Little Anie - Cap. 74 | 5ª Parte

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Little Anie | Cont. 5ª Parte

Pov Arthur

Capítulo anterior...

– Acho que esse assunto já está encerrado. – Comentou.
– Só quando você me perdoar... – Sussurrei.
– Eu já perdoei você... – Respondeu. E nem me controlei ao puxá-la para cima de mim. Foi muito rápido.
– Por que não disse antes? – Segurei seu rosto com as duas mãos e Lua colocou uma perna de cada lado da minha cintura. – Não fala nada agora... – Falei e em seguida, puxei seu lábio inferior, antes de aprofundar o beijo. Suas mãos passaram por baixo de minhas costas e Lua passou as unhas, arranhando-a. Segurei um gemido, até senti-la passar os beijos para o meu pescoço. Meus pelos se eriçaram. E não consegui me controlar... subi sua camisola e passei minhas mãos pelas suas coxas, bumbum, costas e segurei em sua nuca, trazendo seu rosto para a frente do meu.
– A gente precisa... conversar mais vezes... – Lua murmurou completamente sem ar.
– Temos a vida toda para conversar, querida... E já conversamos muito hoje. – Falei beijando todo seu colo, e Lua soltou um gemido próximo a minha orelha.
– Você ainda vai... amanhecer com vontade? – Comentou me fazendo parar de beija-la e encara-la.
– Quando foi que eu disse isso? – Franzi o cenho.
– Hoje... Droga, Arthur! – Lua exclamou fechando os olhos quando apertei o bico de um de seus seios e o puxei. – De manhã. – Completou com dificuldades.
– Eu estava irritado... nunca acordaria com uma vontade daquelas... Mas não posso dizer o mesmo quanto a essa vontade agora. Desculpa, amor... Essa vontade eu tenho toda e a qualquer hora. – Sorri maroto e Lua gemeu quando pressionei seu corpo contra o meu. – Principalmente, quando inventa de vim me provocar...

And I need you now even more than the air I breathe
E eu preciso de você agora mais do que o ar que eu respiro
You can make me laugh when I wanna cry
Você pode me fazer sorrir quando eu quero chorar
This will last forever I just know, I know
Isso vai durar para sempre eu sei disso, eu sei

Ela gemeu outra vez, e eu estava tentando manter o controle. Não queria forçar nada, tínhamos acabado de fazer as pazes, embora eu estivesse bastante excitado, não queria transar sempre que isso acontecia – a gente brigava e fazia as pazes transando segundos depois –, não era assim... E no fundo eu sabia que Lua só estava me provocando. E a qualquer momento iria querer parar. Soltei um gemido baixo, e puxei Lua para cima de mim, a medida que eu ia me deitando na cama.

Passei a beijar seu pescoço, sentindo suas mãos puxarem meus cabelos de uma forma que só colaborava para que eu ficasse ainda mais excitado.

Como eu iria manter o controle desse jeito?

Deixei escapar um suspiro baixo, ao descer uma das alças de sua camisola, e tocar um de seus seios, acariciando-o, fazendo-o endurecer. O que me fez encara-la. Lua estava de olhos fechados, e prendia o lábio inferior entre os dentes – ela também estava excitada e se controlava para não gemer mais alto.

– Vamos continuar? – Mordi levemente sua orelha. Lua apertou meus braços com as duas mãos. Soltei um riso baixo.
– Não... Não... Você me deixou bem chateada hoje... – Completou. Me fazendo revirar os olhos.
– Você disse que esse assunto já estava encerrado. – Lembrei.
– O que você me falou bêbedo, sim. Esse está encerrado. Estou falando do que aconteceu horas atrás lá na escola de dança. – Falou e eu a tirei de cima de mim.
– Qual é? Vai querer encarar uma segunda DR essa noite? – Brinquei em um tom irônico.
– Aquilo foi ridículo, Arthur. Eu sei que você sabe que foi... – Começou a falar. Se eu deixasse, ela amanheceria falando sobre o que aconteceu essa noite. Revirei os olhos entediado. Já era quase uma hora da manhã.
– Lua, não estou nem um pouco afim de falar sobre isso agora. Se você fizer tanta questão assim, dessa conversa, a gente faz isso de manhã. Certo? Está meio tarde, a gente estava praticamente transando, pra você vim com esse assunto agora.
– Eu não ia transar com você... – Retrucou em um tom divertido contido.
– Aah tá... Estava tão molhada quanto o meu pau estava ficando duro. – Falei sério. Encarando-a, Lua corou. – Querida... você não é nenhuma garotinha. Não precisa ficar constrangida com meus comentários. – Comentei vendo negar com a cabeça.
– Impossível tentar conversar com você. – Bufou irritada.
– Não quero falar sobre esse assunto. – Dei de ombros. – Acho que você já sacou isso, não?! – Lua revirou os olhos.
– Você nunca quer conversar sério... Essa é a verdade. – Comentou chateada.
– Não generaliza, Luh. Eu sempre converso com você... Ultimamente estamos conversando muito... muito mesmo. – Pontuei. Lua me encarou com uma sobrancelha erguida. – Não me olha assim. Não estou mentindo. – Encolhi os ombros desistindo literalmente de qualquer conversa com ela nas próximas seis horas.
– Você podia ao menos reconhecer que foi muito idiota agindo ridiculamente daquela maneira. – Voltou a falar. Bufei.

