O Poderoso Aguiar | 9º Capítulo

|

O Poderoso Aguiar
9º Capítulo – Poderosa Aguiar 

Pov Lua

Deus do sexo… máquina de proporcionar prazer.

Não tinha especificação melhor para o homem que há horas me fodia ferozmente, sem piedade. 

Orgasmos? Já tinha perdido a conta de quantos eu tive. Cada um mais intenso que o outro. Era uma delícia de homem e eu estava alucinada por ele. E que pique que ele tinha… incansável. Mas eu aguentava bem.

Arthur estava sentado à beira da cama e eu sentada em seu colo, de costas para ele. Minhas costas coladas em seu peito e suas mãos agarradas em meu seios. A boca estava colada em minha pele, mordendo meus ombros.

Eu segurava em suas coxas másculas, subindo e descendo com força em seu pau. Arthur inclinou um pouco meu corpo pra frente, me segurando pelos ombros, deixando minha bunda a seu bel prazer.

 – Porra… não imagina como está deliciosa assim, Lua.

Eu gemi e rebolei mais, sentindo suas estocadas cada vez mais fortes. Puxou meu corpo de volta, minha cabeça em seu ombro enquanto sua língua invadia minha boca. O braço em volta da minha cintura ajudando nos movimentos, contribuindo para que seu pau praticamente me arrombasse. A outra mão estava em meu clitóris, massageando em círculos, me fazendo gemer alto.

– Arthur… vou gozar…

Novamente ele mordeu meu ombro e meteu com mais força, meu corpo se convulsionando ao mesmo tempo em que recebia seu sêmen. Minha pele colava na dele devido ao suor e eu estava amando aquilo. Seu cheiro, seu suor misturado ao cheiro de sexo que exalava no quarto era excitante demais. Suas mãos acariciaram meus cabelos e Arthur tomou minha boca novamente. Era tão carinhoso. Eu quase conseguia me esquecer que ele matara meu pai. Admito que tinha seus motivos. Ainda assim era meu pai.

Entretanto, agora que eu provei das delícias que Arthur proporcionava… eu não ia sair assim… como se nada tivesse acontecido. Eu sabia perfeitamente bem que agora o lugar de Pérola era meu. No entanto eu não teria o mesmo destino das outras. Não iria sair daqui assim que Arthur enjoasse de mim, porque isso não iria acontecer. Definitivamente, eu vim para ficar. Ainda que Arthur fosse petulante, insensível e cruel… eu o queria para mim. Ponto final. Senti meu corpo sendo erguido e passei meus braços em volta do seu pescoço.

– Cansada?
– Não.
– Mentirosa.

Eu ri e escondi meu rosto em seu peito. Fiquei assim até sentir a água morna escorrendo pelo meu corpo. Gemi de puro prazer e abri os olhos encontrando os de Arthur. Ele ainda me aninhava em seu corpo como se fosse um bebê.

– Não está dolorida?
– É suportável.
– É bom que seja mesmo.
– Por quê? – Eu perguntei embora o latejar do meu sexo já me desse a resposta.
– Porque depois desse banho ainda tenho muito a te dar, minha linda. A noite inteira esqueceu?
– Não… não me esqueci. – Arthur me colocou de frente a ele, entrelaçando minhas pernas em sua cintura.
– Aliás, acho que irei começar aqui mesmo.

Seu pau já foi se enfiando em mim, sem aviso, me fazendo ofegar. Cada estocada era seguida por outra ainda mais forte. Fechei meus olhos e me deixei levar. Só sentia a pressão do seu corpo contra o meu, e é claro, muito… muito prazer.

Jamais imaginei que eu fosse algum dia ter tantos orgasmos em uma única noite, que aliás, ainda estava na metade. Um ligeiro torpor já me dominava quando Arthur me carregou novamente de volta para o quarto. Deitou meu corpo de bruços na cama e eu gemi alto quando fui invadida novamente por ele.

Realmente era uma máquina. Tive vontade de perguntar se ele tomava alguma coisa para manter a ereção. Isso não podia ser normal. Eu não sei a que altura da noite eu dormi. Só me lembro de sentir os lábios de Arthur sobre os meus e depois meu corpo se enroscou ao dele. Ainda pude ouvir sua voz, embora eu não soubesse se era real ou se estava sonhando.

