O
Poderoso Aguiar
6º
Capítulo – Guerra de Nervos
Pov
Arthur
Eu estava profundamente irritado, o que não era
nenhuma novidade. De um lado, esse bando de incompetentes que trabalhavam
comigo. De outro, aquela porra daquela garota que não saía da minha
cabeça. Atrevida, petulante e deliciosa. Combinação perigosa e que eu
adorava em uma mulher. Embora eu gostasse disso, eu não gostava de perder
o controle. E eu já tinha perdido o controle duas vezes com ela. Merda! Eu
tinha que beijá-la? Isso só fez aumentar o tesão absurdo que eu sentia
por ela. E me fez ter ideias ainda mais absurdas. Mas que a cada
minuto tomava forma e se enveredava na minha mente. De uma coisa eu
tinha certeza e não tinha volta: Pérola
era carta fora do baralho. Mas isso não era novidade. Na verdade ela
até durou mais que as outras. Tinha pena dela. Pérola era humilde. Jamais
me deu trabalho. Talvez por isso tenha ficado um pouco mais. Mas agora era
hora de entregar-lhe as chaves de sua nova casa. Eu nunca deixava minhas
ex-mulheres desamparadas.
– Chefe?
Olhei para os homens a minha frente que aguardavam
minha ordem. Eu nem ao menos tinha percebido o que eu fazia. Não sabia se
o carregamento de armas que acabávamos de receber estava mesmo correto.
Mas eu não estava com cabeça pra isso.
– Será que uma vez na vida vocês conseguiriam
fazer alguma coisa sem mim? Meu Deus! Parecem um bando de garotinhos. – Chay
e Micael se entreolharam e nada disseram.
– Micael? Cuide disso. – Micael era o menos
incompetente deles. Às vezes um deslize ou outro, mas nada grave. Seguia
sempre sua intuição e não me decepcionava.
– Estou indo pra casa. Tenho milhões de coisas a
resolver.
– E Lua Blanco?
– Ela é um problema meu, Chay. Aliás, isso me lembra
uma coisa: Por que mentiu a idade dela?
– Sua expressão o denunciou.
– Arthur...
– Cale a boca. Achou que dessa forma eu a
entregaria a vocês não é? Escutem bem uma coisa e só vou falar dessa vez: fiquem longe de Lua Blanco. Não vou
admitir nenhum tipo de gracinha com ela.
– Ok. Já entendemos chefe. A garota é sua.
– Isso também não é da conta de vocês. Cuidem do seus
serviços e estão fazendo muito.
– Posso fazer uma única pergunta, Arthur?
– O que é Chay?
– E Pérola? – Porra! Esses caras deviam ser burros, só
pode.
– Fique com ela para você.
Saí dali antes que eu apelasse de vez e o mandasse
à merda. Fui direto para casa. Pérola estaria me esperando para o almoço,
como sempre. Parei à entrada da minha casa, observando aquela imensidão
toda. Ou eu colocava meu plano em prática ou não teria ninguém para herdar
aquilo tudo.
– Estava te esperando, Arthur.
– Sim. Vou me lavar e já venho. Além do mais precisamos
conversar. – Ela baixou os olhos. Já sabia o que viria, ainda mais depois de me
ver atracado com Lua.
– Sim.
– Aonde está Lua?
– Me ajudou na cozinha e agora foi para o quarto.
Aquilo me surpreendeu. Ajudando Pérola na cozinha?
Que gentileza era essa agora? Falta do que fazer, só poderia ser. Resolvi
não ir vê-la. Era melhor almoçar primeiro antes que Pérola se aborrecesse
ainda mais. Feliz por tirar o terno e a maldita gravata que tinha que usar
todos os dias, tomei uma ducha rápida. Era bom ficar me casa, com roupas
normais de vez em quando.
Voltei para a sala de jantar aonde Pérola
me aguardava. Se tinha uma coisa que não me agradava muito era essa
mania que ela tinha de fazer meu prato. Mas depois de um tempo eu deixei
de reclamar. Se ela gostava, paciência.
Em matéria de culinária eu não podia reclamar,
Pérola cozinhava muito bem. Em todo esse tempo jamais precisei reclamar de
nada. Mas como sempre tudo tem a primeira vez. Comia tranquilamente quando
mastiguei algo que quase me matou, literalmente. Afastei-me da mesa
bruscamente, as mãos na garganta.
– VOCÊ FICOU LOUCA? ESTÁ QUERENDO ME MATAR? É ISSO? – Pérola
ficou branca feito cera.
– Arthur… o que foi?
– MALUCA!! PIMENTA NA MINHA COMIDA? ESQUECEU DA MINHA… ALERGIA,
PÉROLA?