Fala sério, Lua? Esse papo de novo? Suspirei.

– Eu já me desculpei por isso no início da conversa. Não sei você esqueceu. – Meu tom irônico não passou despercebido por ela. Que quase me matou com o olhar. Eu sabia que estava fazendo com que ela perdesse o pouco de paciência que ainda tinha.
– Odeio quando fica tirando com a minha cara. Eu estou falando sério, Aguiar. – Deixou claro.
– Não estou tirando com a sua cara. – Comentei. – Só estou te lembrando. Eu também estou falando sério, querida. – Finalizei.
– Está é se divertindo, isso sim. – Falou séria.
– O que você quer? Quer que eu peça desculpas novamente? Ou o quê? – Perguntei.
– Você não tem que pedir desculpas para mim... – Me disse.
– Mas é você quem está falando disso. Não estou vendo mais ninguém aqui. – Falei.
– Harry é seu amigo...
– Não vou pedir desculpas para ele, se é isso que você está tentando me convencer, desiste. – Avisei.
– Arthur você está sendo ridículo...
– Idiota, irônico... o que mais? Posso fazer uma lista de adjetivos meigos que você usou e está usando comigo nas últimas vinte e quatro horas. – Falei me embrulhando. – Mais alguma coisa?
– A gente ainda não terminou de conversar.
– Por mim, a gente nem estava conversando mesmo. – Respirei fundo. – Ainda mais sobre isso. – Completei.
– Amanhã vocês irão se encontrar... como acha que vai ser?
– Você espera o quê? Que eu chegue lá esmurrando, socando, empurrando, batendo nele? Lua, isso não vai acontecer... Relaxa! – Respirei fundo. – Agora eu estou de boa, amor. – Completei.
– Por que você não quer falar sobre isso?
– Porque já passou... a gente já discutiu, já tentou se acertar, mas aí você tá dificultando as coisas. Eu já me irritei, agora estou tentando me acalmar, mas aí você outra vez não está colaborando muito.
– Não gostei do jeito que você falou...
– Com Harry?
– Com a gente, Arthur.
– Luh, querida... entenda, eu não estava com ciúmes...
– Ah tá, Arthur. E agiu estupidamente por quê?
– Estúpido, mais um adjetivo para a lista. – Acrescentei. – Eu já entendi que você não gostou nem um pouco de como eu agi. Ok, Lua. Não precisa ficar voltando nesse assunto. E eu não estava com ciúmes mesmo, tá? Não tenho ciúmes desse jeito que você está pensando, você já devia saber, Luh. Tenho ciúmes de vocês com essa amizade que as vezes me incomoda, porque ele não precisa ficar sabendo de tudo. – Lua me interrompeu.
– Eu não contei pra ele. Harry não sabe de nada. Eu ainda nem tinha conversado com você. – Contou chateada.
– Desculpa, Luh. Eu estava muito irritado para escutar o que você falava naquela hora. – Admiti. – Eu não queria entender nada. Eu só queria brigar, confesso. Eu queria muito ter dado um soco na cara do meu amigo, porque ele estava tendo de você, mais que eu...
– O QUÊ? Pelo amor de Deus, Arthur! – Lua exclamou sem acreditar. – Harry é meu amigo. Você não pode estar falando sério. – Negou com a cabeça.
– Você estava falando com ele, abraçando, chorando nos braços dele. Enquanto estava com raiva de mim, nem olhava na minha cara e eu nem podia tocá-la. Como acha que eu estava me sentindo? Tá, não foi legal a minha atitude, reconheço. Sei disso, Lua. Mas não vou pedir desculpas... Se você quiser brigar por causa disso, vai brigar sozinha. Porque eu não tenho mais nada para falar a respeito desse assunto. Já passou. Não vou brigar com Harry por causa disso amanhã... nem depois, me entende? Se ele também estiver chateado comigo, uma hora isso passa. Não vou pedir desculpas, quando eu não quero fazer isso. – Soltei o ar, e encarei Lua. – Tem mais alguma coisa? – Ela me encarou de volta.
– Insinuar que Harry quer ficar com o que é seu, foi desnecessário. Você sabe que isso não é verdade. Eu fiquei muito chocada e magoada com o que ouvi e sei que Harry não ia gostar nadinha de ter ouvido isso também. – Me disse baixo. Bem diferente da explosão que eu imaginei que ela falaria comigo.
– Quando estamos com raiva, não medimos as palavras. – Comentei. Lua negou com um manear de cabeça.
– Quando uma pessoa está com raiva, ela só fala o que já vem pesando há um tempo. Isso de não medir palavras, é desculpa, Arthur. – Falou.
– De tudo o que falei e fiz há algumas horas atrás, lá no estacionamento. Ter ignorado o que você tentava me falar e ter dito isso, sobre Harry querer ficar com tudo, foram as duas coisas que eu me arrependi de ter feito. Admito, e espero que você acredite em mim. Eu realmente não medi minhas palavras, não estou tentando achar uma desculpa... eu não devia ter falado isso na frente das meninas... tudo pareceu bem mais grave do que realmente era. Eu só estava irritado, exagerei um pouco.
– Um pouco... – Lua riu sarcástica.
– Sim, Luh. Um pouco. Nem foi tanto assim... – Revirei os olhos.
– E eu acredito em você, Arthur. Mas fiquei muito chateada com tudo aquilo... Achei que estava brincando, ainda tentei achar um rastro de humor, ou algo do tipo.
– Ficou foi? Ainda está, pelo que posso perceber... E eu não estava para brincadeiras, querida...
– Agora eu sei. – Retrucou ela.
– E então? Tem mais alguma coisa? Se não me engano, é a terceira vez que pergunto isso... Se não se incomoda, quero dormir. – Finalizei.
– Acho que eu ainda quero conversar mais um pouco... – Comentou vagamente. Coloquei minhas mãos sobre meus olhos.
– Nããããããããooooo... aaaamooor... – Reclamei. – Por favor, Lua... amanhã tenho um compromisso. – Falei. – Lua?
– Oi... – Ela deitou ao meu lado, e virou-se para me olhar.
– Você não vai mais querer viajar mesmo? – Perguntei.
– Não falei que eu não queria mais... só disse que no momento não queria.
– E agora?
– A gente ainda pode ir, mas primeiro resolve seus assuntos lá... amanhã por exemplo, você tem uma reunião.
– Mas isso é só amanhã. A gente pode ir domingo... ou na segunda-feira, como você preferir.
– Vemos isso depois, ok?
– Tá. Eu quero muito ir. – Sorri sem mostrar os dentes.
– Eu também.
– Somos bem complicados... – Comecei. Lua riu.
– É...
– Você estava tentando brigar comigo ainda à pouco. – Lembrei.
– Ei, eu não estava tentando brigar. Eu estava tentando conversar com você, é diferente.
– Tááá... seeei... Te conheço.
– A gente já esclareceu as coisas. – Me disse. Assenti.
– Agora eu quero dormir, e se você quiser conversar mais, – frisei – podemos ver isso amanhã, uma outra hora. – Falei e ela riu.
– Que chato...
– Que chata... uuuhm... vem aqui... – Chamei.

