O
Poderoso Aguiar
40º
Capítulo – Celebrando
Pov
Lua
O
jardim estava completamente tomado por cadeiras e mesas, tudo em tom branco. O
dia estava claro e um calorzinho agradável contribua para que o dia fosse
perfeito. Voltei para dentro de casa subindo direto ao meu quarto. Parei
sorrindo ao olhar os três na cama. Eu sempre ficava abobada olhando e sorrindo
toda vez que via Arthur com nossos filhos. Os três estavam lindos. John e Lunna
na cama, ambos de branco. Arthur usava uma calça escura e uma camisa azul clara
aberta até o peito. Estava de tirar o fôlego. Ele brincava com os pezinhos dos
bebês, conversando de forma carinhosa com eles. Ao perceber minha presença ele
se virou sorrindo.
–
Oi… já estamos prontos.
–
Eu também.
–
Estou vendo. – Arthur respondeu, olhando meu corpo de cima a baixo. Quase um
mês após o nascimento dos bebês e eu estava subindo pelas paredes. Dormir
agarrada a Arthur e não poder fazer nada chegava a ser sacrilégio. – Está
linda.
–
Vocês estão lindos.
Hoje
iríamos batizar nossos filhos. Arthur fazia questão disso e obviamente não me
opus. Eu também preferia que fossem batizados ainda bebês. Não sei por que, eu
achava mais bonito assim. Apesar de ser um mafioso implacável, Arthur era muito
católico. Confesso que esse era um lado dele que descobri apenas nos últimos
dias.
Ultimamente
ele estava bem mais calmo, sem tirar a ferradura, é claro. Logo após o encontro
com minha mãe, nos sentamos e conversamos muito sobre o futuro dele nos
negócios. Arthur queria se afastar definitivamente. Eu achava que não. Ficou
decidido então que ele iria esperar um pouco. Iria comandar tudo como sempre
entretanto os carregamentos e demais serviços que o afastassem de casa ficariam
momentaneamente a cargo do Chay.
Minha
mãe passou duas semanas conosco. E devo dizer que foi bom demais. Estávamos nos
dando muito bem. Entretanto tudo tinha que ser feito no mais perfeito sigilo.
Novamente vinha Arthur com suas ideias. Pior que ele tem uma espécie de ímã…
sei lá o que era. No final todos faziam o que ele queria… principalmente as
mulheres.
Assim
como Pérola e Tânia, minha mãe também se infiltrou nos negócios de Dom Matteo.
Ele ficou exultante ao ter sua “velha garota” de volta. Eu não sei, tinha um
pouco de receio. Um homem perigoso feito ele… como poderia cair tão fácil numa
mentira como aquela? A história que minha mãe contou a ele era fantasiosa
demais. Ela se arrependeu de abandonar meu pai, e agora voltava cheia de ódio de
Arthur por tê-lo matado e ao Pedro também.
Talvez
Dom Matteo fosse burro demais, ou sua ânsia em colocar as mãos em Arthur o
impedissem de raciocinar direito. Minha mãe caiu nas graças dele. E em breve
eles armariam uma arapuca para me pegar. Claro que Arthur ficou furioso ao
ouvir isso. O engraçado é que ele já sabia disso. Mas sempre que o assunto era
eu ou os filhos, ele virava fera. Brianna ainda estava com meus sogros e Tânia
agora era mulher de confiança de Dom Matteo. Por causa disso Arthur sabia tudo
o que se passava com ele. Eu tinha quase certeza… os dias de bandidagem de Dom
Matteo estavam chegando ao fim.
Eu
só queria que Arthur chamasse a polícia… o FBI. Ele tinha contatos lá, eu bem
sabia disso. Eu só não queria que ele ficasse na linha de fogo. Não suportaria
a hipótese de perdê-lo novamente.
–
Eles estão calminhos hoje. Parece que estão adivinhando.
–
Mas o John é calmo. Lunna que é terrível. – Arthur deu um sorriso debochado.
–
Quem será que ela puxou, hein?
–
Você, Arthur, óbvio. – Ele riu alto e se sentou, puxando-me para o seu colo.
–
Cinquenta por cento de cada um… sabe que é verdade.
–
Concordo.
Eu
ri e o beijei. Suspirei. Finalmente eu estaria livre pra amá-lo novamente. Nada
de esperar quarenta dias. Já estavam completando trinta e eu me sentia bem
demais. Nada de pontos doloridos, nem de sangramentos. Arthur não sabia disso.