– Fantástica… fascinante. Mulher alguma supera você, Lua.

Acordei com a claridade machucando meus olhos. Arthur já estava de pé, terminando de colocar a gravata.

Merda!

Eu estava no lugar de Pérola agora. Não deveria preparar o café dele? Levantei-me e já ia me vestir quando sua voz me paralisou.

– Volte para cama. Dormiu muito tarde.
– Mas… e… seu café? – Ele deu um sorriso sarcástico.

O poderoso e implacável estava de volta.

– Acha que irei me arriscar a comer qualquer coisa preparada por você?
– Arthur… eu não… – Ele me interrompeu.
– Estou de saída… e não me espere para o almoço. – Apenas saiu batendo a porta.
– Cavalo.

Ai… que raiva! Nem parecia que o maldito passou a noite inteira me comendo. Meu corpo estava dolorido e com alguns hematomas, provavelmente marcas dos dedos dele. Quer saber? Ele disse para eu dormir não é? Então eu iria dormir. Acordei novamente e vi que passava um pouco da uma da tarde. Estiquei meu corpo na cama e levantei. Tomei um banho e coloquei um vestido leve. Parei assustada ao ver Arthur ali. Olhou-me de cima a baixo, quase sem emoção.

– Coma alguma coisa e depois venha até meu escritório. Precisamos conversar.

Que merda! O que eu fiz de errado? Caralho… acho que ele sentiu prazer comigo também… e muito. Prova disso eram os chupões e mordidas em meu corpo. Precisa ser tão sisudo assim? Comi um sanduíche e um suco e fui até o escritório. O que quer que ele tivesse a dizer, não deveria ser coisa boa. Dei uma batida de leve e entrei.

– Aqui estou. – Ele me olhou e se levantou, vindo até mim.

Gostoso do caralho. Parou a minha frente e rapidamente me puxou pela cintura beijando minha boca. Automaticamente e muito rápido meus braços envolveram seu pescoço, me deliciando com seu beijo. Mas muito cedo ele se afastou e caminhou até o cofre. Retirou uma pequena caixa de veludo e voltou até mim. Abriu-a e meu queixo caiu. Um belíssimo anel de ouro, com alguns diamantes incrustados e uma enorme safira ao meio. Soltei minha respiração lentamente quando ele colocou-o em meu dedo.

– Já sabe o que isso significa não é? – Engoli em seco. Ele mesmo respondeu. – A partir de agora é minha. – Não resisti e alfinetei.
– Até você se cansar e pedir para que eu me vá.
– Você sabe como funciona. – Mas para minha surpresa, ele se aproximou, me segurando pela nuca, seu corpo colando-se ao meu. – Não pense nisso agora. Não se compare a elas. Você foi a única a aguentar mais de três numa noite. Isso te dá uma larga vantagem sobre elas.
– A única? – Sorri internamente. Arthur me segurou pela cintura, sentando-me sobre a mesa.
– Sim… a única. E isso me traz uma vontade louca de começar novamente.  – Agarrei-me aos ombros dele, a boca entreaberta, se oferecendo. Ele riu. – Está maluca por isso.

Cobriu minha boca com a sua, as mãos já subindo até meus seios. Apertou com força meus mamilos, me fazendo gemer. Desci minha mão e apertei seu pau, que já estava duro e latejando. Ele gemeu seus dentes repuxando meus lábios.

– Quero você, Arthur… – Eu nem terminei e a porta se abriu. Ajeitei meu vestido e praticamente pulei da mesa.
– Desculpe chefe… não sabíamos…
– Tudo bem, Chay.

Mas a raiva me subiu. “Tudo bem o escambau…” eu queria muito ter continuado… ali mesmo sobre a mesa.

– Como entram assim? Sem bater? Que absurdo é esse? – Chay e Micael entreolharam-se.
– Sempre fizemos isso, senhorita.
– Faziam, falou bem. Não farão mais. Faziam quando isso era terra de ninguém.

