How Cant'it Not Leve'it | 7º Capítulo

|

7º Capítulo

Cause everything that don't make sense about me
Makes sense when I'm with you
Like everything that's green, girl, I need you

Pov Narrador

Pouco depois, Arthur espreguiçava-se e rolava para o lado, tateando de olhos fechados o lugar que até há pouco tempo, era ocupado por Lua. Abriu os olhos para constatar que ela não estava na cama, tampouco no quarto. Levantou-se dando um pulo e olhou meio desorientado, à sua volta. As cortinas agora abertas indicava o final do dia chuvoso. No chão, ao lado da cama, a camisola de Lua.
“Não foi um sonho”, pensou, correndo os dedos pelos cabelos. Eles haviam estado juntos a noite anterior, se entregando até que a energia de ambos fosse totalmente sugada. Tinham dormido abraçados, seus corpos aquecendo um ao outro durante o sono. Os olhos pousaram no travesseiro, que ainda trazia o formato da cabeça de Lua. Diabos! Onde ela se metera? Com o coração apertado e uma sensação de pânico, vestiu a calça e saiu do quarto à procura dela. Mas parecia que foi em vão, não a encontrou. Porém, tinha encontrado um bilhete no quarto onde dizia:

“Bom finalzinho de tarde, Thur. Tive que sair; perdemos a reunião das 14h00, então vim pegar uma papelada na empresa. Não se preocupe, estou com o guia e o motorista. Volto antes das 19h00. Se me esperar, podemos jantar juntos ou fazer alguma coisa. Mas não se preocupe se já estiver planos para essa noite, pode ir adiante. Aah, o cartão do seu quarto está perto do telefone e estou sem celular minha bateria descarregou”.             Beijos, Lua.









Pov Arthur

Sorrir e pude sentir que estava tudo estranho, porém algo dentro de mim gostava daquilo. Então fui para o meu quarto, tomei um banho e fiquei tateando os canais da TV, precisava me distrair. Iria bater na porta do quarto dela às 19h00 em ponto.

Espero que esteja tudo na paz novamente, não quero brigar com Lua, não depois de um dia como esse.

20h35.

– Para onde vamos?
– Onde você que ir? – Perguntei.
– Queria ir em uma balada, ontem você afundou meus planos.
– Foi mal. – Sorrir sem mostrar os dentes.
– Tudo bem, Arthur. – Senti sinceridade. – Que tal jantarmos e depois uma balada?
– Pode ser.
– Só não podemos amanhecer, já perdemos uma reunião hoje. – Entramos no restaurante. – Amanhã temos que assinar contrato e rever uma empresa para comprá-la. – Fomos guiado até nossa mesa.
– Ainda acho que não vamos lucrar com essa empresa. A mesma está falida, Lua. – Puxei a cadeira para que ela sentasse.
– Pode está falida, mas vamos reergue-la e pelas minhas estatísticas, podemos lucrar o dobro de muitas filiais. – Falou olhando o cardápio. Sorrir quando ela fez uma careta, sim estava tudo em português.
– Calma, o guia já está chegando.
– Estou faminta, espero que ele não demore.

Balada.

Pegamos um lugar vip. Porém, lotado. Lua já estava meio alegrinha por conta do vinho e agora alguma bebida que o guia tinha oferecido a nós dois. Resolvi maneirar já que ontem bebi até demais. Por um lado estava adorando vê-la se diverti. Por outro, tinha a leve impressão de que o desgraçado do guia estava investindo nela.

– Ei? – Chegou mais perto.
– Luh, melhor você maneirar na bebida. – Falei retirando o copo da mão dela e rodeando a sua cintura.
– Vai me controlar? – Ergueu a sobrancelha. Já falei o quanto ela fica sexy assim? Senão, puta que pariu! Nem me deixe comentar.
– Não, mas você falou que não queria sair tarde daqui, porque já perdemos as reuniões de hoje. – A lembrei.
– Relaxa, Thur. – Se movimentou, colando nossos corpos. Uou! – Perdemos a reunião por sua culpa. – Falou com uma voz completamente rouca no meu ouvido.
– Não foi só eu que estava gemendo naquele quarto. – Fui mais ousado e depois de pronunciar no pé da orelha, mordisquei a mesma. E Lua gemeu.
– Idiota! – Virou-se de costas e empinou a bunda.

Desgraçada!

