O Poderoso Aguiar | 28º Capítulo

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O Poderoso Aguiar
28º Capítulo – Matando a Sede

Pov Lua

Felicidade… imensa e esmagadora que me tirava o fôlego. Será que eu sobreviveria a isso? A essa paixão, esse amor louco que me tirava o juízo? Que explosão de sentimentos e emoções era essa que me dominava? Na verdade, eu fui pega de guarda baixa. Eu não esperava pela volta do meu poderoso nessa manhã.

Meu corpo tremia tanto que parecia que existia apenas cartilagem… nada de ossos. Arthur deitou seu corpo sobre o meu e eu enlouqueci de saudade e desejo. Apertava seus braços fortes, enterrava meus dedos em seus cabelos sentindo novamente seu cheiro tão característico agora grudado em minha pele.

Eu queria abraçar forte, apertá-lo feito uma camisa de força, agarrar todas as suas partes. Minha boca buscava a dele com sofreguidão numa busca desesperada, querendo matar minha saudade em poucos minutos. O que era humanamente impossível, já que o simples fato de ficar um segundo longe de mim já me enchia de saudades… que dirá quase um mês.

Arthur por sua vez também me apertava em seus braços, a língua cálida enroscando na minha e sugando logo depois. Novamente eu me agarrei aos cabelos dele, gemendo e chorando ao mesmo tempo.

– Arthur… meu Arthur… que saudade de você.
– Eu também, Lua. Fico maluco longe de você… longe do seu corpo. – Ele se afastou e eu estendi minha mão, choramingando.
– Não…
– Calma, princesa.

Arthur ficou de pé e começou a se despir rapidamente. Eu olhava apoiada em meus cotovelos. Aos poucos o corpo de um Deus ia se revelando à minha frente. Senti minha boca seca, mas ao mesmo tempo salivando de vontade ao ver seu membro ereto apontado para mim.

– Tire essa camisola, Lua.

A voz dele estava ainda mais rouca. Eu bem conhecia esse sinal… sinal de quem não via a hora de se enterrar em meu corpo. Em poucos segundos fiquei inteiramente nua à frente dele. Ele olhou e deu a volta na cama. Meu sexo latejava absurdamente fazendo-me arfar.

– Abra as pernas.

Era automático. Ele falava, eu obedecia. Mas eu não ia suportar isso. Estava a ponto de avançar nele e fazê-lo penetrar logo meu corpo. Mas fiz o que ele queria. Deixei meus pés apoiados no colchão, os joelhos dobrados e abri minhas pernas. Arthur passou a língua nos lábios e acariciou seu membro.

– Tem ideia do que eu vejo aqui, Lua?
– Arthur… eu não quero brincar disso.
– Não estou brincando, amor. Só estou apreciando a mulher linda e gostosa que eu tenho.

Ele continuava me olhando, seu olhar fechando-se em fenda, sua mão ainda massageando seu membro.

– Está tão inchada e brilhante, Lua. Vejo seu tesão escorrendo tamanha é sua vontade de se entregar a mim. – Levei minha mão ao meu clitóris, mas sua ordem me paralisou. – Não faça isso. Não seja afoita. Logo eu estarei dentro de você, fodendo você do jeito que você gosta. – Ele suspirou. – Mas eu não me canso de olhar… e tentar entender como uma boceta tão pequena comporta isso tudo dentro dela…
– Arthur… pelo amor de Deus… não me faça gozar sem você dentro de mim.
– Não farei isso… – Ele veio se aproximando.
– Mesmo porque… eu não irei durar muito tempo dentro de você… assim que essa boceta esmagar meu pau eu irei jorrar porra dentro de você.
– Puta que pariu…

Meu corpo estava em chamas e eu quase gritava. Meu músculo latejava tanto que chegava a doer. Quando pensei que Arthur fosse se deitar comigo, ele sentou-se à beira da cama e me olhou sobre o ombro.

– Venha cá, gostosa.

Epa… era comigo mesmo. Um pulo e eu estava à sua frente. Arthur me segurou pela bunda e sua língua se enterrou em meu sexo, fazendo-me gritar agarrada aos seus cabelos. Sua língua me devastava de forma magistral, circulando meu clitóris e voltando a se enfiar dentro de mim. Com as mãos ainda em minha bunda ele mexia meu corpo fazendo-me rebolar em sua boca… eu estava prestes a gozar quando praticamente implorei.

– Arthur… por favor… assim não.

Que Deus o conservasse assim… menos carrasco. Arthur me soltou e afastou um pouco seu corpo olhando-me nos olhos.

– Sempre deliciosa… venha.

