Little Anie - Cap. 74 | Cont. 3ª Parte

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Little Anie | Cont. 3ª Parte

Pov Arthur

Anie estava jogando uma bola na parede e cantando “Brilha, brilha estrelinha”, muito alto, não que ela tivesse a intenção de me irritar, mas estava conseguindo mesmo sem querer. Eu estava com uma dor de cabeça horrível e isso estava me deixando muito irritado comigo mesmo.

– Que tal você parar de cantar essa música só um instante? – Sugeri.
– Por que, papai? Você não gosta? É bilha, bilha estelinha. – Me disse parando de jogar a bola na parede. – O que o senhor tá fazendo? – Andou até mim.
– Esperando a sua mãe, que sumiu.
– Eu já estou aqui. – Falou fechando a porta.
– Você demolou, mamãe.
– Eu estava conversando com as meninas. Você já assistiu o vídeo, amor? – Lua perguntou sentando em meu colo, já que eu estava sentado na única poltrona que havia ali.
– Sim.
– É difícil? – Me perguntou.
– O quê?
– A coreografia. – Esclareceu. – Eu já vi nas vezes que fui com a Anie.
– Para mim é, já que eu não danço nada.
– Que exagero, meu amor.
– Não estou exagerando.
– Deixa eu ver direito... – Pediu a câmera e eu entreguei a ela.
– Vamos dançar, mamãe. – Anie a convidou.
– Calma, linda. Deixa eu ver aqui primeiro. – Lua lhe jogou um beijo que foi logo retribuído pela menina.
– Tá, eu vou blicar mais um pouco então.
– Ok, volte a brincar.
– Vocês irão amanhã ao shopping mesmo? – Perguntei apoiando meu queixo no ombro de Lua.
– Sim. Por quê? – Ela me olhou.
– Nada. – Dei de ombros. – Quero comprar um presente para a Anie.
– Ah é? Ela vai adorar. – Lua sorriu. – O que seria?
– Pensei em um colar, com um pingente de bailarina. O que você acha?
– O que eu acho? Ela vai amar, “Obrigada, papai lindo”. – Imitou a voz de Anie. Comecei a rir.
– Vou ver isso amanhã então. – Afirmei.
– Ela está tão linda, olha... – Disse me mostrando o vídeo outra vez. – Parece uma boneca. – Sorriu boba olhando para a garota.
– Ela é tão linda, nem sei para quem puxou... – Fechei os olhos sentindo um leve tapa de Lua.
– Convencido! – Exclamou. – Filha?
– Oi.
– Vamos? – Disse se levantando e Anie assentiu. – Arthur?
– Uhum...
– Conecta a câmera na TV.
– Você não vai me fazer ir atrás do cabo, não é?
– Por favor, amor... – Ela se aproximou jogando os braços ao redor do meu pescoço. – Você vai? – Roçou os lábios levemente nos meus.
– Vou. Só porque não consigo negar nada para você mesmo. – Puxei levemente seu lábio inferior. Passei as mãos subindo e descendo pela sua cintura.
– Obrigada. – Agradeceu dando um cheiro em meu pescoço. – A gente conversa depois.
– Vou cobrar. – Avisei.

Saí da brinquedoteca e fui até o quarto, atrás do cabo da câmera, para conectar na TV. Demorei uns quinze minutos e quanto retornei, Lua estava fazendo uma ponte. Deve ter enlouquecido, só pode. E Anie toda animada querendo fazer o mesmo, é óbvio.

– Vocês enlouqueceram? – Perguntei caminhando até a TV.
– É legal, Arthur. Faz tempo que eu não fazia isso. – Lua comentou.
– Deve fazer mesmo, eu conhecia uma Lua sã. – Brinquei erguendo uma sobrancelha. – Você tá vendo que a Anie quer fazer o mesmo, não está?
– Não t-tô con-consiguindo. – A pequena reclamou exausta.

Ela estava deitada no chão e tentava levantar o tronco apoiando as mãozinhas no chão para trás da cabeça. Como não conseguia, ela virava e fazia ao contrário, apoiando a palma das mãos e os pés no chão, ficando com o rosto para o chão e não para o teto como Lua estava fazendo.

