O Poderoso Aguiar | 4º Capítulo

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O Poderoso Aguiar
4º Capítulo – Castigo

Pov Arthur

Eu só encontrava um nome para aquela coisinha minúscula a minha frente: Perigo. Lua, sim. Perigo incontestável. Era uma coisinha de nada, mal passava do meu peito e ainda assim, atrevida. Encarou-me de frente. Isso a tornava perigosa. Porque além de linda e sedutora era deliciosamente topetuda. Isso me atraía numa mulher. Adorava mulheres que me desafiavam, que me levavam até meu limite. Infelizmente, conheci pouquíssimas assim. E as poucas que conheci tiveram o mesmo destino: a minha cama.

Reparei em cada detalhe do corpo bem desenhado, os quadris largos… ótima parideira. No entanto eu não estava com tempo para isso hoje. Aliás eu não tinha ideia do que faria com ela. Ela não teria mesmo como me pagar. Pelo menos, não com dinheiro. E entregá-la a meus homens, fora de questão no momento. Mas ela me desafiou. E mulheres assim, quando não podiam ir para minha cama, tinham outro destino. Ela estava ligeiramente desconfortável com minha presença. Percebi isso quando a segurei forte em meus braços. Tranquei a porta e depois fui até meu armário.

– Quantos anos tem, Lua? – Eu já sabia. Perguntei apenas para quebrar o gelo.
– Para que quer saber?
– RESPONDA! – Ela ergueu o queixo.
– Tenho 19 anos. – Meu queixo caiu.
– 19?

Então Chay mentira. E eu já sabia bem o porquê. Se interessou por ela. E com apenas 19 anos eu não a entregaria para meus homens. Por isso me disse que ela tinha 21. Poderia ser loucura de minha parte. Eram apenas dois anos de diferença, mas eu achava 19 anos quase uma criança. Eu tinha meus princípios, bem enterrados, mas tinha.

– Por que o espanto? Tenho cara de velha por acaso? – Eu ri.
– Não. Tem cara de bebê. Um bebê que será castigado por ser tão insolente.
– O que… o que vai fazer comigo?
– Com medo agora? – Virei-me para ela, a palmatória em minha mão. – Onde foi parar sua valentia?
– Você não vai encostar as mãos em mim… seu… seu… porco… nojento. – A raiva ferveu meu sangue. Avancei sobre ela e segurei-a pelo braço.
– Estou começando a me aborrecer de verdade com você.
– Que se dane. Já disse que não tenho medo de você. Não sou como seus capachos que tremem só de ouvir sua voz.
– Sim…imagino que você deve tremer de outra forma.
– Seu…

Ela avançou para mim novamente, a palma da mão erguida. Mais uma vez, segurei sua mão no ar. Apertei seu corpo que tremia, contra o meu. Com a outra mão eu segurava a mão que tentava me bater.

– Tsc… tsc… Está abusando da sorte, Lua.
– Não vai me domar como uma cachorrinha, senhor Aguiar.
– Não mesmo… vou domá-la como se doma uma oncinha… uma tigresa…

Segurei sua mão espalmada em meu rosto. Virei o rosto e passei a língua por sua mão e seus dedos. Ela arfou e seu corpo tremeu ainda mais.

– O que… o que está fazendo?
– Domando você…
– Ora seu... – Tentou puxar sua mão, mas eu era milhões de vezes mais forte.
– Tenho nojo de pessoas da sua laia. Um bando de drogados, pervertidos.
– Quando vai aprender a fechar a porra dessa boca?
– Você nem merecia que eu dirigisse a palavra a você.
– Pelo visto; Billy não te ensinou nada, não é? Acho que terei que ser eu a fazê-lo.

Arrastei-a até o sofá e sentei-me, ainda segurando-a pelo braço. Peguei a palmatória que havia caído no chão e com muita facilidade deitei-a em meu colo.

– NÃO SE ATREVA A FAZER ISSO. EU ACABO COM SUA VIDA. – Joguei minha cabeça para trás e gargalhei.
– Essa eu quero ver.

Ergui seu vestido e quase desisti da ideia. A bunda era deliciosa demais, vestida numa minúscula calcinha de renda. Ela se contorceu, querendo se soltar e seu sexo roçou em minha perna.

– Me solta... – A primeira palmada desceu impiedosa e ela gritou.
– Vai me respeitar ou não?
– NUNCA, SEU CACHORRO!

Outra palmada e mais outra. E minha raiva aumentava. E aumentava porque ela estava me deixando louco… de desejo.