Lua sorriu disfarçadamente ao se aproximar de mim. Passei meus braços ao redor de sua cintura e acabei puxando-a para cima de mim. Cheirei seu pescoço quando Lua passou a acariciar minha nuca com uma das mãos.

– Sabe que está muito sexy com essa camisola. Nossa... – Falei suspirando ao subir uma as mãos pela sua coxa, bumbum e cintura, por baixo da camisola.
– Você sempre diz isso. – Comentou baixo, mordendo o lóbulo da minha orelha.
– É porque você sempre fica sexy com essas peças... sabe, e abusa disso.
– Foi por acaso que vesti. – Respondeu vagamente.
– Que mentirosa! – Exclamei rindo. – O que foi aquele creme nas pernas? Lua... Lua... – Falei e ela soltou uma risada alta. – Shhhhiiiu... Sua louca! – Coloquei a mão sobre a boca dela. – Quer acordar todo mundo é? – Ela continuou rindo.
– E-eu... eu estava chateada.
– Seei... Ficou me provocando.
– Juro, não era minha intenção, querido. – Fingiu inocência.
– E diz isso com a cara mais lavada, como se eu não te conhecesse... – Apertei suas bochechas com uma das mãos. Lua tentou se livrar, e eu acabei apertando ainda mais. Fazendo a mesma soltar um gemido, cravando as unhas em um de meus braços. – Aaaii... que selvagem. – Provoquei.
– Aai... mi-nha... boca. – Reclamou agora me dando uns tapas.
– Mas eu ainda nem comecei a fazer nada com ela. – Sorri. Lua ficou mais vermelha do que já estava. E começou a me dar socos, em vez de tapas. – Aaai... caramba, Luh... – Comecei a rir e soltei seu rosto.
– Minha bochecha... – Reclamou. – E minha boca.
– Deixa eu fazer um carinho...
– Onde? – Perguntou passando as mãos nas bochechas. – Você estava malinando de mim. – isso me fez rir mais ainda.
– Na sua boca... – Antes que Lua pudesse retrucar, virei meu corpo e fiquei sobre ela. Segurei seus abraços acima de sua cabeça. E comecei a passar os lábios pela sua bochecha e descer para o seu queixo, seguindo depois para sua boca. Lua arfou e tentou se livrar da minha mão. O que não aconteceu. – Minha teimosa...
– Eu amo você, Arthur... – Gemeu baixinho, tentando alcançar meus lábios. Sorri.

