O
Poderoso Aguiar
22º
Capítulo – O Perigo Mora ao Lado
Pov
Lua
Eu
não podia reclamar. De forma alguma. Os últimos acontecimentos realmente me
pegaram de surpresa. Primeiro o meu casamento. Em seguida minha lua de mel, que
embora curta, jamais sairia da minha mente. Seria sempre lembrada como os dias
mais felizes da minha vida.
Arthur
me surpreendeu várias vezes e das mais variadas formas. Sem dúvida alguma
dançar um tango com ele foi… magnífico.
Eu jamais vislumbrei Arthur desse jeito. Talvez fosse uma tática muito bem
sucedida dele para me deixar ainda mais apaixonada por ele.
Daqui
a um tempo já não sobraria espaço dentro de mim para tanto amor. Somente
aumentava, a cada segundo ao lado dele. Estávamos em seu jatinho, quase
chegando em casa… infelizmente. Suspirei e coloquei minha cabeça em seu ombro.
–
O que foi? Está sentindo alguma coisa?
–
Saudades.
–
Já estamos chegando. Menos de quinze minutos e estaremos em casa.
–
Não é de casa que tenho saudades.
–
É do que então?
–
De estar a sós com você.
Arthur
beijou o topo da minha cabeça, permanecendo um bom tempo com os lábios
pressionados em meus cabelos.
–
Eu prometi que teríamos uma nova lua de mel. E irei cumprir, Lua.
–
Eu sei. Você sempre cumpre. Mas é que estava tão bom.
–
Sim… foi muito bom.
Seus
dedos se entrelaçaram nos meus e assim ficaram até o jatinho finalmente pousar.
Estávamos de volta a realidade. Pousamos numa das fazendas de Arthur. Dali
imediatamente entramos na limusine que já nos esperava e fomos direto para
casa.
–
Por que não pousamos em nossa casa mesmo? Sei que ali tem o local apropriado.
–
Achei melhor assim.
Não
insisti. Algum motivo ele tinha, isso era óbvio. Mal tínhamos entrado pela
porta da sala e Sophia veio correndo ao meu encontro.
–
Luinha… minha gata... – Deu-me um abraço forte, balançando-se de um lado a
outro. – Ai… senti tanto a sua falta.
–
Eu também, Soph. Muita. Como você está?
–
Estou ótima.
Sophia
parou à frente de Arthur toda sorridente. Foi muito divertido ver a cena. Soph
toda esfuziante encarando Arthur e ele tentando se fazer de bravo, os braços
cruzados em frente ao peito.
–
Arthuzinho… que saudades... – Forçou os braços dele e o abraçou. – Ai…que
cheirinho bom que você tem. – Ele não resistiu e riu abraçando-a.
–Também
estava com saudades, peste. Mas mesmo assim estou bravo. – Ela deu de ombros.
–
Não fiz nada para contribuir com isso.
–
Soph… depois iremos conversar e é sério!
Olhei
pra Sophia num pedido mudo para que ela não provocasse. Depois de conhecer
várias facetas de Arthur nesses últimos dias, eu entendia seu excesso de zelo e
preocupação. Sophia pareceu captar meu recado.
–
Tudo bem. Iremos conversar. Agora quero ver meus presentes. – Arthur rolou os
olhos.
–
Isso é entre você e Lua. Eu vou tomar um banho e descansar um pouco.
–
E desde quando você descansa, Arthur?
–
Desde agora. – Ele se afastou, mas depois voltou e me puxando pela cintura,
beijou minha boca.
–
Suba daqui a pouco.
–
Eu irei. – Fiquei olhando-o se afastar, boquiaberta.
–
Dá para fechar a boca? Pelo amor de Deus… não se acostumou com seu homem ainda?
–
Ainda não, Soph. Ele me encanta mais a cada dia.
–
Ah… pronto… venha cá. Me conte tudo.
Sentei-me
com Soph no sofá e comecei a responder ao seu interrogatório. Soph quase
quicava de felicidade, batendo palmas feito criança quando ganhava presentes.
Mas quando contei sobre nossa dança, ela surtou.
–
Para tudo… quer dizer que Arthur dançou um tango com você?
–
Quer dizer … nós tentamos.
–
Como assim?
–
Bom… foi ficando… excitante demais e acabamos entrando num banheiro e... – Sophia
explodiu numa gargalhada.
–
Eu não acredito! Arthur Aguiar totalmente romântico dançando um tango sexy com
você... e ainda por cima transando num banheiro feito dois adolescentes?
–
É a mais pura verdade.
–
Meu Deus… mas ele está muito mais apaixonado do que imaginei. E você, hein?