– Filha? Você vai acabar se machucando. – Avisei.
– Me ajuda a fazer assim, papai?
– Nunca, Anie. – Respondi óbvio.
– Você nem é flexível, Arthur. – Lua zombou.
– Aah, não faço nem questão. Deixo essa parte para você, linda. – Lhe joguei um beijo. – Quando você cair aí, me conta o quanto é bom ser flexível, ok? – Rir. E Lua me mostrou língua.
– Coloca a Anie aqui em cima, Arthur.
– Você quer cair junto com ela? Olha, não vou levar ninguém para o hospital. – Avisei, tentando acreditar que Lua não falava sério quanto a colocar Anie em cima dela daquele jeito.
– Não vamos cair. Eu dou conta dela.
– É, papai. Quelo ficar aí. Me coloca! – Anie começou a pular erguendo os braços para que eu a carregasse.
– Você não está falando sério, Luh. – Insisti.
– Eu estou.
– Pelo amor de Deus, o que aconteceu nos quinze minutos que eu estive ausente?
– Não seja dramático, amor.
– Era para ajudarmos Anie com a coreografia da apresentação e não praticar uma ida dela para o hospital junto com você. Pelo amor de Deus! – Exclamei sem acreditar. – E para de fazer isso, Lua. Tá me agoniando ver você assim. Suas costas não estão doendo? – Fiz uma careta.
– Você podia tentar fazer isso. Relaxa, sabia? – Contou. – E ninguém vai parar no hospital. Para de falar isso e minhas costas não estão doendo.
– Meu bem, eu prefiro outras maneiras para relaxar e garanto que são mais prazerosas que ficar com o tronco curvado, se apoiando com as mãos e os pés desse jeito. Lua? Você tá bem? – Perguntei meio confuso.
– Estou me sentindo muito bem hoje. – Me respondeu.
– Paaapaaaiiiiii! – Anie exclamou. – Me coloca aí. – Apontou para a barriga de Lua.
– Vocês duas querem me enlouquecer! – Olhei para o teto e soltei um suspiro. – Vamos logo, Luh. Que eu ainda quero jantar. – Falei.
– Agora você está tão chato. – Lua reclamou sentando-se de pernas cruzadas no chão e Anie correu para o colo da mãe.
– Ah é? – Ironizei.
– É! É! É!
– Talvez porque eu esteja prevendo que isso não acabará bem. – Dei de ombros parecendo bem óbvio.
– São coisas divertidas que as pessoas fazem de vez enquanto.
– Outras pessoas podem fazer a hora que quiserem, eu só não acho legal você querer que eu coloque ela em cima de você. E se você cair? E se ela cair? E se se você der mau jeito nas costas? E se vocês se machucarem? Não pensou nisso? – Perguntei meio irritado e as duas começaram a rir na minha cara. – Agora pronto! O que foi? Nem falei nada engraçado. – Reclamei.
– Meu papai é engraçado. – Anie comentou ainda rindo, junto com a mãe. Continuei olhando sério para as duas, embora eu quisesse rir também. Dê dinheiro, mas não dê confiança.
– Ele é muito exagerado, isso sim. Também acha que vamos morrer é? – Lua ironizou mordendo os lábios para segurar o riso.
– Um dia todos vamos. E embora vocês duas estejam me irritando bastante no momento, eu não pretendo ficar sem vocês tão cedo. – Respondi.
– Aaaaawn! – Lua exclamou e Anie correu se jogando em meu colo, me fazendo cair de costas no chão. Logo Lua se aproximou. – Sua reação foi engraçada tá? – Começou rindo. – Mas isso foi lindo. – Finalizou roçando os lábios na minha bochecha. Sorri tentando segurar Anie com um dos braços, enquanto que com o outro, eu tentava envolver a cintura de Lua.
– Vocês estão rindo da minha preocupação. – Falei triste.
– Não. Claro que não. Você só exagerou um pouquinho assim ó... – Mediu com os dedos, como Anie sempre fazia e garotinha a imitou.
– É papai, é verdade. – Concordou com a mãe.
– É papai, é verdade... é? É? – A imitei lhe fazendo cócegas. Anie começou a rir sem parar, suas bochechas ficara rapidamente vermelhas.
– Paaaaraaa, paaaapaaii... Min-nha... baiga... t-tá doen-do... – Disse tentando se livrar de mim.
– Isso é porque você está rindo de mim junto com a sua mãe...
– N-não. Eu não tava. – Ela riu por fim, procurando ar quando parei com as cócegas.
– Estava sim, mocinha... – Lhe cutuquei.
– Arthuuur?
– Não, Luh. Nem vem.
– Vai ser divertido, amor. – Disse e levantou-se. Anie fez o mesmo.
– Mamãe? Me insina. – Pediu abraçando as pernas de Lua.
– Não, filha. Não vou ensinar você a fazer isso, amor.  A senhorita é muito sapeca.
– Mamãe!
– Nãão!
– Artiosa, isso sim. É bem capaz de ficar tentando fazer isso sozinha depois. – Lembrei.
– Mããããeezinha...
– Não, filha.
– Eu sabia que isso ia acontecer, Luh. Anie só quer um pezinho para inventar uma arte.
– Vem aqui, meu bebê. – Ela carregou a pequena e lhe deu um beijo na bochecha. – Quando você crescer mais um pouquinho, a mamãe ensina você, tá bom? – Sugeriu.
– Por que só quando eu clescer? – Perguntou.
– Porque sim, ora. Vai ser mais fácil e você nem corre tanto o risco de se machucar. – Lua lhe explicou.
– Vamos logo ajudar a Anie. – Falei. Lua concordou e eu liguei a TV.

Assistimos os três juntos novamente ao vídeo. Anie explicava – do jeito dela – empolgada o que estavam fazendo. Os passos não era tão difíceis, eram só crianças, mas eu não levava jeito nenhum para qualquer dança que seja. Sem contar nos nomes dos passos, que tanto eu quanto Lua, não sabíamos e Anie sabia mais ou mesmo – a pequena sabia mais para ela mesma, já que não conseguia falar os nomes corretamente.

Primeiro Lua sugeriu que fizéssemos um alongamento, que por mim, a gente teria pulado essa parte. Mas eu sabia que depois disso tudo, meus músculos e inclusive eu, reclamaríamos bastante de dor. O que a gente não faz por uma filha?!

Começamos a nos alongar – confesso que eu estava mais enrolando, para ser sincero – e Lua começou a rir dizendo que eu estava fazendo tudo errado e até o pinguinho de gente ficou chamando a minha atenção.

