Little Anie - Cap. 78 | 1ª Parte

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Little Anie | 1ª Parte

Pov Lua

Sexta-feira | 16 de Outubro de 2015.

– Bom dia... – Arthur sussurrou próximo ao meu ouvido. Me encolhi, sentindo cosquinha. E ele riu contra o meu pescoço. – Aaah... ficou arrepiada, foi? – Disse, passando a ponta dos dedos pelo meu braço.
– Isso é jeito de me acordar? – Brinquei, e fechei meus olhos vagarosamente, ao senti-lo depositar um beijo molhado em meu ombro.
– Um deles. – Ele sussurrou. E eu sorri.
– Bom dia. – Falei ainda de olhos fechados.
– O que vamos fazer hoje, hein? – Ele indagou, soltando a minha cintura e deitando de costas na cama.
– Não sei. – Respondi. – Acho que devíamos perguntar para a nossa filha. – O olhei e ele assentiu.
– Eu estive pensando... – Ele começou.
– Sobre o quê? – Indaguei curiosa.
– Sobre aquele assunto do começo da semana. – Arthur respondeu.
– Aah sim... e o que você resolveu? – Perguntei me virando de lado, para o observar melhor.
– Eu não resolvi nada. Ficamos de fazer isso juntos, esqueceu? – Ele me perguntou, erguendo uma sobrancelha. Eu apenas assenti em resposta. – Eu só fiquei pensando...
– Mas você deve ter chegado a alguma coisa... – Encolhi os ombros e ele assentiu.
– Ééé... – Arthur respondeu baixo e me puxou para o colo dele.
– Essa resposta não me parece muito certa. – Instiguei.
– Por que? Não era o que estava esperando? – Arthur me perguntou.
– Não. Não de você. Sabe disso. – Respondi sincera.
– Eu estou nervoso em relação a isso. Essa é a verdade. – Ele admitiu.
– Você não quer mais? – Perguntei com medo de ouvir a resposta. Mas mesmo assim, prossegui. – Senão quiser, tudo bem. Não precisa ter medo de me falar a verdade. É até melhor, que encerramos o assunto, assim não precisamos ficar voltando, caso você não se sinta à vontade de falar dele. – Finalizei.
– Não. Não insinuei isso. Não falei que não quero tentar. – Deixou claro. – Só estou nervoso. Sei que você está também. Eu não esperava ouvir isso, de maneira nenhuma. Achei que você fosse querer esquecer... deixar o tempo passar e esquecer, Lua. Foi nisso que acreditei. Aí você me vem com essa conversa do nada; me pegando de surpresa. – Esclareceu.
– Você achou ruim? – Perguntei, erguendo o rosto para encara-lo.
– Eu não achei ruim. De jeito nenhum pensar nesse assunto pode ser ruim pra gente.
– Então... você deve ter decidido alguma coisa. Pelo menos da tua parte. – Insisti.
– O que você acha?
– Você tá muito em cima do muro para eu achar alguma coisa. – Dei de ombros. E ele arregalou os olhos surpreso com a minha resposta. – Não me olha assim. Sabe que eu estou certa. – Acrescentei. E Arthur me virou, me deixando de costas na cama e ficando sobre mim. – Aaaaii... – Gritei baixinho, em meio ao riso. Ele puxou uma de minhas pernas para o lado, para que ele ficasse entre elas e eu flexionei os joelhos, sentindo Arthur acariciar minha coxa. – O que você quer? – Indaguei, sentindo seus beijos pelo meu colo e meu pescoço.
– Eu quero. – Ele respondeu. – Quero tentar com você. Quero que refaça os exames e faça outros novos se for necessário. Quero e vou estar junto com você. – Arthur completou, me deixando completamente emocionada. Não consegui dizer nada. Meus olhos encaravam sua boca sem parar. Quase não acreditando nas palavras que haviam acabado de sair dali. Ele acariciou meu rosto carinhosamente com a ponta dos dedos, e aproximou os lábios dos meus. – Não precisa ficar desse jeito. Sabe que eu nunca te negaria algo assim. Já te falei, meu amor. E eu quero. Não tenho como negar isso nem para mim. – Disse e me beijou.