Eu também a amo.

Soltei seus braços, e suas mãos vieram para a minha nuca, puxando meus cabelos daquele jeito que me deixava louco. Passei a ponta dos dedos pelo seu rosto, sorri ainda mais ao ver que seus olhos brilhavam e me encaravam profundamente. Lua não era uma mulher fácil de lidar, de entender, nunca tinha sido. Mas por ela, eu tinha me tornando um homem paciente. A verdade, era que se isso não tivesse acontecido, não tínhamos dado certo logo no início. Eu nunca me arrependi de nada em relação a nós dois, ou só a ela, que seja. Porque Lua é uma mulher incrível – embora muito teimosa, nossa... isso é indiscutível –. E eu não saberia mais viver sem ela... eu nem queria pensar nisso.

Aproximei meus lábios dos dela, e mordi seu lábio inferior, como sempre fazia quando queria provoca-la. Lua gemeu, puxando mais forte meus cabelos. Aprofundei o beijo, sentindo uma de suas mãos descer para a minha cintura, onde começou a apertar mais forte. Me fazendo arfar, quando envolveu minha cintura com as duas pernas. Sei que agora, não passaríamos dos beijos, e era melhor eu me controlar para não entrar na onda dela, e me movimentar e depois ter que me “acalmar” sozinho. Não. Isso não.

Mas meu “amigo”, não me entendia. Lua começou a subir e descer a mão pelas minhas costas. Beijei sua bochecha, depois o queixo e por último o pescoço, antes de levantar a cabeça e encara-la.

– É melhor pararmos... – Comentei ainda olhando-a. Lua assentiu com um meio sorriso. Ela sabia, e de certa forma, sentia que eu estava duro. – Rir... Rir... – Falei roçando meu nariz no pescoço dela.
– Não estou rindo. – Murmurou, se mexendo um pouco embaixo de mim.
– Olha... se você ficar me atiçando desse jeito, não vamos dormir hoje. Fique logo sabendo. – Avisei, sem esconder meu tom brincalhão.
– Nem se eu falasse que não estava afim? Uhm? Uhm?
– Lua... Isso é golpe baixo, sabe que só faria se você quisesse também. – Beijei seu rosto.
– Sim, eu sei.
– Eu também te amo. – Falei beijando sua testa. Lua não disse nada, apenas me abraçou mais forte.

Palavras não eram necessárias nesse momento.

Pov Lua

Não sei a que horas fomos dormir. Mas depois do: eu também te amo, do Arthur, não falamos mais nada. Fiquei fazendo carinho nos cabelos dele, e o mesmo acabou dormindo. Não demorei a fazer o mesmo também. Fiquei feliz e mais aliviada em ter feito as pazes com ele, mais rápido do que imaginei. Eu não queria ter que voltar a discutir com ele por causa desses assuntos. Eu sei que Arthur tem ciúmes tanto de Harry comigo, quanto com Anie. É uma coisa dele, que eu não consigo fazê-lo deixar de lado.

Quando abri meus olhos, a claridade invadia o quarto, e só então fui lembrar de que não havia fechado a janela. As cortinas iam e vinham. Arthur seguia dormindo com os rosto sobre meu peito, e as mãos em volta da minha cintura. Mexi em seus cabelos lentamente. Não queria acorda-lo, mas ele tinha um compromisso pela manhã, e eu nem sabia a que horas era.

Olhei para o lado e o relógio marcava: sete e quarenta e cinco. Talvez fosse tarde para alguém que tinha um compromisso pela manhã.

– Arthur... – Chamei baixinho. Ele nem se mexeu. – Amor... acorda... – Chamei outra vez. – Não é tão cedo assim...
– Que horas é?
– Dez para as oito. – Respondi.
– A reunião é as nove, Luh...
– Uhm...
– Daqui a pouco, Anie aparece aqui. – Comentou.
– Acho que hoje ela não acorda tão cedo...
– Sabe que ela tem todo um macete de tomar mingau devagar, para demorar a acabar e ela ir para o quarto dela. – Me disse segurando o riso.
– É... eu já desconfiava disso. – Falei. – Não foi você quem ensinou, não?
– Eu? Dessa vez não fiz nada. – Respondeu saindo de cima de mim, e deitando ao meu lado. – Só queria ficar na cama hoje. – Continuou. – Ou indo para Brighton. – Acrescentou.
– Vamos a Brighton, amor. Relaxa... – Falei devagar, me espreguiçando. – Estou dolorida. – Comentei. Arthur riu.
– E olha que nem fizemos nada... ainda. – Falou me olhando.
– É... – Concordei. – E ah... você disse que tinha uma surpresa também...
– Sim. E ainda tenho. Só preciso saber o dia exato que iremos para lá. Não quero que nada dê errado.
– Uhm... – Murmurei. – Estou curiosa. Muito, curiosa. – Enfatizei.
– E eu nervoso. – Arthur admitiu. – Mas não quero pensar nisso agora. – Se apressou em dizer. – Cadê meu beijo de bom dia? – Perguntou com a cara mais cínica que ele tinha.
– Beijo?
– Sim... para começar. – Sorriu maroto.
– Arthur... Arthur...
– Lua... Lua... – Ele veio para cima de mim.