Alguns minutos depois de já termos começado com isso, Mel apareceu por aqui e foi mais uma para rir na minha cara. Me zoou o que pode, junto é claro, com Lua e Anie. E começou a falar que eu já estava preparado para me apresentar junto com Anie na sexta-feira. Preferi ignorá-las e revirar apenas os olhos para todas as gracinhas que elas falavam. Porque a verdade era que eu estava rindo por dentro e me achando um idiota por estar fazendo aquilo, mas Anie estava contente em me ver ajudando-a – ou ao menos tentando. Que no meu ver, estava mais para isso mesmo.

Depois das muitas risadas que as três deram de mim, Mel saiu dizendo que iria tomar banho para jantarmos depois. Ficamos ali mais algum tempo e Lua ajudou Anie nos passos que ela disse que estava com dificuldades. Eu preferi ficar apenas observando-as. Já que talvez só confundisse ainda mais a pequena tentando ajuda-la.

Eu estava todo suado e minha cabeça não doía mais como antes – mas a dor fraca permanecia ali – peguei o celular e fiquei vendo algumas fotos e comentários no instagram. Depois mandei uma mensagem para o Harry, mas ele demorou a responder e eu acabei guardando o celular.

– Chega por hoje, não é amor? – Ouvi Lua perguntar a Anie, que assentiu sorrindo.
– E aí? Ajudamos em alguma coisa mesmo, linda? – Perguntei abrindo os braços e Anie correu para o meu colo.
– Sim, papai. E eu gostei muito. – Contou ao me abraçar.
– Que bom, filha. – Beijei seus cabelos. – Tá vendo como não precisa ficar com medo e nem nervosa com a apresentação? – Lhe disse. – Você vai mandar super bem.  – Assegurei retribuindo o abraço mais forte, quando Anie fez o mesmo.
– Obrigada, papai.
– Não precisa agradecer, filha. Você sabe que tanto eu quanto sua mãe sempre vamos tentar fazer de tudo por você, meu amor. – Disse e Lua sorriu aproximando-se de nós.
– Ela sabe. – Concordou passando as mãos pelos cabelos da pequena. Anie a olhou.
– Obrigada, mamãe. – Agradeceu e sorriu, arrancando um riso baixo de Lua, que logo lhe beijou a bochecha.
– Agora só falta a gente convencer o seu papai lindo... – A interrompi.
– Lá vem... Nem inventa, Lua.
– A nos ajudar com aquela travessura divertida. Hum? – Completou sorrido.
– Ainda bem que você sabe que é uma travessura.
– Vai, amor. Vai ser divertido. – Tentou me convencer.
– É papai, vai ser legal. Eu quelo! Deixa, tá? – Pediu. Neguei com um manear de cabeça.
– Você segura a Anie, amor. Não vai acontecer nada. – Garantiu. – Só para você tirar uma foto, tá bom assim?
– Quer mostrar sua loucura para o mundo? – Ergui uma sobrancelha.
– Que exagerado! Eu sei que você está quase concordando com a gente. – Se gabou.
– Estou nada. – Falei rápido.
– Tá siiiiiim.... tá siiiiim... – Anie começou.
– Estou nada. – Falei outra vez.
– Por favor, papaizinho... – Implorou beijando minha bochecha.
– Nada de papaizinho.
– É siiiiiiim... Tila uma foto minha e da minha mamãe. – Tentou me convencer. – Uma foto bem legal.
– Vocês duas me dão muito trabalho. – Comentei.
– Isso é um sim, Arthur? – Lua bateu a palma das mãos e eu continuei negando.
– O que eu tenho que fazer para manter vocês duas afastadas do perigo?
– Ajudar nós duas, ora. Assim não haverá perigo se você estiver por perto. – Me disse beijando meu pescoço.
– Que golpe baixo, Blanco. – Lhe disse.
– Cada um usa as armas que tem, amor. – Me deu um selinho. – Você vai?
– Vou, suas chatas! Porque sei que vocês não vão me deixar em paz. – Completei vendo as duas rirem. Anie me abraçou pelo pescoço.
– Toca aqui, filha. – Lua disse e as duas bateram as palmas das mãos uma na outra.
– Toca aqui... – Repeti imitando-a.
– Lindo, não vou discuti com você. – Lua me jogou um beijo no ar e eu levantei da poltrona com Anie no colo.

Depois coloquei a menina no chão e ela andou até a mãe.