Poderosa…
–
Esse homem me enlouquece. Literalmente. Ele emana… poder… sexo… ai, Jesus…
–
Sinceramente, Lu. Acho que você não irá sobreviver a esse casamento.
Olhei
para Soph, desconsolada. Ela estava coberta de razão. Não sei quanto tempo mais
eu conseguiria ficar ao lado desse homem sem morrer de amor.
Passei
mais de uma hora ao lado de Sophia até que subi para tomar um banho também.
Arthur dormia totalmente largado na cama, apenas com a boxer. Balancei minha
cabeça e rumei para o banheiro. Tomei um banho bem rápido e voltei ao quarto a
tempo de me jogar na cama ao lado dele. Seus braços me envolveram
aconchegando-me ao seu peito. Entretanto continuou a dormir. Eu fiz o mesmo. Iria
aproveitar esses momentos tranqüilos enquanto podia. Sabia que daqui pra frente
as coisas não seriam fáceis. Pra nenhum de nós.
Girei
na cama e encontrei o vazio. Bufei. Nem sei por que eu ainda não tinha me
acostumado com isso.
–
Se quiser pode continuar deitada. Eu irei conversar com Sophia antes de sair.
Quase
enfartei de susto. Arthur estava do lado oposto da cama, atrás de mim, já
vestido.
–
Sabe que se me matar de susto… irá matar três de uma tacada só.
–
Nem brinque com isso. – Imediatamente estava ao meu lado, as mãos em meu
ventre. – Está tudo bem?
–
Está. Eu irei descer com você. Deixe-me apenas lavar o rosto.
–
Não é preciso, Lua. Pode descansar.
–
Não. Sophia é ainda mais cabeça dura do que eu. E além do mais…
Arthur
esperou, os magníficos olhos queimando minha Pele. Puta merda… Que poder esse homem tinha apenas com os olhos?
–
Além do mais o quê?
–
Tem hum… lado seu que acho que apenas eu conheço. E eu entendo agora toda sua
preocupação Conosco. Eu prometi e irei cumprir… não vou mais ficar
desobedecendo você quando é uma questão de nossa segurança. – Ele riu quando eu frisei a palavra Segurança.
–
Melhor Assim. Vá lavar o rosto, então. Eu espero você.
Desci
com Arthur para conversarmos com Sophia. A cara de paisagem dela era hilária.
Arthur Sentou-se ao lado dela, encarando-a sem dizer uma única palavra.
–
O gato comeu sua língua?
–
Vai começar uma provocação? Estou tentado não ter que dar umas boas palmadas.
Como se atreveu a sair sozinha sem nenhum merda de Segurança com você? Ficou
maluca?
–
Arthur… Quase ninguém me conhece. Eu não corro risco algum.
–
Deixa de ser louca, Soph. Esqueceu que aquele maldito Pe... – Arthur parou de
falar, pensando em mim, provavelmente. Mas eu completei.
–
Aquele maldito do Pedro Blanco, conhece você, Sophia.
–
Sim, Mas …
–
Ele e James estão Juntos, Sophia. Esqueceu-se disso?
Sophia
ficou branca feito cera. Era óbvio que só uma louca teria esquecido disso.
Arthur
segurou e massageou sua testa, em seguida mexeu nos seus cabelos.
–
Sophia, pelo amor de Deus… Prometa-me que nunca mais irá fazer isso. Eu não
faço isso porque sou mandão. Mas porque me preocupo com vocês. A maluca da SUA amiga
eu já consegui convencer. – Sophia mordeu os lábios, olhando de mim para
Arthur.
–
Desculpe-me Arthur. Eu não Fiz para afrontar você.
–
Eu sei. Vocês duas são inconsequentes e agem por impulso. Só não saiam sem os
seguranças.
–
Tudo bem. Eu prometo.
Arthur
suspirou e encarou Sophia. Parecia que tomava coragem para falar alguma coisa.
Eu imaginava Já o quê poderia ser.
–
Já estou sabendo que você e Micael estão Juntos.
Pela
Primeira vez eu vi Sophia sem palavras. Mordeu novamente os lábios e torceu as
mãos em seu colo.
–
Assim … a gente…
–
Tudo bem. Nao irei interferir. – Arthur
ficou de pé e me puxou para Junto dele.
–
Mas cuidem-se. Eu não quero ser tio nem tão cedo. – Sophia ruborizou, Mas
levantou-se e o abraçou.
–
Eu já disse que te amo?
–
Melhor não dizer. Minha esposa é muito ciumenta. – Dei um tapa no seu peito.
–
Idiota.
–
Continuem com as fofoquinhas. Eu preciso ir à caça.
Meu
coração apertou-se violentamente. Arthur estava indo atrás de James e Pedro.
Mas eu não estava me importando com eles e sim com Arthur.