Vergonhosamente eu suspirei aliviada, segurando em seus ombros e descendo meu corpo sobre seu membro. Eu mordia meus lábios, os olhos fixos em Arthur sentindo cada polegada do seu membro me preencher, causando-me arrepios. Ele também mordeu seus lábios, remexendo seus quadris e estreitando mais uma vez seus olhos. E fez isso de uma forma tão fodidamente sexy que eu me descontrolei. Desci meu corpo de uma só vez, seu membro enterrando fundo em mim, fazendo com que gritássemos juntos.

Arthur abraçou meu corpo, como eu gostava. Seus braços pareciam estar em todos os lugares. Sua boca engoliu meu seio enquanto eu subia e descia rebolando nele. Arthur gemia incontrolavelmente e erguia seus quadris aumentando a potência de suas estocadas.

– Arthur… eu…
– Não… não se atreva a gozar agora... não assim.

Só entendi o que ele quis dizer quando ergueu meu corpo e me colocou deitada na cama novamente. Deitou-se sobre mim, voltando a me penetrar e erguendo minha perna até seu ombro.

– Ah… Deus…
– Está machucando?
– Não, amor… está me enlouquecendo.
– É isso o que quero… e quero minha porra toda dentro de você.
– Não fale assim… – Ele riu e buscou minha boca, falando entre beijos.
– Adora quando faço isso, sua safada.

Arthur segurou minha coxa com força, estocando mais rápida, fazendo minha respiração sair aos arquejos. Plantei meu pé livre sobre o colchão impulsionando mais meus quadris e apertando a bunda dele contra mim. Ele rebolou e estocou mais fundo. Mordi seu ombro com força e segurei-o pela bunda, agora com as duas mãos. Conscientemente eu contrai os músculos do meu sexo, fazendo Arthur literalmente rosnar.

– Não faça isso.

Enterrei meu rosto em seu peito, mordendo-o em várias partes, minhas unhas enterrando-se na bunda musculosa. Arthur virou o rosto e mordeu minha coxa aumentando suas investidas. Eu gritei e minhas paredes se fecharam em seu membro. Arthur gritou também no momento em que meu gozo se misturava ao dele.

– Porra…

Ele continuava estocando, gemendo meu nome. Eu não tinha forças, minha boca permanecia colada em seu ombro, mordendo. Arthur puxou-me pelos cabelos invadindo minha boca e sem parar de investir dentro de mim. Meu corpo tremia consideravelmente e aos poucos Arthur foi parando seus movimentos, a boca macia movendo-se com a minha mais suavemente. Arthur soltou minha perna lentamente, olhando em meus olhos.

– Não machuquei vocês?
– Não, Arthur. Você é sempre perfeito. – Ele riu e se jogou ao meu lado.
– Mentirosa. – Girei meu corpo e deitei minha cabeça em seu peito.
– Arthur… você podia ter feito isso?
– Eu não podia é ficar sem isso, Lua. Tanto tempo sem tocar você… é para me deixar maluco.
– Mais do que já, não é? Que história é essa de sair antes do dia?
– E você pode falar alguma? Dois bebês na barriga e sai distribuindo porrada por aí. – Eu ri serelepe, contorcendo meu corpo contra o dele.
– Você viu os seguranças? – Ele me olhou sério. Mas depois riu.
– Vi. – Esperei, mas ele não disse nada.
– E o que achou? – Ele riu alto.
– Que medo é esse?
– Sei lá… não sei a sua opinião a respeito.
– Estão parecendo cãezinhos adestrados.
– E?
– O que quer ouvir exatamente?
– Sei lá… diga que sou boa de serviço. Que mandei bem… – Ele riu novamente e me abraçou.
– Você mandou bem, poderosa. É muito boa de serviço. Aliás…

Com as duas mãos em minha cintura ele girou meu corpo, deixando-me de bruços. Deitou-se sobre mim e colou sua boca em meu ouvido, seu membro já abrindo espaço dentro do meu corpo.

– Você é boa em tudo… muito boa. – Eu gemi e empinei minha bunda facilitando ainda mais sua entrada.
– Porra… eu amo essa bunda.
– Ela é toda sua, meu poderoso. – Ele ergueu meus quadris, investindo seu membro com força.
– Errado… você é TODA minha.

Sorri feliz deixando meu corpo à mercê daquele homem que se tornou a razão da minha loucura e ao mesmo tempo o motivo para eu respirar. Uma coisa era fato… Se Arthur se fosse… eu não sobreviveria também, pelo menos não completamente.

***

Abri meus olhos e olhei ao meu lado: Vazio.

Merda. Já ia começar?

Sentei-me na cama e um sorriso se abriu ao ver a pequena mesa posta. Levantei-me e fui ver do que se tratava.