Arthur cruzou os braços sobre o peito e me encarou. Apesar da postura e da expressão séria, eu vi um brilho divertido em seus olhos. Chay olhou para Micael em busca de socorro.

– Chefe?
– Lua é dona da casa agora, Chay. Cumpra o que ela diz. O que queria?
– Hã… – Eu interrompi.
– Precisa ser agora?
– Na verdade, não…
– Então deixe para outra hora. – Arthur olhou para os dois e afirmou com a cabeça.
– Com licença, Lua
– Tem toda, Chay. – Assim que os dois saíram Arthur me puxou novamente, colando nossos corpos.
– Então… agora é a Poderosa Aguiar?
– Eu não sou uma Aguiar.
– Não… AINDA não é.
– Você deu seu sobrenome às outras também?

Seu rosto se enterrou em meus cabelos e depois deslizou pela minha pele. A boca quente e a voz rouca em meu ouvido fez minha pele se arrepiar e meu sexo escorrer.

– Nunca. Nenhuma mulher mereceu isso… até hoje. – Eu tremi nas bases. Se bem entendi… então eu tinha merecido? Mas não estendi o assunto.
– Além do mais, como você mesmo disse… você é chamado de Poderoso por outros motivos. – A língua deslizava pelo meu pescoço indo até meu ouvido e quase me fazendo enfartar.
– Sim… mas a julgar pela forma como você me deixa… em brasas… louco para tocar seu corpo, sentir seu cheiro… Sem contar, a forma como você se entrega para mim… como uma gata selvagem… eu posso chamá-la de Poderosa.
– Poderosa? Eu?
–Sim… Tem o poder de me deixar louco, sem rumo… só pensando e só querendo você: Poderosa Aguiar.

Agarrei-me aos seus cabelos, colando minha boca na dele, querendo desfrutar tudo daquele homem.

– Vem para o nosso quarto.

Senti-me desconfortável em saber que iria para o quarto que ele dividiu com Pérola e sei lá mais quantas. Mas no momento eu só pensava em me deleitar em seus braços. Arthur não desgrudou nossos lábios durante nosso breve percurso até o quarto. Somente quando ele me colocou de pé eu observei o lugar.

Eu já tinha estado em seu quarto antes, quando ele esteve de cama, por causa da alergia. Não era o mesmo. Antes que eu perguntasse ele falou, roçando sua boca em meu ouvido.

– Nosso quarto tinha que ter a sua cara.

E tinha. Ele acertara em cheio. Não perdi tempo perguntando se ele fez isso com todas ou como descobrira meu gosto. Apenas atirei-me em seus braços, beijando sua boca, minhas mãos já trabalhando e despindo-o. Para minha grata surpresa ele se deixou levar. Eu estava no comando. Minha boca deslizava em seu peito, já nu, fazendo Arthur gemer e segurar com força em meus cabelos. Fui descendo minha boca, deslizando meu corpo contra o dele, até ficar de joelhos à sua frente. Em seguida eu engolia seu pau. Arthur tombou a cabeça para trás, fechando os olhos com força e gemendo. Seus quadris ganharam vida própria e investiram contra minha boca, fazendo-me sentir toda a potência do seu pau em minha boca. Fiquei de pé e me afastei apenas o suficiente para tirar meu vestido.Arthur percorreu cada milímetro do meu corpo com olhos famintos. Segurou meus seios em concha e apertou meus mamilos. Um simples toque daquele homem fazia meu corpo queimar e implorar por mais Sua boca desceu pelo meu pescoço, descendo ao meu colo. Mordiscou cada seio antes de lambê-los. Meu corpo amoleceu ao sentir seus dedos me invadirem. Rebolei em sua mão fazendo Arthur rosnar. Tentei empurrá-lo para a cama, mas Arthur era forte, sequer moveu um músculo. Arrisquei, deslizando minha unha pelo tórax perfeito. Senti seus pelos eriçaram e colei mais meu corpo no dele.

