Litte Anie - Cap. 86 | 2ª Parte

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Little Anie | 2ª Parte

Pov Arthur

Londres | Domingo, 20 de março de 2016 – Nove horas da manhã.

Eu havia acordado há alguns minutos, mas Lua ainda dormia. Ontem chegamos em casa perto das oito horas da noite. Anie estava nos esperando – muito chateada por sinal, porque não levamos ela.

Nós conseguimos trazer todas as minhas roupas e outras coisas pessoais que eu havia levado. O trabalho agora seria arrumar tudo de volta no lugar de antes. Lua não mexeu nas coisas que eu deixei quando saí de casa. Estava tudo no mesmo lugar. Sou eu quem gosto de bagunçar tudo e roubar o espaço dela no closet – ela fica muito irritada com isso.

Amanhã é segunda-feira, e isso me deixa preocupado. Não sei se Lua vai querer contar que voltamos – isso não tem nada a ver com ela. Ela já odiou ter saído em revista de fofoca. Não penso que ela queira espalhar a novidade. Eu não quero que ela voltasse a se desentender com a mãe e a irmã, por um assunto que é só nosso.

Eu sempre tive muito respeito pela Sophia e pela Emma. E não quero que isso mude. Eu nem preciso dizer o quanto considero, John. Eu o acho um cara incrível, extraordinário! Sempre tive tanta certeza de que havia encontrando pessoas certas para fazerem parte da minha vida. John é como um pai. Ele é tão cuidadoso e carinhoso conosco – comigo. Não me surpreende saber que ele sempre acreditou que eu dizia a verdade.

Ele sempre deixou bem claro que as filhas tinham puxado para a mãe. E é tão óbvio o quanto isso é a pura verdade. Embora Lua seja uma versão mais gentil da Emma. Ela é explosiva e estressada, isso eu não posso negar. Mas mesmo assim, se preocupa com as pessoas e com os sentimentos alheios. Lua odeia se meter na vida de terceiros. Ela é generosa e sabe escutar. Ela também sabe reconhecer seus limites e é sensata! É tão teimosa e dengosa na mesma intensidade. Eu amo o modo como ela resolve as coisas, além de claro, sentir orgulho da excelente advogada que ela se tornou.

Sempre tão decidida! Lua nunca nos deixou desistir quando as coisas foram tão ruins para a banda. Sempre acreditou em nós. E isso faz eu me sentir tão grato. Ela odeia as viagens até hoje, mas sempre compreendeu. Sei que em mil vidas, eu não encontraria uma mulher dessas de novo. Lua é o que eu tanto sonhei. Minha realidade mais linda.