– Eu vou fazer igual a senhola? – Perguntou ansiosa.
– Não. A mamãe já disse que isso só quando você ficar maiorzinha, ok? Agora eu vou fazer assim... – Lua jogou as mão para trás e eu fechei meus olhos por precaução, mas como nenhuma das duas gritou, entendi como um sinal de que estava tudo bem. Então os abri novamente. – E o seu papai vai colocar você em cima de mim. Você vai gostar, vai ser bem divertido, anjinho. – Anie concordou freneticamente com a cabeça.
– Não acredito que eu concordei com essa ideia. – Murmurei.
– Já, papai. – Anie levantou os bracinhos para que eu a carregasse.
– Lua, isso vai acabar bem, não vai? – Perguntei pegando Anie no colo. Ela soltou um gritinho de excitação quando me aproximei de Lua.
– Claro que vai, Arthur.
– Não quero que Anie se machuque, caso caia. – Expliquei.
– E eu? – Ela me perguntou.
– Bom, foi você quem deu a ideia. – Encolhi os ombros e Lua fez um bico quando abaixei a cabeça para olhá-la.
– Você não vai ligar se eu me machucar? – Fez drama e eu podia jurar que ela segurava o riso.
– Você sabe que isso não é verdade. – Respondi fazendo-a rir. – Já vou colocar a Anie.
– Tá. Não esquece da foto.
– Uhum... – Coloquei a pequena com cuidado sobre a barriga de Lua e as pernas dela ficaram em cima das coxas de Lua.
– É legal, mamãe! – Anie exclamou abrindo os braços.
– Meu Deus! – Falei baixinho.
– Quelo fazer de novo. – Disse sorrindo.
– Calminha, são só catorze quilos e setecentas gramas em cima de mim. – Lua comentou divertida. E eu tirei a foto. – Da próxima vez você vai ter engordado. – Completou. – Você já tirou a foto, Arthur? Ou tá achando divertido me ver nessa posição?
– Não vou responder a essa sua pergunta com a Anie aqui, mais tarde nós conversamos. – Respondi divertido.
– Arthuuuuuur, você não vai fazer isso comigo.
– O quê? Eu nem falei nada.
– Anie, pesa! – Exclamou.
– Você não disse que era divertido? Estava certa, está bem divertido olhar. – Rir.
– Vou te matar quando você tirar a Anie daqui. Me aguarde! – Ameaçou.
– Não vou tirar a Anie daí. – Comecei a rir. – Ela está gostando.
– É, eu tô. – A menina concordou.
– Eu estou falando sério, ARTHUR! – Gritou meu nome, me fazendo rir mais ainda.
– Me tila daqui, papai. – Anie pediu.
– Não era vocês que queriam fazer isso? É divertido, Arthur... – Enfatizei imitando Lua.
– E é, mas acontece que não tudo isso de tempo. Vou te matar! – Me ameaçou outra vez.

Me aproximei das duas e tirei Anie de cima dela. Lua caiu de costas no chão, colocando a mão sobre os olhos. Ela estava passando mal?

– Está tudo bem, Luh? – Perguntei um pouco preocupado, aproximando meu rosto do dela. Anie fez o mesmo.
– Acho que vou ter que ir para o hospital. – Respondeu baixo.
– Você está falando sério? – Eu realmente estava preocupado e me sentindo culpado por ter demorado a tirar Anie de cima dela.
– Mamãe?
– Luh? Não brinca com isso. – Pedi sério. – Luh? – Lhe chamei e ela começou a rir sem parar. – Filha da mãe! – Exclamei.
– Que lindo, todo preocupado. Amo você também. – Disse entre risos, tirando a mão do rosto para me olhar.
– Que brincadeira idiota. – Retruquei caminhando para sair do quarto.
– Arthur, me ajuda!
– Não vou nada. – Respondi e fechei a porta.


Pov Lua

Quarta-feira – Sete e meia da manhã.

Acordei e abri os olhos devagar. Ontem, depois que Arthur saiu da brinquedoteca, ele não voltou para me ajudar. Me levantei do chão e sai com Anie, indo até o quarto da mesma. Lhe dei banho e vestir logo o pijama dela. Pedi para que me esperasse lá na sala e acho que nesse intervalo de tempo, Arthur deve ter tomado banho e ido para a sala também. Porque quando cheguei ao quarto, ele não estava. Tomei meu banho e vestir uma roupa. Desci a escada e eles já estavam na sala de jantar, me sentei ao lado dele e sorri. Arthur retribuiu gentilmente. Conversamos animadamente durante todo o jantar. Mel contou várias histórias engraçadas e Arthur não perdeu tempo em fazer piadas. O estrogonoff estava uma delícia e Anie repetiu duas vezes – o que me fez pensar que ela poderia comer bem em todas as refeições, o que não era o caso quando tinha verduras e legumes no prato.

Quando terminamos de jantar, Anie ainda quis comer os cupcakes que restaram. Deixei que ela comesse, já que tinha jantado bem. Depois disso fomos para a sala e Mel optou por assistir um filme, eu acabei ficando mais para fazer companhia a ela. Anie acomodou-se eu meu colo e não demorou a dormir. Arthur já tinha ido para o quarto e perto das dez horas da noite quando o filme acabou e eu desejei boa noite a Mel, subi com a pequena para o quarto, colocando-a em sua cama e embrulhando-a. E quando cheguei ao quarto, ele já estava dormindo. Troquei de roupa, vestindo uma calça de moletom preta e uma blusa manga comprida da mesma cor. Arthur dormia apenas de short. Nem ousei me aproximar dele, não queria acordá-lo, ele ainda podia estar com dor de cabeça. Nem lhe perguntei se havia melhorado.

Não sei se ele estava chateado, mas creio que não. Só ficou irritado achando que eu estava passando mal. Arthur bem que mereceu por me fazer ficar com dor nas costas, de tanto que demorou a tirar Anie de cima de mim.

– Bom dia. – Falei quando o vi abrir os olhos.
– Bom dia. – Bocejou colocando a mão sobre a boca.
– Você melhorou da dor de cabeça? – Perguntei me virando de lado para observá-lo melhor.
– Sim, melhorei. – Respondeu.
– Arthur? Você ficou mesmo chateado ontem? Nem falou direito comigo depois. – Reclamei.
– Achei que você estava passando mal. Que brincadeira sem graça, Luh. – Me disse e eu sorri.
– Desculpa, vai... Mas minhas costas já estavam doendo sim. Você quem começou. – O lembrei.
– Eu? A ideia de fazer aquilo foi sua. Mas eu não estou chateado com você.
– E por que não falou mais comigo ontem?
– Queria que você pensasse que eu estava chateado mesmo.
– Você é muito mau, Arthur! – Exclamei incrédula.
– Vem aqui... – Ele riu me puxando para o seu colo. – Isso tudo é um frio?
– É e ontem eu queria ter dormido abraçadinha com você. – Falei fazendo um bico.
– Por que não me acordou? – Perguntou.
– Achei que estava chateado e também nem sabia se ainda estava com dor de cabeça.
– Só um pouco, linda. E já passou agora. – Me contou.
– Que bom. – Acariciei seu rosto antes de aproximar meus lábios dos dele.

