How Cant’i Not Leve’it | 11º Capítulo

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11º Capítulo

I'm stuck in the dark but you're my flashlight
Estou presa no escuro mas você será como minha lanterna
You're getting me, getting me through the night…
Você me guia, me guia no meio da noite

Pov Arthur

Uma Semana Depois.

Sim, eu estava ficando louco. Os negócios no Brasil estava avançando com isso, tive que ficar mais um tempo, mas não é isso que está me enlouquecendo. E sim ela, Lua Blanco. A “Boneca de porcelana”, que não saia dos meus pensamentos, e uma semana sem ela estava me deixando mais louco ainda. Lua não deu nenhum sinal de vida e parecia que algo dentro de mim sentia que nada estava bem, ou é apenas coisas da minha cabeça? Não sei... Droga!  Nunca me apaixonei, e se isso for se apaixonar estou completamente fodido.

Ligação ON

– Boa tarde, cabeça – Era Micael, meu parceiro. Desde a época do colégio. Porém os negócios complicaram nossa convivência, era raro nos vermos. Nos falávamos muito por telefone. E depois que ele noivou... Shhhh...  É completamente encantado pela noiva. Que óbvio que eu ainda não conhecia por conta da correria, nunca dava tempo.
– Boa, cabeça. – Respondi.
– Está em Berlim? – Me perguntou.
– Não cara, estou no Brasil ainda. – Bufei – Está tudo bem?
– Que nada cara! Estou em Berlim.
– Serio? O que houve? – Perguntei.
– Lembra da minha noiva?
– Claro que lembro né cabeça?! Sempre que marcamos para nos conhecer algo dá errado. – Sorrir. – Acho que o destino não quer me amostrar a sortuda que fisgou o coração do meu brother. – Ele riu fraco.
– Que nada, Arthur. Só os horários da gente que não batem com o dela.
– Mas e aí, o que aconteceu?
– A tia dela, a que ganhou a tutela dela depois que os pais morreram... faleceu há uma semana.
– Ixi cara, sinto muito por ela.
– Isso aqui está um inferno Arthur. – Sua voz soou fraca. – Não posso perde-la.
– Calma Mika. Deve estar sendo mais um baque para ela, tem que ser firme cara.
– Eu estou sendo Arthur, mas você não sabe o caos que está aqui, velho. Sophia ainda come, mas a prima dela está entrando numa profunda depressão, amigo. Não come, não levanta da cama. Tenho medo que aconteça algo com ela, sophia não vai suportar mais uma perda.
– Sinto muito cara, mas saiba que pode contar comigo sempre. – Sophia esse nome era meio familiar, ou é também besteira da minha cabeça?
– Não sei mais o que eu faço, meu amigo. – Suspirou fundo. – Estou sendo o porto seguro de Sophia, mas a Lua não tem ninguém...

PERAI!

Lua? Aaaah... Mas Lua poderia ser de Luana ou até outro nome mesmo. Esse negócio de ficar pensando só na mesma pessoa está me deixando mais louco ainda.

– Quem? – Perguntei.
– A prima dela Arthur, a Lua. Acho que você já ouviu falar, lembro de uma conversa de Sophia dizendo que vocês estavam fechando negócio... sei lá.

Não acredito!

– Lua Blanco?
– É Aguiar, você é burro? – Bufou.
– Não acredito... Droga! – Me desesperei. Ela não estava bem. – Estou voltando para Berlim.
– O quê?
– Você não vai entender agora, Mika. Me passa o endereço daí... Por favor.
– Arthur? Você é maluco?
– Me passa logo droga! – Bufei irritado. Voltaria hoje para Berlim.
– Anota aí.  – Ele me falou.

Ligação OF

Lua. Não poderia ser... Eu sabia droga! Aquela mulher me ligou a ela de um jeito louco, mais me ligou. Então as drogas dos flashbacks vieram na minha cabeça.

 Flashback ON

“Vai ficar tudo bem papai”.

O choro da bebê desapareceu assim como a mesma nos meus braços, e comecei a me desesperar. Logo meu pequeno também ia desaparecendo, e lua ainda se contorcia de dor...

*

– Arthur... – Me empurrou, um pouco. – Não estou indo por causa disso! Não tenho nada a ver com sua vida. Estou indo por conta de problemas pessoais. – Pude ver uma lagrima escapar dela – a mesma estava de óculos –. Respirei fundo, não podia deixa-la ir.
Sophia precisa de mim. – Pronunciou um pouco mais calma. – Não posso ficar Arthur, me desculpa.

Flashback OF

Tudo agora fazia sentido ,Tudo havia dado sinal que nada estava bem , e como sou uma anta quadrada ,não conseguir ligar os pontos – Supirei frustado – Precisava voltar , mais como ? Os aeroportos estão todos fechados , nenhum voo sai , e nenhum voo chega , era o inferno ? deveria ser , porque diabos tudo só da errado quando eu resolvo abrir os olhos ? Não conseguir ficar parado droga ! Ligacoes e ligações pro numero dela , mais a mesma não atendeu . Droga . Sentir uma lagrima escapar dos meus olhos ,Que porra tava acontecendo com o senhor Fodao em Aguiar ? . Ela havia me ganho de jeito.

Dois Dias Depois.

Os aeroportos finalmente abriram novamente, a greve acabou, nesses dois dias mal dormir. Ligava para Mika de uma em uma hora. Falei a ele todo situação no começo ele pensou que eu estava ficando louco, mas depois que falei o que realmente sinto e que dessa vez deve ser para valer. Ele concordou em aceitar minha ajuda, iria embarcar a noite de volta.

