How Cant'it Not Leve'it | 6º Capítulo

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6º Capítulo

When will you realize
Baby, I'm not like the rest..

OBS.: Oi, amores! Então, esse aviso é para falar que esse capítulo é hot. Talvez tenha gente que não goste, por isso coloquei a observação. Beijos, Djoy.

Pov Lua

E de repente meus planos foram todos por água a baixo, isso mesmo. Iria pegar uma bela balada brasileira, com uma guia feminina que tinha contratado, óbvio que Arthur não sabia disso. Mas o que acabou acontecendo naquela noite, foi cuidar de um bêbado!

Estou me referindo a ele mesmo, só Deus na causa. Depois do mesmo dormir na minha cama, retirei toda maquiagem que estava borrada e peguei um lençol e um travesseiro e fui me deitar no sofá que tinha no quarto. Acabei dormindo rapidamente com o barulho da chuva.

11h30 – AM.

Pulei da cama, isso mesmo. Acordei na cama. C-A-M-A! E para piorar, ele estava me abraçando pela cintura, parecíamos um Ca..ca..Cas..Casa..l. Não! Sai, pensamento maldito.

– Acorda! – Balancei o mesmo.
– Só mais cinco minutos – Resmungou ele.
– LEVANTA AGUIAR, AGORA! – Gritei e ele deu um pulo, logo botando a mão na cabeça.
– Puta que pariu, que dor de cabeça. – Reclamou.
– Ninguém mandou ficar bêbado ontem. – Ele me olhou. – Agora vá para o seu quarto, porque você já me deu trabalho demais. – Mandei.
– Luh, eu... – Tentou mais não deixei. Ainda estava aborrecida pelas calúnias que ele me disse.
– Arthur, por favor! Já são quase meio dia, eu quase não dormi. Então, só por duas horinhas, me deixa em paz.
– Tudo bem. – Falou baixo. – Já estou indo. – Recolheu suas roupas e foi em direção a porta. Ufa! Mas quando me dei conta, ele estava vindo na minha direção.
– Eu fui um idiota tá? – Falou. – Não queria te ofender, mas eu... eu... – Soltou as roupas no chão e por um segundo, pensei que ele estava ficando doido, porque quase arrancou seus próprios cabelos, mas rapidamente veio em minha direção novamente e me puxou para si. Senti meu corpo se arrepiar e meus lábios serem tomados pelos dele.

Pov Narrador

E lá estavam eles novamente, um nos braços do outro, bocas coladas. As mãos de Arthur acariciavam os cabelos de Lua. Sua boca murmurava coisas que ela não precisava entender, aprofundava o beijo com voracidade. O meio protesto que ela esboçou transformou-se em seguida numa entrega total, com um murmúrio de prazer, Arthur aprofundou ainda mais o beijo e puxou-a para mais perto. Lua sentia o calor do sol na pele, bem como a forte brisa que a refrescava. O vento trazia o aroma das madressilvas* e das rosas. Depressa e com impaciência, começaram a despir um ao outro. Nada de palavras. Palavras para quê?

Ansiavam pelo contato nu de seus corpos, queriam entregar-se sem reservas. Ela também queria mais e ainda mais. O abraçou com força, lhe arranhou as costas, correspondeu à violência dos beijos.

Impetuosas e possessivas, as mãos de Arthur corriam pelo corpo da mulher. Levou a boca até os seios de Lua, fazendo-a gemer e soluçar diante de tamanha avidez. A pele do abdômen, macia e aveludada, arrepiou-se diante do contato da língua de Arthur. Retesou* o corpo ao sentir a mão dele entre as suas pernas, fazendo-o ver que estava tão desesperada por ele quanto ele por ela. Mas ainda não era hora, não para quem tinha uma sede imensa a ser saciada. Lua perdeu o fôlego ao vê-lo abaixar a cabeça e massagear com a língua o local que antes era ocupado pela mão. Assustou-se com os próprios gemidos. Teve medo de enlouquecer ali mesmo. O desejo era mais profundo e mais forte do que todas as sensações que já experimentara.

