. 
- Papai, odi a tia Lu? – O menino falou atropelando algumas letras. 
- Você gosta dela?- O menino sorriu e balançou a cabeça afirmando. 
Logo em seguida todas as garotas chegaram, menos a noiva que esperava no carro. 
Lu andou até eles e ficou sem saber como cumprimentar Arthur. 
Ele viu o desespero da menina pelo olhar, foi lá e deu o maior beijo de cinema, para quem quisesse ver. 
- Você esta linda! – Ela falou sorrindo. 
- Obrigada! Você esta maravilhoso também. – Ela falou sorrindo. – Oi James! – Ela falou sorrindo para o menino, que pulou nela e a abraçou. 
As coisas estavam dando certo finalmente. O casamento foi lindo e a festa estava muito boa. No meio dela Arthur levantou e levou Lu para o jardim.
- Lu, logo os papeis do meu divorcio vão sair... E eu...- Ele estava gaguejando. – Eu quero... Lu, casa comigo? 
A garota ficou branca na hora, mas minutos depois abriu um sorriso enorme e pulou nele.
- Sim! Sim! Sim! 
Naquele momento os dois estavam felizes, finalmente haviam feito uma coisa certa. 
Agora era só tomar cuidado para não se magoarem, mas ali estava uma coisa praticamente impossível. 
O amor dos dois era suficiente para evitar magoas, sem contar à experiência que eles tinham vivido. 

Fim

Créditos: Fanfic obesession. 

Gente, eu não gostei de um comentário! Se eu deixo de postar no blog, não é pq eu não gosto de vocês e sim porque eu não posso. Se eu não amasse vocês poderia muito bem abandonar minha fic e talz, mas mesmo passando por todos os problemas que eu passo não deixo de postar aqui! :( Fiquei super triste! Eu tenho maior consideração e amo meus leitores.. 

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