No entanto eu já nem conseguia falar mais, sentia-me
sufocado. Minha garganta inchava, como guelras se abrindo. Já podia sentir
meu rosto queimando e inchando. Eu sempre fui assim. Tinha alergia a
pimenta e a alguns outros alimentos também e Pérola sabia disso. Eu ficava
para morrer.
– Deus do céu! Eu juro que não coloquei, Arthur. Ainda
avisei para a Lua que você não podia…
Nem precisei ouvir mais nada. Só poderia ter sido
ela, claro. Subi às pressas para o meu quarto e me deitei enquanto Pérola
pegava meu remédio. Esse nunca faltava em casa. Às vezes acontecia de
surgir alergia a alguma coisa que eu ainda não sabia. Meus olhos já
estavam se fechando de tão inchados, quando Pérola me entregou o remédio.
Bebi quase o vidro inteiro. Eu ia matar Lua assim que eu saísse
dessa cama. O que talvez demoraria um pouco, afinal esse remédio me dava
sono. E já começava a fazer efeito por causa da quantidade que tomei.
Mexeu num
vespeiro, Lua Blanco.
Pov
Lua
Eu estava com tanta raiva de Arthur e por vários
motivos. Primeiro, ele era um grosso. Segundo, agora era dono de tudo o
que eu julgava que fosse meu. Terceiro, queria receber o que meu irmão
devia de outra forma que eu nem queria pensar. E por último, ele era um
maldito gostoso que estava me levando a loucura. Eu estava a fazer alguma
coisa para me vingar dele. A princípio eu tinha pensado em me insinuar
para os rapazes na frente dele. Por isso mesmo vesti uma saia minúscula e
uma camiseta que moldava perfeitamente meus seios, não deixando margem a
imaginação.
Mas ele estava demorando a chegar e resolvi ir
ajudar Pérola um pouco. Ela não parecia aborrecida pelo fato de ter pegado
eu e Arthur juntos. Mas quando ela me avisou que eu não deveria colocar
pimenta na comida de Arthur, um riso maléfico brotou em meu rosto. E enchi
o recheio da carne assada com pimentas. Queria estar por perto quando ele
se sentisse mal. Mas quem entrou furiosa no meu quarto foi Pérola.
– Por que você fez isso, hã? Queria matar Arthur?
– Do que está falando?
– Eu te avisei, Lua. Arthur tem alergia. Por que
colocou pimenta na comida dele?
– Eu não…
– Não minta para mim. Arthur está péssimo, ele poderia
ter morrido. – Me assustei com isso, pois não parecia que Pérola estava
mentindo.
– Eu só…
– Nunca mais faça isso, entendeu? Ele está péssimo.
– Ah, Deus! Eu… me desculpe. Eu estava brava porque ele
me bateu.
– Deve desculpas a ele e não a mim. E duvido que ele vá
desculpá-la.
– Eu… posso falar com ele?
– Se ele conseguir falar... está em nosso quarto. E se
você aprontar novamente…
– Não irei. Eu prometo.
Agora eu me sentia mal. Se Pérola estivesse
falando a verdade. Bati na porta do quarto e ninguém respondeu. Abri a porta e
entrei, observando o quarto luxuoso.
Ele estava deitado na cama, com os braços sobre o
rosto.
– Arthur? – Ele não respondeu e meu coração disparou. O
que eu fui fazer? – Arthur?
Me aproximei mais e tirei seu braço do rosto. Dei
um passo para trás. Seu rosto estava inchado e vermelho. Ainda assim o maldito
não deixava de ser lindo. Apreciei seu corpo vestido com a calça jeans
justa e uma camiseta modelando os músculos perfeitos. Ele dormia... somente
assim parecia um anjo. Levei minha mão e toquei seu rosto. Garras de
aço se fecharam sobre meu pulso e arregalei meus olhos ao ver o castanhos
de seus olhos me encarando com fúria.
– Veio conferir o estrago que você fez?
– Na…não… Me solte, por favor.
– O que você pretendia, hã? Me deixar mais furioso do
que o normal?
– Arthur… eu não sabi… – Ele me puxou com força e cai
sobre a cama, seu corpo imediatamente sobre o meu.
– Sabia sim, bandida. Pérola avisou você.
– Eu… não imaginei que fosse tão…
Seus dedos se enfiaram em meus cabelos, seu tórax
másculo comprimindo com força os meus seios. Aproximou seu rosto, a boca
muito próxima da minha.
– Não banque a santinha comigo. Nós dois sabemos que
você não é. Apertou com mais força meus cabelos e fechei meus olhos de dor.
– O que pretendia com isso? Responde!
– Irritar você…
– Conseguiu, cachorra. Pode esperar que vai ter volta.
– Arthur, vamos parar com…
Mas sua boca já cobria a minha, a língua atrevida e
luxuriante devastando todo o espaço, buscando a minha. Tentei me afastar,
socando minhas mãos em punho contra seu peito, sem surtir efeito algum.