Eu ainda estava sem reação. Demorei alguns minutos para abrir a boca e dar passagem para a língua dele. Era tudo que eu estava esperando e ao mesmo tempo, tinha medo de escutar. Porque eu não quero me decepcionar e muito menos decepciona-lo. Cessamos o beijo e Arthur encostou a testa na minha. Nossa respiração estava descompensada. E eu acariciava seus cabelos lentamente.

– E aí? – Ele indagou. Me olhando, contendo um sorriso.
– E aí que eu te amo. – Respondi. Ganhando um selinho demorado.
– Eu também te amo. – Arthur afirmou. – Muito. – Acrescentou. – Você me pareceu surpresa. – Ergueu uma sobrancelha.
– Eu fiquei. – Admiti. – Eu queria tanto escutar que você aceitava, que queria também; que fiquei com medo.
– Boba! – Ele apertou meu nariz.
– Você também me deixou confusa... – Reclamei.
– Mas eu ainda nem tinha decidido nada. – Arthur se defendeu.
– Mesmo assim. – Retruquei.
– Ai. Mas você reclama, hein? – Ele revirou os olhos.
– Não vou reclamar mais hoje. – Falei. Arthur riu.
– Ok. – Disse dando um tapa um pouco abaixo da minha bunda.
– AAII! – Gritei surpresa e ele riu alto.
– Não ia mais reclamar. Sei... – Comentou saindo de cima de mim. – Quer ir primeiro? – Apontou para o banheiro.
– Não. Pode ir. – Respondi.

E Arthur se levantou da cama e caminhou para o banheiro. Fiquei deitada, pensando no que tínhamos acabado de decidir. Era uma decisão muito importante outra vez. E eu estava feliz; com medo, mas feliz.

Anie abriu a porta do quarto e colocou só a cabeça para dentro, o que me fez rir.

– Vem, amor. – Lhe chamei. Ela já estava melhor do resfriado. Passou três dias meio molinha e muito manhosa. Graças a Deus, o remédio que eu tinha lhe dado, não demorou a fazer efeito. E a febre não voltou na terça-feira e nem na quarta-feira. – Bom dia, filha. – Falei, lhe ajudando a subir na cama.
– Bom dia, mamãe. – Ela me abraçou. – Cadê meu papai? – Perguntou, olhando pelo quarto.
– No banho. – Respondi. – Você acordou bem?
– Sim. Não tô mais sentindo dor, mamãe. – Anie me olhou.
– Que bom, meu anjo. – Lhe dei um beijo na testa. – Quer passear?
– Eu quelo! – Ela exclamou. – Pra onde?
– Você quem decide. – Falei.
– De verdade?
– De verdade. – Assegurei.
– No shopping. – A pequena respondeu.
– No shopping?
– Sim. Quelo passear e depois tomar sorvete.
– Nada disso. Sem sorvete. A mamãe já falou. – Avisou.
– Mas é que eu gosto.
– Eu sei. Mas a senhorita estava dodói da garganta. Tem que melhorar mais pra voltar a tomar sorvete.
– Mas eu até já melholei, mamãe.
– Tem que melhorar mais um pouco. – Falei e Anie fez um bico inconformada.
– A gente pode ir na loda-gigante, mamãe?
– Na London Eye?
– É!
– Acho que podemos. Vamos falar com o seu pai sobre isso. – Apontei para a porta do banheiro que tinha acabado de ser aberta.
– Falar sobre o quê? – Arthur nos perguntou, caminhando para o closet.
– Sobre irmos hoje dar uma volta na London Eye. – Respondi. – O que acha? – Perguntei, mas ele não falou nada.
– Então se não pode tomar sorvete, pode chocolate quente com cookie?
– Isso pode. – Falei, apertando Anie contra mim. – Te amo, meu anjo.
– Eu também amo você, mamãe.
– Não era Anie quem ia decidir nosso passeio? – O ouvir perguntar. Arthur vestia uma bermuda preta e uma regata cinza.
– Sim.
– Então... – Ele se aproximou da cama e puxou a filha para o colo. – Bom dia, meu amorzinho.
– Bom dia, papai. – Ela o beijou na bochecha.
– Você está melhor?
– Eu tô, papai!
– Huum... – Ele a beijou na bochecha. – Que bom, filha. Vamos tomar café?
– Vamos.
– Vem, Luh. – Arthur me chamou.
– Eu ainda vou tomar banho. Vem, filha?
– Tá. Eu vou também. – Ela concordou, nos fazendo rir.