Não perdi tempo, e segurei em sua nuca, aproximando nossos rostos. Arthur sorriu com o meu “desespero”, e passou um dos braços por baixo da minha cintura. Com o outro, se apoiou direito na cama.

– Calminha, linda. – Disse e passou a beijar meu pescoço. Eu me encolhi sentindo meus pelos se eriçarem. Mordi os lábios com força, sentindo Arthur passar a ponta dos dedos pela parte de dentro da minha calcinha. Soltei um gemido um pouco mais alto quando ele me tocou... . Seus dedos me acariciavam ali, lenta, carinhosa e torturantemente. Mordi o lóbulo de sua orelha, sentindo seus lábios depositarem um cálido beijo em meu ombro. E logo ele se afastou, me fazendo reclamar. – Está ansiosa? – Brincou passando as mãos pelos cabelos.
– Não brinque comigo. – Pedi num sussurro.
– Tire a camisola, linda... – Pediu baixo, enquanto tirava a boxer. Não demorei a atender seu pedido, jogando segundos depois a camisola para um lado. Quando toquei no cós da calcinha para tirá-la, Arthur me impediu. – Não. A calcinha eu tiro. – Falou. Sua voz era tão rouca, que senti meu sexo contrair.

Arthur me encarava de uma forma desafiadora, como se estivesse prestes a aprontar alguma coisa. Eu o encarava nos olhos, porque sabia que um desvio de olhar, seria suficiente para me fazer perder o controle que eu estava tentando manter.
                      
– Isso é injusto. – Falei quando Arthur deitou-se sobre mim, e começou a mordiscar o lóbulo da minha orelha. Sussurrando entre um intervalo e outro, algumas palavras safadas, fazendo-me arfar.
– Injusto foi você ontem... – Disse e me olhou sorrindo. – Me provocou desde a hora que entrou nesse quarto... – Comentou.
– E... agora... você vai querer... fazer o mesmo? – Ousei perguntar levantando levemente os quadris.
– Não... Eu não tenho controle suficiente para... começar um joguinho desse... – Me disse e gemeu em meu ouvido quando toquei seu membro, envolvendo-o com uma das mãos.
– Que bom... – Sussurrei.
– Uuhm... Lua... Não vai querer me fazer ter um... orgasmo agora, né? – Perguntou baixo, com a testa colada na minha. – Querida... Assim eu... eu...
– Não... seria meio que frustrante... agora que começamos. – Respondi no mesmo tom de voz que ele. Porém, mais controlada e segura.
– Deixe-me livra-la disto... – Referiu-se a minha calcinha. Que eu sentia estar completamente molhada.

Arthur afastou-se de mim a medida que ia tirando lentamente minha calcinha, encolhi minhas pernas quando ele finalmente livrou-me da peça íntima. Jogando-a em qualquer lugar, que não prestei muita atenção onde caiu. Seus olhos encararam os meus. E senti tudo abaixo do meu ventre, contrair. Não era um olhar qualquer. Era um olhar que me queimava. Eu sentia muita falta de Arthur, fazia alguns dias... Não eram tantos assim desde a última vez que fizemos isso. Mas foi tão rápido – não que não tenha sido bom. Porque foi mais que isso – que nem preliminar teve. E agora tudo parecia ter voltado a ser como era antes – pelos menos nessa parte.

Ele passou a beijar minha perna, passando pela parte interna da minha coxa. Segurei um gemido e fechei os olhos com força. Sua língua passou pela minha virilha, subindo e passando pelo meu umbigo, onde ele contornou e continuou subindo em direção aos meus seios. Meu coração batia tão rápido, que jurei estar escutando as batidas. Arthur passou a língua em um dos meus seios, envolvendo-o logo em seguia com a boca. O outro, ele acariciava com os dedos, puxando o bico lentamente. Meus olhos permaneciam fechados, mas agora minhas mãos estavam em seus cabelos, ora puxando... ora massageando. Ele parou com as caricias e eu abri os olhos devagar, encontrando-o, me encarando.