Arthur investiu seus quadris contra mim e mesmo sobre o tecido grosso do
jeans eu senti sua ereção. Um gemido involuntário me escapou quando sua
mão tocou meu seio sobre a blusa e depois puxou-a com força para baixo.
Afastou-se um pouco e olhou, me fazendo ruborizar. A língua lasciva passou
sobre os lábios, ainda sem desgrudar o olhar do meu seio. Minha respiração
se acelerou quase me impedindo de falar.
– Pare, por favor.
– Pare você de lutar contra mim. Eu sei que você quer.
Sem aviso algum sua boca desceu e cobriu meu seio.
Eu gemi alto e arqueei meu corpo. Mais uma vez ele investiu seus quadris e
rebolou sobre mim, me deixando a beira da loucura. Sua língua circulava
meus mamilos e depois voltava a engolir meu seio. Agarrei-o pelos cabelos.
Já não queria
lutar contra ele. Eu lutava contra mim mesma.
Mais uma investida dos seus quadris e eu
enlouqueci. Cruzei minhas pernas em volta de sua cintura, minha saia
subindo acima dos meus quadris. Eu pude sentir toda a potência da sua
masculinidade. Enfiei minhas mãos sob sua camisa arranhando suas costas. Dessa
vez ele gemeu, tomando minha boca novamente, a mão ocupando seu lugar em
meu seio. Minha língua se enroscou na dele e eu tive vontade de engolir esse
homem.
– É isso que você quer? – Neguei. Eu queria mais. Ele
entendeu, é claro.
– Eu também não. Quero estar dentro de você. Vou me
enterrar tão fundo que vai perder os sentidos. Juro que vai.
– Ah… merda! – Meu sexo latejava violentamente e piorou
quando seu dedo me invadiu.
– Porra…
Ele gemeu, enterrando o rosto em meu pescoço.
Rebolei em seu dedo e Arthur começou a estocá-lo dentro de mim. Entrando e
saindo, com o polegar massageando meu clitóris. Eu rebolei, cada vez mais
alucinada e mordi meus lábios, mesmo assim não segurando meu grito de
prazer quando alcancei o primeiro orgasmo da minha vida. Ele sorriu e
retirou o dedo, levando-o aos lábios numa cena altamente erótica.
– Deliciosa… mas da próxima vez… vou provar direto da
fonte. – Eu gemi novamente, só de imaginar isso.
– Agora, suma daqui! – Eu não acreditava naquilo. Ele
estava me expulsando?
– Você… você é um… grosso! – Ele me agarrou
novamente, falando com a boca colada na minha.
– Sim. Sou grosso, cretino, um idiota. E você me
quer e terá, mas não na cama onde durmo com Pérola.
– Seu idiota!!
– Não comece uma guerrinha de nervos, hã? Você sairá
perdendo.
– Por que tem tanta certeza?
– Porque não vê a hora de ter meu pau esfolando você.
Mas eu posso adiar isso por muito tempo, se não for uma boa menina. – Deu um
tapa em meu traseiro.
– Agora vá. Antes que eu me lembre que foi por sua
causa que estou nessa cama.
– Eu odeio você.
Ele gargalhou e sai batendo a porta. Merda. Ele
estava certo. Estava louca para me entregar para aquele vagabundo. Queria
me acabar com ele. Mas se ele pensava que só ele sabia enlouquecer, ia ter
uma surpresa. Iria me transformar numa leoa para ele e deixá-lo enlouquecido
de prazer.
Continua...
Se leu,
comente! Não custa nada.
N/M: Woooooow! (emoji
cara de lua) Que capítulo, hein? Lua é bem louquinha kkkkkkk ficou
brincando com a alergia do Arthur... Hum! Olhem só, ela já está “domando” a
fera e nem está se dando conta disso.
O que acharam dessa maneira que ele achou de proporcionar
o primeiro orgasmo dela? (emoji cara de safadinho)
Obrigada pelos comentários do capítulo anterior <3
Com mais de 7 comentários, postarei o
próximo capítulo.
Beijos!
++++++++ to amando a web
ResponderExcluirMuito boa, ja pode postar mais ;) *-* ♣
ResponderExcluirPosta posta posta
ResponderExcluirLua já tá aprontando kkkk quase mata o Arthur. Uii que safadeza adorooo...o Thur tem que mandar a pérola embora logo. Posta maiis ❤
ResponderExcluirFany
A Lua tem que sair vencendo pelo menos uma vez.
ResponderExcluirJá quero o próximo cap...
ResponderExcluirNão sei quem é o mais safado dos dois kkkk
ResponderExcluirQue fogo em,100ooor kkkk.Ate esqueci q a Lua era virgem,ela é tão safada q n parece kkk
ResponderExcluirposta mais logooooo
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