Suas mãos adentraram minha blusa e Arthur me puxou mais ainda para cima dele. Coloquei uma das minhas pernas no meio das suas e subi um pouco, roçando levemente nossos corpos. Ele soltou um gemido, puxando meus cabelos e aprofundando o beijo. Segurei sua nuca com uma das mãos e cessei o beijo, passando lábios por sua bochecha. Nossas respirações estavam descompensadas e eu me arrepiei toda quando senti uma das mãos de Arthur passarem pelos meus seios, onde ele brincou rapidamente com um, puxando levemente o bico entre os dedos. Ofeguei enterrando o rosto em seu peito e ele soltou um suspiro tirando as mãos de dentro da minha blusa. Depositou um beijo em meu ombro e eu virei o rosto, sentindo ele tirar alguns fios de cabelo que caiam ali.

– Que coisa, não? – Me disse em um tom baixo.
– Eu gosto. – Admiti, erguendo o rosto para olhá-lo.
Linda... – Sussurrou. Sorri de lado. – Você estava bem gostosa com aquela roupa ontem... – Começou.
– Achei que nem tinha notado. – Comentei passando a ponta dos dedos em seu peito.
– O quê? Claro que notei, mas deixei para falar quando fosse te convidar para tomarmos um banho juntos depois. Aí acabou não rolando. – Esclareceu frustrado.
– Puxa! – Resmunguei. – Por que não me avisou antes? – Mordi os lábios vendo-o negar com a cabeça diante das minhas palavras.
– Que safada.
– Aprendi com você, nem vem. – Retruquei.
– Tudo comigo. Gosto de saber disso. – Se gabou.
– Não vou nem comentar. – Avisei.
– Nem precisa, amor. Eu sei que você também gosta.
– Tá. Agora eu vou chamar a Anie.
– Hoje é quarta.
– Aham... E só faltam dois dias.
– Vocês vão demorar no shopping?
– Não sei. Vou comprar algumas roupas e sapatos.
– Vou dar uma passada lá mais tarde, só que antes de vocês. Para comprar o presente dela. – Explicou.
– Aah, sim. Tudo bem. – Me levantei.
– Você vai precisar de dinheiro?
– Acho que vou querer pagar à vista. – Respondi saindo da cama.
– Você sabe que é só pegar quanto vai precisar, não sabe?
– A gente conversa depois, ok?
– Tudo bem. – Ele concordou.

*

Cheguei ao quarto de Anie e a pequena dormia profundamente, que dava até dó de acordá-la. Fiz um carinho em seus cabelos e chamei baixo seu nome. Ela se mexeu e logo abriu os olhinhos e me chamou para um abraço.

– Bom dia, amor.
– Bom dia, mamãe.
– Dormiu bem?
– Dumi.
– Vamos levantar para tomar um banhinho? Hoje tem ballet de novo.
– A senhola vai hoje?
– Vou sim, filha. Lembra que vamos ao shopping depois?
– Lembo.
– Então vamos levantar?
– Vamos.

Ajudei Anie a tirar o pijama e lhe dei um banho. A manhã estava um pouco fria e o sol estava bem preguiçoso atrás das nuvens que cobriam o céu. Anie quis ir com a roupa de ballet branca. Lhe vestir a meia calça e depois o collant, vestindo uma saia branca logo depois. Como íamos ao shopping após a aula, falei que Anie tinha que levar um outro sapato e a pequena escolheu um par de sneakers, de cor bege claro, marrom e uns detalhes dourados. Peguei uma jaqueta da mesma cor – bege e com detalhes dourados – e lhe vestir. Ajeitei seu cabelo, fazendo um coque e depois peguei a bolsa que havia comprado para Anie levar para as aulas – a mesma era rosa, dois tons: um claro e um escuro. Com desenhos de sapatilhas, bailarinas e o nome ballet no centro – e guardei as sapatinhas dela e uma toalhinha. Depois eu pegaria a garrafinha de água ou suco que ela levava.


Pedi para que ela descesse e fosse logo tomando o café, enquanto eu ia tomar meu banho. Anie me obedeceu e seguiu para fora do quarto, observei a mesma descer os degraus e depois fui para o quarto. Arthur já tinha tomado banho e no momento estava escovando os dentes. Tirei minha roupa e joguei sobre a cama e em seguida, entrei no banheiro. A água estava morninha, mas eu acabei não demorando muito.

Enrolei uma toalha na cabeça e outra no corpo. Arthur já tinha me avisado, enquanto eu estava no banho, que iria descer. Fui até o closet e peguei um vestido azul, de tecido fino, com o forro da mesma cor. As alças eram de renda e ele tinha uma faixa abaixo dos seios, da mesma cor e tecido. Calcei uma sapatinha azul, com detalhes branco e marrom. Peguei uma bolsa preta com detalhes dourados e deixe sobre a poltrona. Penteei meus cabelos e os deixei soltos, passei rapidamente um rímel e saí do quarto indo para a cozinha.