Há muito tempo ele deixou de perguntar, tentando a todo custo respeitar meu
tempo. Mas eu sabia o quanto estava sendo difícil para ele. Segurei na gola da
sua camisa, acariciando de leve a sua nuca com a mão livre.
–
Lua…
–
Amor… como a gente vai comemorar?
–
Puff… rodeados de fraldas e mamadeiras. – Eu ri e o beijei novamente. Realmente
nossos dias eram assim.
–
Sabe… eu já estou… pronta pra você. – Seu olhar mudou na hora. O verde se
intensificou e parecia que havia fogo neles.
–
Não está brincando comigo, está?
–
Eu brincaria com você, poderoso?
Ele
não respondeu. Apenas segurou em minha nuca e colou nossos lábios. Foi um beijo
ardente, apaixonado. Sua língua desviava-se da minha, devastando minha boca e
somente quando eu gemi em protesto ele permitiu que as duas se enroscassem. Meu
sexo latejou e eu sentia a umidade se intensificando. Mas o choro ao nosso lado
nos interrompeu. Arthur riu ainda com a boca colada na minha.
–
Só podia ser você, não é Lunna?
–
Acho que ela tem ciúmes do pai. – Levantei-me e Arthur pegou-a no colo. Foi o
suficiente para que ela se calasse.
–
Ih… quer dizer que o papai não pode mais beijar a mamãe?
–
Concorrência desleal… claro que você irá preferir a Lunna. – Arthur se
aproximou com ela no colo e com a mão que estava livre, puxou-me pela cintura.
–
Pra ela todo o carinho de pai. E para a mamãe dela… todo o tesão do marido… está
bom assim? – Coloquei a cabeça em seu peito, as pernas trêmulas só de ouvir
isso. Mas a batida na porta interrompeu o que eu iria dizer.
–
Entre. – Minha mãe colocou a cabeça pela porta que entreabriu.
–
Olá? Estão prontos?
–
Sim, Cláudia. Já podemos ir.
–
Ah… meu Deus… como estão lindos. – Ela entrou e pegou John que já estava quase
dormindo.
–
Gente… ele é tão calminho. Quase não chora.
–
É um anjinho.
–
Sabe que nos primeiros dias você também era assim, Lua? Quase não chorava. – Olhei
para Arthur sorrindo.
–
Viu? Falei que a Lunna puxou você. Pequena mafiosa. – Ele fechou a cara pra
mim.
–
Não fale assim da minha princesinha. – Minha mãe rolou os olhos.
–
Mas é um babão mesmo. Mas vamos ou iremos chegar atrasados.
Peguei
a bolsa com fraldas e mamadeiras e segui atrás de Arthur e minha mãe. Mais um
momento que me faria chorar, com certeza. Eu chorei… e chorei muito. Ver meus
bebês… meus pimpolhos, como diz Arthur, sendo batizados foi uma emoção sem
tamanho.
Chay
e minha mãe foram os padrinhos de John. Sophia e Micael os padrinhos de Lunna.
Arthur não chorou por pouco. Seus olhos brilhavam, cheios de lágrimas enquanto
acompanhávamos a celebração. Como não poderia deixar de ser, Lunna chorou o
tempo todo. Ao contrário dela, seu irmão dormiu quase a celebração inteira.
Agora
estávamos de volta a nossa casa. Alguns poucos convidados se espalhavam pelos
jardins, acomodados nas mesas imaculadamente decoradas por Rita.
–
Foi lindo, Lua. Não sei se por causa do pai turrão, mas foi uma emoção
diferente ver meus netos serem batizados.
–
Sabe que foi uma surpresa para mim também? Quando Arthur fez questão de
batizá-los… não esperava por isso.
–
Ele nunca se manifestou a respeito de religião. Mas creio que isso ficou
acentuado depois daquele incidente. Acho que ele passou a crer mais… tem fé.
–
Ele é tão incrível…
–
E você cada vez mais apaixonada por ele.
–
Quem não se apaixonaria, Rita?
–
Você faz um bem a ele, Lua. Desde quando ele te levou em minha casa eu percebi
isso. Ricardo mesmo falou: está aí a
mulher que será do Arthur para a vida inteira.
–
Jura?
–
Eu juro.
–
Falei mesmo. – Ricardo falou atrás de mim, quase me matando de susto.
–
Percebi que ele estava caidinho por você. E confesso… fiquei feliz demais. Você
é forte. É esse tipo de mulher que meu filho precisava. Sinceramente, eu odiava
aquelas mulheres que baixavam a cabeça para tudo o que ele dizia.