– Deite-se, Arthur. Deixe-me cavalgá-lo…

Eu imaginei que ele dissesse não. Arthur gostava de estar no comando, sempre. Mas pelo jeito no sexo era diferente. Ele fez o que pedi, levando meu corpo junto com o dele. Fiquei completamente deitada sobre ele, sentindo seu pau latejando contra minha pele. Novamente mordi e lambi seu peito, a língua cálida passeando por toda aquela maravilha. Arthur segurou-me pela cintura quando ergui meu corpo e segurei seu pau, encaixando-me nele em seguida.

Nosso gemido alto ecoou pelo quarto. Meus olhos estavam fechados fortemente sentindo toda sua virilidade dentro de mim. Suas mãos seguiram para os meus seios, momento em que abri meus olhos e encarei os seus.

– Você é linda… e é minha.

Curvei meu corpo sobre o dele, sua mão forçou minha bunda fazendo seu pau me penetrar mais profundamente.

– Sim… sou sua. Enquanto me quiser.

Segurou meus cabelos, nossos olhares se conectaram. Arthur ainda falou antes que sua língua invadisse minha boca.

– Então acho que será para sempre.

Enterrou-se duplamente em mim, seu pau me massacrando e sua língua me devorando, praticamente me impedindo de pensar no que acabara de ouvir. Eu poderia ser de Arthur para sempre. Mas como dizem… sempre não é todo dia.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: Ao mesmo tempo que Arthur é a cavalhice em pessoa, ele é um amor de pessoa – raros momentos, bem raros mesmo –. Ele sabe amar, só não se permite – ou não se permitia – até Lua chegar <3

O que estão achando desses dois, hum? O casal tem um jeito todo diferenciado de demostrarem amor – principalmente, ele.

Obrigada a todos os comentários do capítulo anterior.

Com mais de 7 comentários, postarei o próximo capítulo.

Beijos!
 O Poderoso Aguiar
9º Capítulo – Poderosa Aguiar

Pov Lua

Deus do sexo… máquina de proporcionar prazer.

Não tinha especificação melhor para o homem que há horas me fodia ferozmente, sem piedade. 

Orgasmos? Já tinha perdido a conta de quantos eu tive. Cada um mais intenso que o outro. Era uma delícia de homem e eu estava alucinada por ele. E que pique que ele tinha… incansável. Mas eu aguentava bem.

Arthur estava sentado à beira da cama e eu sentada em seu colo, de costas para ele. Minhas costas coladas em seu peito e suas mãos agarradas em meu seios. A boca estava colada em minha pele, mordendo meus ombros.

Eu segurava em suas coxas másculas, subindo e descendo com força em seu pau. Arthur inclinou um pouco meu corpo pra frente, me segurando pelos ombros, deixando minha bunda a seu bel prazer.

 – Porra… não imagina como está deliciosa assim, Lua.

Eu gemi e rebolei mais, sentindo suas estocadas cada vez mais fortes. Puxou meu corpo de volta, minha cabeça em seu ombro enquanto sua língua invadia minha boca. O braço em volta da minha cintura ajudando nos movimentos, contribuindo para que seu pau praticamente me arrombasse. A outra mão estava em meu clitóris, massageando em círculos, me fazendo gemer alto.

– Arthur… vou gozar…

Novamente ele mordeu meu ombro e meteu com mais força, meu corpo se convulsionando ao mesmo tempo em que recebia seu sêmen. Minha pele colava na dele devido ao suor e eu estava amando aquilo. Seu cheiro, seu suor misturado ao cheiro de sexo que exalava no quarto era excitante demais. Suas mãos acariciaram meus cabelos e Arthur tomou minha boca novamente. Era tão carinhoso. Eu quase conseguia me esquecer que ele matara meu pai. Admito que tinha seus motivos. Ainda assim era meu pai.

Entretanto, agora que eu provei das delícias que Arthur proporcionava… eu não ia sair assim… como se nada tivesse acontecido. Eu sabia perfeitamente bem que agora o lugar de Pérola era meu. No entanto eu não teria o mesmo destino das outras. Não iria sair daqui assim que Arthur enjoasse de mim, porque isso não iria acontecer. Definitivamente, eu vim para ficar. Ainda que Arthur fosse petulante, insensível e cruel… eu o queria para mim. Ponto final. Senti meu corpo sendo erguido e passei meus braços em volta do seu pescoço.

