Litte Anie - Cap. 86 | 1ª Parte

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Little Anie – 1ª Parte  

Porque com a sua mão na minha mão
E nossas almas entregues
Posso dizer que não há lugar aonde não podemos ir
[...]
E eu vou lhe dizer, baby, isso foi fácil
Voltar para você uma vez que entendi
Que você estava aqui o tempo todo
[...]
Vejo a verdade em algum lugar nos seus olhos
Nunca poderei mudar sem você
Você me reflete, amo isso em você
E, se eu pudesse, eu
Olharia para nós o tempo todo
[...]
E não posso esperar, esperar para levar você para casa
Só para lhe contar, você é
Você é, você é o amor da minha vida
Você é, você é o amor da minha vida
–  Justin Timberlake | Mirrors

Pov Arthur

Londres | Sexta-feira, 18 de março de 2016 – Sete e vinte da noite.

[...] No capítulo anterior...

– Cara, você apagou. Eu tirei as fotos. Você viu as fotos? – Ele olhou para a Lua. – Sabe cara, nem conheço aquela mulher. Só ajudei ela nisso. Nem foi por dinheiro. Nós transamos quase a noite toda enquanto você dormia. Ela ficou muito irritada que você dormiu. E deu um trabalhão tirar a tua roupa e a aliança.
– Como é que você tem coragem de dizer isso assim? Você é tão desocupado quanto aquela vadia! – Lua disse irritada.
– Calma, loira. – O homem pediu e ela o encarou com raiva.
– Não me chama de loira. – Lua falou entredentes.
– Às vezes aparecem essas loucas. Eu só não faço ideia do que ela queria.
– Acabar com o meu casamento. Você não percebeu? – Perguntei óbvio.
– Achei que fossem ex-namorados. Nem sabia desse papo de casamento.
– Nós terminamos há onze anos. Essa mulher é louca. – Expliquei.
– Foi isso, cara. Você não transou com ela. E nem estava bêbado. Foi só um remedinho. De que ela é louca eu não duvido, ela tem umas ideias malucas. – Ele riu. – Mas é gostosa... você deve saber. – Ele deu de ombros.
– Não, eu não sei. E nem faço nenhuma questão de saber. – Respondi aliviado.
– Eu não quero dinheiro. – Ele deixou claro. – Espero ter ajudado.
– Obrigado. Agora é ela quem vai dizer. – Olhei para a Lua que me encarou.

***

– Primeiro que... – Ela começou a falar e virou-se para o barman. – Você sabe que poderia ser demitido por ter feito isso com um cliente, não sabe? – Questionou e o homem nos olhou preocupado.
– Agora eu posso perder o meu emprego? Não foi isso que eles me disseram. – Ele apontou para mim e depois para o Harry. – Eu só tinha que falar a verdade e foi o que eu fiz.
 – Sua atitude foi inadequada e totalmente inaceitável. –  Disse apontando para o homem. –  Segundo que, você acha que foi divertido fazer isso com uma pessoa? E daí se fosse namoro? – Lua colocou as mãos na cintura. –  Isso não é justificável! Não te dá o direito de fazer uma coisa dessa com ninguém! Eu sei que o plano não foi seu, mas a partir do momento que você compactua, você se torna cúmplice. A relação das pessoas não é brincadeira. O que mais você aceita fazer por sexo? Isso seria quase uma piada se não machucasse outras pessoas. É melhor você ficar atento, porque numa próxima vez, você pode estar contando a sua “ajuda” – Lua fez aspas com os dedos – em uma delegacia. E te garanto, falar que o você transou a noite toda, não vai te ajudar em nada!
– Isso é algum tipo de sermão?
– Você tem é sorte de eu só estar falando e ele – Lua apontou para mim. – não gostar de confusão. Porque aqui, – Lua bateu com o dedo indicador sobre o balcão e sua unha fez barulho com o contato. Eu queria rir da cara de assustado do barman. Lua estava muito séria. –  seria o momento perfeito. Só faltaria a idealizadora de tudo. – Lua revirou os olhos e pegou o copo. Segurei em sua mão por precaução e ela me olhou. – O que foi? Só vou devolver o copo.
– É melhor você ir, cara.  Já terminamos por aqui. – Avisei.
– Você tem uma loira muito exaltada.
– Eu já mandei você ir. – Ressaltei sério.
– Exaltada? – Lua riu. – Eu estou é calma. Você nem consegue me imaginar exaltada. – Lua deixou claro, sem nem um pingo de paciência. E o homem se retirou sem olhar para trás.
–  Você chamou ele de desocupado. – Harry riu. – Eu nunca imaginei que você pensaria nessa palavra depois de escutar tudo isso.
– Você achou que eu ia me rebaixar depois de vocês entregarem a minha profissão? Por favor! Além do mais, quem arquitetou tudo isso foi a Kate. Ele é só mais um com tesão. – Lua revirou os olhos. – Ele é tão sem noção, que para ele, ter feito isso não foi nada de mais.
– Eu achei que você fosse xingar. – Harry comentou divertido.
– E eu que ela fosse jogar aquele copo nele. – Segurei em sua cintura.
– Vocês que são pacíficos demais. Eu estava no meu direito se quisesse agir de outras formas. Vocês querem discuti sobre direitos comigo? – Nos indagou debochada e nós rimos. – Vocês me usaram. Não têm nem vergonha na cara. Agora estão questionando as minhas ações?
– Ninguém te usou, Luh. – Harry nos defendeu.
– “Ela é advogada, cara. Você vai querer discuti com ela?” – Lua disse entre aspas e o encarou. – Ainda tem a parte que o Arthur afirma isso com um “e sim, ela é advogada. E você não vai conseguir enrolar ela.”. eu tenho uma memória ótima. – Enfatizou e me olhou.
– Você ainda não me disse nada. – Lhe lembrei.
– Achei que era você quem teria que dizer.
– Hahaha... acrescenta que você também é ótima em fugir de perguntas.
– É que eu gosto só de fazê-las. – Lua riu.
– Inclusive, bastante. – Concordei. – Faz algum sinal ou algo do tipo. Alguma coisa...
– Um sinal?
– É! – Exclamei.
– Um beijo, Lua. Algo do tipo. – Harry sugeriu.
– Um beijo não seria um sinal. Fizemos isso algumas vezes nos últimos três meses. – Lua contou totalmente despreocupada.
– Mas eu sabia que vocês não tinham se controlado tanto assim. – Harry riu alto.
– Ei! Ninguém transou. – Lua deixou bem claro. – Segundo o meu marido, não vamos fazer isso nem hoje. O que é uma pena. – Deixou evidente sua frustração.
– O quê? Jejum? Promessa? Não bebe e nem transa. Isso é preocupante, Aguiar. – Harry provocou.
– Você quer muito isso? – Provoquei beijando o seu pescoço.
– Eu realmente preciso responder a essa pergunta depois do que eu te disse há uma semana? – Lua me questionou.
– Você me disse bastante coisa há uma semana.
– Deixa eu te lembrar... – Lua respirou fundo. – O que eu estou pensando em fazer com você, é proibido plateia. Eu nunca gostei de exposição.
– Cuidado. Vai que depois de saber a verdade ela queira te matar. – Harry brincou.
– Só se for de tanto gemer. – Lua retrucou. Ela estava muito sexy; e me deixando doido.
– Eu nem acredito que te tenho de volta. Meu Deus! Esses três meses foram uma eternidade. – Puxei Lua para um beijo. – Te amo tanto. – Sussurrei e ela sorriu.
– Te amo... e estava com tanta saudade. – Lua acariciou a minha nunca. – Vamos sair daqui? Aliás, não é querendo soar mandona, sabe? Mas não quero que você volte aqui nunca mais!
– Oficialmente, estamos juntos de novo. – Lhe dei um selinho.
– Não quer soar... A tá. – Harry saiu na nossa frente.
– Você é um idiota que só tá me irritando desde que nos encontramos! – Lua tentou chutá-lo.
– Para com isso, Lua. – Pedi.
– Você nem me defende. – Ela reclamou.
– Mas é sempre a mesma coisa quando vocês estão no mesmo lugar. – Comentei. – Vamos jantar. São quase oito e quarenta. Estou com fome e quero comemorar de uma maneira singela.
– Eu mereço bem mais, você sabe. – Lua brincou me abraçando pela cintura e eu depositei um beijo em sua cabeça.
– É claro que merece. Eu sei disso. – Respondi. – Te dou mais, mais tarde... sem plateia. – Murmurei e Lua me encarou.
– E aquele papo todo de outras coisas, hein? Safado.
– Ora, é você que está me cobrando. Sabe que eu odeio dever. – Mordi seu lábio inferior.
– Quem não queria plateia mesmo?
– É você quem quer olhar. – Lua deu de ombros. – Quer fazer parte?
– Não curto quando tem homem na jogada, sabe?
– Eu digo o mesmo. – Pontuei. – Vem, Luh... entra... isso porque você só bebeu um copo de vodca.
– Inclusive, estava horrível. – Ressaltou.
– A gente vai procurar um restaurante. Você vem, Judd?
– Você quer a minha presença, Blanco?
– Não faço muita questão. Mas sei que nós últimos três meses, você se tornou ainda mais confidente do meu marido. Não posso fazer muita coisa diante disso. Separá-los seria quase igual repetir o mesmo que aconteceu com a gente.
– Também não é para tanto. – Eu e Harry falamos juntos. E nós três rimos.
– Vocês são ridículos. E eu estou morrendo de fome.