– Eu não acredito que você já está acordado. – A ouvir dizer baixinho. Ela ainda estava toda coberta.
– Não acredito que você está com frio.  – Comentei sorrindo.
– Só um pouquinho... eu acabei de acordar. – Se defendeu.
– Bom dia, querida. – Acariciei sua bochecha.
– Bom dia. – Lua sorriu. – É tão bom ouvir o seu bom dia, Arthur. – Confessou. – Acordar sozinha era tão estranho. De dezembro pra cá que Ane passou a dormir com mais frequência aqui comigo. Eu não conseguia dizer não.
– Eu sei o quanto é difícil negar as coisas para ela. – Assegurei. – Eu sentia falta de te irritar todas as manhãs. – Acrescentei e Lua riu.
– Estou até estranhando você não ter feito isso até agora. – Comentou desconfiada.
– Calma. – Pontuei. – É só o segundo dia da volta do resto de nossas vidas. Você concorda? – Perguntei divertido.
– Espero que seja. – Respondeu se ajeitando em meu colo. – O que você está pensando da gente fazer hoje?
– Ainda não pensei em nada. – Fui sincero. – Passamos tanto tempo longe, que eu só quero ficar assim – A abracei mais forte – com você agora. – Lhe dei um beijo na testa.
– Uhm... eu não vou achar ruim.
– O que eu estive pensando, foi em uma surpresa pra você. Mas ainda não decidi nada. – Contei – E, também, que hoje é domingo. Isso me preocupada.
– Uma surpresa? Você não acha que era eu quem devia fazer alguma coisa então? – Lua questionou.
– Você sabe que eu sempre gostei de te mimar. Amo te surpreender e penso que estou devendo, entende? Além do mais, por que eu esperaria uma surpresa sua? – Indaguei rindo e Lua me empurrou e se afastou.
– Você é um idiota! Eu sempre tenho ótimas ideias para uma boa surpresa quando eu quero. Eu não tenho é culpa se as coisas não saem como eu planejo. – Fez um bico.
– Vem aqui, minha estressadinha favorita. – Puxei ela de volta para o meu colo. – Você sabe que eu estava brincando. Amo as suas surpresas, meu anjo. Relaxa... – Lhe dei um selinho.
– Você só está sendo gentil. Sempre dá algo errado quando eu penso que vou conseguir fazer uma surpresa digna. Você viu o que aconteceu da última vez. – Lembrou chateada.
– Para, Lua. Eu estava brincando. Não vamos falar sobre isso de novo, por favor. É importante ressaltar que da primeira vez deu certo, então – Lhe dei um beijo mais demorado. – Para de falar essas coisas.
– Deu certo, mas demorou três meses. Era pra ser seu presente de aniversário.
– E foi. – Pontuei. – Nasceu no nosso mês.
– Por que pra mim sempre foi mais difícil? Para outras pessoas são fáceis.
– Ah, querida... quando é fácil nem tem graça, emoção. – Respondi. – Ah! Lembrei de uma coisa. – Me sentei na cama e Lua ficou me olhando. – Eu queria ter falando com você ontem sobre isso, mas acabei esquecendo. Lembrei que na sexta não perguntei também. Faz bastante tempo que não falamos sobre as suas coisas íntimas e agora que tocamos nesse assunto, eu me recordei de uma coisa...
– Faz tempo mesmo. – Lua concordou e jogou uma das pernas sobre as minhas.  – Minhas coisas íntimas, é engraçado. – Ela riu.  – Lembro que da última vez, falamos sobre o absorvente novo que eu tentei usar e não deu certo. – Lua segurou em minha cintura e sentou em cima de mim.
– Ai! Já vai começar? – Indaguei segurando em sua cintura. Lua roçou levemente o copo no meu.
– Você vai ficar animadinho é? – Lua começou a beijar o meu pescoço. Fechei os olhos e soltei um riso baixo.
– Eu já acordei animado. Você que se atrasou. – Respondi. – Ai, não morde. Vou te morder também. – Avisei. – Luua! Deixa eu te falar o que comecei. – Pedi. – Desse jeito não vai rolar. – Ri. – É sério o que eu quero falar, querida.
– Fala.
– Lua. – Continuei rindo. – Ai, caramba...
– Arthur? Então por que quando é assim eu não me machuco?
– Porque eu sou carinhoso. E você não pensa muito nisso. Precisa reconhecer.
– É que o absorvente era menor. – Lua riu. – Nunca pensei que fosse me machucar. E você é... enfim... é você. – Me encarou e roçou novamente o a intimidade em meu membro.
– Você vai deixar eu falar? – Tentei mudar o foco ou acabaríamos não falando sobre nada.
– Fala, eu já disse que pode falar.
– A gente transou esses dias e não sei se você lembra, mas gozei dentro todas as vezes. Você não está tomando remédio nenhum e não temos certeza de nada. Eu devia ter perguntado antes se tudo bem pra você... mas eu esqueci. – Confessei ainda segurando em sua cintura.
