O Poderoso Aguiar | 13º Capítulo

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O Poderoso Aguiar
13º Capítulo – Ciúmes… e mais ciúmes

Pov Lua

Estiquei meu corpo na cama, uma sensação de plenitude me dominando. Ao meu lado o miserável, maldito mais gostoso desse mundo dormia. Parecia um anjo, assim tão livre da sua fachada de Poderoso. Fiquei tentada a tocar seu rosto, mas fiquei com medo de acordá-lo. Arthur andava mais elétrico que o normal, precisava descansar um pouco, embora ele negasse. Como sempre ele cumprira com sua palavra. Voltou mais cedo para “fazer amor” comigo. E realmente ele fez. Foi tão intenso, sem deixar de ser sensual e carinhoso. Queria tanto acreditar que ele sentia alguma coisa por mim. Mas Arthur era sempre tão enigmático, tão seguro de si. O tipo de homem que jamais se apaixonava. Ainda assim isso não mudava nada. Estava loucamente apaixonada por ele e tenho certeza que a tendência era só aumentar cada vez mais.

Levantei-me silenciosamente e corri para tomar um banho. Daqui a pouco os rapazes chegariam para a partida de poker, que aliás eu nem tinha conhecimento. Passei o dia tentando pensar o que fazer para eles. Arthur não dissera nada. Pedi opinião para uma das empregadas da casa que já estavam acostumadas com essas visitas. Canapés, petiscos, ponches, cervejas, whisky e essas porcariadas que os homens gostam de comer quando estão reunidos. Fora, é claro, os famosos charutos. Não me lembro de já ter visto Arthur fumar algum. Mesmo assim deixei a caixa de madeira ao lado da mesa, no salão de jogos. Nunca tinha estado ali. Como todo o resto era elegantemente decorado. Coloquei um vestido verde, justo e curto. Passei uma maquiagem leve e deixei meus cabelos soltos. As sandálias de salto fino com tiras completavam o visual. Por que eu tinha a leve impressão que Arthur iria me matar? Mas eu não iria fazer nada demais. Queria apenas fazer ciúmes nele. Adorava vê-lo bravo. Desci até a cozinha e dei ordens a Desiree, para que levasse o réchaud até o salão. Eles mesmo se serviriam. Assim era um Buffet elegante. Eram quase sete e meia da noite quando ouvi os homens chegando. Subi e fui até o quarto. Arthur permanecia de bruços, inteiramente nu. Consegui vencer minha vontade de tirar a roupa e me deitar com ele. Coloquei seu celular para despertar às sete e quarenta e cinco. Tempo suficiente para eu me entrosar com os rapazes. Desci para cumprimentá-los e quatro pares de olhos famintos desceram pelo meu corpo.

– Olá, rapazes.
– Boa… boa noite. – Chay respondeu e foi seguido pelos outros.
– Arthur irá descer logo. Estava um pouco cansado.
– Ah… tudo bem. Nós que estamos um pouco adiantados.
– Vamos para o salão? Assim podem beber algo se quiserem.

Eles me seguiram em silêncio como cães de guarda. Estavam visivelmente desconfortáveis na minha presença. Olhei o relógio e vi que a essa hora Arthur já teria acordado. Fui até o bar e servi bebida para todos. Servi um ponche sem álcool para mim e sentei-me cruzando as pernas. Os olhares acompanharam meu gesto.

– Não vão se sentar? Parece que estão com medo de mim.
– De você não. – Bernardo falou e eu gargalhei.
– Quanta bobagem. Eu não sabia que se reuniam sempre aqui.
– Arthur gosta disso. Acho que ele se sente bem nos massacrando.
– Como assim, Micael?
– Ele nunca perde uma partida.
– Ele rouba?

Todos eles riram.

– Não… ele joga limpo, por incrível que pareça. Tem sorte, eu acho.
– É estranho vê-la aqui.
– Por que diz isso, Micael?
– Assim… nada contra, mas geralmente as mulheres do chefe não nos dirigia a palavra. Talvez por medo dele achar ruim, ou sentir ciúmes…

Eu gargalhei alto com essa.

– O Todo Poderoso com ciúmes? Duvido.
– Bom… acho melhor falarmos de outro assunto se quisermos manter nossos empregos.