Anie e Arthur já estavam tomando café e eu me juntei a eles. Logo Mel chegou, ela iria para o trabalho. Tomamos café enquanto conversávamos. Depois nos despedimos e ela foi trabalhar. Subi para o quarto e Arthur me acompanhou.

Pov Arthur

– Quanto você acha que vai precisar? – Perguntei enquanto vestia uma bermuda jeans azul marinho.
– Não sei, Arthur.
– Era melhor que levasse o cartão de crédito. – Sugeri. E peguei um all star, calçando-o logo em seguida.
– Prefiro pagar logo, em vez de ficar me preocupando depois. – Falou pegando a bolsa. Vestir uma camiseta branca e depois andei até o closet e peguei um moletom cor de vinho e o vestir, voltando para o quarto.
– Duzentos e cinquenta libras, dá? – Perguntei tirando da carteira.
– São só algumas roupas e sapatos, Arthur. Só para a Anie. Acho que...
– Lua, por favor! Pega logo. É sempre assim... – Reclamei.
– Ok. Não quero discutir com você por causa disso. – Falou.
– Melhor assim. – Lhe entreguei o dinheiro.


Claro que dei muito a mais do que talvez ela fosse precisar. Lua era horrível quando o assunto era dinheiro, ela não aceitava. E quando fazia isso, era para a Anie. Talvez eu seja o único marido nos dias de hoje, que sonha com o dia em que a mulher irá usar todo o limite do cartão de crédito. O que eu achava bem difícil de acontecer já que ela tinha o dinheiro dela.

– Você vai só ao shopping? – Me perguntou.
– Acho que sim. Não pretendo passar o dia fora. Está tão frio.
– Que friento. – Zombou. Lhe mostrei língua.
– Deixa de ser chata. – Ela riu aproximando-se de mim.
– Tchau. – Falou mordiscando meus lábios.
– Tchau e cuidado. – Pedi.
– Pode deixar. – Se afastou saindo do quarto.

*

Quando saí de casa, Lua e Anie já haviam saído. O trânsito estava tranquilo e eu não demorei mais que trinta minutos para chegar ao shopping. Fui direto a uma joalheria e expliquei como queria o cordão e o pingente. O bom era que eles tinham um lindo de bailarina, o vestido dela era cheio de pedrinhas brilhantes e eu acabei comprando o cordão de ouro junto com o pingente.

Eu já estava caminhando para a saída do shopping, quando avistei uma loja de roupas femininas – lingerie, para ser mais exato –. Comecei a rir com o pensamento que acabara de ter. Mas eu só conseguia enxergar Lua naquela camisola que estava na manequim. Ela era toda de renda transparente em um tom de verde escuro. Nunca tinha ido comprar uma peça se quer, de roupa para ela. Porém, conhecia seus gostos muito bem e sabia o tamanho das roupas que ela vestia. Algo a meu favor. Entrei na loja e as atendentes ficaram me encarando com caras bastante confusas.

– Bom dia. – Falei para um dela.
– Bom dia. – Ela sorriu simpática. – O que o senhor deseja?
– Me chame de você. – Pedi. Eu não era tão velho assim para me chamarem de senhor. – Gostaria de ver melhor aquela peça de roupa que está na vitrine. – Respondi.
– Qual delas? – Perguntou enquanto caminhava até a mesma.
– A camisola verde.
– O senhor... – Começou. Ergui uma das sobrancelhas. – Você sabe qual o tamanho da bom...
– É para a minha esposa e sim, eu sei o tamanho. – Falei. E ela tirou a camisola e me entregou.
– Você teria uma menor? Digo, essa ficará grande nela. – Expliquei e de fato ficaria mesmo.
– Temos, sim. – Respondeu. – Me acompanhe. – Pediu caminhando até um lugar onde tinha várias araras com lingerie de todos os tipos, tamanhos e cores. – Você quer da mesma cor?
– Sim.
– Bom, essa daqui é a menor. Você acha que irá servir na sua esposa? Caso ache melhor alguém aqui que tenha o corpo parecido com o dela experimentar, podemos... – A interrompi. Não conseguia imaginar nenhuma outra mulher vestida com aquela camisola a não ser a minha mulher.
– Não. Ninguém precisa experimentar. Obrigado. – Sorri gentilmente, para não parecer grosso. – Eu tenho certeza que essa caberá perfeitamente nela. – Finalizei. Ela sorriu sem mostrar os dentes.
– Tudo bem. – Assentiu.

Depois tirou a calcinha que acompanhava a camisola, me mostrando. E eu só desejei entregar logo essa camisola a Lua e vê-la usando, para eu tirar depois, essa era melhor parte. A mesma era toda rendada, assim como a camisola e fina, muito fina. E eu não poderia ter escolhido um presente melhor. Lhe entreguei a camisola junto com a calcinha e ela seguiu para o caixa.

– Para presente, Kate. – Disse para a atendente do caixa e eu quase engasguei quando levantei o olhar para a mulher. – Volte sempre. – Falou antes de sair.
– Trinta e cinco libras. – Ela sorriu cinicamente. – Peguei o dinheiro e lhe entreguei.

Ela arrumou a peça de roupa eu uma caixa retangular rasa, na cor preta que tinha desenhada uma faixa verde – a mesma cor da camisola – no centro, de cima para baixo e de um lado para o outro.

– Obrigada. – Ela sorriu diante do meu desconcerto. – É sempre um prazer revê-lo, Aguiar. – Finalizou e eu peguei a sacola com a caixa dentro.
– Tchau. – Foi a única coisa que saiu da minha boca.