Já deixei tudo dos negócios acertados. Iria faltar a algumas reuniões sim, mas nada no momento me importava mais que ver, Lua. Iria embarca à noite, no primeiro voo para Berlim. Não perderia mais nenhuma oportunidade. A queria, e não ia perde-la de jeito nenhum.

Come up to meet you, tell you I'm sorry
Vim para te encontrar, dizer que sinto muito
You don't know how lovely you are
Você não sabe como é amável
I had to find you, tell you I need you
Tinha que te ver, lhe dizer que preciso de você
Tell you I set you apart
Dizer que te escolhi...

Assim que cheguei em Berlim, peguei meu carro e botei o endereço no GPS. Não era muito longe, e assim que cheguei me deparei com um condomínio. Após dizer meu nome, entrei com o carro procurando a casa do endereço no GPS. Estava nervoso, e quando avistei a enorme casa branca com flores na frente e o número 824... Sorri. Teria ela para mim, cuidaria dela. Mas e se, e se esse sentimento não fosse reciproco? E se ela não me quisesse? Mordi meus lábios, e logo vi a porta enorme abrir, pude avistar meu amigo, estacionei ali, e saí do carro.

– Ei? – Acenou.
– Olá... – Abracei meu amigo.
– Amor. – Surgiu uma loirinha. Seus olhos azulados me chamaram atenção, pena que tinha um pouco de tristeza.
– Arthur, essa é Sophia, minha noiva. Amor, esse é Arthur, aquele meu amigo que eu te falava sempre. – Ela sorriu de lado e nos cumprimentamos.

Adentramos a casa. Era enorme. Lembrei da primeira vez que saí com Lua. Era apenas um apartamento quase no centro da cidade. Observei todo local a sala era bastante espaçosa, e o ambiente dava uma paz, vi alguns quadro e só saí de meus pensamentos quando escutei Mika me chamar.

– Arthur? Tem certeza? – Me perguntou. – Não posso deixar que ninguém a magoe mais. Sophia está sendo forte, mas a Luh não.
– Mika, eu não estou aqui em vão, quero ajuda-la.
– Tudo bem. – Sophia voltou para perto dele, chamando o mesmo para um canto mais reservado, continuei observando a casa , e pude ouvir baixo.
Estou com medo amor, não posso deixar ninguém magoa-la mais.
Soph, acredita em mim amor, vai ficar tudo bem.

Respirei fundo. Estava aqui por ela, e não ia deixar o medo dos outros interferir nisso. É fácil amar outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto e o chopp gelado. É fácil amar o outro nas férias, no churrasco, nas festas ou quando se vê de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba, quando não acredita em mais nada e entende tudo errado. Porém alguns falam para você ficar bem, e outros te fazem ficar bem.

Mika subiu comigo para o quarto onde a mesma se encontrava, e me deixou em frente a porta. Respirei fundo, não sabia o estado que ia encontra-la, mas estava disposto. Abri a porta e estava tudo escuro, avistei a cortina, abrir imediatamente e vi a mesma se encolher na enorme cama, sorri. Já era pequena, e naquela cama, céus... meu coração parecia que ia sair pela boca, me aproximei da mesma, e a puxei para o meus braços, onde ela se alinhou ali e me agarrou com força.

Lua precisava de mim, e eu quase me bati por não ter voltado antes. Sentir suas lagrimas caírem, e meu peito se apertou ainda mais. Se eu podesse tiraria toda essa dor dela. Respirei fundo e ficamos ali, abraçados sentindo um ao outro. E isso era bom... bom até demais para mim.

Em tempos de gente seca, que chova amor.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/M: Boa noite?! Bom, depois de cem anos – que exagero – eu volto a atualizar a essa história. A verdade é que a culpa desse capítulo ainda não ter sido postado, foi minha... Porque a DJoy havia me enviado essa atualização há tempos. Eu acabei passando batido, porque achei que ela havia me enviado só 2 capítulos, quando na verdade foram 3. E hoje acabou chegando uma notificação, de que ela havia me enviado mais um... E eu vim rever os e-mails anteriores e realmente eu havia deixado esse passar... Me desculpem!

O que estão achando dessa história? E desse capítulo? Não deixem de comentar, ok? Isso é muito importante.

Obrigada a todos os comentários do capítulo anterior.

Com mais de 7 comentários, posto o outro capítulo.

Beijos e até breve...

9 comentários:

  1. Ai meu pai tadinha da Lua ...
    Posta mais....

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  2. Amei esse capítulo, minha garganta chega doeu segurando o choro. Não demore a postar please...

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  3. Estou amando!!!!! Posta mais

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  4. Eu estou gostando tanto dessa web... Quase todos os dias eu abria o blog para ver se você tinha atualizado. Por favor não demore tanto. Já pode postar o próximo.

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  5. Fico tão feliz pelo Arthur não ter relutado contra esse sentimento que cresce dentro dele.

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  6. Agora não é só a Sophi que terá um porto seguro.... A Lua também:)

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  7. Por que as coisas ten que dar errado justo quando mais precisamos? Ainda bem que o Arthur já esta com ela. Obs: aguardando próximo capítulo.

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  8. Ansiosa pro próximo! Posta mais!

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  9. Aleluia!! Estava sentindo falta dessa história maravilhosa. Doida para que o Arthur fosse atrás da Lua como esta ai no cap, ansiosa pela continuação♡

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