Mudamos de assunto. Falávamos sobre os macetes dos jogos. Descobri que no final das contas, eles não pareciam pessoas ruins. Eram até bastante simpáticos. Estávamos distraídos, rindo das palhaçadas do Micael quando a porta se abriu e o ambiente foi preenchido pela presença máscula e imponente dele.

Seu olhar percorreu todo o aposento, passando por cada homem até chegar em mim. Subiu pelas minhas pernas cruzadas, mostrando quase completamente as coxas, subindo pelo decote e parando um pouco em meus seios. Continuou a inspeção e quando seus olhos se fixaram nos meus eu tremi. Suas narinas inflaram e o maxilar ficou rígido. Percebi claramente sua respiração se alterar.

– Arthur… boa noi…
– O Que está acontecendo aqui?
– Como assim, amor? Seus amigos estão esperando você para o poker.
– Lua Maria… quer dizer… sua… hã companheira nos convidou a esperá-lo aqui, mano.
– Lua… estou te esperando aqui fora. Agora!
– Arthur… vai deixá-los esperando ainda mais?

Eu estava abusando, eu sabia. Estava levando Arthur ao limite, eu via claramente.

– Não me faça ir até você. Será bem pior.

Os rapazes estavam olhando de Arthur para mim, sem saber o que fazer. Obviamente não ousavam sair e passar perto daquele leão enjaulado.

– Meu Deus… que bicho mordeu você? – Ele avançou até mim. Chay segurou-o pelo braço.
– Hei… brow! Calma…

Arthur apenas levou a mão ao peito dele que caiu sentado. Aparentemente ele não havia colocado força, mas eu sabia que o peso da sua ira deixara-o mais forte que Chay nesse momento. Agarrou meu braço me tirando do sofá, minha taça indo ao chão.

– Arthur…
– Quieta. Será melhor pra você.

Arthur praticamente me arrastou pelo salão a fora. Eu seguia atrás dele tropeçando nos próprios pés. Entrou comigo no escritório, me jogando com força no sofá.

– Que merda você pensa que estava fazendo, hum? Está querendo testar meus limites? está querendo testar a porra da paciência que eu não tenho?
– Arthur você me machucou, seu cavalo.

Eu xinguei olhando as marcas vermelhas em meu braço. Ele se aproximou me segurando pela bochecha. Puxei meu corpo com violência, meu decote deixando meus seios à mostra.

– É isso o que pretendia? Se mostrar para um bando de famintos? – Ele me soltou de novo com força e andou pelo quarto.
– Não entendo o motivo dessa raiva.

Ele se virou e fechou os punhos como se preparasse um soco. Se desse, eu morreria na hora, com certeza. Inconscientemente eu me encolhi.

– Eu não vou bater em você, sua idiota.

Andou novamente pelo escritório e parou de costas para mim, as mãos na cintura. Depois meneou a cabeça, jogando-a para trás.

– Que prazer você sente em me irritar assim? O que ganha com isso?

Agora era hora do carinho. Tratar meu Rei Todo Poderoso como ele merece. Ajeitei meu vestido e caminhei até ele, abraçando-o por trás. Encostei minha cabeça em suas costas, sentindo seus músculos enrijecerem. Fiquei assim por um tempo depois passei à sua frente, as mãos espalmadas em seu peito. Ergui minha cabeça para olhá-lo e percebi que a raiva ainda presente. Parecia que queria me trucidar. Os músculos em seu maxilar pulsavam.

– Diga logo o que pretendia? Me desafiar na frente dos meus homens?
– Você mesmo disse que estava sentindo falta da garota atrevida e topetuda e agora reclama? Você tem que se decidir, Arthur.

Ele continuou imóvel, os braços ao longo do corpo. De repente me deu medo. E se ele me colocasse porta afora? Percebi que seu corpo tremeu ligeiramente e olhei novamente em seu rosto… ele estava rindo? Sim… estava rindo a valer. Segurou-me pela nuca e aproximou sua boca da minha.

– O que eu faço com você, hein Lua? – Sem perder tempo me apertei a ele, esperando seu beijo.
– Seja meu… somente meu. – Sua boca roçou a minha me fazendo gemer.
– Não já te disse? Sou seu desde que passou pela minha porta. – Minhas pernas bambearam.
–Arthur…

Sua boca já cobria a minha, me impedindo de dizer uma besteira. Caramba… ele não estava mais bravo? Parecia que não. Ainda segurando minha nuca ele mordeu meu nariz.