Entramos no carro e Harry foi para o dele. Coloquei o cinto de segurança e Lua fez o mesmo. Encontramos um restaurante com vaga no estacionamento. O que é raro em uma sexta-feira a noite, na qual não fizemos nenhuma reserva.

– Você ainda tá na abstenção de bebida? – Harry indagou quando pegou o cardápio e abriu na parte das bebidas.
– Mais ainda porque estou dirigindo e a dona Lua já deu o ponta pé inicial dela. – Respondi vendo alguns pratos.
– Mas eu também estou dirigindo.
– A diferença entre nós é que eu sou responsável. – Ergui uma sobrancelha ao olhar para ele.

Lua foi ao banheiro, por isso ainda não tinha dito nada. Senão, os dois já tinham voltado a implicar novamente.

– Mas mudando de assunto, obrigado. Não só por hoje, mas por todos os dias, Judd. Você sabe o quanto eu amo a nossa amizade.
– Assim eu fico até emocionado. – Harry sorriu. – Vou até dizer pra Lua que você acabou de confessar que me ama.
– Ei!
– Não exatamente com essas palavras. – Ele se corrigiu. – Mas o sentido foi o mesmo. – Completou.
– Vocês dois juntos são piores que a Anie sozinha. – Resolvi me poupar e voltei a olhar o cardápio.
– Nossa, até o banheiro está cheio. Desisti de esperar. – Lua sentou-se ao meu lado.
– Você demorou tudo isso e ainda não usou o banheiro? – Harry perguntou incrédulo. – Já até pedi uma bebida.
– As mulheres estão de papo lá. Assuntos fúteis.
– E você continua pacífica?
– Pois é... E parece que isso não é muito bom. – Lua reconheceu. – Mas semana que vem tudo volta ao normal.
– Semana que vem? – Harry perguntou confuso e eu ri.
– Sim. Tem até dia marcado. Vai ser sexta-feira. O que você vai pedir, Arthur?
– Paciência. Muita paciência.
– De comida! – Lua exclamou rindo.
– Eu hein... – Harry murmurou ainda confuso.

Escolhemos nossos pratos e esperamos chegar. Enquanto Lua e Harry bebiam vinho, eu bebia água – e estava tudo bem.

– Aah, e como o Bart está? Estou curioso para saber das novidades.
– Aprontando todas com a dona dele. Agora ela não faz mais nada sozinha. – Lua disse.
– Na segunda-feira ela queria levá-lo para o balé. – Contei. – Tive que repetir umas dez vezes que não podia.
– Comigo ela sabe que nem adianta tentar começar. Conheço todos os truques da Anie. Mas ela está muito feliz com aquele cachorro. Tive que explicar que ele tem horários para comer, assim como ela tem. Porque ela queria dar ração pra ele toda hora.
– Falei sobre isso também e sobre não dar outros tipos de comida que fazia mal. Mas ela me disse que você já tinha explicado.
– Sim. Fiquei preocupada dela querer dividir a comida com ele. Vocês saíram na quarta-feira? – Lua me perguntou e eu assenti.
– Passeios estão naquela parte das minhas obrigações. – A lembrei.
– Vocês fizeram uma lista? – Harry indagou divertido.
– Uma lista que só tem meu nome. Isso é injusto. – Reclamei.
– Mas foi você quem disse que tudo bem. Está reclamando?
– Continua tudo bem. – Afirmei.
– Uhm... – Lua fez um bico.

Jantamos em meio as implicâncias da Lua e do Harry – que nunca parariam – e de assuntos aleatórios que surgiam a todo momento. Embora estivéssemos conversando e rindo, eu sentia que ainda não estávamos tão bem quanto eu imaginei que estaríamos depois que eu conseguisse provar a verdade.

Eu conhecia muito bem a mulher que eu tinha. Eu não me engano assim tão fácil. É certo que iremos conversar quando chegarmos em casa.

Londres | Sexta-feira, 18 de março de 2016 – Dez horas da noite.

Nos despedimos do Harry depois do jantar e entramos no carro. Eu voltei a ficar nervoso, pois não sabia como seria a nossa conversa agora que estávamos sozinhos.

