Inseparáveis | 7° Capítulo

|

7° Capítulo

Dois meses depois
Rio de janeiro, 13 de fevereiro

Narrado por Roberta

“Há qualquer momento”

Desde que completei nove meses de gestação, que as palavras da minha médica não saiam da minha cabeça. Tudo o que eu mais quero é poder pegar a minha filha nos braços, isso não quer dizer que não estou com medo! Na verdade, estou preparada, minha mãe vai chegar da Europa essa semana porque estou sentindo as falsas contrações.

Falsas contrações, minha médica me explicou dizendo que é quando meu corpo começa a se preparar para as verdadeiras contrações de expulsão do bebê na hora do trabalho de parto que podem acontecer uma vez ao dia, até algumas vezes sem mesmo que a gestante possa notar. Normalmente elas acontecem também após a relação sexual. No início as contrações de Braxton Hicks podem pegar a mamãe de surpresa, é estranho sentir a barriga endurecer do nada, mas essas contrações são muito comuns e naturais da gravidez.

E as minhas já começaram, Alice e Beatrice estão apavoradas e esse é um dos motivos da minha mãe vir para ficar comigo. Ela ia chegar só mês que vem por causa do meu padrasto, mas eles decidiram que ela poderia vir mais cedo.

Essa semana a Ana veio conversar comigo e me contou que Tobias, seu primo, chegou para ficar alguns dias e perguntou por mim e segundo ela, ele estava a fim de vir atrás de mim, mas os pais dela não deixaram afirmando que ele só deveria me procurar se fosse para consertar seus erros. Como o mesmo não veio me encontrar, é porque ainda não mudou de ideia.

Narrador por Diego Maldonado

Maldita ressaca!

Minha cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento, minha boca estava seca. Acho que talvez eu tenha exagerado na dose de ontem.

Márcia: Diego?

É a terceira vez na semana que essa cena se repete, ela entra no meu quarto, abre as janelas e começa o seu sermão para cima de mim. Desde que estamos morando juntos ela acha que sou seu filho e não seu irmão.

Márcia: O que deu em você? Quer virar alcoólatra de novo?
Diego: Você pode por favor falar mais baixo?
Márcia: Não, eu não posso! O Pedro, Tomás e até mesmo o empresário da banda estão atrás de você.

Puta merd*!

Eles vão me matar! Essa semana não cheguei no horário dos ensaios nenhum dia. Gian já estava no meu pé por causa da matéria de semana passada, na qual um fã me acusou de não ter tirado uma foto com ele.

Eu estava bêbado e neguei tirar a foto, mas que mal tem isso?

Márcia: Você é um irresponsável!
Diego: Ok…

Suspirei, cansado de toda aquela rotina de sermão que vinha recebendo todas as manhãs.

Diego: Você pode poupar os meus ouvidos, só essa manhã?
Márcia: NÃO!

O grito que veio em resposta doeu em todas as partes do meu corpo, principalmente, em minha cabeça. Fechei os olhos e quando abrir, minha irmã tinha em mãos um jornal.

Márcia: Na madrugada do dia treze de fevereiro, o cantor teen da banda Rebelde, Diego Maldonado, deixou uma badalada boate noturna, acompanhado de duas belas mulheres. Uma baixa e loira, outra alta e morena. O que leva a pensar que o baladeiro está com dor de cotovelo por conta do seu término de namoro. Agora basta saber, se o motivo do Diego estar assim é a ex-namorada, Jamile Souza, que foi para Milão em carreira de modelo ou por causa da Roberta Messi? Todos sabemos que Diego e a ex-companheira de banda eram namorados e que a mesma está grávida de nove meses, será Diego o pai?
Diego: Desta vez eles se superaram!
Márcia: Não, meu irmão. Desta vez eles acertaram! Você está se autodestruindo por causa da Roberta ou da Milly?
Diego: Não estou me destruindo!
Márcia: Isso que faz com sua vida é o quê?
Diego: Diversão.
Márcia: Isso é tudo, menos diversão.
Diego: Tenho que tomar banho para encontrar com o pessoal. Você pode me dar licença?

Achei que minha irmã fosse voar em cima de mim, mas pelo contrário, ela apenas saiu batendo a porta. Meu banho foi rápido – somente o suficiente para tirar o fedor do álcool. Eu já estava ferrado mesmo.

Do meu apartamento até o estúdio em que temos o contrato com a gravadora não
leva mais do que meia hora, então cheguei rapidamente.

Gian: Até quem fim! Lembrou dos seus compromissos?