– Uhm... era isso... – Não era uma pergunta e Lua não falou olhando diretamente para mim. – Não me importei com isso. Na realidade... Você sempre fez assim. Não me preocupo, Arthur. Por que teria que começar a fazer isso agora?
– Você sabe que não foi assim das outras vezes.
– É claro que foi.
– Lua, a gente se cuidava... é diferente.
– A gente sabe que eu não vou engravidar, Arthur. – Pontuou bem séria.
– Nós não sabemos de nada. Você não fez os exames necessários.
– De novo essa história? Eu não vou só confirmar o que eu já sei. E eu também já disse que não quero mais passar por isso. Então para!
– E se tiver alguma probabilidade?
– Não tem! Se tiver você vai se encher de esperança. Eu não quero, já falei.
– Ter esperança é tão bom, querida. Você sabe que é.
– A gente pode mudar de assunto? Se isso for muito importante pra você, pode gozar fora. Mas se continuar fazendo isso dentro, pra mim tudo bem. – Lua Acariciou o meu rosto.
– Você não tá levando isso a sério. – Observei.
– É claro que eu estou. – Assegurou. – Você tem mais alguma coisa pra dizer?
– Isso é sério, Lua.
– Arthur, se eu tivesse de engravidar, já estaria grávida. Pois transamos e nem lembramos no dia seguindo do que fizemos. Então, você não precisa se preocupar. Outras vezes já aconteceu sim, da gente de descuidar e não deu em nada. Agora que está mais difícil, por que aconteceria alguma coisa? – Ela já estava começando a ficar irritada.
– Eu só estou falando porque me preocupo muito com você. Não quero que depois você venha dizer que eu não me importei. Se está tudo bem pra você, ok. Não precisa se irritar. Já vacilamos muitas vezes mesmo. Mas querendo ou não, quando isso aconteceu, você ainda tomava anticoncepcional, mesmo que você esquecesse com frequência. Porque eu sei que você esquecia.
– Eu esquecia mesmo. Por isso parei. – Lua deu de ombros.
– Você sabe que eu odeio usar camisinha e você também não gosta. Mas se quiser que eu use, não vamos brigar. Você sabe que eu usaria sem problema.
– Não precisa, Arthur. Relaxa, você tá se preocupando à toa. – Disse acariciando a minha nuca.
– Não é uma preocupação à toa, loira. Você sabe que tá ignorando isso.
– Ai, Meu Deus! Esse assunto é muito chato. É uma das piores parte da nossa relação. – Lua revirou os olhos impaciente. – Eu não vou engravidar. Olha pra mim. – Pediu segurando o meu rosto com as duas mãos.
– Estou te olhando.
– Eu sei que era tudo o que você mais queria... mas eu fui teimosa, eu perdi um bebê, eu demorei a procurar um hospital, eu tive uma hemorragia e, consequentemente, minha chance de engravidar novamente é quase zero, se não, zero. Eu não sei da probabilidade. Mas se fosse alta, eu já estaria grávida. Porque transamos depois disso, muitas vezes. – Ressaltou. –  Eu sei que você é extremamente cuidadoso comigo e você já me fez essa pergunta antes, não fez?
– Sim, e gozei fora algumas vezes. Por isso estou perguntando de novo.
– Aaai... – Lua passou as mãos pelo rosto. – Ok. Vou marcar os exames outra vez. Vou fazer só pra você parar com essa neura.
– Eles são importantes, Lua. Você não pode estar tão tranquila assim. – Falei. – E você está enganada quando diz que é tudo o que eu mais queria.
– Ainda quer.
– Não. Porque não posso querer sozinho. Não seria justo com você, como mulher. Como eu me sentiria bem se você já deixou bem claro que não quer?
– Arthur, se por ventura acontecesse, o que eu ia fazer? Nada, não é? Eu não iria ter nenhuma atitude louca. Fica tranquilo.
– Não tem nada a ver com a sua atitude, Lua. Acho importante os dois quererem. Só isso. Não precisamos brigar por conta desse assunto.
– Achei que estivéssemos conversando.
– Lua, você está irritada, por favor...
– E você também! Eu sei que você está preocupado.  Obrigada, amor. – Lua me deu um selinho. – Mas é que pra mim, a gente não precisa se preocupar com isso. Somos adultos. Temos que aceitar as consequências dos nossos atos.
– Tudo bem, Lua. Perguntei porque era uma preocupação minha. Você já me respondeu.
– Não fica chateado...
– Não estou chateado. – Afirmei puxando, sensualmente, seus cabelos.
– Se ainda restavam dúvidas sobre a nossa volta, hoje acabaram. – Comentou e eu concordei. – Vamos tomar banho? – Convidou saindo de cima de mim. – Estou estranhando Anie não ter acordado ainda. – Disse fazendo um coque. – Você vem?
– Pode ir. Já estou indo. – Respondi.
– Você vai ficar todo estranho agora.
– Eu não estou estranho, Lua. A gente só conversou.
– Uma conversa muito séria para um domingo de manhã.
– Pelo menos esclarecemos as coisas. – Me levantei da cama.