Arthur lhe deu um último beijo antes de colocá-la no chão. E avisar que ia nos esperar na cozinha e que não era para demorarmos. Concordei antes de caminhar para dentro do banheiro, Anie já tinha ido na frente.

Tomamos banho rápido, escovamos o dentes e saímos do banheiro. Pedi para que Anie aguardasse eu me vestir; para depois eu ir vesti-la. E ela concordou. Vesti um short jeans, e uma blusa soltinha de alça na cor azul. E Anie, escolheu um vestido de listras coloridas e uma meia calça marrom de lacinho; sem sandália. Ela adora andar descalço.

Descemos a escada e fomos para a cozinha. Arthur conversa com Carla, que fazia uma torta.

– Bom dia. – Falei assim que cheguei a cozinha.
– Bom dia, Luh. Olá, Anie.
– Oi, Carla. – Anie sorriu e caminhou até onde o pai estava, pedindo colo.
– Grude. – Ele disse, depois de carrega-la. – O que você quer? – Arthur lhe perguntou.
– Tolada e danone. Pode tomar danone, mamãe? – Ela me olhou.
– Pode, filha. – Me sentei ao lado deles.

Três e quinze da tarde.

– Vem, filha. Deixa. Eu trocar a sua roupa.
– A gente já vai, mãe? – Anie me perguntou, caminhando até mim.
– Sim. Seu pai está se arrumando já. – Respondi. – Quer escolher sua roupa?
– Quelo. – A pequena caminhou até o guarda-roupa. Escolheu uma calça comprida jeans, uma blusa branca soltinha de manga comprida; com detalhes azul escuro na manga e na gola e um lacinho da mesma cor na gola. Um tênis, cano alto jeans com detalhes de oncinha. E uma bolsinha de lado, azul com lacinho. – Essa roupa, esse sapato e essa bolsa, mamãe. Tá bom?
– Sim. Está muito bem, meu amor. – Sorri, pegando as peças de roupas para vestir na pequena. Eu adorava ver Anie escolhendo suas próprias roupas. Ela sabia muito bem o que queria. E nunca escolhia uma peça que não tivesse nada a ver com o resto do look. Isso que me deixava ainda mais encantada.


Terminei de vesti-la, lhe passei perfume e pedi que a pequena nos esperasse na sala; bem comportada. Enfatizei essa última parte e ela soltou uma risada sapeca. Mas assentiu. Fui para o quarto e Arthur estava terminando de calçar os sapatos. Ele vestia uma calça comprida preta, uma camisa gola polo branca, e tênis cinza escuro. E estava deliciosamente sexy.


– Uau! – Exclamei, me aproximando dele. – Que delícia. – Provoquei, passando a ponta dos dedos pelos lábios. Ele sorriu maroto.
– Viu que sorte você tem? – Se gabou. – Eu sou muito gostoso. – Acrescentou.
– Estou vendo. – Concordei, segurando em seu queixo e lhe dando um selinho rápido. – Vou me trocar. – Avisei.
– Não demora. Pelo amor de Deus, Lua! – Pediu.
– Vai ser tão rápido que você nem vai notar. – Prometi.
– Aham... espero mesmo.

Corri para o closet. Tirei minha roupa e peguei uma lingerie preta, uma blusa de manga comprida cinza, uma calça jeans. E uma sapatilha bege. Me vesti rápido e calcei os sapatos. Me passei rímel, lápis de olho, batom e perfume. Peguei uma bolsa preta e voltei para o quarto.