– Cansada?
– Não.
– Mentirosa.

Eu ri e escondi meu rosto em seu peito. Fiquei assim até sentir a água morna escorrendo pelo meu corpo. Gemi de puro prazer e abri os olhos encontrando os de Arthur. Ele ainda me aninhava em seu corpo como se fosse um bebê.

– Não está dolorida?
– É suportável.
– É bom que seja mesmo.
– Por quê? – Eu perguntei embora o latejar do meu sexo já me desse a resposta.
– Porque depois desse banho ainda tenho muito a te dar, minha linda. A noite inteira esqueceu?
– Não… não me esqueci. – Arthur me colocou de frente a ele, entrelaçando minhas pernas em sua cintura.
– Aliás, acho que irei começar aqui mesmo.

Seu pau já foi se enfiando em mim, sem aviso, me fazendo ofegar. Cada estocada era seguida por outra ainda mais forte. Fechei meus olhos e me deixei levar. Só sentia a pressão do seu corpo contra o meu, e é claro, muito… muito prazer.

Jamais imaginei que eu fosse algum dia ter tantos orgasmos em uma única noite, que aliás, ainda estava na metade. Um ligeiro torpor já me dominava quando Arthur me carregou novamente de volta para o quarto. Deitou meu corpo de bruços na cama e eu gemi alto quando fui invadida novamente por ele.

Realmente era uma máquina. Tive vontade de perguntar se ele tomava alguma coisa para manter a ereção. Isso não podia ser normal. Eu não sei a que altura da noite eu dormi. Só me lembro de sentir os lábios de Arthur sobre os meus e depois meu corpo se enroscou ao dele. Ainda pude ouvir sua voz, embora eu não soubesse se era real ou se estava sonhando.

– Fantástica… fascinante. Mulher alguma supera você, Lua.

Acordei com a claridade machucando meus olhos. Arthur já estava de pé, terminando de colocar a gravata.

Merda!

Eu estava no lugar de Pérola agora. Não deveria preparar o café dele? Levantei-me e já ia me vestir quando sua voz me paralisou.

– Volte para cama. Dormiu muito tarde.
– Mas… e… seu café? – Ele deu um sorriso sarcástico.

O poderoso e implacável estava de volta.

– Acha que irei me arriscar a comer qualquer coisa preparada por você?
– Arthur… eu não… – Ele me interrompeu.
– Estou de saída… e não me espere para o almoço. – Apenas saiu batendo a porta.
– Cavalo.

Ai… que raiva! Nem parecia que o maldito passou a noite inteira me comendo. Meu corpo estava dolorido e com alguns hematomas, provavelmente marcas dos dedos dele. Quer saber? Ele disse para eu dormir não é? Então eu iria dormir. Acordei novamente e vi que passava um pouco da uma da tarde. Estiquei meu corpo na cama e levantei. Tomei um banho e coloquei um vestido leve. Parei assustada ao ver Arthur ali. Olhou-me de cima a baixo, quase sem emoção.

– Coma alguma coisa e depois venha até meu escritório. Precisamos conversar.

Que merda! O que eu fiz de errado? Caralho… acho que ele sentiu prazer comigo também… e muito. Prova disso eram os chupões e mordidas em meu corpo. Precisa ser tão sisudo assim? Comi um sanduíche e um suco e fui até o escritório. O que quer que ele tivesse a dizer, não deveria ser coisa boa. Dei uma batida de leve e entrei.

– Aqui estou. – Ele me olhou e se levantou, vindo até mim.

Gostoso do caralho. Parou a minha frente e rapidamente me puxou pela cintura beijando minha boca. Automaticamente e muito rápido meus braços envolveram seu pescoço, me deliciando com seu beijo. Mas muito cedo ele se afastou e caminhou até o cofre. Retirou uma pequena caixa de veludo e voltou até mim. Abriu-a e meu queixo caiu. Um belíssimo anel de ouro, com alguns diamantes incrustados e uma enorme safira ao meio. Soltei minha respiração lentamente quando ele colocou-o em meu dedo.