– Seu almoço-jantar. – Eu dei um pulo.
– Porra, Arthur.
– O que foi? Não se acostumou comigo ainda? – Balancei a cabeça, mas não falei nada.
– Que horas são?
– Dezenove horas. – Abri minha boca, encarando-o.
– Eu dormi esse tempo todo?
– Claro que não, Lua. A maior parte você passou sendo comida.

Deus… bastava ele falar qualquer coisa com conotação sexual e eu estremecia.

– Agora sente-se e coma. Não pode ficar tanto tempo sem se alimentar. Cansei de dizer isso.
– E você? Não vai comer? – Ele olhou meu corpo de cima a baixo e deu um sorriso cínico.
– Estou satisfeito… por ora.
– Estou falando sério, Arthur.
– Eu também.

Desisto.

Sentei-me e me servi sob o olhar atento dele. Estava de banho tomado, usando apenas um jeans e sapatos. Comi sem tirar meus olhos do peito másculo.

– O que vai fazer agora?
– Resolver uns assuntos.
– Não deixei nada pendente.
– Eu sei que não, atrevida.

Só então eu me lembrei de uma coisa. Levantei-me e pulei nos braços dele, beijando seu rosto, sua boca.

– O que foi isso?
– Obrigada… obrigada… ah… eu te amo, Arthur.
– Pode me explicar o que foi?
– O iate… a senha do cofre… tudo… – Ele suspirou e beijou a ponta do meu nariz.
– Agora já sabe que meu mundo gira em torno de você.
– Você é meu mundo, Arthur.
– Agora pare de me enrolar e coma. Eu já volto.

Fechei a cara pra ele, mas continuei comendo. E para dizer, eu estava bem feliz. Sou muito bipolar, só pode. Não sei do que gosto mais. Adoro quando Arthur está todo dengoso e carinhoso. Mas confesso que esse jeito rude e mandão dele me deixa sem ar… e molhada.

Ah… vou assumir. Ele é gostoso de todas as formas possíveis e imagináveis. E é meu. Isso é o melhor de tudo. Mas eu estava muito curiosa para saber o que ele tinha que resolver. Pelo jeito não iria falar mesmo. Terminei minha refeição e tomei um banho. Meu corpo ainda mostrava as marcas das mãos de Arthur.

Quantas vezes eu gozei hoje? Nem sei.

O importante é: ainda não estou satisfeita. Por isso mesmo me troquei e sai atrás de Arthur. Absurdo. Fiquei tempo demais longe dele. O queria de volta à minha cama já. Meu desejo era intenso… e urgente!


Pov Arthur

Eu sabia que ainda não era chegada a hora de morrer. Onde já se viu? Partir e deixar toda aquela gostosura para qualquer vagabundo? Não. Lua nasceu para ser mulher de um poderoso. Nasceu para ser minha. Não estou podendo morrer agora. Deus teve uma ideia de jerico ao me colocar nessa situação.

Imediatamente arrependi-me dos meus pensamentos. Ingrato… filho da mãe! Estive a beira da morte e ainda reclamo. Mas tudo era culpa dela. Lua tirava minha capacidade de raciocínio lógico. Fazia-me falar, pensar e fazer besteiras. Aqui estava eu, em casa, contrariando as ordens médicas. O que não era novidade. Nunca segui nada do que me mandavam.

Vesti um roupão e fui até a cozinha. A casa estava em silêncio. Peguei algumas coisas para Lua se alimentar. Passou o dia inteiro na cama comigo. Irresponsável.
Suspirei ao entrar no banho. Estive horas dentro do corpo dela, transando loucamente com ela e ainda assim não estava satisfeito. Saí da cama pura e simplesmente para não deixá-la esfolada de tanto meter meu pau em seu corpo.
Eu gemi sob a ducha ao me lembrar da gostosura que era sentir sua carne à minha volta, me esmagando, levando-me à loucura. Era tentação demais para um homem só.

Fechei meus olhos e imediatamente a imagem da bunda redonda e empinada me veio à mente. Segurei meu pau com força, tentando segurar o latejar constante e crescente. Deslizei minha mão por toda sua extensão e dessa vez a imagem de Lua deitada na cama, as pernas abertas para mim veio com uma facilidade impressionante.

Merda!

Bater punheta já era demais. Eu queria desaguar meu prazer dentro dela. Com dificuldade consegui me conter e tomar um banho decente. E obriguei Lua a comer. Mas a diaba gostava de me provocar. Enquanto comia, ela me olhava, a boca sexy se movendo quase me levando ao delírio.

Mas o que me espantou foi seu rompante ao pular em meus braços e me beijar. Tudo por causa do iate que levava seu nome. Tão bobinha. Até parece que não sabia que tudo em minha vida dizia respeito a ela. Entretanto fui obrigado a deixá-la. Precisava conversar com meus seguranças.