– O que foi? Por que parou? – Minha voz era baixa e pesada, puro tesão.
– Queria olhar você... – Ele respondeu baixo, me dando um rápido selinho.
– Arthur... por favor... – Implorei.
– Está tudo bem? – Perguntou ainda baixo, sem tirar os olhos de mim. Meus lábios se curvaram automaticamente diante de sua preocupação.
– Poderá ficar muito melhor... você sabe disso. – Falei o puxando, fazendo-o cair sobre mim. Minhas pernas rapidamente envolveram sua cintura. Arthur segurou minha nuca com uma das mãos, e com a outra ele começou a acariciar minha bochecha.
Linda... – Sussurrou antes de puxar meus lábios entre os dentes, daquele jeito que só ele sabia fazer... e que me deixava querendo mais e logo!

Não ousei dizer nada. Na verdade, falar era a última coisa que eu queria. Eu só pensava que o tempo estava correndo e que eu queria aproveitar cada segundo com ele, antes do mesmo sair de casa sem ter hora para voltar... e claro, antes de Anie acordar também.

Ele deixou os meus lábios e voltou a descer os beijos pelo meu pescoço, peito, barriga e... . Fechei meus olhos outra vez, absorvendo todo o prazer que sentia naquele momento. Arthur sabia usar a língua muito bem. E sabia o ponto exato onde me daria mais prazer – e não estava perdendo tempo.

Soltei um gemido alto, e tentei controlar minha respiração – em vão –. Arthur apertou minha cintura com uma das mãos, e eu acabei colocando uma de minhas pernas por cima do ombro dele. E o mesmo passou a apertar minha outra coxa, me fazendo arfar. Logo sua mão abandonou minha coxa, e senti seus dedos roçarem próximo a minha virilha, ele levantou o rosto e me encarou com um sorriso contido. E eu já sabia o que ele pretendia fazer... e fez, confirmando meus pensamentos. Primeiro ele penetrou um dedo, sem deixar de me olhar – agora ele não sorria mais, seu olhar era intenso e seus lábios estavam entreabertos –. Depois ele juntou mais um dedo ao que já estava dentro de mim. Me fazendo gemer mais uma vez. Minha vista estava ficando embaçada, eu queria que isso terminasse logo, e ao mesmo tempo, eu queria que Arthur não se afastasse de mim – não tirasse seus dedos de dentro de mim.

Comecei a apetar com força o lençol, e tentei me controlar para não soltar outro gemido alto. Tinha receio de que alguém pudesse escutar. Arthur não cessou os movimentos e nem mudou o ritmo dos mesmos. Me torturando prazerosamente. Meus lábios estavam entreabertos e eu tentava respirar. Senti meu sexo se contrair com a proximidade do orgasmo. E meu marido percebeu isso, intensificando agora os movimentos, e segundos depois... minhas mãos estavam estendidas sobre o colchão, meus olhos fechados, minha respiração completamente irregular, e Arthur beijando novamente meu corpo, cada parte...

– Uuuuhm... – Sussurrou em meu ouvido, e em seguida, trilhou um caminho de beijos até os meus lábios. – É só o começo, Blanco. – Provocou. – Abra os olhos, amor. – Pediu. – Cansou, uhm? – Perguntou beijando meu pescoço. E riu baixo, contra o meu pescoço, quando percebeu que eu não falaria nada. – E olha que nem é um terço do que eu estou com vontade de fazer com você ainda. – Falou me encarando.
– Aaah... – Gemi.

Droga!

– Sim, querida... “Aaah” e “mais rápido, Arthur”. – Frisou, beijando meus lábios em seguida. – Mas não vai ser rápido, Luh. Vai ser bem devagar... do jeito que eu gosto. E do jeito que eu sei que você não aguenta. – Finalizou abrindo minhas pernas devagar e se posicionando no meio delas. Eu apenas o encarava. Eu não conseguia formular uma frase coerente. – Luh?
– Eu... estou escutando, Arthur. – Respondi baixo. Ele riu.
– Achei que você estava inconsciência... – Fechei os olhos novamente e ele apertou mais forte minhas coxas.
– Aaai... – Reclamei, fingindo sentir dor. – Não. Eu só não quero falar agora. – Abri os olhos e Arthur continuava me encarando. – Acho que você vai acabar se atrasando. – Comentei.
– É por uma ótima e prazerosa causa. – Respondeu massageando minha cintura. – Só vou sair daqui quando acabarmos, Luh... nem um segundo antes. – Acrescentou.
– Posso pedir uma coisa? – Perguntei.
– O que você quiser. – Ele respondeu.
– Uhm... Então, ok. Eu por cima agora... – Falei.
– Isso não me parece um pedido, Lua. – Arthur pontuou.
– Eu podia pedir o que quisesse, achei que já tinha um sim, de qualquer forma. – Justifiquei. Ele me olhou desconfiando e balançou a cabeça, como quem não estava acreditando muito em mim.
– Você costuma ser muito mandona. – Me disse.
– É... as vezes. – Admiti distraidamente.
– Ok. Só porque você sabe como fazer. – Murmurou.
– Obrigada. – Agradeci empurrando-o de costas no colchão.
– Ei... – Protestou ao cair.
– Eu costumo ser selvagem as vezes também. – Comentei encolhendo os ombros. Arthur não perdeu a oportunidade de rir na minha cara. O que fez ele ganhar um tapa no braço esquerdo.
– Agressiva. Isso sim... – Me corrigiu.