Mas Lua queria mais. Queria senti-lo outra vez dentro dela e gritou desesperada por ele. O prazer não poderia ser mais intenso do que naquele instante.

Ele então a penetrou e tudo mais perdeu a importância. Moviam-se juntos num ritmo alucinante, que os fazia gemer e sussurrar coisas desconexas.

Para Arthur não existia o pensamento. Só existia Lua. Sentia a paixão concentrar-se e arrastá-lo até que teve a impressão de estar agonizando ali mesmo, diante de algo tão intenso e assustador. Um espasmo atravessou-lhe o corpo e saiu dele com a força de lavas incandescentes, deixando-o exausto. Ficaram imóveis e ofegantes, ele ainda sobre Lua, o rosto enterrado nos cabelos dela. Pouco a pouco os corpos foram relaxando, mas permaneciam entrelaçados, como se não ousassem quebrar aquela unidade. Se na primeira vez ele mostrara a ternura e a suavidade do ato, agora fizera a conhecer os mais intrincados* mistérios do prazer.

Arthur ergueu a cabeça e baixou o olhar para Lua. Foi um beijo doce e gostoso, com um restinho de gula. Quando moveu-se para sair de cima dela, Lua implorou:

— Não, por favor. Fique aqui.
— É só um instante. – Levantou, indo em direção a cortina e a fechando já que agora, garoava fraco novamente lá fora. Quando ele voltou para ela, estudaram-se por alguns instantes, ambos sob o efeito do que acabara de acontecer. Foi então que Arthur meneou a cabeça.
— Meu Deus, Lua. Eu quero você de novo. – Falou e em questão de segundo já estavam começando, tudo novamente, só que agora com mais calma, com beijos lentos e carícias comprometedoras. Ela não tinha ideia da fúria com que ele a desejava, até que as barreiras se rompessem.

Ele botou as mãos na cintura de Lua e começou a movimentar seu corpo de baixo para cima, fazendo a mesma acompanhar o ritmo: lento com tesão incrível que ambos nunca tinha sentindo.

Arthur foi o primeiro a chegar ao orgasmo. Porém o mesmo não parou, mudou de posição deixando a mesma por cima, começou a fazer movimentos rápidos no clitóris da mulher e lhe chupar delicadamente um dos seios, o que fazia Lua gemer descontroladamente. Mas logo foi a vez da mesma de chegar ao clímax e cair exausta sobre ele.

***

Ele dormia tranquilamente. Lua teve vontade de lhe acariciar o rosto, mas temeu que aquilo pudesse acordá-lo.

“Arthur é muito bonito”. Pensou.

Lembrou-se do diálogo divertido que tinham tido alguns dias atrás, quando parecia que realmente estava tudo bem para ambos. Pousou os olhos sobre os lábios de Arthur. Repentinamente sorriu, não sabia o porquê, mas sorriu.

Querendo ou não, você muda por algo ou por alguém.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

Wow. Wow. Wow. Que capítulo, hein?! O que acharam desse hot? Esses dois não negam fogo haha...

Não sei se reparam, mas coloquei uns * em algumas palavras e aqui embaixo colocarei o significado das mesmas. Porque Djoy utilizou palavras não muito usadas e talvez vocês não saibam o significado delas.

Madressilvas*
– Trepadeira madressilva (Nome popular: Madressilva). Originária da China e do Japão. As flores são tubulares brancas que tornam-se amareladas, muito perfumadas. Floresce da primavera até o final do verão.

Retesou*
– Tornar-se tenso. Esticar, enrijar, endireitar...

Intrincados*
– Misturado, obscuro, embaraçado...

Espero que tenham entendido. Comentem bastante. Até a próxima atualização.

Beijos!

Bom final de semana a todos!

2 comentários:

  1. Maravilhosaa essa Web!!
    Esses dois são logos um pelo outro..

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  2. Ta cada dia melhor essa web . contantando os dias para aproxima atualização. yasmim

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