***

Eu quase ri ao ver todos os seguranças usando terno e gravata e me olhando com cara de alívio.

– Estão todos aqui, não é?
– Sim, senhor.
– Bem… vejo que minha esposa fez algumas mudanças por aqui. – Os homens se entreolharam, até que um deles resolveu falar.
– Sim. Agora todos temos nossa posição fixa. E temos que nos vestir assim.
– Certo. Mais alguma coisa?
– Bom… não. Só queremos saber quando voltaremos ao que era antes.
– A coisa funcionou do jeito que a Lua queria? – Eles se entreolharam novamente.
– Aparentemente, sim.
– Então não vejo porque mudar. Continuarão assim… e sob a supervisão da Lua.

Percebi claramente alguns se retesarem. Mas a surpresa era evidente em todos eles.

– Nada vai mudar senhor Aguiar?
– Como dizem por aí: Não se mexe em time que está ganhando.

Olhei um por um. Ninguém dizia nada.

– Acho que é só. Podem voltar ao posto de vocês.

Saíram todos em silêncio. Eu ri assim que a porta se fechou. Com certeza eles não esperavam por isso. E para ser sincero… nem eu. Fiz totalmente o oposto do que planejava. Sabe-se lá porque.

Agora era a parte chata e que eu queria evitar. Falar com o ordinário do Pedro.
Saí e dei a volta na casa subindo até o quarto mais afastado onde ele estava. Mas eu não iria fazer nada com ele. Não hoje.

Devo admitir que jamais imaginei aquela cena. Ao abrir a porta Pedro estava deitado de bruços na cama, amarrado e apenas de cueca. Seu corpo inteiro tinha vergões, provavelmente resultantes da surra que levou. Dois seguranças estavam no quarto.

– Senhor Aguiar…
– Boa noite.

Ele ergueu imediatamente a cabeça ao ouvir meu nome. Quantas surpresas eu ainda teria? A cara dele ao me ver foi de… alivio?

– Arthur… graças a Deus. Pelo amor de Deus… não deixe aquela louca se aproximar de mim.
– Não dê ouvidos a ele, Arthur. – Eu fechei meus olhos e balancei a cabeça.
– O que está fazendo aqui, Lua? – Ela não respondeu. Apenas postou-se ao meu lado.
– Arthur…
– Cale a boca, Pedro. – Agachei-me a sua frente para que ele olhasse em meus olhos. – Que feio… apanhando feito uma garotinha. E da própria irmã. Tsc…Tsc
– Eu faço tudo o que quiser… mas deixe essa louca longe de mim.
– A única coisa que quero de você é o serviço completo a respeito de Don Matteo. Tudo e se esconder alguma coisa… seu fim será infinitamente pior do que imagina. – Levantei-me novamente. – Chay estará aqui em breve para ouvir tudo o que tem a contar. E não ouse me contrariar, Pedro.
– O que fará comigo, Arthur?
– Eu? Nada.
– Como?

Olhei para ele e depois meu olhar parou em Lua. Ela arfava e seus olhos eram suplicantes. Toquei sua bochecha, mas minha vontade era beijá-la até deixá-la sem fôlego. Somente uma mulher muito forte e loucamente apaixonada seria capaz de fazer aquilo com o próprio irmão.

– Não fará nada com ele, Arthur? Depois de tudo?
– Não farei nada, Lua. O prisioneiro é seu, querida. Portanto… divirta-se. – Saí do quarto, mas ainda ouvi o grito de Pedro.
– NÃO… PELO AMOR DE DEUS, ARTHUR… NÃO…

***

– O que irá fazer agora?

Passei minha língua em seu pescoço e mordi o lóbulo da sua orelha antes de sussurrar.

– Foder você.

Suas pernas fraquejaram e eu peguei-a em meus braços. Ela sorriu e apoiou a cabeça em meu peito. Não nos interessava quem era o poderoso. Quem mandava. Não era isso que queríamos. Isso era apenas uma consequência da nossa força. A única coisa que nos interessava e isso estava mais do que evidente… era o amor que nos unia.

Continua...

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6 comentários:

  1. Eu amei, que fogo desses dois

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  2. Jesus que fogo em.
    Amei esse capitulo esta demais principalmente essa ultima parte que eu achei muito romântica

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  3. Kkkkk a Lua botou terror em kkkk.Esses dois são um vulcão em plena erupção.

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  4. Que fogo esse dois tem kkkkkkk

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  5. Todos com medo da lua hahaha...

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  6. Lua e Arthur juntos e melhor sai de perto kkk

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