– Já?
– Sim. – Respondi e Arthur levantou da cama, vindo até mim.
– Que linda. – Elogiou, passando o braço pela minha cintura. – E cheirosa. – Disse após cheirar meu pescoço.
– Obrigada. Já falei que você tá uma delícia? – Perguntei, levando uma de minhas mãos para trás, apertando a coxa dele.
– Já... – Ele riu, pressionando o rosto contra o meu pescoço. – Agora deixa de me provocar. – Mandou, segurando minha mão.
– Eu nem fiz nada. – Me defendi.
– Hey! Que linda! – Ele me soltou e andou até nossa filha. – Que mocinha mais linda. – Ele a beijou no rosto.
– Eu que escolhi minha roupa, papai. Gostou? – Ela estava toda contente mostrando a roupa para ele.
– Gostei. Está muito linda. – Ele a elogiou outra vez.
– Obrigada, papai!
– Uuuhm... – Ele lhe deu outro beijo demorado na bochecha.
– Agora vamos? – Falei.
– Vamos, sua ciumenta. – Arthur respondeu divertido.

***

– Olha, mamãe! Eu quelo uma. Compa pra mim... – Anie pediu, me puxando pela mão, até a vitrine da loja. Era uma loja de brinquedos, e uma Barbie bailarina com um cachorrinho, estavam bem na frente.
– Fiiilhaaa... Outra Barbie, meu anjo?
– É. Outa, mamãe. É linda, né papai?
– É, meu amor. É linda! Compra, Luh? – Arthur pediu, me provocando.
– Você quer uma também? – Perguntei baixo, ao passar por ele.
– Não. Eu já tenho a minha. – Ele apertou discretamente a minha cintura.
– Por aqui, filha. – Chamei a atenção de Anie.
– Posso pegar?
– Ainda não. – Falei.

Uma vendedora pegou o brinquedo da vitrine e entregou a Anie, que recusou pôr o mesmo em uma sacola e já saiu com a Barbie e o cachorrinho em mãos. Detalhe: ela me entregou a bolsa que trouxe.