Tentei prensa-la ainda mais junto ao meu corpo, mas Lua foi mais rápida; saindo ligeiramente de perto e sorriu indo em direção ao bar  onde o  guia permanecia. Sentei novamente onde estava, mas não tirei meus olhos um segundo dela e a desgraçada queria me provocar mesmo. O guia a puxou para o meio da balada e ambos dançavam soltos. Porém, Lua não desviava sua mirada, ela dançava sensualmente e mordia os lábios sorrindo. Senti meu amiguinho ganhar vida, só por admira aquela visão.

Pov Narrador

Quase duas horas da manhã, saíram da festa. Não estavam alcoolizados, mas estavam cansados de tanto dançar. Lua fez um coque mal feito no cabelo a deixando ainda mais linda. Adentraram o carro e Arthur agradeceu a Deus pelo guia ter ficado na tal balada, ambos não desviavam o olhar e só um ar tinha aquele carro “Desejo” era tudo que expirava naquele momento. Lua não perdeu tempo e nem suas dúvidas.

Pulou rapidamente no colo de Arthur e ambos começaram um beijo completamente feroz, que só foi encerrado pelo motorista que abriu a porta ao chegarem no hotel. Desceram ajeitando suas roupas, andaram mais rápido ainda para o elevador, pedindo sempre em pensamentos que lá estivesse vago e quando o mesmo abriu, o sorriso que ambos tinham no rosto se desfez. Havia um senhor, se separaram, entrando no mesmo, acionando o andar do quarto. Que logo chegou.

– Arthur, melhor você ir para o seu quarto.
– Lua? Fala sério!
– Estou falando. Quebrou o clima Arthur, E stou cansada ate amanha. – Beijou minha bochecha e saiu.Fui pro meu quarto frustrado teria que tomar um belo de um banho gelado.

Dia seguinte.

Lua não apareceu para a reunião, coisa que era muito raro de acontecer. Apenas mandou avisar que não compareceria. A reunião seguiu normalmente e os contratos foram todos assinados por Arthur e mais alguns empresários.  Logo depois de dar por encerrado a mesma, um dos empresários convidou Arthur para um festa.

– Cara, não sei.
– Vai ser legal, cheio de mulher bonita. – O empresário comentou.
– Não é isso... Só não estou com vontade de sair.
– Qual é cara? você está no Brasil. Nem vem! Nem precisa se trocar, já estamos adequados. Depois te deixo aqui na porta do hotel. – Arthur apenas concordou e saiu.

Horas mais tarde.

– Arthur! – Batia na porta dele.
– Ele não estar senhorita. – O guia apareceu.
– Como assim ele não estar? – Perguntou enciumada.
– Assim que terminou a reunião, ele me informou de que não precisava mais dos meus serviços. Que era para eu ficar no hotel, pois não sabia se a senhora iria precisar de mim.
– Ok. – Respondeu. – Primeiro, não me chame de senhora, assim parece que sou velha. Me chame apenas de, Lua. Segundo, a reunião terminou faz tempo?
– Sim. Há mais ou menos quatro horas.
– Ele falou pra onde iria?
– Não. Precisa de algo?
– Não. Grata! – Saiu rapidamente, se dirigindo ao seu quarto.

Ótimo! Iria passar o resto da noite fazendo altos nadas. Mas da sua cabeça isso não saia: Onde diabos, Arthur tinha ido?

Nem toda felicidade dura para sempre, acredite nisso.

Continue...

Se leu, comente! Não custa nada.

Ei? O que estão achando? No capítulo anterior quase não teve comentários e teve bastante visualizações. A autora precisa saber o que estão achando, isso é um incentivo a mais para ela. E a falta de comentários acaba desmotivando qualquer um. Comentem aí, tá?

Beijos!

7 comentários:

  1. Arthur vai bem ficar com alguém típico das webs...
    D'annak

    ResponderExcluir
  2. estou adorando a web!!!!E pelo visto o Arthur vai estragar tudo,vai perder o pouco que conquistou da lua!!!
    Caroline

    ResponderExcluir
  3. Won't *-*
    Lua Com Ciúmes Do Arthur *-*
    Keeh

    ResponderExcluir
  4. Ish Arthur vai fazer merda:( vai estragar tudo; porque na maioria das histórias ele tem que trair <>
    Não comentei no outro, mas está muito boa! Congrulations♥

    ResponderExcluir
  5. Não quero o Arthur fazendo besteira!

    ResponderExcluir