Ele me olhava da mesma forma que a minha irmã estava me olhando há quase uma
hora, como se quisesse me matar. Suspirei me preparando para o que ia acontecer, peguei um copo de café e me sentei no sofá o encarando.

Gian: Você precisa ter maturidade, Diego. Seus fãs têm entre 11 e 17 anos. São crianças e adolescentes! Que exemplo eles terão vendo o ídolo bebendo e fazendo as merdas que você anda fazendo?
Diego: Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço, já ouviu?
Gian: Parou. Não tem graça! Você é um jovem de 18 anos e não mais aquele garoto alcoólatra. O que aconteceu com você?
Diego: Não aconteceu nada! O fato de ter fãs não quer dizer que eu tenha que virar um santo. Como você mesmo afirmou, sou um jovem de 18 anos.
Pedro: Que vai acabar sozinho! Já percebeu que todos estão saindo de perto da pessoa que você está se transformando?
Diego: Ih…
Pedro: Primeiro seu pai que foi embora com sua madrasta e os gêmeos, depois a Milly que partiu cansada. A próxima será a Marcinha que está cada vez mais preocupada.
Diego: Vocês não sabem de nada! A primeira a me deixar foi a Roberta, a mulher da minha vida. Ela me deixou e voltou grávida de outro para esfregar na minha cara que a vida dela estava melhor que a minha, que ela estava por cima e eu continuava por baixo.
Pedro: Moleque de onde você tirou isso? A Roberta não te abandonou e se ela não voltou com você foi porque agora ela precisa de um homem e não um babaca bêbado metido a arrogante.
Gian: Então o pessoal do jornal está certo. Essa marra toda é por causa da Roberta?
Diego: E se for? Ninguém tem nada a ver com a minha vida, nem o jornal e nem vocês.
Pedro: Tem sim, porque tudo isso tem prejudicado os ensaios da banda. Sabe que horas são? Duas horas da tarde, perdemos mais um ensaio.
Diego: Sendo assim, vou para casa e não se preocupem, estarei aqui no horário marcado.

Deixei a sala sabendo que Tomás estavam vindo atrás de mim, ele se tornou o meu melhor amigo. A gravadora nos dava uma vaga de carro, então o meu estava na minha vaga, ao lado era a do Pedro que tinha sua moto e a do Tomás.

Tomás: Está em condições de dirigir?

Não respondi. Apenas joguei as minhas chaves para ele que pegou no ar. Entramos no carro em silêncio, sabia para onde estávamos indo, uma noite em que ele estava brigado com a Carla, nos encontramos um barzinho perto de uma praia afastada dos lugares onde frequentávamos e era perfeito, pois ninguém sabia.

Tomás: Queremos duas cervejas.

Ele pediu para garçonete que tinha chegado em nossa mesa, ela saiu e voltou com uma garrafa e dois copos, depois se retirou.

Tomás: Você sabe que eles têm razão? Mais ainda o Pedro.
Diego: É, eu sei!

Suspirei frustrado olhando para o mar, a praia me trazia tantas lembranças boas que no momento eu queria mesmo era esquecer.

Tomás: Tua irmã é legal e está super preocupada com você, ela não merece o que você está fazendo com ela e com você mesmo.
Diego: Er…
Tomás: Suas fãs...

Ele para de falar e negou com a cabeça.

Tomás: Elas estão enfurecidas com a possibilidade de ser uma mulher que tenha lhe feito ficar assim. Seus fã-clubes estão acabando com a Milly na internet.
Diego: Milly?
Tomás: Elas amam demais a Roberta para achar que ela é a causadora do teu mal.
Diego: Mal sabem elas que é justamente ela que está me causando esse mal.
Tomás: Ela nem sabe o que se passa na sua cabeça. Para ela, você seguiu a sua vida e o que vocês viveram ficou no passado.
Diego: Ela seguiu a vida dela. Eu fiquei aqui igual um trouxa esperando a minha garota dos olhos lindos que nunca voltou.

Eu queria a minha Roberta, a garota de lindos olhos e cabelos enrolados. A menina forte de gênio forte e que falou não ao meu pedido de casamento e, não esse projeto de super mãe, estudiosa que quer se formar. A minha namorada era cantora e nunca abandonaria a música por causa de uma gravidez.