– Eu consigo imaginar a Anie daqui há alguns anos, com idade suficiente para nos aperrear com o papo de dormir em casa de amiga. Sabe como é né? – Arthur me empurrou de leve. Nós estávamos sentados na praça de alimentação do shopping, e Anie estava um pouco distante da gente; brincando com outras crianças.
– Não. Não sei. Nunca pedi pra dormir em casa de amiga. – Dei de ombros, tentando segurar o riso e mesmo sem encara-lo, eu sabia que Arthur estava me olhando.
– Sua mentirosa. – Comentou ele.
– Não estou mentindo.
– Você ia escondida dormir lá em casa. – Ele disse.
– Então, era escondida. Eu não pedia. – Dei de ombros outra vez. E agora foi ele quem riu.
– Nunca que vou viajar com você e deixar nossa filha adolescente em casa. – Comentou e eu coloquei uma mão na cintura e virei o rosto para encara-lo. – Vai que ela não peça também.
– Você tá reclamando disso agora?
– Claro que não. Mas a gente tem uma filha. Já imaginou o que seu pai ia achar se descobrisse naquele tempo?
– Acho que ele ia querer ir atrás de você. – Ri.
– Ainda bem que ele nunca desconfiou. Eu sempre fui um ótimo genro.
– Modesto sempre. – Comentei.
– Claro.
Eu não quero pensar na nossa filha adolescente. Quero que o tempo passe devagar. Quero curtir com ela ainda pequena e aprendendo a falar... Ainda tão dependente da gente. Quando essa fase passar, vou sentir falta. Sei que você vai sentir também. Vocês dois são tão apegados. Não tenho tanta certeza se Anie vai mentir pra você de cara limpa quando arrumar um namoradinho. – Finalizei rindo baixinho e encostando a cabeça no ombro de Arthur.
– Vocês mulheres... Sei não... – Ele tentou soar sério, mas eu sabia que ele queria rir.
– Vocês mulheres. – Repeti. – O que tem a gente? E vocês homens? Se ela fosse menino não tinha problema mentir pra dormir na casa de namoradinha? – Indaguei, colocando novamente a mão na cintura. Arthur me encarou, avaliando minha reação.
– Seria diferente. – Começou. Mas eu o interrompi.
– E por quê?
– Ora... É menino. Ele ia me contar as coisas. Não ia mentir. A gente ia falar de garotas. – Tentou argumentar. – Com menina é diferente. A gente sempre quer proteger. Não pensamos em nossas filhas com namoradinhos. Ela vai contar isso pra você, e a senhorita deve me contar.
– E por que eu te contaria?
– Porque sou o seu marido e pai da nossa filha. – Respondeu óbvio.
– Você ia me contar se nosso filho te falasse as coisas que não falaria pra mim? – Perguntei, aproximando o rosto da bochecha dele.
– Nem se eu não quisesse contar, você ia me fazer falar. Eu ia contar de qualquer forma. – Explicou.
– Eu perguntei espontaneamente, Arthur. – Esclareci. Ele riu. – Deus sabe o que faz mesmo. – Concluí e Arthur me encarou.
– Deixa de drama, loira. – Falou divertido. – Mulher dá mais trabalho. – Acrescentou.
– Claro que não. – Retruquei. – Você fala isso porque é homem. Você me dá muito trabalho e se a gente tivesse um menino, ia dar mais trabalho ainda. Você ia fazer isso brincando. – Comentei. E ele continuou rindo.
– Deixa de falar besteira, Luh. – Ele ainda ria. E beijou meus cabelos. – Olha como ela está se divertindo. – Arthur apontou para a nossa filha que estava rindo de alguma coisa junto com as outras crianças. – Eu adoro vê-la sorrir. É tão linda. – Disse completamente apaixonado.
– Fala isso porque o sorriso é todinho igual ao seu? – Murmurei, me acomodando em seus braços; Arthur me abraçava de lado. Ele sorriu.
– Falo isso porque adoro o sorriso dela. E o seu também. Isso me faz feliz. – Contou.
– Se a gente tivesse um filho, você não ia incentivar ele a sair com um monte de garotas, né?
– Claro que não, Lua.
– Nem emprestar o carro?
– Todo pai empresta o carro.
– Você ia ser diferente. – Falei. E ele riu.
– Vamos encerrar esse assunto, meu amor. Olha... – Ele disse olhando para o relógio. – Já é quase seis e meia. Vamos para Lambeth? – Me perguntou. – Pode ter muita gente querendo dar uma volta na London Eye também. Podemos enfrentar fila. O que não é nada legal. – Finalizou e eu concordei.
– Você vai chama-la?
– Vou sim. – Falou se levantando e indo chamar nossa filha.

Peguei minha bolsa e coloquei meu celular dentro, junto com o de Arthur. Depois peguei a bolsinha de Anie e me levantei da cadeira. De longe pude ver Arthur se abaixando e Anie cochichando algo em seu ouvido. Ele sorriu e assentiu brevemente; depois se levantou e segurou na mão da nossa filha. E começaram a andar em minha direção.

– Meu papai disse que eu posso comer cookie com chocolate, mamãe. – Anie contou feliz, ao segurar em minha mão também.
– Foi? – Indaguei, e olhei de relance para Arthur. O que ele não deixava mesmo?
– Foi. E vamos ver o pôr-do-sol também. Lá da loda-gigante. Mas eu quelo lá de cima papai! – Exclamou e o olhou.
– Tá, vamos ver se dá pra ver lá de cima mesmo.
– Mas papai, tem que ser de verdade. – Ela pediu. E eu segurei o riso.
– Papai vai ver se dá, filha. Não garanto nada.
– Tá bom. Tá bom.

Chegamos no carro e entramos. Arthur colocou Anie na cadeirinha, e depois sentou-se no banco do motorista. Ele dirigiu até um café próximo a London Eye, e demorou quase quinze minutos procurando uma vaga para estacionar o carro. Depois entramos no estabelecimento, procurando por uma mesa vaga. Não demoramos a encontrar.

– Quelo ir no banheilo, mamãe. – Anie me pediu e eu segurei em sua mão.
– Vamos lá. Você pede pra gente, amor?
– Quer café? – Arthur me perguntou divertido. E eu o olhei séria. Ele sabia que eu não tomava café.
– Pede panqueca pra mim. – Falei antes de seguir com Anie para o banheiro.
– Quelo cookie e chocolate quente, papai. Não esquece!
– Não vou esquecer, filha. – Ele garantiu.