– Os rapazes estão me esperando.
– Vou com você.
– Então seja boazinha… troque essa roupa.
– Não é a roupa que faz a pessoa.
– Por isso mesmo. Ainda que fosse o contrário… o efeito seria o mesmo. É tentadora demais.
– Tem que confiar em mim, Arthur. Sou sua mulher ou não sou?
– Minha mulher…

Ele me olhou de forma tão estranha que meu coração disparou. O que aquela expressão significava? Não soube dizer. Ele apenas segurou minha mão ainda me olhando de forma estranha e seguiu comigo até a sala de jogos. Eu venci pelo menos uma. Arthur parou com a mão na maçaneta.

– A propósito… essa rebeldia terá consequências. Eu cuido de você mais tarde.

Joguei um beijo pra ele. Gostoso. Dependendo do que viesse… eu queria e muito. Obviamente ninguém entendeu quando entramos novamente na sala. Os olhares se revezaram de Arthur para mim, mas sem dizer nada. Percebi que Chay tentou esconder um sorriso. Sentaram-se a mesa e eu fiquei próxima a Arthur, as mãos em seus ombros. Começaram a jogar e em determinado momento desci minha mão até o tórax de Arthur. Imediatamente sua mão cobriu a minha, acariciando-a com o polegar. Mais uma vez os rapazes entreolharam-se. Provavelmente essa não era uma atitude normal dele.

– Está desconcentrado hoje, chefe?
– Porque você ganhou duas partidas, Micael? – Ele deu de ombros.
– Eu nunca ganho.

Arthur já havia perdido duas rodadas. Para quem sempre ganha, só tinha uma explicação: Eu estava tirando a concentração dele. Então era hora de dar uma ajudinha aos rapazes. Mas fui eu quem quase perdeu o gingado. Arthur pegou um charuto e acendeu.

Porra!

Ele ficava sexy demais daquele jeito. Olhou para mim em meio a fumaça, mas não disse nada. Sentei no colo dele, passando o braço em volta do seu pescoço e esperei sua reação. Sua respiração acelerou um pouco e sua mão apertou minha coxa sob a mesa. Mordi meus lábios para evitar um gemido. Sem muito esforço eu consegui sentir seu membro pulsando violentamente contra minha bunda. Não sei se os outros percebiam a tensão sexual entre nós dois. Mas a minha vontade era de sentar logo no pau dele. Seis rodadas depois Arthur jogou as cartas na mesa.

– Chega! – Os rapazes explodiram em gargalhada.
– É preciso perder alguma vez, chefe.
– Engano seu. Perde-se de um lado, ganha-se de outro.

Colocaram-se todos de pé. Levantei-me também para acompanhá-los até a porta. Arthur estava tão duro que seria constrangedor se levantasse também.

– Amanhã às oito, chefe?
– Sim, Chay. Passem aqui primeiro. Tem algumas coisas que quero falar com vocês.
– Certo. Boa noite.

Os demais também se despediram. Quando Chay passou por mim eu li seus lábios. “Virei seu fã”. Prendi o riso. Mas Arthur estava longe de ser bobo. Assim que saíram e fechei a porta ele me chamou.

– Senta aqui. – Prontamente obedeci e sentei-me em seu colo.
– O que Chay disse?
– Nada.
– Lua…
– Disse que virou meu fã.
– Foi muito feio o que fez hoje, mocinha.
– Não sei do que está falando.

Rapidamente ele segurou o decote do meu vestido e com uma única puxada, forte e firme, rasgou-o de cima a baixo.

– Arthur… eu gostava desse vestido.
– Você e mais quatro gulosos que saíram daqui.

Ergueu-me um pouco pelos quadris e ouvi seu zíper sendo aberto. Quando me puxou de volta cai sentada em seu pau, que já se enterrou em mim, um grito de dor e prazer escapando de mim.

– Era isso o que pretendia não é? Me provocando desse jeito?

Não consegui responder. Uma de suas mãos apertavam meus seios e a outra segurava minha cintura, socando seu pau com tanta força dentro de mim que eu literalmente perdi as forças.