–
Vamos ficar na varanda. – Arthur me deu um beijo na cabeça de Sophia.
–
Juízo.
Sai
com os elementos para uma noite na varanda. Seus braços me envolveram e Arthur
me olhou por um longo momento.
–
O que está afligindo você?
Engoli
em seco. Eu sabia que Arthur estava nessa vida há muito tempo, mas eu temia por
ele.
–
Nada.
–
Você é uma péssima atriz.
–
Arthur … Mais você… levará seus homens com você, não é?
–
Lua, o que é de suma importância são vocês quatro. Não se preocupe comigo.
–
É claro que me preocupo... – As lágrimas rolaram antes que eu me desse conta.
–Você...
é o pai dos meus Filhos… não pode acontecer nada com você.
–
O quê?
–
Você sabe que eu amo você. – Arthur me abraçou mais forte.
–
Nada vai me acontecer… calma!
–
Por que você não vai em um carro blindado? Deixe o volvo... – Ele riu e
bagunçou meu cabelo.
–
Tão medrosa… eu volto!
–
Arthur…
Sua
boca tomou a minha com paixão. Agarrei-me, desesperada, aos seus cabelos,
colando meu corpo ao dele. Sua boca desceu pelo meu pescoço, e depois subiu
mordiscando minha orelha.
–
Espere-me… com uma daquelas camisolas sexys que você usa e que me deixa maluco.
– Meu corpo inteiro estremeceu em expectativa.
–
Eu espero. Eu amo você. – Ele mordeu meu lábio inferior antes de se afastar.
–
Linda. – Disse isso e saiu pela noite. Entrei e já ia passando direto por
Sophia.
–
Ei… Vamos fofocar.
–
Não quero… Acho que vou me deitar de novo. – Sophia segurou minhas mãos.
–
Está preocupada com o Arthur, não está?
–
Sim.
–
Arthur sabe se cuidar.
–
Sabe porra nenhuma. Fala, fala e sai sem segurança algum.
Novamente
comecei a chorar, sendo consolada por Sophia. Foi comigo até o meu quarto e
ficou comigo até eu me acalmar.
Entretanto
não consegui dormir. Meu coração batia descompassadamente. Tentei ler, ouvir música…
Tudo em vão. Andei de um lado a outro, remexi em nossas roupas e presentes que
trouxemos da viagem.
Pensei
em ligar pra Arthur… mas elemento poderia ficar realmente furioso. Controlei-me
e não comi minhas unhas… Arthur não gostava. Tomei outro banho e vesti uma
camisola como Arthur pediu.
Creio
que cochilei um pouco. Acordei sobressaltada com o ronco do volvo.
Olhei
e vi como as horas se passavam das quatro da manhã. Corri até uma janela um
tempo de vê-lo saindo do volvo, o paletó jogado sobre o ombro.
Meu
coração disparou quando Arthur ergueu a cabeça e me encontrou na varanda. Sorri
abertamente de pura felicidade.
Entretanto
meu sorriso congelou no rosto ao ver Arthur cambalear e encostar nas laterais
do volvo. Contorceu-se uma vez mais, com a mão no peito. Meu coração ia saltar
do peito, minhas pernas pareciam gelatinas. Não ouvi som algum…
O que estava havendo?
O
outro veículo, Que os rapazes usavam parou atrás. Chay e Micael correram em direção
a Arthur que ainda estava encostado no volvo. Vi seu corpo escorregar
lentamente e sua mão cair ao lado do corpo.
Abri
minha Boca e meus olhos se arregalaram ao ver o sangue encharcando a camisa azul.
Berrei desesperada antes de correr porta afora.
–
ARTHUR, NÃO! MEU AMOR… NÃO...
Sai
desesperada pelo corredor, cega pelas lágrimas, temendo pelo meu homem. Meu
poderoso que estava de alguma forma – Que eu ainda não tinha entendido – ferido.
Continua...
Se leu
comente! Não custa nada.
N/M: Tentarei postar mais um
capítulo amanhã à tarde, ok?
O que acharam desse, hein? Bem tenso, não?
Obrigada
pelos comentários do capítulo anterior...
Meu Deus tenso demais...
ResponderExcluirMas sua web é maravigold
Meu Deus o Arthur é forte vai sarar rápido, diz q sim
ResponderExcluirOoomg naaao acredito !!
ResponderExcluirFany
Ai meu Deus! 😑😟😢
ResponderExcluirAi meu Deus! 😑😟😢
ResponderExcluirAi meu Deus! 😑😟😢
ResponderExcluirTenho quase certeza que isso é coisa do Pedro e do James 😢 ele levou um tiro 😣😭 mas vai ficar bem 🙀
ResponderExcluirAh meu Deus
ResponderExcluirTenso d++ posta maiss por favor