– PARE!!
– Respeito?
– JAMAIS.

Outra palmada e mais outra e ela pulou em meu colo. Puxei-a de volta e minha mão se enfiou no decote da blusa, imediatamente envolvendo o seio generoso.

– TIRE AS MÃOS DE MIM.

Continuei batendo, sem retirar minha mão. Eu estava completamente maluco. Remexi minha perna, massageando assim, seu sexo. Ela gritou novamente, a respiração ofegante. Mesmo através do tecido da calça eu senti seu sexo me molhando. Vadia! Estava gostando.

– Pare, por favor, Senhor Aguiar.
– Vai me respeitar? A partir de agora?
– Sim.

Olhei a bunda gostosa, estava machucada. Desci sua saia e a levantei. Ia ser difícil se sentar agora. Ajeitou sua roupa, de cabeça baixa. Eu percebi que chorava. Peguei o interfone e liguei para Pérola.

– Pérola? Pode vir até o escritório, por favor?

Tinha sido uma excelente ideia ter esse escritório para encontros mais “desgastantes” em minha própria casa. Era muito útil às vezes. Pérola veio rapidamente.

– Arthur?
– Preciso que leve Lua. Cuide dela, sim?
– Foi castigada?
– Sim. Agora leve-a.
– Venha comigo, Lua.

Lua acompanhou Pérola sem me olhar. Confesso que exagerei dessa vez. Eu só castigava assim quando as mulheres realmente me tiravam do sério. Bem, ela me tirou do sério. De uma forma diferente, mas tirou.

Acendi um cigarro e deixei a fumaça penetrar meu corpo. Há tempos eu queria parar com esse hábito, mas se revelou uma tarefa difícil. Horas mais tarde, Pérola voltou ao escritório.

– Tudo certo?
– Sim. Já cuidei das feridas dela. E a alimentei também. Está dormindo agora.
– Os seguranças?
– Estão todos lá.
– Ótimo. Agora venha cá. Pérola? Em que lugar colocou Lua?
– No quarto vermelho.
– Sim. Pode ir.

Esperei que Pérola saísse e fui até o quarto vermelho. Realmente Pérola não mentira. Os seguranças estavam a postos. Entrei no quarto e ela dormia. Pérola deve ter lhe arrumado uma camisola. Usava uma que mal cobria seu corpo. Aproximei-me dela e olhei a bunda dos meus sonhos, vermelha, marcada. De repente ela abriu os olhos.

– O que faz aqui? – Seu olhar era temeroso? Isso me espantou. Ela era tão cheia de si, tão segura.
– Calma. Só vim ver como você está. – Ela não respondeu.
– Pérola cuidou bem de você? – Novamente ela não respondeu. Apenas me encarava. Suspirei. – Lua… tem certas coisas que você precisa saber. Por ora, vou deixar que descanse. Amanhã bem cedo quero vê-la.
– Pra me castigar de novo?
– Não. Para conversar, Lua. De forma civilizada.
– Você sabe fazer isso? – Segurei um riso. Era mesmo topetuda.
– Te espero logo cedo em meu escritório. – Já ia me afastando quando ela me chamou.
– Senhor Aguiar?
– Sim?
– E meu irmão?
– Esse assunto diz respeito a ele também, Lua.
– Está certo. É… boa noite, então.
– Boa noite.

Sai e fechei a porta. Escorei-me a parede do corredor, suspirando pesadamente. Porra. Era só isso que me faltava mesmo.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/M: Olá! Mais um capítulo hoje, porque vocês estão merecendo. Estou gostando que estejam realmente comentando os posts <3 Isso não deixa só a mim feliz.

Huuum... Arthur bem mau, hein? Será que Lua realmente vai obedecê-lo? Hahaha duvido muito. Loba em pele de cordeiro.

Com mais de 7 comentários, postarei o próximo capítulo.

Beijos!

8 comentários:

  1. O Arthur pegou pesado em

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  2. Eita kkkk. Só a Lua para desmantelar o coração do Aguiar.

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  3. Ansiosa pra saber qual é a conversa que o Arthur vai ter com a lua.

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  4. ++++ tô super ansiosa

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  5. Arthur perdeu o controle desejando a Lua e machucou ela! Lua vai deixar ele descontrolado hahaha
    Helena

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  6. Nss,n acredito que ele bateu nela até ferir.Mds a palmatória junto com a força que imagino q ele tenha deve ter feito um estrago.Coitada da Lua.

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