– Não vai responder?
– Arthur...

Ele me ergueu e me fez curvar sobre a mesa, empinando minha bunda. Entrou com tanta violência que minhas mãos deslizaram sobre a mesa entre cartas e charutos. Meus seios ficaram prensados contra a mesa no momento em que deitei minha cabeça. Arthur curvou seu corpo sobre o meu, estocando ainda com mais força. Meu sexo se contraia, liberando meu gozo que já escorria pelas minhas pernas.

Arthur estocou mais duas… três vezes antes de se liberar dentro de mim com um urro de prazer. Lentamente saiu de dentro de mim. Tirou sua camisa e me fez vestir depois me pegou no colo.

– Vou te dar uma surra tão grande que vai se arrepender de ter me provocado. –Arrepender? Eu acho que iria gostar.

Meu corpo estava completamente moído. Estava de bruços na cama e duvidava que conseguisse me mover. Arthur dissera, já em nossa cama, que me daria uma surra de pau. E foi o que ele fez. Vagabundo… me esfolou inteira. E eu adorei cada momento, cada aperto em meu corpo, cada grito de prazer dele. Senti um movimento no colchão e abri meus olhos.

– Onde vai?
– Tomar um banho. Os rapazes chegam logo.
– Que merda. Que horas são?
– Sete e meia da manhã.

Eu não sabia ao certo a que horas fui dormir. Só me lembro que em determinado momento olhei o celular e vi que eram três e meia da manhã. Depois disso Arthur ainda me possuiu várias vezes. Ou seja… eu devo ter dormido apenas alguns minutos.

– Posso ir com você? Sei que depois não vou conseguir levantar sozinha.

Ele riu e me pegou no colo levando-me até a banheira. No entanto ele entrou sob a ducha e eu fiquei prostrada na banheira. Minutos depois senti a esponja deslizando pelo meu corpo. Abri meus olhos e encontrei os seus.

– Eu não machuquei você, não é?
– Não… só uma dorzinha gostosa.

Ele riu e terminou de me lavar. Enrolou meu corpo e me levou de volta ao quarto. Eu já me sentia um pouquinho melhor. Consegui até vestir minha roupa.

– Não precisa se levantar agora, sabe disso.
– Sim, mas eu… – Fui interrompida pela batida na porta do quarto.
– Chefe? É urgente. – Arthur franziu o cenho e foi até a porta, abrindo-a parcialmente.
– O que foi, Chay?
– Bom dia. Uma mulher… estava nos rondando e praticamente implorou para falar com você. Acho que é sério.
– Que mulher? Onde ela está?
– Está aí fora com o Micael. Uma tal Tânia.
– Leve-a para o escritório. Já desço. Você a conhece?
– Quem me dera conhecer.

Epa! Não gostei do comentário do Chay. Se disse isso deveria ser uma mulher no mínimo gostosa. Arthur fechou a porta e terminou de se vestir.

– Tenho que descer, Lua.
– Vou com você.
– Ficou louca? Quer repetir a dose de ontem?
– Eu ouvi o Chay. Não vou deixar você sozinho com outra mulher. – Vi a surpresa em seus olhos, em seguida um sorriso cínico.
– Ciúmes?
– Não… só estou cuidando do que é meu. – Ele se aproximou e roçou a barba mal feita em meu pescoço me fazendo arrepiar.
– Agora você disse uma verdade: Seu.
– Por favor, Arthur. Deixe-me ir. – Ele me olhou por um tempo que para mim foi uma eternidade.
– Tudo bem, venha. Mas nada de aprontar ou dessa vez a surra vai ser diferente.

Sorri e fui saltitante atrás dele. Ele entrou no escritório e entrei atrás dele. Lá estavam Chay e uma mulher alta e loira.

– Pode ir Chay.
– Sim, chefe. – Deu uma piscadela para mim assim que passou.
– Então, senhorita…
– Denali… Tânia Denali.
– O que quer de mim?

Arthur era o rei da simpatia, meu Deus… custava ser mais educado? Só então prestei atenção à mulher. Usava um vestido branco quase transparente colado ao corpo. Os seios grandes quase pulavam para fora do decote e dava para perceber a ausência da calcinha.