– Estou nervoso. – Confessei depois de alguns minutos.
– Por que? – Lua me olhou.
– Por que? – Repeti. – Você ainda não me disse nada, Lua. Você desconversou todas as vezes.
– No fundo eu já acreditava que você falava a verdade desde o início. Mas você também precisa entender, que é difícil acreditar quando se tem fotos. Aquelas fotos foram o fim. Arthur, eu não estava preparada para ver aquilo. Nunca, em nenhum instante da nossa relação, eu pensei que viveria um momento daquele. Foi difícil, foi horrível. Você sabe, você me entende. Eu sei que entende, Arthur.
– Mas você me conhece. Sempre te falei que nunca teria coragem de fazer uma coisa dessa com você. Aliás, nem é questão de coragem. É de vontade. Por que você acha que eu ia procurar logo a Kate ou outra mulher que fosse? Eu sempre tive tudo com você. Não teria porque eu ir procurar outra pessoa.
– Arthur, era a Kate o tempo inteiro. Faziam uns dois meses que brigávamos pelo mesmo motivo. Você acha que eu estou errada? Porque eu não enxergo isso. Talvez eu tenha errado só no momento em que não acreditei em você, que era última pessoa que eu esperava que me magoasse, que me traísse. Mas todas as nossas discussões não foram em vão. Não foram coisas da minha cabeça. Você sabe que foram necessárias. E elas ainda precisam serem resolvidas. Sei que você não falou com ela. Que você sempre acha que tudo vai se resolver sozinho. Mas não vou me surpreender se a Kate resolver aparecer amanhã. Seja pessoalmente, seja por mensagens, por ligações ou pelo correio. Eu não sei, Arthur. Mas já estamos maduros suficientes para estarmos passando por esse tipo de situação. Não é a primeira vez que te falo isso, mas eu não casei para viver essa vida de brigas por conta de ex-namorada sua. Eu não nasci para isso. Você me conhece. Tudo que eu falei aqui, tenho certeza que não é nenhuma surpresa pra você.
– É porque eu pensava que não eram importantes pra você... – Lua me interrompeu.
– Importantes nunca foram. Mas é uma coisa que você nunca resolveu e que sempre nos atrapalhou. Dessa vez passou muito do limite, se é que algum dia teve limite. Essa mulher não pensa muito bem nas coisas que ela faz. Eu, sinceramente, fico preocupada com o que ela pode armar novamente.
– Não quero que aconteça mais nada do tipo, Lua. Na verdade, nem quero pensar nisso. Eu nunca mais quero ficar tanto tempo sem te ter. Foram meses difíceis para mim também. Você sabe o quanto eu sou louco, apaixonado por você. Eu não penso em outras mulheres, Lua. Eu nunca quis outras mulheres. Eu sou muito feliz com você, com o que construímos juntos. – Declarei. – Eu entendo, quer dizer, demorei um tempo para isso, mas entendi que pra você foi mais difícil para acreditar mesmo. Sabe por quê? Quando você veio com aquele papo lá que tinha ficado com outro, eu fiquei louco, triste, decepcionado. Eu fiquei muito decepcionado e para ser sincero – suspirei – Acreditei, acreditei mesmo. Eu sabia que você estava muito magoada comigo. Ao mesmo tempo que eu estava decepcionado, eu estava preocupado com você. Saber que tinha sido aquele escroto do Ryan, só fez as coisas piorarem. Eu nem queria mais te olhar. Depois que você me disse que tinha inventado parcialmente mais da metade do que havia me contado, vi que você me falava a verdade. Se tivessem fotos, mesmo que não tivesse passado dos beijos que você disse que houve, eu também teria acreditado nas fotos. Preciso reconhecer... – A olhei.
– Eu também bebi muito àquela noite. Me arrependi das coisas que te disse...
– Eu vi.
– Eu também sou louca, apaixonada por você. E você nunca deixou que eu quisesse ou pensasse em outros homens. O que temos juntos, é difícil de explicar. Eu sou muito feliz, você sabe... as vezes eu sou relutante em tantas coisas, mas quando é você quem pede, eu quase nunca sei dizer não. Eu não sei se isso é muito bom não. – Nós rimos.
– Eu acho que é, porque do lado daqui você nunca ouve nãos. – Lhe lembrei...
– É verdade. – Lua colocou uma das mãos sobre a minha coxa. – A gente falou sobre pôr os pingos nos i’s... o que você fez esses meses?
– Me lembro de ter dito que não tinha pingo para pôr em i nenhum.
– Tudo bem, Arthur... se você diz. – Lua suspirou.
– Se isso envolver a Kate, encontrei um i hoje. – Falei, mas Lua ficou em silêncio. – Não quero que você fique chateada com isso. – A olhei e Lua me olhava de volta. – Mas e você, o que fez?
– Tentei pôr os pingos nos meus muitos i’s.
– Teve sucesso?
– Em alguns. – Lua suspirou outra vez. – Te disse que tinha novidades.
– Sim, eu lembro.
– Parei de me culpar... foi difícil reconhecer que foi um acidente e que a minha teimosia talvez tenha sido só uma desculpa. – Lua começou. Ela não precisava dizer mais nada, eu sabia que ela estava falando do bebê que perdeu há sete meses.
– Mas foi o que eu sempre tentei te fazer entender. – Enfatizei. – Estou orgulhoso, querida. Esse é um i muito importante. – Acrescentei e Lua assentiu sorrindo.
– Não esqueci. Não foi isso que eu disse... as vezes até lembro que nasceria em maio, junto com o bebê da Mel e da Sophia. – Comentou. – Agora não posso mais.
– Ainda falta esse i também... vou te ajudar a colocar um pingo nele. – Pisquei um olho quando parei na garagem de casa.
– Eu sei que vai. – Lua apertou minha coxa. – Eu estou cansada.
– Eu também... – Confessei e saímos do carro.

Lua abriu a porta de casa e nós entramos. A sala estava escura e tudo estava silencioso. Já eram dez e meia e provavelmente todos estavam dormiam.

– Anie vai ficar muito feliz quando te ver aqui amanhã. – Lua comentou baixo quando passamos em frente ao quarto da nossa filha. A porta estava entreaberta e nós demos uma olhadinha.
– Eu também vou ficar muito feliz quando acordar e ver vocês duas. – Confessei ao fechar a porta com cuidado. Caminhamos para o nosso quarto e Lua abriu a porta. – Sabe de uma coisa que ainda está faltando? – Perguntei quando entrei no quarto e fechei a porta. Lua me olhou esperando que eu respondesse. – Nossas alianças. – Respondi. – Faltava algo em mim todos os dias. – Acrescentei e Lua passou a mão no dedo anelar.
– Aonde estão?
– Em Liverpool. Eu não quero que a gente tire essas alianças nunca mais, Lua. Foi horrível sair de casa, loira. E mais ainda, sair com a sensação de tudo acabado quando você tirou a aliança e jogou em mim. Eu sempre pensei que nunca chegaríamos a esse ponto.
– Recebi a sua primeiro... Fiquei muito chateada.
– Sei que é só um símbolo, mas sinto que é muito importante porque foi a nossa escolha.
– Você sempre soube que as nossas alianças foram os únicos anéis que eu sempre fiz questão de usar, Arthur. Você não precisa explicar nada, querido. Eu entendo. – Lua acariciou o meu rosto. Ela sempre disse que os anéis a incomodavam, mas nunca disse nada sobre as nossas alianças. Era por isso que eu não gostava de dar joias, Lua nunca fez questão de ganhar.
– Vamos a Liverpool, amanhã? Quero trazer as minhas roupas. – Ri. – Aqui não ficaram tantas.
– Pode ser depois das nove? – Lua me perguntou divertida.
– Se eu falar que não, vai adiantar alguma coisa? – Indaguei e Lua negou. – Você está tão linda, Lua. Eu quis te dizer isso a noite inteira. Na verdade, eu até disse quando vim te buscar. Mas eu estava tão nervoso. – Ri.
– E eu preocupada demais para prestar atenção nas coisas que você me disse. – Ela confessou. – Parece que esse é nosso primeiro encontro. E nosso primeiro encontro nem foi tão estranho assim.
– Confesso que estou meio na defensiva mesmo. Eu ainda estou nervoso e isso é estranho.
– Vamos tomar banho? Me lembro de você ter me prometido algumas coisas... pena que não envolviam sexo. Mas a gente pode deixar para amanhã. – Lua piscou para mim e caminhou para o banheiro.
– A gente ainda pode fazer muitas coisas, Luh...
– Eu sei. Abre aqui. – Lua virou de costas e eu abrir o zíper do seu vestido. Ela estava sem sutiã e a calcinha short era de renda.
– Meu Deus, eu senti muitas saudades disso. – Puxei Lua pela cintura.
– Eu também, principalmente, porque eu tinha que tirar sozinha as minhas roupas. – Lua envolveu o meu pescoço com os braços. – Eu te amo, Arthur.
– Eu também te amo, linda. – Acariciei sua cintura e Lua me beijou.

Suas mãos começaram, sem pressa, a desabotoar a minha camisa. Passei as mãos pelas suas costas nuas e desci até o cós de sua calcinha abaixando-a devagar. Eu já estava sem camisa quando Lua começou a tirar a minha calça. Sorri entre o beijo e ela mordeu meu lábio inferior.