Londres – Sete horas da noite.

Eu estava sentado no sofá depois de passar a tarde toda brincando com a Anie e o Bart. Lua passou a tarde conversando com a Mel sobre as coisas que precisavam comprar para o bebê – Mel está bastante ansiosa.

Sempre aos finais de semana nós damos folga para a Carla e a Carol – exceto quando precisamos sair para resolver alguma coisa e não temos como levar a Anie –, mas nem toda vez elas saem para passear.

Harry havia me mandado mensagem, perguntando como estava de volta a minha vida de HOMEM CASADO, sim, ele fez questão de usar letras maiúsculas para enfatizar o que ele queria saber.

Anie tinha ido tomar banho, Lua veio chama-la. Eu estava pensando em comprar pizza para jantarmos enquanto assistimos algum filme – embora não seja o tipo de programa que Lua curta.

– Eu estava procurando isso. – Parei de trocar os canais e olhei para os papeis que Lua tinha estendido na minha frente. – Acho que cheguei a comentar com você que fui à ginecologista em janeiro. Você sabe que geralmente eu faço exames de rotina umas duas vezes ao ano.
– O que é isso? – Perguntei deixando o controle de lado e pegando os papeis.
– São os resultados dos exames. Não são ainda os que a gente falou hoje de manhã. – Lua me explicou e sentou-se ao meu lado. – A médica falou que está tudo bem comigo. – Lua sorriu. – Até aí aonde os exames alcançaram. – Ressaltou. – Fiquei até aliviada. Eu fui fazer porque meu ciclo menstrual estava muito confuso. Isso estava me deixando irritada. Mas mês passado veio direitinho, na mesma data de antes. Estou esperando que esse mês se repita. Eliza disse que é supernormal. Ela também me cobrou os exames. Falei que não queria fazer ainda.
– Que bom, Lua... mas acho que não vou entender muita coisa do que está escrito aqui. – Arqueei as sobrancelhas.
– Está tudo ótimo comigo, Arthur.
– Lua, eu sei que está. Meu Deus! – Sorri deixando os papeis de lado. – Eu nunca duvidei que estava. Você sempre cuidou tão bem da sua saúde, querida. Por que você está me mostrando isso?
– Hoje você pareceu bastante preocupado.
– Eu estava preocupado mesmo, mas com as coisas que eu fiz. Ok? Eu só queria saber se estava tudo bem pra você. – Expliquei cautelosamente. – Só pra gente não ter nenhum problema mais tarde. Só isso... – Puxei Lua para o meu colo. – Não precisa disso, loira. – Lhe dei vários beijos na bochecha. – Já te disse e acho que nem precisaria te lembrar de novo, eu vou estar com você quando decidir fazer esses exames novamente, tá?
– Tá... eu sei, Arthur. – Lua me levantou o rosto para me olhar. – Obrigada, amor.
– Você não precisa me agradecer. – Segurei em seu rosto. – Eu te amo. – Lhe dei um beijo. – Muito. – Outro beijo. – Muito, muito. – Vários beijos. – Mudando de assunto, o que você acha da gente comprar pizza para o jantar?
– Ah! Eu vou adorar... faz tempo que eu não como pizza! – Me contou. – Eu posso escolher?
– Claro que pode! – Respondi.
– Vou chamar a Anie. – Avisou e eu assenti. – Fiiiilhaa... desce aqui! – Chamou. – Sem correr! – Acrescentou.
– Quero dois sabores.
– Quantos você pedir. – Pontei lhe dando um beijo.
– Quero de muçarela e de calabresa e uma doce.
– Tudo isso?
– Tudo. Você disse que podia ser quantas eu quisesse.
– Tudo bem. Falei isso mesmo. – Sorri.
– O que foi, mamãe? – Anie apareceu na sala com o Bart no colo e o cachorrinho começou a latir para o meu lado.
– Me dá ele aqui, filha. – Pedi. – E Anie me entregou o cachorro que lambeu logo o meu rosto.
– Arthur! Depois dessa lambida eu não vou beijar você agora. – Lua se afastou.
– Ele lambeu só o meu rosto, Luh. – Comecei a rir. – Ele é um neném ainda... Não é, Bart? – Perguntei e o cachorro latiu. – Ele é inteligente.
– Ele gosta muito de latir porque ele é cachorro. – Anie comentou de uma maneira tão fofa. Lua riu disfarçadamente.
– Filha, o que você acha da gente comer pizza?
– Eu gosto. Adolo pizza! Quem vai compar?
– O seu pai, ele que teve a ideia. – Olhei para Arthur que riu. – Vai chamar a Mel e as meninas.
– Tá. – Anie sorriu sem mostrar os dentes.
– Só não vai correndo.
– Me dá o Bart, papai. Pla ele ir comigo. – Anie estendeu as mãos para pegar o cachorro e Arthur o devolveu.
– Ela não desgruda mais desse cachorro, meu Deus. – Arthur comentou. – Vou ligar para a pizzaria.
– Pede refrigerante. Coca-cola. A Anie toma suco.
– Tá. Você vai querer a doce de quê?
–  Chocolate com morango. – Lua respondeu.

*

– Eu acho que comi pizza demais. – Lua reclamou quando se deitou na cama. – O que você tá procurando? – Perguntou curiosa.
– Aquela cueca preta.
– Arthur, praticamente, todas as suas cuecas são pretas. – Me disse.
– Acho que eu vou dormir nu então. – Comentei encarando-a. Lua riu.
– Então não vamos dormir. – Provocou.
– Uhm... – Murmurei.
– Safado!
– Você gosta.
– Amanhã eu trabalho, Arthur. – Lua se cobriu; ela vestia uma camiseta minha.
– E desde quando isso foi algum tipo de empecilho para nós?  – Questionei.
– Ora, eu tenho que acordar cedo. Fazem três meses que eu nem atraso.
– A tá, Lua. A tá. – Retruquei.
– É sério. – Afirmou. – Você ainda vai demorar? Você podia ter arrumado essas roupas hoje. – Me lembrou. – Agora tá aí, mais bagunçada do que antes.
– É sério que você vai me brigar a essa hora?
– É que você é teimoso e bagunceiro. Quero saber se essas roupas vão ficar pra sempre nessa mala. Porque eu mesma que não vou arrumar.
– Vai dormir, Lua. É melhor. – Falei.
– Eu vou mesmo. Melhor do que me estressar com você.
– Boa noite então... – Falei e ela virou de costas pra mim, muito irritada.

Londres | Segunda-feira, 21 de março de 2016 – Seis e cinquenta da manhã.

– Uhm... agora você me abraça é? – Perguntei assim que Lua envolveu um dos meus braços na minha cintura.
– Achei que você ainda estivesse dormindo. – Respondeu. – Bom dia.
– Bom dia. – Beijei seus cabelos. – Acordei agorinha... Você marcou pra quando as compras com a Melaine?
– Marcamos para sábado. No meio da semana fica complicado pra mim, você sabe.
– Sim. E no trabalho, está tudo bem?
– Está, se você estiver falando só do trabalho. – Frisou.
– Estou ora. – Retruquei. – É cedo demais para falarmos do seu chefe.
– Hoje temos outra reunião. Praticamente estão tendo reuniões toda a semana. É exaustivo, Arthur. Mas se administrar um escritório já é complicado, agora você imagina administrar dois? Acho que ele vai pedir que a Olívia volte. Ela não está dando conta. Mas aqui não tem nenhum para ele mandar pra lá. Eu já disse que não vou e Adam também não vai. Ele só escolheria um de nós dois. – Lua explicou.
– Achei que ela estivesse preparada.
– Olívia é uma boa advogada. Mas a princípio, ela foi escolhida por estar de caso com o Ryan. Acho que nem ela se sentia preparada.
– E eles não estão mais juntos?
– Eu não faço ideia, Arthur. – Contou. – E também, isso é o que menos me importa. – Concluiu. – Mudando de assuntos...
– Uhm... – Sorri de lado quando Lua arranhou minha barriga por baixo do cobertor.
– Você achou a cueca ontem a noite?
– Achei. – Respondi rindo.
– Poxa... se não tivesse achado, me daria menos trabalho para tirar agora. – Comentou roçando a perna na minha. – Porque eu só estou com essa camiseta, você sabe.
– É. Eu vi. – Apertei sua coxa.
– Só viu?
– Sim. Mas agora posso tocar. Só que eu acho, que se eu continuar, você irá se atrasar... Não quero ser o responsável por isso, sabe?
– Aah! Não me diga? – Lua riu contra o meu pescoço e me deu uma mordidinha. – Gosto dessa adrenalina. – Confessou.
– Então vamos resolver isso. – Rimos.