Tomás: Eu sou seu amigo, não quero que você volte a ser o velho Diego que bebia todas as noites, não quero ver o Diego alcoólatra de novo.
Diego: Eu não vou ser esse moleque de novo.
Tomás: Assim espero! Você sabe que a Eva está para chegar?
Diego: Acho que ouvi alguém comentar sobre isso, por quê?
Tomás: Ela vem para o nascimento da neta, primeira neta. Você sabe?
Diego: Entendi.

Tomás realmente me fez bem. Conversamos bastante e ele me falou sobre como foi a reunião que eu tinha perdido mais cedo – realmente tinha sido uma reunião importante.

Acabamos almoçando por ali mesmo quando Carla ligou para o namorado e decidimos passar no apartamento delas; Alice e Carla.

Alice: Diego...

Ou ela tinha enlouquecido ou não sabia mais o que estava acontecendo.

Alice: Estava com saudades, você faltou a reunião de mais cedo.
Diego: Vocês também, cheguei atrasado e vocês não estavam lá.
Carla: Engano seu, amigão!

Ela estava debochando da minha cara. Eu podia ver claramente em seu sorrisinho.

Carla: Achamos que você não fosse aparecer e fomos dispensadas.
Diego: Vocês estavam em uma escola para serem dispensadas?
Alice: Engraçadinho, cadê o meu moreno?
Diego: Para variar, morrendo de raiva de mim.

Narrado por Roberta

Já se passaram das dez horas da noite e eu ainda não estava conseguindo dormir, estava sentindo fortes pontadas na ponta da barriga.

Roberta: Meu amor…

Uma forte dor me fez agarrar os lençóis da cama, me fazendo suar e fechar os olhos.

Roberta: A mamãe quer muito te ver, mas você precisa esperar a vovó chegar.

Por que? Alice e Beatrice estiveram comigo em todos os momentos por que elas não
podiam estar comigo agora?

Elas estavam com medo desde a última falsa contração, elas ficavam comigo até o jantar e depois iam embora. Eu estava cansada, mas agradecida que as contrações vinham e depois paravam.

Eu não sei quanto tempo fiquei sentada na cama sozinha sentindo a contrações, mas a campainha tocou chamando a minha atenção.

Roberta: Graças à deus!

Suspirei aliviada sabendo que finalmente alguém tinha chegado, quando pensei em um parto humanizado, não pensei que estaria sozinha fazendo tudo. Queria que a minha mãe, a Alice, a Beatrice e outras pessoas estivessem aqui.

Eu precisava chegar até a porta, mas estava com medo de cair na escada, também, precisava chegar na porta antes que a pessoa pensasse que eu não estava em casa e fosse embora.

Não tinha noção de como estava quando abrir a porta, mas a cara que o Tobias fez me fez adivinhar que eu estava horrível.

Tobias: Você está legal?

Queria gritar com ele e dizer que não, bastava olhar para mim, mas o líquido que desceu por minhas pernas não me deixou reagir.

Minha bolsa tinha estourado!

Agora era para valer, a minha menina estava chegando.

Tobias: Eu sei que cachorros mijam para marcar território, mas não sabia que isso se aplicava a você.
Roberta: Minha bolsa estourou!
Tobias: Fica calma, vamos nos sentar. O que eu faço?
Roberta: Me leva lá para cima?

Ele apenas concordou e me pegou no colo, até parece que não estou gorda. Ele subiu as escadas com bastante cuidado. No corredor eu sentir mais uma contração que me faz gritar e me agarrar nele.

Tobias: Devo ligar para alguém?

Perguntou me colocando na cama, mas eu neguei, já tinha decidido que o meu parto seria humanizado, mas eu precisava da minha médica para me confirmar que estava tudo bem comigo e com a minha filha para seguir com o meu plano.

Roberta: Eu….
Tobias: Vou encher a banheira.

Narrado por Narrador Observador

Tobias estava fazendo tudo no automático, ele encheu a banheira e colocou a garota
dentro da água morna fazendo carinho em suas costas.

Tobias: Quer tirar o vestido?
Roberta: Quero.

Com ajuda ele tirou o vestido dela deixando apenas de calcinha e sutiã dentro da água que relaxou a mesma e que cochilou por alguns minutos, mas logo despertou com mais contrações.


Tobias: Respira! Vai ficar tudo bem, logo isso passa.
Roberta: Obrigada!
Tobias: Não me agradeça ainda, somente quando isso acabar.

***

Já tinham passado cinco horas que Roberta estava em trabalho de parto, ela estava exausta e quase sem forças, enquanto Tobias tentava falar com a médica da garota.

Tobias: Droga, ela não atende! Temos que ir para o hospital.
Roberta: AH!