– Já sabe o que isso significa não é? – Engoli em seco. Ele mesmo respondeu. – A partir de agora é minha. – Não resisti e alfinetei.
– Até você se cansar e pedir para que eu me vá.
– Você sabe como funciona. – Mas para minha surpresa, ele se aproximou, me segurando pela nuca, seu corpo colando-se ao meu. – Não pense nisso agora. Não se compare a elas. Você foi a única a aguentar mais de três numa noite. Isso te dá uma larga vantagem sobre elas.
– A única? – Sorri internamente. Arthur me segurou pela cintura, sentando-me sobre a mesa.
– Sim… a única. E isso me traz uma vontade louca de começar novamente.  – Agarrei-me aos ombros dele, a boca entreaberta, se oferecendo. Ele riu. – Está maluca por isso.

Cobriu minha boca com a sua, as mãos já subindo até meus seios. Apertou com força meus mamilos, me fazendo gemer. Desci minha mão e apertei seu pau, que já estava duro e latejando. Ele gemeu seus dentes repuxando meus lábios.

– Quero você, Arthur… – Eu nem terminei e a porta se abriu. Ajeitei meu vestido e praticamente pulei da mesa.
– Desculpe chefe… não sabíamos…
– Tudo bem, Chay.

Mas a raiva me subiu. “Tudo bem o escambau…” eu queria muito ter continuado… ali mesmo sobre a mesa.

– Como entram assim? Sem bater? Que absurdo é esse? – Chay e Micael entreolharam-se.
– Sempre fizemos isso, senhorita.
– Faziam, falou bem. Não farão mais. Faziam quando isso era terra de ninguém.

Arthur cruzou os braços sobre o peito e me encarou. Apesar da postura e da expressão séria, eu vi um brilho divertido em seus olhos. Chay olhou para Micael em busca de socorro.

– Chefe?
– Lua é dona da casa agora, Chay. Cumpra o que ela diz. O que queria?
– Hã… – Eu interrompi.
– Precisa ser agora?
– Na verdade, não…
– Então deixe para outra hora. – Arthur olhou para os dois e afirmou com a cabeça.
– Com licença, Lua
– Tem toda, Chay. – Assim que os dois saíram Arthur me puxou novamente, colando nossos corpos.
– Então… agora é a Poderosa Aguiar?
– Eu não sou uma Aguiar.
– Não… AINDA não é.
– Você deu seu sobrenome às outras também?

Seu rosto se enterrou em meus cabelos e depois deslizou pela minha pele. A boca quente e a voz rouca em meu ouvido fez minha pele se arrepiar e meu sexo escorrer.

– Nunca. Nenhuma mulher mereceu isso… até hoje. – Eu tremi nas bases. Se bem entendi… então eu tinha merecido? Mas não estendi o assunto.
– Além do mais, como você mesmo disse… você é chamado de Poderoso por outros motivos. – A língua deslizava pelo meu pescoço indo até meu ouvido e quase me fazendo enfartar.
– Sim… mas a julgar pela forma como você me deixa… em brasas… louco para tocar seu corpo, sentir seu cheiro… Sem contar, a forma como você se entrega para mim… como uma gata selvagem… eu posso chamá-la de Poderosa.
– Poderosa? Eu?
–Sim… Tem o poder de me deixar louco, sem rumo… só pensando e só querendo você: Poderosa Aguiar.

Agarrei-me aos seus cabelos, colando minha boca na dele, querendo desfrutar tudo daquele homem.

– Vem para o nosso quarto.

Senti-me desconfortável em saber que iria para o quarto que ele dividiu com Pérola e sei lá mais quantas. Mas no momento eu só pensava em me deleitar em seus braços. Arthur não desgrudou nossos lábios durante nosso breve percurso até o quarto. Somente quando ele me colocou de pé eu observei o lugar.

Eu já tinha estado em seu quarto antes, quando ele esteve de cama, por causa da alergia. Não era o mesmo. Antes que eu perguntasse ele falou, roçando sua boca em meu ouvido.

– Nosso quarto tinha que ter a sua cara.