Me virei e fiquei sobre Lua na cama. Não canso de dizer o quanto ela é tão linda. Abaixei um pouco a cabeça e comecei a distribuir beijos pela extensão do seu pescoço – Lua soltava gemidos baixos. Eu adoro esse ritmo. Segurei suas mãos no alto da cabeça e desci os beijos por cima da camiseta. Parei sobre seus seios e mordi levemente. Lua fechou os olhos e eu desci os beijos até parar abaixo do seu umbigo – Ela estava só com aquela camiseta mesmo. Depositei um beijo ali e subi roçando os lábios nos seus. Levantei e a ajudei a tirar aquela única peça de roupa. Lua não me dizia nada, apenas me encarava sorrindo. Me afastei para tirar a minha cueca e Lua voltou a se deitar.

– Confesso que adoro as preliminares. – Me disse. – Mas agora nem temos tanto tempo. – Lamentou fazendo um bico. Me deitei sobre ela e puxei um pouco uma de suas pernas.
– Eu também adoro. Você é deliciosa. – Sussurrei.
– Você também. – Lua tentou me beijar. – Você não vai deixar? – Indagou arranhando minhas costas e eu a penetrei devagar. Lua fechou os olhos novamente e arqueou as costas. – Aaaaah...
– Eu não sou tão mau assim... – Aproximei os lábios dos dela.


As investidas ficavam cada vez mais forte e Lua arranhava as minhas costas na mesma intensidade. Eu sempre tinha que me controlar bastante para não perder o controle.

– Ai, por que eu fui te provocar? – Lua disse depois que deitei ao seu lado. Nós dois estávamos suados. Sorri quando a olhei.
– Porque você é atrevida. – Respondi.
– Agora eu estou atrasada. – Comentou. – Quero ficar assim a manhã toda...
– De preguiça ou transando? – Perguntei curioso.
– A segunda opção é mais tentadora. – Lua sorriu. – Mudando de assunto, você pode me levar ao trabalho? – Perguntou.
– Posso, meu anjo. Vamos logo tomar banho. A gente gasta meia hora daqui para o escritório. E já são sete e vinte e cinco.
– Ai, Arthur... eu estou sem forças. – Confessou se espreguiçando. Passei por cima dela e a segurei pela cintura.
– Você é muito dengosa. Meu Deus! – Exclamei pegando-a no colo. Lua envolveu o meu pescoço com os braços.
– Você é o amor da minha vida, Arthur.

*

– Fecha aqui. – Lua pediu ficando de costas e segurando o sutiã. – Você vai fazer alguma coisa hoje?
– Vou levar a Anie para a aula de balé a tarde. Acho que vamos passear com o Bart depois no parque. Por quê? – Fechei o sutiã e Lua foi vestir uma calça pantalona na cor nude. Devia ser um conjunto, porque a blusa era da mesma cor. – Nossa, você tá muito linda e sexy. Como você consegue ser sexy assim o tempo todo?
– Eu nasci assim. – O tom convencido não passou despercebido. – Nem preciso fazer esforço. – Acrescentou. – Mas, voltando a pergunta inicial, eu perguntei só por perguntar mesmo.
– Gostosa! – Me aproximei puxando-a pela cintura e lhe dando um beijo. – Vou te esperar lá embaixo.
– Tá.

Saí do closet e peguei minha carteira, o celular e a chave do carro antes de saí do quarto fechando a porta com cuidado.

Sete e quarenta e cinco da manhã.

– Bom dia, Arthur.
– Bom dia, Mel. Acordada assim tão cedo? Achei que fosse aproveitar para descansar. – Comentei pegando uma xícara de café.
– Não consigo ficar na cama até tarde. Pensei em dar uma caminhada...
– A gente podia fazer isso quando eu voltar, depois que deixar a Lua no trabalho. Estou pensando em levar a Anie para dar uma volta com o Bart no parque. Quando eu chegar, provavelmente, ela já esteja acordada.
– Pode ser então, espero você. – Mel comia uma fruta enquanto conversávamos.
– Você está se sentindo bem?
– Estou ótima, Arthur. – Ela sorriu. – Lua me contou sobre vocês darem os moveis. Obrigada.
– Aah, não precisa agradecer. – Respondi. – Ela falou sobre pintar o quarto? Sei que não é muito grande, mas queremos que você se sinta a vontade.
– Vocês não precisam se preocupar. O quarto é confortável. Eu estou bem acomodada.
– Que bom, mas saiba que se quiser, tem total liberdade.
– Obrigada, Arthur. – Mel agradeceu e Lua chegou a cozinha com a bolsa nova que tinha ganhado de presente. – Uau, que gata!