O grito que a garota deu assustou Tobias ao ponto de ele largar o celular e pular na
banheira para tentar ajudar.

Tobias: Acho que não dá mais tempo.

Roberta agarrou a borda da banheira quando outra contração veio mais forte, ela se
lembrou de uma conversa que teve com sua médica sobre o parto e lembrou que a mesma falou sobre quando tivesse no parto, ela deveria fazer força e não gritar. Foi exatamente isso que ela fez a cada contração parou de gritar e começou a empurrar, ela sabia que precisava ser forte por ela e pela filha.

Eles tinham perdido totalmente a noção do tempo e nem perceberam que já estavam em quinze horas de trabalho de parto. Roberta já estava exausta quando sua filha nasceu, ela pegou a menina nos braços rapidamente com medo da mesma se afogar com a água.

A garotinha ao sair da água chorou forte como se não quisesse sair da água. Roberta
agarrou a bebê próxima ao corpo e chorou de cansaço e felicidade.

Roberta: Que horas são?

Ela queria saber a hora que sua menina nasceu.

Tobias: Oito horas, já é dia 14.
Roberta: Me ajuda a sair daqui?

O homem concordou olhando para a água que estava na cor vermelha. Tobias estendeu uma toalha branca para Roberta que enrolou a filha e deixou a mesma na cama enquanto ela foi tomar banho com ajuda do homem, depois eles ligaram para a ambulância.

Mãe e filha precisavam ir para o hospital para fazer alguns exames. Quando a ambulância chegou no condomínio chamou a atenção de muitos moradores que saíram para ver o que estava acontecendo.

Carla: É uma ambulância?
Alice: Estão indo para casa da Roberta. Ai Meu Deus!
Carla: Não viaja, se tivesse acontecido alguma coisa ela teria ligado.
Alice: E se ela entrou em trabalho de parto?
Xxx: Vocês são amigas da mocinha grávida?
Carla: Sim!
Xxx: Ela ganhou a neném em casa e a ambulância veio pegar ela e a bebê.
Alice: Deus!

Todos seguiram para o hospital atrás da ambulância. No caminho, Alice ligou para o namorado, para a madrasta que já estava no Rio e para os amigos.

Branca: Ela estava sozinha?
Tobias: Não tia, eu estava com ela.

Afirma sentado no sofá ainda com as roupas molhadas e sujas de sangue.

Ana: Isso na sua roupa é sangue?
Tobias: É!
Fernando: Por que não chamou a ambulância assim que chegou na casa dela?
Eva: Porque ela queria um parto assim!
Alice: Elas estão bem?
Tobias: Acho que sim, não sei.

A médica logo veio falar com eles afirmando que ambas estavam muito bem e parabenizou Tobias pelo trabalho e afirmou que eles podiam esperar no quarto.

Roberta estava na sala de parto retirando a placenta, Antonella estava aguardando a mãe no quarto. Eles chegaram no quarto e se depararam com a bebezinha dormindo no berço do hospital vestida de branco e rosa.


Alice: Ai Meu Deus!
Beatrice: Ela é linda.
Eva: Minha nossa, ela é grande demais para ter nascido em casa.
Carla: Olha essas bochechas vermelhas e as mãozinhas.
Fernando: O importante é que ela está bem. Tobias?
Tobias: Hum?
Fernando: Você vai registrar a menina hoje ou vamos esperar a Roberta?
Tobias: Registrar? Tio, o meu único objetivo em voltar foi para levar a minha namorada de volta comigo, a Eva não veio por causa da criança?
Eva: A minha filha não vai a lugar nenhum sem a filha dela, seria um prazer ficar com a minha neta, mas tenho certeza que a minha filha jamais faria isso.
Tobias: Quem olha até acredita nessa sua pose de mãe zelosa. Os filhos são reflexos dos pais…
Roberta: Não completa essa frase.

Todos estavam prestando atenção na barbaridades que o mesmo estava falando que não perceberam que a garota chegava com a enfermeira.

Enfermeira: Eu vim para te auxiliar na primeira mamada, mas como ela ainda está quietinha, podemos fazer isso mais tarde.
Roberta: Obrigada! Vocês podem nos deixar sozinhos?

Todos concordaram e saíram do quarto para que o casal tivesse mais privacidade.