–
Ah… então foi um complô contra mim? – Arthur abraçou minha cintura. Mania que
essa família tem de chegar por trás sem fazer barulho.
–
Complô nada. Quando você a levou até nossa casa já era caso perdido. Estava
caído por ela.
–
Sim. Desde quando essa topetuda passou pela minha porta.
Girei
meu corpo e fiquei de frente pra ele, já esticando meus braços em torno do seu
pescoço. Nossos olhos se encontraram e eu estremeci. Estava sentindo falta
demais dele e aquele olhar só piorava meu estado. Sua boca tomou a minha sem ao
menos se importar com sua família que assistia a tudo. Suas mãos apertaram
minhas costas, colando ainda mais meu corpo ao dele.
–
Eu te amo, Arthur. – Ele riu.
–
A recíproca é verdadeira.
–
Palhaço. – Tentei empurrá-lo inutilmente.
–
Boba. Estou brincando. Sabe que eu te amo. Amo demais. – Beijou-me novamente.
Coloquei minha cabeça em seu peito.
–
Foi lindo, não foi?
–
Muito. – Minha mãe se aproximava com Lunna no colo.
–
Acho que essa mocinha está com fome. – Ela chupava a mão com voracidade e
incrivelmente não chorava. Sentei-me em uma cadeira, com Arthur ao meu lado.
Chay carregava John e Melanie estava ao seu lado.
–
Parece que os dois se entenderam mesmo.
–
Sim. Chay está de quatro por ela. Olha lá a cara dele. – Arthur estava certo.
Não sei se Chay babava mais em Mel ou em John.
–
Arthur? Podemos falar com você um instante? – Sorri abertamente ao ver Sophia e
Micael à minha frente. Formavam um casal tão bonito.
–
Sentem-se aí. Lua pode ouvir, é claro.
–
Ah sim… sei que não esconde nada dela e nem tem motivos pra isso.
–
Pode dizer, Micael. O que é?
–
Bom… talvez esse não seja o momento, mas já conversei com nossos pais, então
acho melhor falar com você antes que…
Ele
torceu nervosamente as mãos e esse gesto me deu ideia do que poderia ser.
Aposto como queria a aprovação dele para se casar com Sophia. E já estava
passando da hora. Os dois não conseguiam mais se conter.
–
Resumindo: eu quero sua permissão para me casar com Sophia. – Arthur franziu o
cenho.
–
E por que precisa da minha permissão?
–
Bom, você é o maior responsável por ela. Até mais que nossos pais. Foi você que
a encontrou, cuidou dela…
–
Realmente. E eu fico feliz que seja você a se casar com ela. Tem meu total
apoio. – Sophia sorriu e pulou no pescoço de Arthur.
–
Eu falei, Mica. Falei que Arthur é um gatinho de tão pacífico.
–
Soph… eu acredito.
–
Menos, não é Sophia?
Arthur
me encarou como se me desafiasse a falar. Fiquei quieta. Hoje eu não queria
qualquer faísca entre nós que não fosse a do nosso desejo.
Sophia
ficou ao meu lado tagarelando, falando sobre todas as suas ideias para o
casamento. Arthur e Micael falavam tão baixo que eu realmente fiquei curiosa.
Logo depois que Lunna terminou sua mamada, Chay se aproximou com John.
–
Desse jeito você irá virar um palito, Lua. Essas crianças são famintas.
–
Olha o porte do pai, Chay. Você queria o quê?
–
Verdade.
–
Eles estão cada dia mais lindos, Lua. – Melanie falou aproximando-se.
–
Obrigada, Melanie.
–
Pelo amor de Deus, hein? Quando tiverem outros filhos nada de viajar. Eu quero
fazer o parto. – Arthur me encarou quando ouviu isso.
–
Outros filhos? Não seria má ideia.
–
Não agora, Arthur. Daqui a uns dez anos.
–
Dez anos? Estaremos velhos, Lua.
Percebi
que ele falava sério. Mais filhos? Sinceramente eu não esperava passar de dois.
Mas os olhos de Arthur brilhavam. Ele queria ser pai novamente. Não sei… gêmeos
novamente?
Conferi
pela milésima vez. A quantidade de leite que tirei seria suficiente para que
meus bebês se alimentassem e não se esgoelassem de fome. A meu pedido minha mãe
iria dormir aqui hoje. O motivo não poderia ser outro… minha primeira noite com
Arthur após o parto. Logo que todos se foram, após a pequena comemoração pelo
batizado das crianças, eu subi com Arthur e juntos demos banho nos dois. Parece
que por um momento ele havia se esquecido completamente de que hoje seria nossa
primeira noite.