– Você ainda está nervoso? – Sussurrou.
– Você está me provocando. – Puxei seus cabelos e comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço. Lua arranhou as minhas costas a medida em que eu fui aproximando os meus lábios de seus seios. – E eu gosto disso, Lua. – Murmurei quando levantei o rosto para vê-la.
– Você fechou a porta? – Lua me lembrou e eu assenti mordiscando o seu queixo.
– Relaxa, querida. Ninguém vai mais nos atrapalhar. – Coloquei Lua sobre a bancada da pia do banheiro e ela sorriu quando me abaixei para a tirar a minha cueca.


– Espero que não atrapalhem mesmo. – Sussurrou. Levantei e puxei Lua para a beirada da bancada.
– Você me faz mudar de ideia. – Contei roçando os lábios em sua bochecha.
– É o poder que eu tenho de não receber nãos seus. – Ela me beijou.
– Eu não pensei que seria sobre a pia. – Ri massageando suas coxas. – Queria que fosse mais romântico.
– Pensei que seria no carro. – Lua sussurrou em meu ouvido antes de morder o lóbulo da minha orelha.
– Lua! – Exclamei.
– Você mesmo disse que não precisamos de cama. – Me lembrou.
– Falei em ser romântico, não que seria na cama. – Puxei carinhosamente o seu lábio inferior.
– É só um pouco desconfortável... nada do que já não fizemos antes. – Lua puxou meus cabelos.
– Eu quero fazer muitas coisas em você.
– E eu em você... mas acho que vai ficar para amanhã, sabe... – Lua segurou em meu membro. – Porque, sinceramente, agora eu quero sentir você. Vou precisar pedir de novo?
– Você sabe que não, meu anjo nada inocente. – Respondi e voltamos a nos beijar.

Penetrei Lua vagarosamente. Eu não queria que ela sentisse nenhum desconforto. Eu estava tão excitado, que tinha receio de perder o controle se ela fizesse alguma coisa.

– Tão... devagar... Arthur... – Ela gemeu.
– E você... não vai me pedir para... ir mais rápido. – Pedi e beijei seu pescoço.
– Por que...?
– Porque não vou... não quero... perder o controle... – Apertei sua cintura. – Seja uma boa garota.
– Aaaii... – Gemeu arranhando minhas costas.

Os movimentos de “vai e vem” ainda estavam lentos e eu não estava pensando em acelerá-los. Lua me puxou para mais perto e os três meses agora, pareciam ter sido anos. Eu estava com medo de machucá-la, mas parece que ela não estava pensando muito nisso.

– Por... favor... só mais um pouco rá... rápido.
– Você está sentindo... Luh? – Murmurei.
– Muito. – Ela me respondeu.
– Eu não vou acelerar... meu amor. Não quero te machucar...
– Não vai machu...car, Arthur. – Lua me puxou pela nuca.
– Eu gosto de sentir você assim, linda... Você é tão gostosa. Eu estava sentindo muita falta. – Voltamos a nos beijar.
– Assim é tão intenso... tão gostoso, Arthur... – Lua fechou os olhos. – Eu não quero que você pare agora.
– Eu não penso... em parar ainda, querida. – Dei duas estocadas antes de voltar com os movimentos. Lua gemeu com os lábios perto do meu ouvido.

Continuei com os movimentos lentos. Lua costumava pedir para que eu acelerasse, só para me contrariar. Na maioria das vezes eu cedia a suas vontades. Mas hoje seria diferente. Faríamos do meu jeito porque é a nossa primeira relação sexual em três meses. E desse jeito está sendo tão gostoso. Deve ser por esse motivo que Lua não vou a pedir para que eu fosse mais rápido.

– Gosto quando você me beija assim... amor. – Lua passou os lábios pelo meu pescoço. – Eu fico ainda mais excitada.
– Eu sei, meu amor. E é por isso que eu beijo assim.

Desci os beijos para os seus seios e depois subi novamente para os seus lábios. Lua suava e só então, senti o banheiro abafado. Eu estava tão envolvido naquele momento que nem pensei ou senti outras coisas. O clímax estava tão perto, mas eu queria segurar ao máximo. Com certeza, Lua me acompanharia. Espalmei uma das mãos em sua costa, para trazê-la ainda para mais perto de mim e a outra eu segurei em sua coxa. Lua apoiou as mãos em meus braços e encostou a testa na minha.

– Pensei que fosse cair...  – Confessou de olhos fechados ao curvar os lábios em um sorriso. – Isso foi maravilhoso, Arthur. Estou me sentindo tão bem. – Finalizou abrindo os olhos.
– Nossa... eu estava com muita saudade. – Rocei os lábios na bochecha dela. – Vem... – Chamei ela para descer. – Você continua incrível.
– Soaria muito convencida se eu disse que sei?
– Eu nem ia estranhar. – Lhe dei um selinho e Lua riu baixo.
– A gente pode repetir?
– Agora? – Indaguei um pouco incrédulo.
– Não me diz que está fora de forma? – Lua me provocou.
– Você acabou de sentir a minha falta de forma, Lua. Nem deveria me fazer uma pergunta dessa.
– Depois eu que sou convencida. – Pontuou passando por mim e indo para o chuveiro.

Pov Lua

Fizemos amor e foi tão maravilhoso – igual todas as outras vezes que já fizemos. Eu estava com muitas saudades do meu marido e de todas as coisas que fazemos juntos, de todas as nossas conversas sérias e aleatórias.

Tomamos banho juntos e agora estou pensando se o jeito que nos reconciliamos foi precipitado. Arthur saiu do banheiro e deixou a toalha pendurada no lugar certo. Isso me fez querer rir.

Eu estava cansada. A semana tinha sido longa e estressante. Terminar ela dessa forma, foi surpreendente. Eu gostava desse clima pós-sexo, sei que não é assim para todo mundo, mas me sinto tão bem e relaxada.

– Tudo bem? – Arthur deitou ao meu lado depois de fechar a cortina. Ele sempre fez isso e nesses meses que eu tive que fazer, esqueci mais do que fiz.
– Eu estava pensando se essa nossa reconciliação foi precipitada. – Contei.
– Em que sentido? – Arthur ficou de lado e me encarou preocupado.
– No modo que fizemos... Não me arrependi. Só fiquei me perguntando... – Esclareci.
– Era um dos motivos pelo qual eu não queria que transássemos logo. Ficamos tanto tempo longe... Eu também não me arrependi do que fizemos ainda agora. Eu só não queria que isso te incomodasse.
– Não incomoda. Eu até quero de novo. – Confessei e Arthur riu. – Eu não quero mais ficar tanto tempo assim sem você.
– Nem eu, Luh. Eu nunca quis. – Arthur segurou em meu queixo. – Eu amaria você hoje a madrugada inteirinha.
– Sem parar?
– Só se você pedisse. – Ele afirmou.
– Mas...
– Mas você é o meu neném, e eu te disse que tinham outras coisas que eu gostaria de fazer quando voltássemos.
– Tipo?
– Tipo te beijar, te abraçar, conversar, dormir juntinho, agarradinho, no seu colo... – Arthur foi enumerando nos dedos e eu acariciei seus cabelos.
– Dormir no meu colo?
– Sim. Senti tanta falta. Dormir sem você foi tão complicado. Eu já estava tão acostumado. É tão diferente de quando é nas viagens, Luh. – Confessou.
– Uhm... então vem aqui. – O chamei com o dedo indicador. Arthur deitou sobre mim e me envolveu com os braços. – Eu senti saudades também. – Lhe dei um beijo na testa.
– O melhor colo do mundo. – Arthur me deu um beijo molhado no pescoço. – Eu estou preocupado, Luh.
– Preocupado?
– Sim. Com a sua família. No que vão achar de tudo isso quando souberem. Sei que a Sophia e a sua mãe nem querem ouvir falar meu nome. – Arthur me olhou triste.
– Acabamos de transar, querido. E foi tão gostoso, amor. Eu não quero pensar no que a minha mãe e a minha irmã vão achar ou falar a respeito da nossa volta.
– Você sabe que não vai ser fácil, loira.
– Sabe, Arthur? Eu lembro de ter te digo ao como, se você provasse para mim que não tinha acontecido, absolutamente, nada entre você e a Kate, você não precisaria provar para mais ninguém. Você lembra? – Questionei.
– Lembro, Luh. Mas elas são a sua família. Vai ficar um clima tão chato, querida.
– Vamos aproveitar agora, amanhã, o final de semana inteiro, enquanto ninguém, além do Harry, sabe de nada. Porque eu não vou me importar com o que vão dizer. E sei que vão dizer. – Falei enquanto passava as pontas dos dedos em seus cabelos. – Vamos dormir. Porque pra mim, esse assunto não vale a pena ser discutido agora.
– Eu estou com muito sono mesmo. – Arthur bocejou.
– Então vamos dormir. – Voltei a dizer e Arthur se ajeitou sobre mim e me beijou. O beijo foi lento e quando senti que ele ia cessar, insisti mais um pouco.
– Uhm... Você é danada. – Arthur apertou minha coxa. – Parece que eu estou sonhando... mas a realidade é tão melhor.
– Boa madrugada, amor – Sorri lhe dando um selinho.
– Boa madrugada, meu anjo.