Ana: Pai, também não é assim! Você não precisa sempre tratar o Tobias com essa frieza.
Fernando: Se ele fosse meu filho, eu ia tratar com socos e pontapés, é o que esse menino está precisando.
Branca: Não fale assim.
Beatrice: Ele é um arrogante e muito egocêntrico. Como pode não pensar na filha que
acabou de nascer?
Eva: Ele não é forçado a nada, minha filha já deixou isso bem claro.
Beatrice: Porque ela é boba! No lugar dela, eu ia arrancar até as cuecas do corpo dele, mas ele ia me ajudar com a criança.

Depois que Tobias saiu do quarto, se despediu dos tios afirmando que não tinha mais
nada para fazer ali e se foi da mesma forma que chegou.

Roberta teve que esperar sua médica chegar no hospital para fazer os exames necessários em sua filha para depois ser liberada para ir embora.

Eles ainda pararam para tirar algumas fotos na porta da maternidade que estava cheia de fãs, eles foram simpáticos e até entregaram alguns presentes para Antonella.

Todos: SURPRESA!

Assim que Roberta entrou em sua casa a luz se acendeu e o surpresa foi praticamente sussurrado para não assustar a bebê.

Roberta: O que é isso?
Beatrice: Uma festa de boas-vindas!
Luli: Roberta…

A mulher que estava viajando com o marido. Chegou em poucas horas e soube da notícia. Não teve tempo nem de chegar em casa. Seus olhos estavam marejados.

Luli: Minha menina se transformou em uma mulher.
Roberta: Você chegou quando?
Luli: Em poucas horas e foi a Dona Dadá que me falou que você estava na maternidade porque sua filha estava nascendo, achei que Alice e o Pedro que estavam tendo um bebê, mas imagina minha surpresa ao chegar aqui e ver o Pedro tranquilo com a família dele?
Eva: Olha quem chegou!

A mulher vinha trazendo a neta no bebê conforto com o maior cuidado.

Luli: Ah, que linda! Como você está?
Roberta: Indignada! Eu carreguei por nove meses sozinha e ela vem a cara do pai.
Branca: Eu não ia falar nada, mas ela é todinha o meu sobrinho.
Roberta: Os olhos são azuis!
Alice: Mentira, ela puxou os meus olhos.
Beatrice: Já olhou para minha cara hoje? Por que você viu os olhos e nós não?
Roberta: Porque ela saiu de mim e não de vocês.
Beth: Meus parabéns!
Roberta: Obrigada!
Beth: Você realmente é uma menina de coragem. Fazer seu parto praticamente sozinha em casa.
Pedro: Bela madrinha, hein branquinha? Passou a gravidez toda com a Roberta e na hora que ela mais precisou, onde você estava?
Roberta: Com medo!
Alice: Hey, não foi com medo.
Beatrice: Nós não sabíamos que ela ia nascer hoje.
Roberta: Mentira, vocês sumiram depois da minha contração falsa.
Alice: Foi horrível e bastante assustador.
Beatrice: Posso postar?
Roberta: Não, eu não quero ela exposta. Ela é uma bebê!
Beatrice: Tudo bem, mas vou fazer questão de mostrar para todas da minha equipe de teatro que a minha afilhada nasceu.
Alice: Hey, nossa!
Carla: Você convidou essas duas para serem madrinha?

Roberta nega com a cabeça sorrindo, mas não tinha coragem de convidar outras pessoas, elas estavam do lado dela a gravidez toda.

Antonella foi o centro de todos naquele dia e passou de mão em mão a todo momento e só foi para o colo da mãe quando chorou com fome e mesmo assim, Alice e Beatrice ficaram a tira colo.

Continua...

COMENTEM!

NOTA: Obrigada pelos comentários.

Ps: Coloquem seus nomes nos comentários.

Com mais de 10 comentários, posto o próximo capítulo.

Abriram os links?

6 comentários:

  1. Tobias é um frouxo mesmo,faz o filho e não quer assumir. Gente acessem esse link https://somicchamelluar10.tumblr.com// tem webs LuAr muito boas, eu amo!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tô acompanhando as webs lá muito tops comecei a ler desde ontem amei

      Excluir
    2. Que bom, eu também amo. Cada uma melhor que a outra 😍

      Excluir
    3. É vc que escreve ?
      Aquele poste sobre a 2 temporada de o poderoso Aguiar é vdd ?
      Aquela web top demais

      Excluir
    4. Oi Anônimo, não sou eu que escrevo não. Mas é verdade, eu também fiquei mega feliz com a segunda temporada de 'O Poderoso Aguiar', mas acho que vai demorar para a menina começar a postar essa, pois ela só posta web nova quando termina uma, e pelo que eu me lembre essa é uma das últimas da lista.

      Excluir