Eu não sabia de onde ela tinha saído, fazia uns dois anos desde a última vez que eu a tinha visto. Eu preferia ignorar a parte do meu celebro que enviava o pensamento do tipo “deixa só a Lua saber disso”. Só podia ser brincadeira. Balancei a cabeça enquanto andava até o estacionamento.

Pov Lua

Ainda quarta-feira – Nove e quinze da noite.

– Tenho um presente para você. – Arthur me disse caminhando até o closet e logo voltando para o quarto com uma sacola.
– Uhm... Presente para mim também.
– Aham... – Ele sorriu.
– Achei que ia dar o da pequena hoje. – Comentei. – Quase que estrago sua surpresa.
– Não. Só sexta-feira. E esse é seu. – Me entregou o presente.
– O que é?
– Se você adivinhar, te dou mil beijos. – Propôs.
– E se eu errar?
– Te dou mais beijos ainda. – Sorriu maroto.
– Acho que nem vou fazer esforço para adivinhar, quero os beijos. – Falei me jogando sobre ele. – Obrigada, amor. – Agradeci, enquanto roçava os lábios nos dele.
– Não precisa agradecer e abre logo, quero ver se você vai gostar. – Me disse ansioso.
– Tá bom. – Me sentei direito na cama e tirei a caixa de dentro da sacola. E eu já podia adivinhar o que era, só de ver o sorriso malicioso que brincava nos lábios de Arthur.
– Eu só conseguir imaginar você nela. – Confessou assim que eu tirei a camisola da caixa. Era linda e eu quase pensei que Arthur tinha pedido a ajuda de alguém para escolher a mesma. – Eu que escolhi, caso você pense ao contrário. – Deixou claro. – Gostou? – Perguntou assim que eu peguei a calcinha. Eu gostava desse tipo, não marcavam.
– Eu adorei. – Sorri. – É linda, Arthur. – Continuei sorrindo ao olhar para a peça de roupa em minha mão.
– Você se importaria em experimentar agora? – Perguntou um pouco baixo.
– Você quer que eu use logo é?
– Não. Eu só quero confirmar o meu palpite de que caberá como uma luva em você. – Explicou. – A vendedora até sugeriu que alguém lá vestisse, como se alguém fosse como você, ou como se eu não te conhecesse.
– Alguém vestiu? – Perguntei um pouco frustrada.
– Não. Eu não quis.
– Até porque você ia ter que ver, não? – Revirei os olhos.
– Eu não achei necessário que alguém precisasse experimentar para eu ter certeza de que cabia em você. – Garantiu. E eu fiquei bastante feliz.
– Vou vestir. Mas só para você ver como ficou, ok?
– Ok. E veste a calcinha também. – Ele riu.
– SAFADO! – Gritei lá do closet e só ouvi a risada de Arthur.

Demorei uns cinco minutos para me vestir. E não é tinha ficado certinho em mim? Até me surpreendi. Me olhei mais uma vez no espelho e caminhei para o quarto. Arthur mordeu os lábios quando me viu, dei uma voltinha e ele assobiou.


– Eu sabia que ia caber, mas não que iria ficar tão perfeito. – Ele andou até mim. – Está linda e ainda mais irresistível. – Elogiou e senti uma de suas mãos subir para a minha cintura, por baixo da camisola, enquanto a outra ele descia para o meu bumbum. Encostei minha cabeça em seu ombro. Senti Arthur levantar uma das minhas pernas e eu logo entrelacei a mesma em sua cintura e ele me levou para a cama. – Tão minha... – Sussurrou em meu ouvido. Assenti passando as unhas pelas costas nuas delas.

Quinta-feira – Nove horas da noite.

– Você vai sair, Arthur? – Perguntei e ele assentiu calçando o sapatênis na cor cinza com preto. Ele estava vestindo com uma calça jeans preta e uma blusa na cor cinza de manga comprida. E não havia me falado nada.


– Harry me mandou uma mensagem mais cedo. – Contou. – Não precisa me esperar acordada. – Avisou. Apenas assenti enquanto o olhava se arrumar. Ele se passou perfume e ajeitou o cabelo. – Está tudo bem?
– Sim. Você só não me disse nada. – Esclareci.
– Não é como se eu tivesse que pedir autorização, Luh. – Respondeu.
– Não foi isso que eu quis dizer. – Deixei claro, um pouco chateada.
– E por que está chateada?
– Não estou. – Menti.
– Bom, vou indo. – Ele se aproximou para me beijar. Não abri a boca e Arthur apenas me deu um selinho.
– Se cuida. – Foi só o que eu pedi.
– Sempre, Luh. – Arthur piscou e saiu do quarto.

Anie já estava dormindo há horas. Ela estava muito ansiosa para amanhã. Preferi me deitar. Não queria ver Arthur chegar em casa e isso só aconteceria na madrugada – provavelmente.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: ENFIM TERMINEI! EEEEEEEEEEEEH \o/

O que acharam hein? Bom, tentei escrever o melhor que pude e estou in love <3 com esse capítulo. Eu realmente estou amando muito ele. E estou muito feliz que tenha conseguido terminar a tempo haha :D E tem surpresinhas vindo 0-0 o que será? – não sei se é boa não –. Alguém quer tentar adivinhar? Gostaram da parte deles ajudando a Anie? EU SUPER AMEI <3 Ache tão lindo.