Londres | Sábado, 19 de março de 2016 – Oito horas da manhã.

– Mamãe. Mamãe. Mamãe. – A voz estava tão longe que eu pensei estar sonhando. – Mamãe. – Senti tocarem o meu braço. O braço do Arthur estava envolvendo o meu pescoço. – Mamãe, acoda. Por favor...  – Abri meus olhos e tentei virar o meu rosto. Mas Arthur estava parcialmente sobre mim.
– O que foi, filha? – Respondi mesmo assim. Porque nos quatro anos que eu conheço a minha filha, se eu demorasse mais um pouco, ela choraria.
– Quem é que tá com a senhola? – Me perguntou baixo. Como Arthur estava deitado de costas para a porta e com o rosto sobre o meu peito, Anie não conseguiu reconhecê-lo.
– Quem está aqui? – Perguntei tentando controlar o meu riso.
– É, mamãe. – Anie ainda falava baixo.
– Quem você acha, querida? Quem você queria que voltasse pra casa, pra mim, pra gente, meu amor? – Sussurrei.
– O meu papai. – Anie nem hesitou e seus olhinhos brilharam. – É o meu papai? – Perguntou e eu assenti. – De verdade, mamãe?
– Sim, meu amor. E ele vai adorar que você o acorde. – Contei. – Vem, sobe aqui. – Pedi e Anie abriu o sorriu.
– É sélio?
– Muito sério. – Afirmei.

Anie subiu na cama e passou com cuidado por cima de nós dois. Arthur tem o sono um pouco pesado, então ele nem se mexeu. Anie colocou as duas mãozinhas no rosto e me olhou emocionada.

– É o meu papai! – Exclamou. Eu só queria abraça-la.
– Que tal você acorda-lo igual antes?
– Pular ou glitar?
– É melhor pular. – Respondi. – Com cuidado.
– Eu tô feliz, mamãe.
– Eu sei, meu bebê. – Lhe joguei um beijo no ar.
– Mas mamãe... eu acho que eu vou fazer carinho.
– Tudo bem, meu anjo. Seu pai vai gostar do mesmo jeito. – Assegurei e Anie deitou-se no colchão.
– Papai? Acoda, papai... – Anie passou uma das mãos pelas bochechas dele. –  A senhola foi buscar o meu papai?
– Iiih... isso é uma longa história. – Respondi.
– A senhola também já tava com muita saudade, não é, mamãe?
– Muita, muita, muita...
– Eu também. – Anie sorriu. – Papai.  – Anie voltou a fazer carinho no rosto do Arthur. – Ele tá dormindo um monte, mamãe.
– Sim. É um dorminhoco. – Comecei a acariciar os cabelos dele.
– Papai... – Anie não se segurou e se jogou em cima do pai. Arthur a abraçou automaticamente, ainda de olhos fechados. – Acoda!
– Eu acabei de acordar. – Arthur sussurrou e beijou a bochecha da filha. – Oh, meu amor... quantas saudades de acordar assim, filha. – Arthur lhe deu outro beijo. – É tão bom acordar e ver vocês. – Arthur me olhou depois abraçar a nossa filha. – Bom dia, querida.
– Bom dia. – Lhe dei um selinho. Bart latiu ao pé da cama e Anie se inclinou para vê-lo.
– O papai voltou, Bart! – Ela bateu palmas.
– Vem aqui, Bart. – Arthur o chamou. – Que cachorrinho esperto. – Arthur estalou os dedos e o cachorro começou a pular.
– Na cama não, Arthur. Nem pensar. – Avisei quando vi o que ele queria fazer.
– Tá bom. – Ele revirou os olhos.
– Mamãe não deixa em nenhuma cama, papai.
– É porque depois ele vai ficar mal-acostumado. Não vai mais querer dormir na cama dele. E vocês vão reclamar. – Falei e os dois me ignoraram. Levantei da cama para ir tomar banho. – Se vocês colocarem ele na cama, eu vou brigar com vocês dois. – Avisei.

Liverpool | Sábado, 19 de março de 2016 – Duas e quinze da tarde.

Hoje de manhã depois que saí do banheiro, Arthur entrou. Me arrumei e depois banhei Anie. Encontrei com Arthur na cozinha e ele já tinha contado que nós havíamos voltado. Só reforcei a parte de que só Harry, Anie e agora elas – Mel, Carol e Carla – sabiam. E nós queríamos que permanecesse assim, pelo menos até segunda-feira.

Agora acabamos de chegar em Liverpool. Anie não veio conosco. Viemos buscar as coisas do Arthur e eu, também, vim ver como ficou o apartamento – agora já decorado.

– Bem-vinda novamente. – Arthur abriu a porta para mim.
– Obrigada. – Sorri. O apartamento estava organizado e limpo. – Você paga alguma empregada?
– Não, não... eu te disse que tinha aprendido algumas coisas.
– É bom pôr em prática lá em casa toda essa organização. Eu nunca mais me estressaria com você.
– Aaah... assim nem teria graça. – Arthur disse divertido.
– Ficou bonito, Arthur. – Falei olhando a sala.
– Eu ainda gostaria que você tivesse decorado tudo. Mas se quiser mudar algo, sinta-se a vontade. – Ele deixou claro.
– Mudar o quê? Eu gostei. Está tudo moderno.
– Aqui ficam os quartos. Esse é o principal. – Ele disse entrando.
– Uhm... continua bem arrumado. Eu estou surpresa, Aguiar.
– Achou o quê? Que ia me encontrar na bagunça?
– Não vou negar. – Respondi me jogando na cama enquanto Arthur abria o guarda-roupa. – Esse colchão parece ser bom!
– A gente pode testar. O que você acha? Ainda não estreei do jeito que planejei. – Arthur contou ao parar de pegar as roupas e me encarar.
– Eu não vou dizer que não. – Respondi tirando os sapatos e Arthur sorriu caminhando em minha direção.

Arthur deitou sobre mim e eu abri as pernas para que ele se encaixasse ali. Meu vestido subiu e eu soltei um gemido ao senti-lo puxar e apertar minha coxa.