E tinha. Ele acertara em cheio. Não perdi tempo perguntando se ele fez isso com todas ou como descobrira meu gosto. Apenas atirei-me em seus braços, beijando sua boca, minhas mãos já trabalhando e despindo-o. Para minha grata surpresa ele se deixou levar. Eu estava no comando. Minha boca deslizava em seu peito, já nu, fazendo Arthur gemer e segurar com força em meus cabelos. Fui descendo minha boca, deslizando meu corpo contra o dele, até ficar de joelhos à sua frente. Em seguida eu engolia seu pau. Arthur tombou a cabeça para trás, fechando os olhos com força e gemendo. Seus quadris ganharam vida própria e investiram contra minha boca, fazendo-me sentir toda a potência do seu pau em minha boca. Fiquei de pé e me afastei apenas o suficiente para tirar meu vestido.Arthur percorreu cada milímetro do meu corpo com olhos famintos. Segurou meus seios em concha e apertou meus mamilos. Um simples toque daquele homem fazia meu corpo queimar e implorar por mais Sua boca desceu pelo meu pescoço, descendo ao meu colo. Mordiscou cada seio antes de lambê-los. Meu corpo amoleceu ao sentir seus dedos me invadirem. Rebolei em sua mão fazendo Arthur rosnar. Tentei empurrá-lo para a cama, mas Arthur era forte, sequer moveu um músculo. Arrisquei, deslizando minha unha pelo tórax perfeito. Senti seus pelos eriçaram e colei mais meu corpo no dele.

– Deite-se, Arthur. Deixe-me cavalgá-lo…

Eu imaginei que ele dissesse não. Arthur gostava de estar no comando, sempre. Mas pelo jeito no sexo era diferente. Ele fez o que pedi, levando meu corpo junto com o dele. Fiquei completamente deitada sobre ele, sentindo seu pau latejando contra minha pele. Novamente mordi e lambi seu peito, a língua cálida passeando por toda aquela maravilha. Arthur segurou-me pela cintura quando ergui meu corpo e segurei seu pau, encaixando-me nele em seguida.

Nosso gemido alto ecoou pelo quarto. Meus olhos estavam fechados fortemente sentindo toda sua virilidade dentro de mim. Suas mãos seguiram para os meus seios, momento em que abri meus olhos e encarei os seus.

– Você é linda… e é minha.

Curvei meu corpo sobre o dele, sua mão forçou minha bunda fazendo seu pau me penetrar mais profundamente.

– Sim… sou sua. Enquanto me quiser.

Segurou meus cabelos, nossos olhares se conectaram. Arthur ainda falou antes que sua língua invadisse minha boca.

– Então acho que será para sempre.

Enterrou-se duplamente em mim, seu pau me massacrando e sua língua me devorando, praticamente me impedindo de pensar no que acabara de ouvir. Eu poderia ser de Arthur para sempre. Mas como dizem… sempre não é todo dia.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: Ao mesmo tempo que Arthur é a cavalhice em pessoa, ele é um amor de pessoa – raros momentos, bem raros mesmo –. Ele sabe amar, só não se permite – ou não se permitia – até Lua chegar <3

O que estão achando desses dois, hum? O casal tem um jeito todo diferenciado de demostrarem amor – principalmente, ele.

Obrigada a todos os comentários do capítulo anterior.

Com mais de 7 comentários, postarei o próximo capítulo.

Beijos!

10 comentários:

  1. A Lua se entregou muito fácil.

    ResponderExcluir
  2. O Arthur as vezes mostra um lado romântico, raro pois logo volta a cavalice de sempre!! Mas esta muita boa a história, posta mais!!!
    Lays

    ResponderExcluir
  3. Melhor casal os dois cabeça dura kkk.
    Fany

    ResponderExcluir
  4. Casal cheio de fogo! Lua vai amolecer esse coração gelado.

    ResponderExcluir
  5. Posta o próximo por favor

    ResponderExcluir
  6. 100or,os dois juntos é tudo de bom.Eles não cansam de transar tbm n,ne? Kkkkk o dogo deles e infinito.Amando

    ResponderExcluir
  7. Arthur sempre fogoso e as vezes um pouquinho romântico!!
    Cada dia melhor!! Posta mais!!

    ResponderExcluir