–
Lua, vou descer. Preciso conversar com Chay.
–
Tudo bem.
–
Por que não toma um banho e descansa? Teve um dia longo.
–
Farei isso. – Assim que ele saiu, minha mãe entrou.
–
Estão dormindo?
–
Sim. Mãe, tem certeza que não estou atrapalhando?
–
Claro que não, Lua. Que absurdo. Meus netos jamais irão me atrapalhar. E além
do mais, você e Arthur precisam de algumas horas a sós.
–
Acho que ele nem está se lembrando disso, mãe.
–
Aposto como está. Ele está apenas preocupado… com algumas coisas.
–
Há algo que eu não saiba e deveria saber?
–
Creio que não. E mesmo se tiver… é ele quem deverá dizer.
–
Está certa. Bom… acho que vou tomar um banho. Estou realmente cansada.
–
E eu irei levar os anjinhos. Não se preocupe com nada. Eles estarão bem. – Dei
um abraço apertado nela. Era tão bom tê-la por perto, um alento.
–
Obrigada, mãe.
–
Não precisa agradecer. Curta seu marido. Ele merece.
–
Eu sei.
Esperei
que ela levasse as crianças e só então fui para o banho. Enchi a banheira e
mergulhei fechando meus olhos. A sensação era boa demais. Somente assim pude
perceber como eu realmente estava cansada. Sai dali somente quando a água
começou a esfriar. Passei uma loção cheirosa no corpo e vesti uma lingerie
sexy. Já eram nove da noite e Arthur ainda não tinha subido.
Alguma
coisa grave deveria estar acontecendo. Mas eu não iria atrás dele. Como já
disse, eu não queria nenhuma desavença entre nós dois. Se ele achava que eu não
deveria saber, então ficaria quietinha. Sei que mais cedo ou mais tarde ele
iria me contar.
Acabei
dormindo… sozinha. Acordei mais tarde com mais fortes me segurando. A boca
macia beijava meu pescoço. Inspirei profundamente e senti aquele cheiro
delicioso. Ainda sem abrir os olhos ergui minhas mãos e senti os cabelos
molhados em meus dedos.
–
Arthur?
–
Claro que sou eu, minha linda. – Abri meus olhos e tentei enxergar na
escuridão.
–
Que horas são?
–
Não são onze da noite. – Ele esticou a mão e acendeu a luz do abajur. – Desculpe-me.
Eu acabei demorando mais do que previa. – Dei um sorriso fraco e cansado.
–
Por você eu esperaria a vida inteira, Arthur.
–
Meu amor…
Sua
boca tomou a minha e num giro rápido ele se colocou sobre o meu corpo. Suas
mãos me apertavam, meus dedos se enroscavam nos seus cabelos.
–
Estava falando sério mais cedo? Porque eu estou simplesmente maluco para
possuir você, Lua.
–
Eu não iria brincar com isso. Preciso ter você antes que eu enlouqueça. – Arthur
voltou a engolir minha boca, seu membro latejando de encontro a minha barriga,
fazendo uma enxurrada de tesão escorrer pelo meu sexo.
–
Preciso ver você… ver seu corpo. – Ele se levantou e acendeu a luz, apagando a
do abajur em seguida. Notei que prendeu a respiração ao me olhar.
–
Deus… como consegue continuar perfeita? Perfeita e linda…
Eu
deixei meus olhos passearem pelo corpo dele. Já estava nu e totalmente ereto,
fazendo minha respiração acelerar-se como num passe de mágica. Novamente ele se
deitou sobre mim, tomando minha boca e as mãos apertando meus seios levemente.
Seu toque mágico, sua boca quente e ávida, sua respiração acelerada e seus gemidos
roucos me levavam a loucura. Arthur beijava carinhosamente meus seios, a mão
deslizando até meu sexo, afastando minha calcinha e apertando meu clitóris.
–
Lua… tão molhada… me deixa maluco assim.
Num
gesto rápido deslizou minha calcinha e eu terminei de retira-la, empurrando-a
com os pés. Sua boca desceu pelo meu corpo até chegar ao meu sexo. Travei meus
dentes e estiquei meus corpo, ao sentir um prazer avassalador percorrer minhas
veias, deixando-me sem ar. Tanto tempo sem sentir sua boca em mim contribuía
para que as sensações que sempre foram maravilhosas fossem triplicadas. Eu
gemia e me contorcia em sua boca.