– Senhor Aguiar… meu filho… ele… ele tem uma dívida enorme com você. Eu não sabia, juro que não sabia que ele usava... essas coisas. – Arthur sentou-se e encarou a mulher.
– Quem é seu filho?
– Narruel… Narruel Denali.
– Humm… aquele moleque realmente tem dado trabalho, junto com um outro. Olhou pra mim e tive a certeza que falava do Pedro.
– Olha… seus homens foram atrás dele. Eu já fiz de tudo, mas não tenho dinheiro, não sei como arrumar mais do que já dei.

Era tão triste. O que Arthur faria? Meu Deus… ele não poderia perdoar nenhuma vez? Comecei a sentir pena da mulher.

– E onde eu entro nisso? O que quer que eu faça? Diga com todas as letras.
– Eu vim oferecer meus serviços.
– Serviços? Que tipo de serviços?
– Já ouvi falar muito do senhor e de suas preferências. Sei que tem bom gosto e que é um homem insaciável.

Eu congelei. Arthur se levantou e ela também. Ele olhou minuciosamente cada detalhe do corpo dela, fazendo meu corpo ferver.

– Está me oferecendo sexo?
– Sim… todas as horas, de todas as formas que o senhor quiser.

Quando Arthur passou a língua nos lábios meu sangue ferveu ainda mais. Ele caminhou em volta dela como se analisasse o material. Parou novamente em frente a ela, um vinco profundo marcando sua testa.

Que merda aquele vagabundo estava pensando? Iria aceitar aquela puta? Minha solidariedade com ela passara num piscar de olhos.

– Uma mulher jovem e bonita me oferecendo sexo de todas as formas… deliciosas, eu imagino…
– O senhor não seria capaz de imaginar.

Senti lágrimas em meus olhos e quase cega de ciúmes parti para cima da mulher.

– Sua vagabunda! Como se atreve a vir se oferecer para o meu homem? Ficou louca? Está pedindo para morrer?
– Eu sei muito bem do que ele gosta. Várias amigas já passaram pelas mãos dele. Só estou oferecendo o que uma garotinha não podia dar.
– VADIA! – Dei um tapa tão forte em sua cara que minha mão ardeu.
– LUA! CHEGA! – Parei, assustada comigo mesmo e olhei para Arthur.
– Nunca. Mais. Se. Atreva. A. Fazer. Isso. – Ele pontuou cada palavra e percebi que ele realmente estava zangado. A outra se ajeitou passando a mão no rosto.
– E então, senhor Aguiar? Está aí a prova que precisa de uma mulher de verdade.
Olhei novamente para Arthur e a raiva que vi me deu a certeza: Ele iria aceitar aquela vagabunda. Merda! como pude me apaixonar por alguém assim?

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/M: Lua gosta de cutucar a onça – vulgo, Arthur – com vara curta. Hahaha ela não toma jeito. E o que foi essa Tânia chegando e oferecendo sexo logo na cara dura? Arthur também ama tirar a Lua do sério, e ela caí como uma patinha haha.

Obrigada a todos os comentários do capítulo anterior.

Com mais de 7 comentários, postarei o próximo capítulo.

Beijos!

12 comentários:

  1. Rsrsrs.....esse casal é demais, pior e a Lua que cai na pilha do Arthur e não percebe que ele ja é rodto dela.

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  2. Adorei a Lua Topetuda de volta para fazer ciumes no bofe. Arthur ficou possesso de ciúmes

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  3. E toda poderosa entra em ação, deu logo uma bofetada na cara da oferecida, e o Arthur então ainda gosta de provocar :-):-)

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  4. Posta mais!! Tá perfeita a web

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  5. Amo, ansiosa pro próximo capítulo

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  6. Ansiosa pro próximo cap!!

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  7. Ai que mulher filha da puta.Sei q o Arthur não vai aceitar(acho),mas a escrotisse desse mulher me tirou do sério,a Lua foi certa de avançar nela.Maiss

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  8. To cada vez mais envolvida nessa história. Mas algo me diz q a Lua não vai deixa isso passar! Tânia Denali não é o nome da Tânia de Crepúsculo ?

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    1. Helena, não sei, mana kkk não sou muito fã de Crepúsculo. E esse nome já estava em uso na história.

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