– Você é muito gostosa e está tão sexy com esse vestidinho preto.
– Isso porque você ainda não viu a lingerie. – Provoquei.
– Eu nem preciso ver, querida.

Arthur começou a me beijar. Levantei sua camisa para tirar. Eu não queria perder nenhum segundo. Me sentei na cama e Arthur tirou o meu vestido e abriu o zíper da bermuda dele.

– Reafirmo que você é muito gostosa. – Me disse e eu me deitei vendo-o tirar a bermuda. – Agora eu vou fazer uma coisa que eu queria muito ter feito ontem também... mas não deu tempo.
– Estou ansiosa para sentir. – Sussurrei e ele me beijou.


Arthur tocou o cós da minha calcinha e puxou devagar para baixo. Rocei uma perna na outra quando ele terminou de tira-la. Senti seus beijos nas minhas pernas até chegarem em minha intimidade. Eu estava sentindo tanta falta disso. Adoro todas formas dele de usar a boca em mim.

Fechei meus olhos quando Arthur passou um de seus dedos em minha intimidade. Eu estava molhada e completamente excitada. Com a outra mão, ele acariciou uma de minhas coxas, antes de, finalmente, começar a passar a língua ...

Eu perdi a noção do tempo... depois dos espasmos, eu me encontrava de olhos fechado, sentindo a respiração de Arthur bater em meus lábios depois da sua boca ter percorrido todo o meu copo.

– Preparada para o segundo round? – Perguntou me dando vários selinhos antes de puxar sensualmente os meus lábios.
– Uhm... – Gemi. – Agora é a minha vez. – Avisei ainda se olhos fechados.
– Você nem consegue abrir os olhos. – Arthur observou divertido e passou um dos braços por trás das minhas costas e abriu meu sutiã. – Seus seios são lindos. Acho que ainda não é a sua vez. – Comentou passando a ponta da língua em um dos meus seios, antes de começar a chupa-lo. O outro ele estava massageando com uma das mãos.
– Você quer me deixar... sem força... – Murmurei. Sentia tanta vontade de tê-lo dentro de mim o mais rápido possível. E como se ele pudesse ler meus pensamentos, segurou em minha cintura e com a outra mão, colocou seu membro em minha entrada.
– Eu falei algo como, hoje era você quem mandaria... eu prometo que vou mandar só um pouquinho agora.

Arthur me penetrou e eu fechei os meus olhos. Não gemi, porque ele me beijou. Os movimentos estão do jeito que eu gosto – acelerados.


– Uhm... você acha que vamos conseguir arrumar as minhas coisas hoje? – Arthur me perguntou depois de um tempo. Eu ainda nem tinha me recuperado do meu segundo orgasmos e ele parecia tão pronto pra outra. Eu ia me lembrar de não provocar tanto. Talvez fosse eu que estivesse fora de forma. – Lua? Você está me ouvindo?
– Ainda nem começamos, Arthur. – Falei devagar e ele riu.
– Isso porque você tem planos de mandar a partir de agora. – Me lembrou.
– Aaah... eu só preciso de mais alguns minutinhos. – Confessei.
– Você quer alguma coisa? Eu posso obedecer sem problemas.
– Não. Eu quero, Arthur. Para. – Pedi quando ele me abraçou. Nem eu consegui entender o que quis dizer. – É que você me pegou de surpresa. – Comentei e Arthur riu contra o meu pescoço.
– Aah... tadinha da minha loira. Preciso me desculpar? – Arthur me puxou para cima dele.
– Não sei é bem desculpas o que você vai pedir agora. – O encarei. – Isso pareceu sexy?
– Você não tem noção. – Arthur me puxou para um beijo. O empurrei com as duas mãos e desci os beijos pelo seu peito, barriga e parei segurando o seu membro com as duas mãos.
– É, Arthur... talvez você esqueça até que dia é hoje.

Prometi antes de envolve-lo com os lábios. Ele não disse mais nada, só segurou meus cabelos como sempre fazia, e deixou que eu ditasse o ritmo. Arthur sempre deixou que eu ditasse as regras quando eu estava por cima. E eu gosto bastante de mandar. Ele sempre disse que não precisava me dizer como queria que eu fizesse, porque eu sempre soube, exatamente, como ele gostava.

– Você também é gostoso. – Falei antes de lhe dar um selinho.
– Você é atrevida, Lua. Meu Deus! Você deveria ser proibida.
– Uhm... você pensa que é só você que pode?
– Agora sou eu que preciso de alguns minutos. – Confessou de olhos fechados.
– Há alguns minutos, você não foi bonzinho assim comigo. – O lembrei e ele riu. – Então eu não vou ser boazinha também. – Finalizei sentando sobre ele.
– Meu Deus! Você é louca. – Ele segurou em minha cintura. – Devagar. – Acrescentou.
– Você esqueceu que agora sou eu que mando?
– Eu preciso de você inteira. Você me entende, não é? No seu ritmo nós dois não vamos aguentar muita coisa. – Arthur me puxou para um beijo. – Devagar. Só isso.
– Eu gosto do meu ritmo... – Respondi rebolando.
– Eu também... eu amo você inteira... mais por favor... – Arthur pediu me puxando para mais perto.
– Eu sei que você também gosta. – Mordisquei seus lábios. Toda vez que eu acelerava, Arthur me segurava e eu o apertava. Ele sabia que nessa posição ele não tinha como me segurar.
– Devagar... você vai se machucar...
– Eu estou me sentido bem. – Afirmei lhe dando um beijo.
– Você não costuma... meu amor – Ele gemeu. – se preocupar muito nessas... horas...
– Você deveria fazer o mesmo. – Sussurrei com os lábios, praticamente, colados nos seus.
– Eu vou... ter que pedir... o tempo inteiro pra você ir mais devagar? – Me perguntou com a voz rouca.
– Se eu fosse você, parava de falar e me beijava. O que você acha? – Sugeri.
– Que você está... muito mandona. – Respondeu e eu o beijei intensificando os meus movimentos. Arthur tentou me segurar, apertando minha cintura, mas desistiu quando sentiu que o ápice estava bem perto. – Uhm... eu tinha esquecido... – Ele passou as mãos sobre em meus cabelos.
– O quê? – Murmurei com o rosto próximo ao pescoço dele.
– Que as você não costuma me ouvir nessas horas. – Completou e eu rir baixinho.
– Você precisa relaxar mais.
– Eu estou bem relaxado, loira. Bem relaxado. – Assegurou. – Tudo bem? – Arthur perguntou assim que eu o encarei.
– Tudo ótimo. – Afirmei. – O colchão é bom mesmo. – Acrescentei e acabamos rindo.
– Você é demais, Lua... – Arthur me deu um beijo na testa.

Depois de alguns minutos, ele se levantou da cama e pegou as roupas no chão. Vestiu a cueca e a bermuda e abriu uma das gavetas.

– Você quer ajuda? – Perguntei me espreguiçando.
– Toda vez que você me olha, nós transamos. – Arthur comentou divertido. – Não estou reclamando. Longe de mim... mas desse jeito, não vamos voltar para Londres hoje. – Disse pegando um caixinha.
– Uuuhm... – Gemi. – Você tem razão. – Concordei. – Mas eu vou te ajudar. – Finalizei. – Cadê a minha calcinha? – Perguntei olhando pela cama e Arthur riu.
– Eu pensei que seria uma cena romântica. – Comentou e sentou-se na beirada da cama. – Por que ia te devolver uma coisa sua. – Estendeu a minha aliança e eu sorri. – Deixa eu colocar. De novo. E não tire mais. – Pediu, beijando a aliança já em meu dedo.
– Não tire você também. – Falei colocando a dele e repeti o gesto de beijar a aliança em seu dedo.