– Eu já disse isso, só que com outras palavras. – Comentei ganhando um tapa de Lua.
– Obrigada, amiga. – Lua sorriu agradecida. – Nossa, mas se eu fosse você, eu com certeza, estaria dormindo há uma hora dessas.
– Foi isso que eu perguntei a ela. – Falei e Lua pegou uma maçã.
– Vamos, Arthur? Eu já estou bastante atrasada.
– Não vai tomar café?
– Levo uma fruta. Não se preocupe. – Lua apertou meu ombro. – Bom dia, amiga.
– Bom dia e bom trabalho, Luh. – Mel lhe jogou um beijo.
– Até depois, Mel.
– Até...
– Se Anie acordar, peça para que Carol a arrume, ok?
– Pode deixar.

*

Caminhamos até o carro e Lua abriu a porta. Sentei no banco do motorista e coloquei o cinto, Lua fez o mesmo. Ela realmente está muito atrasada.

– Será que o Ryan vai implicar com você por isso?
– Creio que não. Ele não costuma me esperar na porta do escritório.
– Nossa, Lua. O que foi que eu te fiz?
– Nossa digo eu, o que eu falei de mais? – Questionou confusa. Não respondi mais nada e Lua continuou me encarando. – Arthur? Por favor...
– Nada, Lua. Eu hein. – Respondi sério.
– Às vezes você me confunde, sério mesmo. – Comentou virando o rosto para a janela.

Não falamos mais nada até eu parar em frente ao escritório. Lua soltou um suspiro baixo ao tirar o cinto de segurança.

– Você vai continuar chateado? É isso, Arthur? – Indagou.
– Eu não estou chateado coisa nenhuma. – Respondi.
– Quer saber? Eu não vou bater cabeça com isso. Quer ficar com raivinha, fica. Eu não vou é me estressar com esse tipo de coisa. Bom dia.
– Bom trabalho, Lua.
– Obrigada. – Ela tentou abrir a porta do carro, mas eu ainda não tinha destravado. – Para de graça, Arthur. Eu já estou bem atrasada pra você ficar fazendo esse tipo de brincadeira.
– Para de marra, loira. Por que você ficou irritada?
– Aah, por que eu fiquei? Me poupe, Arthur! Às vezes você tem umas atitudes bem infantis. Isso me deixa irritada! Você sabe!
– Me dá um beijo, para com esse estresse, eu hein...
– Eu não vou te beijar. Me deixa sair!

Ela estava muito irritada. Comecei a rir e isso não ajudou muito.

– Por que você tá rindo? – Perguntou revoltada. – Para, que saco!
– Você é tão linda irritada. Que vontade de morder! – Comentei.
– Mas estava demorando. – Ela revirou os olhos. – Deixa eu sair, eu estou muito atrasada. Você sabe, Arthur.
– Só um beijo. Um.
– Não vou beijar. Eu já falei!
– Meu Deus! Como você é teimosa, mulher. – Me inclinei para lhe dar um beijo e Lua me mordeu. – Você sabe que eu gosto de uma coisa meio selvagem às vezes. – Falei entre o beijo.
– Você é idiota, Arthur! Estava demorando pra você começar com essas graças.
– Te amo. – Falei destravando a porta do carro. – É para eu vir te buscar?
– Não precisa. Obrigada.
– Orgulhosa.
– Só não quero me estressar. – Disse saindo do carro.

Ela fechou a porta com muita força. Sabia que eu tinha raiva quando faziam isso. Porém, eu não quis mais irritá-la, então, fiquei quieto.

– Olha, papai. – Assim que abri a porta de casa, Anie correu até mim.
– Como você sabia que era eu?
– Porque eu tava espelando só o senhor.
– Uhm... o que você quer me mostrar?
– Que eu já tô plonta. Olha... – Disse mostrando a roupa dela. Um moletom rosa e um tênis nude com tachinhas.

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– Que garotinha mais linda e estilosa. – Me abaixei para lhe dar um beijo. – Te amo, neném.
– Te amo, papai.
– Agora eu vou no banheiro bem rápido. Já pode chamar a sua tia Mel, querida.
– Tá. Ela tá lá com a Carla. Vem, Bart. – Anie chamou o cachorrinho que correu atrás dela. Esses dois não tinham mais jeito.

Pov Lua

Londres | Sexta-feira, 25 de março de 2016 – Seis e quarenta da noite.