Arthur
devorava-me, a língua me penetrando cada vez mais fundo. Eu me contorcia e
gemia, mas ele segurava com firmeza em minhas coxas, seus dedos quase se
afundando em minha carne. Agarrei-me aos cabelos dele, rebolando e gemendo sem
parar.
–
Pare, amor… eu quero gozar com você, por favor.
Eu
choraminguei e milagrosamente ele me atendeu. Quando ergueu um pouco o corpo eu
o empurrei e joguei-me sobre ele, feito uma leoa, mordendo e lambendo seu
peito, descendo pelo abdômen contraído. Subi novamente a boca e beijei-o.
Arthur segurou-me pelos cabelos, afastando meu rosto. Seu olhar me deixou ainda
mais enlouquecida. Voltei a beijá-lo avidamente, descendo minha boca e mordendo
seu pescoço. Arthur também gemia e a cada mordida eu sentia um espasmo em seu
corpo. Escorreguei meu corpo e beijei, cheirei e lambi seu membro. Cheiro
másculo do meu homem penetrando meu organismo e impelindo minha boca a
engoli-lo por inteiro.
–
Ah… caralho… – Arthur rebolou e eu investi mais minha cabeça, sentindo seu
membro alcançar minha garganta. Sai um pouco e mordisquei a cabeça inchada,
depois lambi novamente.
–
Porra, Lua… não castiga. – Subi meu corpo e encarei seus olhos.
–
Não se preocupe em ser… hã… delicado comigo.
–
Mas…
–
Eu te quero Arthur… e sei que você me quer com a mesma intensidade.
–
Quero, mas não quero machucar você.
–
Estou bem. – Girei meu corpo e cai de costas na cama.
–
Vem, meu poderoso. – Seus olhos arderam e no mesmo instante ele estava sobre
mim. Segurou meus cabelos com força, olhando em meus olhos.
–
Lua…
Sua
mão forte agarrou minha coxa e colocou-a ao redor da sua cintura. Sem desgrudar
seus olhos dos meus, Arthur investiu seus quadris. Eu gemi e fechei meus olhos
ao senti-lo dentro de mim. Ele gemeu também e suspirando, fechou os olhos.
–
Porra… que saudade… – Abriu novamente os olhos e começou a estocar forte,
rebolando seus quadris do jeito que ele sabia que me deixava maluca.
–
Oh… Arthur…
–
Machuca?
–
Não amor… está… bom demais.
Como
querendo provar isso, apoiei meu pé na cama e ergui meus quadris. Seu membro
enfiou-se ainda mais dentro de mim. Arthur trincou os dentes e voltou a
investir, com mais força e mais rápido, minha respiração aumentando no mesmo
ritmo das suas investidas. Seu membro tocava fundo em mim, roçando minhas
paredes, saindo e voltando com força. Às vezes ele colava nossos quadris e sua
pélvis roçava meu clitóris, fazendo-me gritar de prazer.
–
Gostosa… porra… eu não vou aguentar…
–
Nem eu… goza dentro de mim.
Arthur
agarrou meus braços elevando-os até minha cabeça e prensou meu corpo com mais
força contra o colchão. Estocava forte, violento até. O suor pingava do seu
rosto, mas ele continuava metendo com toda força, até que meu corpo contraiu-se
fazendo-me tentar erguer o tronco sem sucesso. Arthur rugiu e estocou mais duas
vezes até seu membro dilatar-se dentro de mim, arrastando-me numa onda de
prazer indescritível. Meu corpo tremia, o de Arthur igualmente. Ele me abraçou
com força e colou sua boca na minha, ambos ainda gemendo, extasiados com o
orgasmo fulminante. Arthur rolou para o lado e me virei também deitando a
cabeça em seu peito.
–Sua
intenção é me matar… eu sei. – Ri baixinho.
–
Não fiz nada.
–
Deus… como você é gostosa, Lua. Meu pau fica latejando só de me lembrar.
–
Já está assim?
Ele
não respondeu. Apenas pegou minha mão e desceu até seu membro. Grande, duro e
pulsante em minha mão.
–
Ah… merda… que delícia, Arthur. Eu quero… – Ele virou a cabeça para me olhar.
–
Não vamos fazer tanta estripulia, Lua.