Coloquei uma perna de cada lado da cintura dele e comecei a beija-lo no peito, passando pelo pescoço, queixo e chegando aos lábios, onde senti Arthur apertar ainda mais forte minha cintura.

– Se não me engano... escutei que seria devagar. – Frisei. – Mas... – Arthur me interrompeu.
– E vai ser, linda. – Sorriu presunçoso. – Ou vai querer apostar?
– Sem graça... – Retruquei, e ele riu antes de me puxar pela nuca.
– Não venha com conversinha, Blanco. Ou quem ficará por cima, será eu. – Avisou me beijando em seguida.

Suspirei movendo meu corpo para baixo, e Arthur segurou firme em minha cintura, sem parar com o beijo, me levantando o suficiente para que conseguisse me penetrar. E quando o fez, nos dois gememos. Seu membro invadiu meu corpo de uma forma lenta e cuidadosa.

E como Arthur havia assegurado, ele fez. Ditou o ritmo, segurando firme em minha cintura, me levantando e me abaixando.  Em um ritmo torturantemente, lento... e gostoso. Confesso, eu preferia rápido... mas ele não, e sempre fora assim. Mas desse jeito dele era tão gostoso, tão carinhoso... tão intenso... maravilhoso.

– Arth... – Não conseguir completar seu nome.

Ele gemia contra o meu ombro, e eu beijava, me controlando para não morder seu pescoço. Rocei os lábios ali, e depois procurei por sua boca. Ele logo correspondeu ao beijo, que era lento, assim como os movimentos que o mesmo havia ditado.

A-aassiim... querida. – Falou quando cessamos o beijo.

Soltou minha cintura e segurou meu rosto com as duas mãos. Eu também tentava manter meus olhos abertos. Arthur percebeu.

– Não feche os olhos, amor. – Pediu.
– Não... vou... – Assegurei. Subindo e descendo ainda devagar sobre seu membro.
– Eu... senti tanta... tanta falta disso... – Começou. Eu balancei a cabeça concordando.
– Eu também... lindo... eu também... – Repeti. Arthur gemeu.
Querida... eu... – Sua mão voltou a segurar minha cintura. E senti meu sexo contrair outra vez. Arthur gemeu mais alto. – Porra... Lua... Assim... eu...
Arthur... – Murmurei encostando minha testa na dele.
– Shh... não pare. – Pediu. Eu havia parado de me movimentar. – Continue, amor... devagar... Luh... Meu Deus! – Exclamou baixo quando retomei os movimentos.
– Assim? – Provoquei roçando os lábios nos deles.
– Sim, linda... assim... – Concordou e mordeu levemente meu lábio inferior. – Você ainda mais gostosa... quando fica provocando. – Contou em meu ouvido. Estremeci. Sua voz estava tão rouca, ao pé do ouvido ficava mais sedutora ainda. – Eu sei que você gosta disso, Luh...
– Aaah... – Gemi.
– Dessas safadezas... – Completou. – Você não gosta de tomar a iniciativa... gosta que eu faça isso... eu sei, Lua... parece te encorajar. Mas você não precisa disso, sabe que pode fazer o que quiser... que eu farei com você, amor... Ah, Luh... eu sei tanto sobre você, linda. – Finalizou mordendo o lóbulo da minha orelha.

O suficiente para que eu desabasse sobre ele, estremecendo ao chegar ao clímax. Arthur me acompanhou. Senti meus cabelos serem puxados de uma forma firme, mas totalmente carinhosa. Fazendo nossos rostos se aproximarem e nossos lábios se tocarem.

– Minha. – Arthur disse depois de um tempo em silêncio. Eu estava com a cabeça deitada sobre o peito dele. E fazia desenhos aleatórios sobre seu peito. – This will last forever I just know, I know (Isso vai durar para sempre eu sei disso, eu sei*) – era uma música. Eu não me recordava o nome. – Luh?
– Uhm... – Murmurei.
– Por que você sempre fica calada assim? – Perguntou depositando um beijo em meus cabelos.
– Nada de especial... eu só gosto de curtir esse silêncio pós...
– Sexo maravilhoso?
– Sim. – Sorri. – Me deixa até sem fala. – Completei. Ele riu.
– Preciso levantar agora, Luh...
– Eu sei. – Falei desanimada.
– Já estou atrasado... acho que meu celular deve tá desligado. – Comentou.
– Ninguém ligou ainda. – Ri também. Arthur beijou novamente meus cabelos. E eu me afastei, dando espaço para ele levantar da cama.
– Você não quer vim comigo? – Perguntou. Franzi o cenho.
– Pra onde? – Perguntei confusa.
– Tomar banho, Lua... – Esclareceu. Neguei com a cabeça. – Deixa de ser preguiçosa... – Ele riu me jogando uma almofada. Virei ficando de bruços. – Veste ao menos uma calcinha... sua safada. – O ouvi dizer antes de fechar a porta do banheiro. Mas só puxei o lençol para cima e me cobri.