– Eu tenho uma coisa para te contar. – Falei assim que fechei a porta do carro. – Duas na verdade. – Deixei a bolsa sobre a poltrona. Arthur estava sentado na sacada do quarto mexendo no celular. – Boa noite.
– Boa noite. Achei que nem ia falar isso na realidade. – Ele me deu um beijo. – O que você quer me contar?
– Primeiro, minha menstruação veio no dia certo. Isso é ótimo. – Contei e Arthur sorriu.
– Que bom, querida. – Sentei em seu colo. – E a outra novidade?
– Vou precisar viajar na segunda-feira para o Texas. Eu, Ryan e Adam. – Avisei. – Volto na quarta-feira. – Expliquei.
– Está ok. Está dito. – Arthur respondeu. Não tinha muito o que dizer mesmo.
– Eu vou tomar um banho agora. Você fez alguma coisa hoje?
– Só levei a Anie ao balé. Agora que a turnê acabou, estou de férias até junho.
– A gente precisa conversar sobre a Anie ir para a escola esse ano.
– Sim. Eu sei...
– As aulas começam em setembro, você sabe. Ainda nem escolhemos a escola.
– A gente pode começar a conversar e ver as escolas. – Arthur disse.
– Aconteceu alguma coisa?
– Nada. Por quê?
– Você tá estranho. – Notei e Arthur negou.
– É só impressão sua. – Ele afirmou.
– Eu conheço você, Arthur. E quando você está quieto, é porque aconteceu alguma coisa.
– Vai tomar banho... depois a gente conversa, Luh.
– Veio alguém aqui em casa?
– Por que você tá me perguntando isso?
– Estou tentando conversar.
– Por favor... – Arthur riu.
– Sophia veio aqui.
– Uhm... e aí?
– Eu não estava, quando cheguei ela ia saindo... eu falei que tinha vindo ver a Anie.
– E por que você precisou mentir? Aliás, quando foi que você passou a dever explicações para a minha irmã?
– Foi só isso, Lua. Estou só pensando aqui. – Arthur ignorou a minha pergunta.
– Eu não vou mentir se verem a gente junto.
– Eu não estou nem um pouco a fim de discutir com ninguém... ainda mais que ela tá grávida. Quero problemas bem longe de mim.
– Eu vou tomar banho. Depois a gente continua. – Avisei.
– Tudo bem. – Arthur concordou.

Eu não estava acreditando no que ele tinha me falado. Fazia uma semana que eu e Arthur havíamos voltado. Ninguém sabe disso além da nossa filha, do Harry, da Mel e das meninas. E eu não faço muita questão que outras pessoas saibam ainda. Estamos bem desse jeito. E nem me sinto culpada por não compartilhar essa novidade, pois as pessoas que nos apoiaram, já estão sabendo.

Tomei um banho, me enxuguei, vesti uma roupa e sequei meus cabelos. Arthur continuava no mesmo lugar – só que agora, ele não mexia mais no celular. Eu não suportava vê-lo tão quieto assim.

– Você tá pensando em quê? – Perguntei.
– Em muitas coisas. Não quero brigar com você por isso, loira.
– A gente não vai brigar. – Puxei uma cadeira e sentei de frente pra ele. – Acho que você não precisa ligar para o que essas pessoas vão falar.
– É que não são qualquer pessoa, Lua. Fico pensando que são da sua família. São importantes.
– As pessoas são importantes, as opiniões delas é que não são. Você precisa saber diferenciar isso. – Falei calma. Eu também não queria que brigássemos.
– Eu não sou uma pessoa ruim. Eles deveriam se preocupar se eu te fizesse mal... mas eu cuido tão bem de você. Eu estou chateado.
– O que importa mais pra você? O que eu acho ou o que as pessoas acham? Vamos começar por aqui?
– Sempre você, Lua. Sempre você é o que importa pra mim.
– Então esquece todo o resto. – Me inclinei pra beijá-lo. – Eu não sou tão boa assim com esse lance de... como eu posso dizer... de confortar. Acho que posso usar essa palavra. É que eu odeio te ver assim... você é o meu neném, Arthur. É a pessoa mais boa que eu tenho na minha vida. Não deixa que as pessoas digam ao contrário. Porque eu não vou deixar.
– Eu te amo, Lua. Eu amo muito você. Eu tenho tanto medo de te perder de novo...
– Não fala isso, por favor... a gente voltou agora. Não quero ficar longe outra vez.

Nos beijamos e Arthur me puxou para o colo dele. Não íamos passar dos beijos, nós dois sabíamos disso, mas estava tão bom.

Pov Arthur

Londres | Sábado, 26 de março de 2016 – Oito horas da noite.

– Chegamos! – Ouvimos Mel exclamar. Eu e Anie estávamos ansiosos para ver o que elas haviam comprado para o bebê.
– A senhola já pode mostlar o que compou para o bebê? É que eu e o meu papai estamos muito culiosos pla saber. – Anie avisou batendo palmas.
– Se o seu pai vier nos ajudar com as sacolas. – Lua comentou me olhando e eu me levantei. Andei até a garagem e o porta-malas do carro estava cheio de sacolas. – Tem no banco de trás também. – Lua me disse.
– UAU! Que montão de plesentes. Eu posso ajudar?
– Olha aqui, filha. Leva essa sacola. – Achei uma sacola que Anie daria conta de carregar e ela saiu contente com a sacola nas mãos. – Quanta coisa! – Exclamei.
– Comprei roupa até doze meses. Eu tenho planos de não comprar roupas tão cedo. – Mel explicou.
– Isso é bom... mas quando você ver outras roupas, você vai esquecer que não precisa. – Comentei divertido.
– Eu tenho essa mesma sensação. – Mel e Lua riram.