E essa Kate, hein? 0-0 alguém lembra dela? Han han

Arthur dando presentinho para a Lua. HUUUUUUUUUUM! <3 (emoji cara de lua)

Vamos interagir, tá? Quero muito saber o que estão achando/acharam da fic.
O que acharam dos looks? Hoje teve chuva de looks \o/
Gostaram da foto da Lua e da Anie que Arthur tirou? Artiosas nem são, né? Kkkkkkkk e ele todo com medo delas se machucarem.
Anie tão bonequinha com aquela roupa de ballet <3
E a camisola da Lua, então? Sexyyyyyyyyy (emoji cara de lua e carinha safada)

Bom, acho que já falei tudo e AH! Quem leu o capítulo anterior e não comentou, comente, tá bom? Isso é muito importante para mim, de verdade.

Estão feliz com as duas atualizações? :’) haha...

Beijos e uma ótima semana a todos!

20 comentários:

  1. Esse capítulo *--*. Fiquei só imaginando o Arthur tentando dançar balé hahaha. AMEI a foto da Lua e da Anie <3 são uns amores!! To até com medo dessa sua surpresa :/
    Helena

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    1. Hahaha, fico feliz que tenha gostado. Imagina só? É para rir mesmo. Que bom que amou, Helena :D Fico feliz em saber.

      Nossa :| aí nem posso dar spoiler, mas tire traição da sua imaginação. Ufa!

      Beijos e obrigada pelo comentário!

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  2. Eu sou suspeita para falar kkk mas eu amei esse capítulo *___* amei os looks e a foto que o Arthur tirou *__* hoje foi a lua que puxou a bagunça kkk fiquei imaginando a cena do Arthur tentando ajudar a Anie e as meninas rindo dele kkkkk o que um pai não faz pela filha kkkk e o arthur comprando presente pra lua foi a mais!!!Simplesmente amei Milly!!!
    Tenho até medo das suas surpresas,tenho a impressão de que essa não vai ser boa kkk tenha dó da gente milly kkk
    E parabéns a web está cada dia melhor!!!
    Caroline

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    1. Fico muito feliz em saber disso, Caroline <3 obrigada! Que bom que gostou, assim continuarei postando os links com os looks :-)

      Siiiiim kkkkkkk ela estava bem animada. Arthur dançando, é tipo como: Risada infinita kkkk não é mesmo? Ele faz de tudo por essa pequena <3 até pagar mico dançando kkk

      Presente com segundas, terceiras e quartas intenções kkkk Huuuuuuu! Esse Arthur não toma jeito mesmo e Lua adora. Que bom amou, Caroline :D

      Ooh, nem sou tão má assim... Não será boa mesmo, mas irei logo adiantando que não tem nada a ver com traição.

      Kkkkk só vou fazer vocês sofrerem um pouco. Encarem como uma preparação para os próximos capítulos :-|

      Muitíssimo Obrigada, Caroline! Espero melhorar mais a cada novo capítulo.

      Beijos e obrigada pelo comentário.

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  3. Aaarthur safadoo kkkk que linda a camisola adorooo quando vc mostra os looks S2 .Não lembro quem é essa kate :( mas não deve ser boa coisa. Onde o Arthur vai? Só falta dar briga..
    Fany

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    1. kkkkkkk safado sempre, senão, não seria ele. Certo? Que bom que gostam, continuarei postando :D

      A Kate é aquela ex do Arthur, do início da fic, que a Lua ligou e empatou a transa dos dois, lembra? Boa coisa nunca é quando o assunto é outra mulher no meio desses dois. Huuum! Aí eu já não posso afirmar e nem negar nada.

      Beijos e Obrigada pelo comentário, Fany!

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  4. Aposto que Arthur e lua vão briga! Não lembro dessa Kate!
    D'anninnak

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    1. Não vai ser bem assim, Anninnak. Bom, a Kate é aquela ex do Arthur do início da fanfic, lembra? Que a Lua ligou e empatou a transa deles.

      Beijos, obrigada pelo comentário!

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  5. Tomara que não tenha traição porque toda web é isso

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    1. Não irá ter traição, Anônimo. Também acho que isso está bem clichê quando o assunto é ele sair e quando chegar, brigar com a Luh por ter traído a mesma. Mas isso não acontecerá em Little Anie.

      Não é o que ele vai fazer e sim, o que ele irá falar. E não vai lembrar depois.

      Esse tipo de coisa acontece sempre quando você fica guardando mágoas de uma pessoa, sobre algo que ela fez... Coisas assim.

      Beijos e obrigada pelo comentário!

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  6. Lua tão amozinho nesse cap!! acho que o Arthur não vai fazer nada errado ele ama muito à Lua!! Aline

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    1. Ele não fará mesmo, Aline. Ele falará. Talvez isso seja bem pior, palavras machucam tanto quanto – ou até mais – que certas atitudes e impulsos.

      Ele a ama mais que tudo <3

      Beijos e obrigada pelo comentário!

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  7. Anie e Lua deixar o Arthur louco Hahaha... Que o Arthur não Faça nem uma besteira. Taty

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    1. Kkkk ele está feito com essas duas :'D

      Como já disse, ele não fará, só falará. Vocês estão bem nervosas com isso, hein? kkk

      Beijos, Taty. E obrigada pelo comentário!

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  8. Eu me lenbro dessa kate odeio ela, mais ja estou com o coração apertado só de saber que eles vão bigar. Ina

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  9. Ha milly posta logo, não deixa nós nessa aflição por favor linda.

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  10. Não queria que eles brigado!! Posta mais!!

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