–
Ah... não, Arthur. Ser pai babão tudo bem. Mas ser marido frouxo eu não vo…
Não
tive tempo de terminar a frase. Nem sei como, mas ele me virou na cama, deitando-me
de bruços e se colocando sobre mim. Segurou meus cabelos num rabo de cavalo e
puxou minha cabeça para trás.
–
Frouxo é? Vou te mostrar quem é frouxo aqui, senhora Lua Aguiar.
–
Ah…
–
Gemendo por quê? Abra essas pernas.
Não
sei por que, talvez o tesão fosse tanto que me impediu de obedecer. Ele mesmo
afastou-as com os joelhos e em seguida empurrou seu membro para dentro do meu
corpo, puxando meus cabelos novamente. Começou a meter forte… muito forte,
fazendo o ar sair com dificuldade dos meus pulmões.
–
Geme… geme agora, minha gostosa. Era isso que queria não é? Me provocar.
–
Era gostoso… era isso… queria ser fodida como antes.
–
Aaah…
Ele
grunhiu e usou toda a força que tinha. Seu pau entrava com tanta força que me
fazia arfar. A posição favorecia… seu membro parecia ainda mais grosso e
literalmente me esfolava. Ainda assim eu estava entorpecida de prazer. Rebolava
e gemia e o prazer chegou a tal ponto que levei minhas mãos à minha bunda,
abrindo-a como se isso o colocasse inteiro dentro de mim.
–
Assim… gostosa… devora seu poderoso.
–
Oh… oh… Deus…
Eu
gritei novamente e empinei minha bunda. Arthur inclinou o corpo e mordeu minhas
costas. Depois puxou novamente meus cabelos, buscando minha boca. Eu o beijava,
mordia sua boca e rebolava, ainda abrindo minhas nádegas.
–
Goza comigo agora…
Arthur
gemeu, mas já era tarde… seu membro crescia e se expandia dentro de mim, o que
contribuiu para que meu corpo o esmagasse e meu gozo deslizasse em seu membro.
–
Ah… porra… porra...
Seu
sêmen me invadiu… quente… abundante… delicioso. Ele soltou meus cabelos, mas
continuou com o corpo sobre o meu, beijando meu pescoço e sussurrando em meu
ouvido.
–
Eu te amo, meu amor. Só você… pra me deixar assim… vivo… pleno. Você é minha
vida. – Fechei meus olhos com força, deixando que as lágrimas escorressem
livremente.
–
Eu também te amo… chega a doer de tanto amor.
–
Minha linda. – Quando percebi que ele iria me abandonar eu segurei firmemente
em sua mão.
–
Daqui a pouco começará a sentir meu peso.
–
Eu não me importo. Arthur… um dia você disse que iria… – Parei de falar sem
saber como continuar.
–
Iria? – Levei minha mão para trás e segurei seu membro roçando-me em minha
bunda.
–
Aqui…
–
Você quer? – Meu sexo latejou só de ouvir sua voz rouca me perguntando isso.
–
Quero muito. – Ele beijou meu ombro.
–
E desde quando eu neguei alguma coisa a você? – Gemi. – Mas vamos tomar alguns
cuidados. Não quero minha rainha machucada.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
N/M: Olá... Boa noite, galera!
Como
devem ter visto na atualização anterior, eu disse que postaria mais um capítulo
de uma fic hoje. E aqui está \o/
O
que estão achando? Podem dizer aí...
Ps: Bom, estou voltando aos
poucos com as atualizações... e vocês irão perceber isso ao longo da semana.
Então, fiquem atentas que ainda essa semana terá capítulo de Little
Anie <3
Quem
aí está com saudades dessa fanfic?
Beijos.
Mais por favor... tô louca pra ver a próxima cena do Arthur e da Lua
ResponderExcluirAmando os capítulos!! ♡♡ Casal maravilhoso, eles são demais juntos!!
ResponderExcluirAh que bom que little Anie vai voltar essa semana ainda, esperando muito poe isso e por outras atualizações:-);-);-)♡♡
Primeira vez que to lendo e já estou amando!!
ResponderExcluirAdorei Lunna com ciúmes do pai!
ResponderExcluirQue fogo lua e Arthur tem Hahaha...
ResponderExcluirEstou ansiosa pro capítulo de little anie!!
ResponderExcluirLua sabe direitinho como provocar o Aguiar 😂😂😏
ResponderExcluirUou,voltaram com tudo,em.Eita a Lua mal saiu do resgardo e o Arthur já quer mais filhos,mds!!!
ResponderExcluir