Colocamos todas as sacolas para dentro de casa e ali na sala mesmo, começamos a ver as roupinhas e outras coisinhas que elas tinham comprado para o bebê. Carla e Carol estavam vendo conosco.

– Compraram a cômoda e o berço? – Perguntei.
– Sim. Eles vão entregar na segunda. – Lua me respondeu. – Depois eu te digo quanto custou tudo.
– Ok, meu anjo.
– Obrigada, Arthur e Luh. – Mel agradeceu. – Olha só as coisinhas do berço.
– Tinha um marronzinho muito lindo lá. – Lua comentou. – Tinha detalhes provençal. Só você me deixaria trazer aquele kit, Arthur.
– Com certeza, para um bebê que fosse nosso, querida. – Concordei. Lua não gostava de nada que fosse “tradicional”.
– Mas ele era lindo mesmo. – Mel afirmou. – Porém, preferi esse azulzinho com branco e cinza. E essa mala. Como só tinha duas, eu trouxe essa para mim. Ela é diferente, mas as cores são próximas. Tem esse kit higiene também, achei fofo. – Mel nos mostrou.


– Amei esse lookzinho. É a coisa mais fofa. – Lua me entregou uma camisa com uma gravata borboleta. A cor era bege.
– Lua quem escolheu. – Mel avisou. E eu já desconfiava.

Vimos as malas e mais algumas roupinhas. Era tanta coisa que ficou difícil depois para arrumar tudo. E ainda tinham que ser lavadas. Tinha bastante body; de várias estampas e tamanhos, manga curta e manga comprida. Conjuntinhos. Toalhas. Mantas e tantas outras coisas de higiene.


– Falei para Lua, para comprarmos outro dia só as fraldas descartáveis. – Mel disse abrindo outra sacola e pegando mais algumas roupinhas.
– Aposto que esse cinza escuro foi a Lua quem escolheu.
– Fui eu mesmo. Ele é simples, mas é tão lindo.
– Eu plefilo esse de elefantinho. É mais legal. – Anie nos mostrou um body estampado e nós rimos.

Continua...

SE LEU, COMENTE! NÃO CUSTA NADA.

N/A: Boa noite, gente! Está aqui mais uma atualização. Espero que gostem!

Muito obrigada pelos comentários do capítulo anterior. Li tudo com muito carinho. Vocês são as melhores leitoras. OBRIGADA MESMO!!! <3

O que vocês acharam desse capítulo? Comentem bastante! Estou ansiosa para saber!

Vocês acham que irá ter treta? Huuum...

PS¹: Não deixam de abrir os links ok?

PS²: Amanhã eu posto o 2º Capítulo da fanfic Inseparáveis.

Um beijo e até a próxima atualização...

9 comentários:

  1. Que capitulo incrivel, é impressionante como você sempre se supera, e confesso que tô com muita esperança da Lua ficar grávida. Ia ser um sonho, imagino até ela e a Anie fazendo essa surpresa pro Arthur.

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  2. Aaaaaah que capitulo perfeitoooo...
    A Sophia está me dando nos nervos e apesar de tudo entendo um pouco ela. Já estou ansiosa para o próximo capitulo. Vc escreve muitoooo bem

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  3. Capítulo incrível
    Ainda acho que a sophia vai arrumar confusão, e ainda mais quando lua estive viajando, o casal tão bem resolvido que nem esse não tem comparação.
    Ansiosa pelo próximo

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  4. Capítulo incrível demais.Amei,estou adorando a volta deles,tadinho do Arthur todo preocupado com o que a família da Lua vai dizer sobre a volta deles,a Lua ta certa em dizer que quem apoiou eles já sabem da volta dos dois,mas só quero ver o barraco que a Sophia vai fazer.kkkkkkkk
    Ansiosa pelo próximo.

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  5. Lua e Arthur estão se amando e "brigando" na mesma intensidade kkkkk é bom sinal de que tudo está voltando ao normal. Anie é um amor, agora tudo q faz é na companhia do Bart. Arthur é um amor, pensa sempre no melhor para a lua. Ele poderia dizer a Sophia sobre a reconciliação, mais pensou no barraco que ela poderia fazer e que poderia mágoa a lua. Tão lindo ver o Arthur e a lua ajudando a mel, sempre se mostrando presentes. Mel e lua fizeram uma festa na hora das compras kkkk.
    Obrigada milly por mais um capítulo maravilhoso ♥️

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  6. Capítulo incrível,estou amando esses capítulos novos.tomara que o próximo capítulo a lua realizar àquele fetiche do Arthur né ����

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  7. Amo meu casal juntinho novamente <3
    Estou esperando o momento que a Lua vai ficar grávida (a esperança é a última que morre hahahaha) seria incrível um bebezinho na vida deles agora.
    Espero que Sophia não arrume briga quando eles contarem que estão juntos. Ansiosa demais para o próximo capítulo e que agora seja só felicidade, porque a gente já sofreu muito com a separação desses dois :(
    Posta o próximo logo, por favor

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  8. Ah que saudades que eu estava deles dois juntos novamente *___*
    Outro capítulo maravilhoso como sempre!!!
    Caroline

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