Continua...

SE LEU, COMENTE! NÃO CUSTA NADA.

N/A: Bom dia!!! Estou muito, muito, MUITO, MUITO ANSIOSA para saber o que voces irão comentar a respeito desse capítulo. Muita gente tá esperando briga (mais??), mas eu fui tão romântica. Meu Deus! Eu estava vivendo por essa reconciliação! <3

Porém, antes de tudo! OBRIGADA, THANKS, MERCI, GRACIAS PELOS COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO ANTERIOR! <3 Sei que sempre posso contar com vocês. Fiquei muito contente com o retorno de vocês, de verdade! Li tudo com muito carinho. Obrigada mesmo. (Já podem repetir haha)

Agora, voltando para este capítulo, o que vocês acharam, hein? Sei que tinha muita gente ansiosa demais para ele. (Gostaram das cenas hot’s?)

E o que dizer da Anie vendo que o papai dela estava de volta? Aaaaaah que amor <3

Coloquei uns links. Abriram?

Eles já brigaram demais e passaram tanto tempo longe para que essa reconciliação tivesse que ser de outro jeito. Mas podem se acalmar, ainda tem muita coisa pra acontecer. Afinal, nem todo mundo sabe que eles voltaram.


Ps: A noite terá atualização da nova fanfic. Fiquem atentos!

Um beijo e até a próxima atualização.

30 comentários:

  1. Ahhhhhh,estava tão ansiosa por esse capítulo, amei,estou super emocionada pela volta deles,e já estava com sdds dos hots dos dois kkkkkkkkkkkkk,aa Sophia e a mãe da Lua vão enlouquecer quando souber da volta dos dois,tomara que demora pra demoníaca da Kate voltar a pertuba-los.Amei já quero o próximo capítulo

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  2. Gente como eu tava esperando por essa reconciliação deles, foi demais a gente percebe o amor tão grande e evidente, que a gente só queria ter um romance desse na vida real kkk
    E a felicidades da anie um amor
    Só digo uma coisa vc escreve demais, e de jeito que quem tá lendo se envolver tanto com a web, que fica ansiosa pelo próximo capítulo

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    1. Muito obrigada pelo elogio! Fico tão feliz ao ler cada comentário de vocês. Que bom que a espera valeu mais que a pena. ❤ Vocês merecem toda dedicação que eu coloco em cada capítulo.

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  3. Que capítulo maravilhoso, eu amei to tão feliz que eles voltaram. Parabéns vc arrasou como sempre

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  4. Ahhhhh. Por que você faz isso com a gente? Meu coração ficou cheio de Amor. Depois de tudo que eles passaram essa reconciliação é o alívio que eles tanto merecem e a gente também, que a cada dia deseja um relacionamento feito o deles, que é repleto de cumplicidade, respeito e amor. Outra coisa pra se ressaltar, é o seu talento pra escrever. É tão inspirador o cuidado que você tem com cada detalhe, contexto e palavras. Eu sempre gostei muito de ler e eu percebo ás vezes grandes autores(as) que ao longo de livros ou textos se perdem no caminho. O que me cativa nessa estória, que você escreve há tanto tempo( acompanho desde o primeiro capítulo) É que as personalidades deles nunca são contraditórias. Até na hora da reconciliação as características estão presentes. A lua sempre direta, questionadora e até um pouco afobada. Já o Arthur mesmo com saudade, é carinho, atencioso e preocupado em não machuca-lá.(amei os links,hots🔥🔥) Todos esses detalhes são percetíveis desde o primeiro capítulo. Quando ele ainda corria atrás dela e ela nem dava bola pra ele.kkk(eu acho que ela só fingia muito bem, que não gostava) só veio sentir ciúmes quando a praga do Egito apareceu(pra alguma coisa essa peste tinha que servir) mas iemanjá já pode levar a oferenda de volta. Outra coisa linda e cativante é a Anie,pra mim até parece que existe. Meu coração apertou junto com o dela,quando ela acho que tinha alguém na cama com a Lua e a felicidade e emoção ao descobrir que era o pai.(Eles merecem muitos momentos como esse) e o Bart também, só não pode subir na cama. Kkk. O Harry é o melhor amigo que alguém pode ter, além de ser um palhaço, brigando mais a lua. Quanto a mãe da lua e a Sophia que elas tomem vergonha na cara e percebam que isso não é cuidado e proteção, só acabavam expondo ainda mais a ferida deles, que elas sintam vergonha de tudo que fizeram e falaram do Arthur. No mais só amor, que eles ainda tenham muita coisa pra viver( espero que um baby) ou o que você achar melhor, será maravilhoso. Escrevi muito né? Mas realmente fico muito feliz em ler, que ainda existe amor, união, família e respeito ( que não necessariamente precisam ser nessa conjuntura familiar deles, cada um tem a sua maneira de ser feliz). Mas obrigada e estou ansiosa pelo próximo capítulo. Ass: Lorena

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    1. Mas menina Lorena, você me deixou emocionadíssima! Muito obrigada pelas palavras carregadas de carinho... ❤ Eu reli várias vezes o texto que você escreveu haha e quer saber? Pode continuar escrevendo. É sempre gratificante quando vocês me dão esse retorno. Só assim eu tenho certeza que estou no caminho certo com a história (OBS: Eu insisto em "história com 'H'", porque meu professor de Literatura me corrigiu em um dos meus ensaios, que "estória com 'E'" é correto usar apenas quando a estória contada são ficções populares, aqueles contos e narrativas populares que escutamos na infância. Por esse motivo, L.A é com H, ela é ficção, mas é escrita 😉 Certo? Não quero que fique chateada ❣) Vooooltando... Muito obrigada de verdade pelos elogios! Eu sinto que tenho que ter muito cuidado para não perder a essência dos personagens e confundir vocês e até, a mim mesma. Vocês já estão aqui há tanto tempo, merecem que eu sempre dê o meu melhor e em cada capítulo eu tento sempre ser melhor. Obrigada por reconhecer. Vocês, leitores, são tão especiais para mim, que talvez nem façam ideia. ❤

      Beijos e até a próxima atualização.

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    2. Muito obrigada!! Conhecimento novo é sempre muito bem-vindo. Amo quem gosta de compartilhar o que sabe e não vou mais errar sobre isso. E quanto a sua história,já espero ansiosa e feliz pela atualização. Estarei aqui pelos comentários novamente. Beijos

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  5. capítulo maravilhoso, eu amei to tão feliz que eles voltaram.

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  6. A MELHOR RECONCILIAÇÃO!!!
    Estava muito ansiosa pra esse momento e até que enfim ele chegou!!!!!!! Eu amo esse casal, amo essa família. E a felicidade da anie sabendo que o pai voltou??? Foi TUDO

    Posta outro capítulo logo ein!!!

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  7. QUE CAPÍTULO MARAVILHOSO MULHEEEEEERRR

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  8. nosso momento chegooooouu
    ta muito maravilhoso. amei demais!

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  9. Meu casal voltouuuuuu

    Aaaah estou tãão feliz!! Estou muito louca para a continuação

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  10. Eu simplesmente amei muito essa capítulo
    Diz que a próxima atualização vai vim logo, diz que sim, sim kkk
    Ansiosa

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    1. Fico muito feliz que tenha gostado! 😍

      Pretendo não demorar hahaha

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  11. Milly nem sou suspeita pra falar né kkk mas vamos lá kk Vc arrasou como sempre *___*
    Adorei demais e até que fim a tão esperada volta kk e daquele jeito que a gente gosta,com muitooo hot kkk(adorei os links *__*)
    Achei super fofo e emocionante o momento em que a Anie soube que era o pai que estava na cama *__* Amei o capítulo inteiro
    Caroline

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    1. Oh, Caroline, você sempre está aqui marcando presença. Muito, muito, muito obrigada pela lealdade, se posso assim dizer. Pois vocês já acompanham a fic há anos. Sou tão grata por ter pessoas como você, leitores de L.A ❤ Fico feliz que você tenha gostado tanto assim deste capítulo.