Quando voltamos para a mesa, Arthur já estava lá sentado, e tinha três bandejas sobre a mesa. Uma com café e uns enroladinhos que eu não soube identificar de cara. E duas com chocolate quente, panquecas e cookies.

– O que é isso?
– Rolinho de banana com chocolate. Tá uma delícia. Quer provar? – Me ofereceu.
– Quero um. – Pedi, colocando um rolinho no meu prato.
– Pode comer bolinho de queijo? É que eu gosto.
– Você gosta de tudo que é de comer, filha. – Arthur pontuou divertindo.
– Tudo o que é de comer, porém, que não é saudável. – Ressaltei.
– Mas mesmo assim, mamãe. – Anie se defendeu dando de ombros logo em seguida.

Voltamos a comer, enquanto falávamos coisas aleatórias. Anie estava se esbaldando nos cookies.

Continua...

SE LEU, COMENTE! NÃO CUSTA NADA.

N/A: Mil anos depois... Boa noite, minha gente (deixa a tristeza pra lá)

Estão bem? Vão desculpando – mais uma vez – minha enorme e já conhecida demora. Alguém pelo amor, tem uma receita de como organizar os horários? Eu estou precisando muito disso. Sério!

O que achando dos looks? Já disse que amo demais montar eles? <3

O que acharam do capítulo? E da conversa? E da decisão do Arthur? Huuuuum!

Anie uma fofa, um amor. Quero pra mim haha <3 e nosso casal tão apaixonado que parte (</3) o coração só de imaginar eles discutindo :´-(

Um beijo... e comentem tá? Obrigada pelos comentários no capítulo anterior. Eu sempre adoro. Continuem assim... c o m e n t a n d o !

Bye!

11 comentários:

  1. Arthur me deixou com medo , pensei que ele não iria aceitar . Mas como sempre ele tão amoroso , tão atencioso . Anie uma fofura só , ela é um amorzinho ♡♡♡ e esse pequeno debate entre esses dois hein , lua esta completamente certa hahah... look cada vez más lindos XX adaline

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  2. Nossa Milly que capítulo lindo, simplesmente arrasou,toda espera valeu a pena *___*
    Que amor esses dois *__* amo esses momentos em família e amo quando eles imaginam o futuro,se eles tivessem outro filho.
    Amei que o Arthur apoio a lua,eu já era apaixonada por ele agora fiquei ainda mais kkk
    Amei os looks, lindos,como deu pra perceber amei tudo *___*
    Caroline

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  3. Amei o capítulo,simplesmente sou apaixonada por eles, são uma família linda e eu só queria um Arthur desses pra mim e uma filha como a Anie.Espero que você consiga se organizar com os horários Milly e a espera valeu a pena. Ansiosa pro próximo capítulo.

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  4. Arthur como sempre um marido fofo, pensei que ele não ia aceitar a tentativa de outro filho mas ele me surprsurpreendeu. Tomara que eles consigam realizar esse sonho. Anie como sempre uma sapeca, querendo comer o que não pode 😂😂

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  5. Arthur como sempre um marido fofo, pensei que ele não ia aceitar a tentativa de outro filho mas ele me surprsurpreendeu. Tomara que eles consigam realizar esse sonho. Anie como sempre uma sapeca, querendo comer o que não pode 😂😂

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  6. Amei...Anie sapeca e ja tem estilo eim,amo esses momentos em familia deles,tomara que o Arthur consiga realiz o sonho dele de ter um menino.

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  7. Adorei o capítulo! ❤

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  8. Amei capítulo, Família mais linda! ❤

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  9. Acho falta mais emoção nessa web , algum acidente

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  10. Gostei dos looks, amei o q o Arthur disse sobre a decisão confesso q fiquei um pouco surpresa com o que ele decidiu tbm quero uma anie pra min ��❤

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  11. A web é incrível! Espero que eles consigam ter outro bebê.
    Ansiosa pelos próximos cap.

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