Acordei sentindo Arthur depositar um beijo em minha testa. Só então me dei conta de que havia cochilado. Ele sorriu ao me encarar.

– Já vou indo.
– Tá... eu acho que vou sair com a Anie mais tarde. Que horas você volta?
– Não sei, linda...
– Uhm...
– Qualquer coisa me liga.
– Tá ok.
– Cuidado. – Pediu ele. Apenas sorri assentindo. Arthur me beijou e saiu do quarto. Mas logo a porta foi aberta. – Deixa um beijo para a Anie... e não esquece de vestir uma roupa. – Disse.
– Tááá...

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

Olá? Algum leitor aí? Olha quem resolveu aparecer <3 Eu. Eu. Eu. Haha Sentiram minha falta? E falta de Little Anie? <3 eu ia reaparecer só em novembro com a atualização dessa fic, como avisei, mas não aguentei... e desde o dia 19.09 eu tô escrevendo de pouquinho em pouquinho... e hoje – agora – eu terminei. Espero que gostem desse capítulo, tá? E comentem.

Esse casal não nega fogo e apesar das discursões, só se amam e amam e amam <3 Quem queria um marido desse? \o/

Agora, o próximo capítulo de Little Anie, será só em novembro mesmo, tá? Mas continuarei a atualizar as outras fics quando puder, ok?

Obrigada pelos comentários do capítulo anterior. E pela compreensão. Vocês são os melhores leitores.

Fiquem bem... e não me abandonem. Não esqueci de vocês.

Um super beijo... e até breve <3

16 comentários:

  1. Amei, arthur muito fofo até na hora de discutir, e fazendo as pazes nem se fala, que novembro chegue logo ��

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  2. QUE CAPÍTULO!! Quero só ver esses dois em Brighton!! Amei esse hot, que os próximos caps tenham sempre um desse. Já to ansiosa aguardando novembro!!!
    Helena

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  3. Já estava na hora né casal. Eu estava com muitas saudades da web.... É tão linda, a Anie, Lua, Arthur, são uma família tão linda. Eu queria saber o que vai acontecer com a Mel e o Chay???? Parece que ainda vai demorar muito para isso.

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  4. Já estava morrendo de saudades de little Anne ♥♥

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  5. Minha web preferida! ♥♥
    Aline

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  6. Brigam mais não vive um sem outro! Já tava com saudades! Carla

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  7. Para o mundo q eu quero descer, q Cap fodaaa superou MTs outros caps (não vou dizer todos pq ainda tem alguns q são top ����) Milly vou roubar as suas imaginações pq n vou aguentar esperar até novembro pra ler. Sempre arrasando muito! Bjos Rafa

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  8. Quase não acreditei quando vi que tinha um capítulo novo! Sou encantada por essa história!

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  9. Aleluia Little Ane está de volta!!! Esse casal está demais :O :O

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  10. E o que dizer sobre esse capítulo? Aguiar homem vc não existe . Eu só me imagino no lugar da lua , com esse homem maravilhoso . Milly sua linda vc arrasou . XX adaline

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  11. Ahhh vaca, como eu disse antes pra você , estou apaixonada nesse capítulo 😍 Ama o jeito que o ARTHUR trata a Lua nesses momentos, eles ficam tão fofos e românticos! Não vejo a hora de chegar novembro logo pra ler mais LA ❤❤ Você arrasou como sempre, eu poderia passar minha vida inteira lendo que não me cansaria ❤👏

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  12. Ahhh vaca, como eu disse antes pra você , estou apaixonada nesse capítulo 😍 Ama o jeito que o ARTHUR trata a Lua nesses momentos, eles ficam tão fofos e românticos! Não vejo a hora de chegar novembro logo pra ler mais LA ❤❤ Você arrasou como sempre, eu poderia passar minha vida inteira lendo que não me cansaria ❤👏

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  13. AHHHHHHHHHHHHH esses dois ainda me mata do coração, meu deus a Lua insistindo nesse assunto até eu não estava aguentando e Arthur todo bravinho bufando ri demais, finalmente um hot BEM hot desses dois Lua é a que estava mais precisando isso..
    AHHHHHHHHHHHHHHH amei o cap, vem com tudo novembro;
    bjs MIllY.
    xCamilla

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  14. Como estava com saudades dessa web maravilhosa ♡

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  15. Meu deuuuus que capitulo foi esse? 🔥🔥🔥🔞🆘🔥🔥

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  16. Ahhh tava com mt saudade dessa fic.eles são tão fofinhos,mas ao mesmo tempo tão quentes,nossa são demais.

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