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  12. Ah meu deus!!! Como esperei pela reeconciliação deles, mal posso esperal pela continuação, não demora kkkk.
    Você escreve tão bem, te acompanho desde da sinopse de Little Anne, da qual eu fiquei eufórica pra ler e acompanhar de pertinho a história da Lua e Arthur com a pequena Anne. E já passado tanto tempo, eu sinto a mesma euforia em cada novo capítulo, igualzinho de quando li a sinopse.

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  13. Que alegria com essa reconciliação. Eles merecem muito essa felicidade e quem achar ruim,que se exploda. Agora que eles nunca mais tirem a aliança e a Anie é só felicidade com os pais juntos de novo. Ansiosa para ler tudo que eles ainda tem a viver

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  14. Estou mais ansiosa que tudo pro próximo capítulo. Eu amo demais essa história, acompanho desde o começo.
    Não demora a postar o próximo capítulo, por favor!!!!!!

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  15. A melhor reconciliação. Acho q estou mais feliz do que o Arthur kkkkkk ele ficou todo desconfiado pq a lua estava calma demais. Até o Harry ficou surpreso rsrsrs. Tadinha da Anie sem saber quem era q estava na cama com a lua, mais quando viu q era o Arthur ficou tão feliz 😍
    Eitxa q três meses de abstinência é muita coisa para esse casal, que não podem passar 10 minutos sozinhos que já estão se agarrando kkkkkk
    Vc é topadaaa Milly, vc já sabe disso né ♥️

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  16. Sem palavras pra esse cap. Milly nunca nos decepciona😍
    Ps: Keila

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  17. Adoreeei a volta deles e a Anne Concerteza foi a q mas gostou .Agora a Sophia concerteza vai fazer barroco mas a Lua concerteza n vai deixar barrato pois a vida e a escolha é dela. E a piriguete da Kate q n apareca mas.

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  18. Eu quero aproveitar esta oportunidade. Tenho que agradecer muito ao Dr. Wealthy por ter recuperado meu ex-marido. Depois de 7 anos de casamento, meu marido me deixou por outra mulher. Fiz tudo o que pude para recuperá-lo, mas tudo o que fiz foi em vão. Fiquei triste, mas não perdi a esperança de tê-lo de volta porque tinha fé em Deus. Então eu pesquiso on-line sobre como recuperar meu marido, e me deparei com um post do Dr. Wealthy sobre como ele ajudou uma dama a recuperar seu ex, eu o contatei e contei a dor que estava passando, ele me contou o que fazer e eu fiz isso, então ele lançou um feitiço de amor para mim 48 horas depois meu marido me ligou e me disse que ele sente muito pelo que fez e que ele sente muito a minha falta, mais tarde ele voltou para casa e implorou por meu perdão, desde então nosso amor ficou mais forte. Para as coisas maravilhosas que o Dr. Wealthy fez por mim, seria injusto para mim não deixar o mundo inteiro saber que um feiticeiro tão poderoso vive. Se você quiser receber de volta seu e-mail ex rápido Dr. Wealthy em wealthylovespell@gmail.com ou adicioná-lo no WhatsApp +2348105150446

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  19. Não posso agradecer ao Dr. EKPEN TEMPLE o suficiente por me ajudar a restaurar a alegria e a paz de espírito em meu casamento após muitos problemas que quase levam ao divórcio, graças a Deus que eu quis dizer o Dr. EKPEN TEMPLE no momento certo. Hoje posso lhe dizer que o Dr. EKPEN TEMPLE é a solução para esse problema em seu casamento e relacionamento. Entre em contato com ele em (ekpentemple@gmail.com)

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  20. Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer muito a um grande lançador de feitiços chamado Dr.Azaka, que trouxe de volta minha felicidade, trazendo de volta meu ex-amante depois de muitos meses de separação e solidão. Com isso estou convencido de que você é enviado a esta palavra para resgatar as pessoas de um desgosto e também a solução para todos os problemas de relacionamento. para aqueles que têm um problema de relacionamento ou outro,por que não contatar o Dr.Azaka em seu email:Azakaspelltemple4@gmail.com

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  23. Este é um testemunho que direi a todos para ouvir. estou casada há 4 anos e no quinto ano do meu casamento, outra mulher teve um feitiço para tirar meu amante de mim e meu marido me deixou e os filhos e sofremos por 2 anos até que eu quis dizer um posto onde este homem, Dr. Ilekhojie ajudou alguém e eu decidi dar a ele uma chance para me ajudar a trazer meu marido para casa e acredite, eu acabei de enviar minha foto para ele e a do meu marido e depois de 48 horas como ele me disse, eu vi um carro dirigi para dentro de casa e eis que era meu marido e ele veio para mim e as crianças e é por isso que estou feliz em fazer cada um de vocês semelhante para se encontrar com este homem e ter seu amante de volta para você Seu e-mail: gethelp05@gmail.com você também pode contatá-lo ou enviá-lo pelo Whatspp neste telefone +2348147400259

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  24. Meu marido me trocou por uma mulher mais jovem e eu fiquei arrasada. Era como se ela o tivesse sob um feitiço maligno, Paul se voltou contra mim durante a noite sem qualquer aviso. Aconteceu no ano passado, eu estava desesperado, então usei todos os sites de lançamento de feitiços que pude encontrar sem resultados. Um amigo me enviou o link para o site do Dr. Ilekhojie e entrei em contato com ele. Ele começou a trabalhar comigo em junho. Como resultado de todo o seu trabalho maravilhoso, meu homem e eu estamos juntos novamente. Estou muito feliz e privilegiado por ter uma pessoa tão incrível como você ao meu lado. Obrigada! Dr. Ilekhojie WhatsApp Dr. Ilekhojie no (+2348147400259) ou e-mail (gethelp05@gmail.com)

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  25. Depois de estar casado por quatro anos, meu marido simplesmente decidiu ir embora. Fiz tudo o que estava ao meu alcance para trazê-lo de volta, mas tudo foi em vão, eu o queria tanto de volta pelo amor que tenho por ele, implorei de tudo, fiz promessas mas ele recusou. Expliquei meu problema ao meu amiga e ela sugeriram que eu deveria entrar em contato com o Dr. Ilekhojie para que ele pudesse me ajudar a lançar o feitiço de reconciliação para trazê-lo de volta. Eu não tive escolha a não ser tentar. Mandei uma mensagem para o Dr. Ilekhojie e ele me garantiu que não havia problema e que tudo ficará bem antes de três dias. Ele lançou o feitiço e, surpreendentemente, no segundo dia, meu marido me ligou. Fiquei tão surpreso que atendi a ligação e tudo o que ele disse foi que estava tão arrependido por tudo o que tinha acontecido que queria que eu voltasse para ele. Você também pode entrar em contato com o Dr. Ilekhojie se precisar de ajuda

    1) Feitiços de amor
    2) Feitiços de amor perdido
    3) Feitiços de divórcio
    4) Feitiços de casamento
    5) Feitiço de vinculação.
    6) Feitiços de separação
    7) Banir um amante anterior
    8.) Você deseja ser promovido em seu feitiço de escritório / loteria
    9) aumento do pênis
    10) problema de gravidez

    WhatsApp Dr. Ilekhojie no (+2348147400259) ou e-mail (gethelp05@gmail.com)

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