Little
Anie | Cont. da 6ª Parte – Final.
Pov
Arthur
Continuação...
–
Eu estava te devendo um orgasmo dos bons, depois daquele oral. – Falei beijando
várias vezes seus lábios. Lua respirou fundo. – Só queria retribuir a altura. –
Completei.
–
Acho que... agora sou eu quem estou devendo.
–
Hum... que nada. – Lhe dei um beijo no topo da cabeça. – Está tudo bem? –
Perguntei me afastando um pouco para vê-la melhor.
–
Está sim. – Garantiu. – Muito bem. – Finalizou, me fazendo sorrir.
–
Vamos tomar um banho?
–
Uhum... – Lua concordou e eu segurei em sua mão até passarmos pelo box.
*
–
Pode ir, eu recolho as roupas, Luh. – Falei.
–
Obrigada. – Ela agradeceu e saiu do banheiro, com uma toalha branca enrolada no
corpo.
Peguei
as roupas do chão, e dobrei, colocando-as sobre a pia. Olhei em volta, antes de
desligar a luz do banheiro e sair do mesmo. Lua não estava no quarto, mas tinha
deixado separado para mim, uma boxer e um short de dormir em cima da cama. Os
peguei e me livrei da toalha, e vestir as roupas rapidamente.
Peguei
o celular e chequei algumas mensagens, umas três de Harry, com a graça toda de
que estava morrendo de saudades. Uma ordenando que eu voltasse, para passarmos
uma noite bebendo junto com os outros. O que me fez rir. Nunca mais tínhamos
feito isso, era apenas trabalho, trabalho, trabalho e preocupações. E outra
dizendo para que eu não deixasse Lua ver a mensagem anterior. Comecei a rir
baixo, e logo Lua abriu a porta do quarto e me encarou.
–
O que foi já? – Me perguntou.
–
Tô rindo das mensagens do Harry. – Respondi.
–
Aposto que é alguma gracinha...
–
Nem é. – Dei de ombros. – Onde você foi?
–
Tomar água. Trouxe para você também. – Estendeu o copo em minha direção.
–
Obrigado, linda. – Agradeci.
–
O que ele queria? – Perguntou curiosa.
–
Linda e muito curiosa. – Comentei rindo.
–
Aah, Arthur. – Ela me deu um tapa de leve no braço, e sentou-se ao meu lado na
beirada da cama.
–
Nada de mais, amor. Ele tirando graça... e pedido para eu não deixar você ver a
penúltima mensagem que ele me enviou. – Ri.
–
O que ele disse nela?
–
Para eu voltar logo para Londres, para podermos beber uma noite toda.
–
Pior convite. – Ela reclamou.
–
Vem! – Me levantei e segurei suas mãos. – Vamos dormir.
–
Vamos. Eu estou cansada. – Concordou comigo e levantou-se.
–
Eu sei que está. – Sorri maroto, puxando Lua para um abraço. Ela revirou os
olhos, e encostou a cabeça em meu ombro. – Te amo, sabia?
–
Te amo. Te amo. – Lua sussurrou.
–
Vamos para a cama.
–
Uhum... – Concordou e eu continuei segurando em uma das suas mãos até Lua
deitar-se na cama. E logo Anie a abraçou.
–
Mamãe? – Disse sonolenta, sem abrir os olhos.
–
Shh... Sou eu linda, volte a dormir. – Lua lhe disse e depositou um beijo na
cabeça da filha. Ajeitando a pequena em seu colo.
–
Cadê meu papai?
–
Estou aqui, filha. Durma... – Falei segurando em uma de suas mãozinhas,
enquanto passava um dos braços por baixo da cabeça de Lua, e me acomodava atrás
dela. Anie apertou a minha mão, e voltou a descansar a cabeça no colo da mãe. –
Boa noite, amor. – Sussurrei no ouvido de Lua.
–
Boa noite, lindo. – Ela sussurrou de volta bocejando. Depositei um beijo em seu
ombro e logo fechei os olhos.
Pov
Lua
Arthur
apertou os braços em volta da minha cintura, e Anie se mexeu inquieta, tentando
achar uma posição cômoda para voltar a dormir. Acariciei seus cabelos de leve,
para não acordá-la e depositei um beijo em sua testa. Logo Arthur se afastou
espreguiçando-se, para depois depositar um suave beijo em meus lábios.
–
Bom dia! – Me disse.
–
Bom dia!
–
Dormiu bem, Blanco? – Perguntou sorrindo sem mostrar os dentes.
–
Muito, por sinal. – Respondi. – E você?
–
Bem, Luh. Muito bem. –Respondeu bocejando. – A que horas você quer embarcar?
–
Uhm... Pode ser a tarde, mas não tão tarde Não quero chegar de noite em casa.
–
Então a gente sai daqui umas 14h. –
Sugeri.
–
Pode ser.
–
Mamãe... – Anie chamou.
–
Oi, filha. – Lua Murmurou beijando o topo da cabeça da pequena, e puxando-a
para seu colo. – Bom dia, minha linda.
–
Bom dia, mamãe.
–
Dormiu bem, amor?
–
Dormir. – Anie respondeu beijando a bochecha da mãe. Ela virou o rosto para o
meu lado e sorriu sonolenta.
–
Bom dia, filha.
–
Bom dia, papai. – Disse e me chamou com a mãozinha. Me aproximei beijando sua
bochecha, e Anie me abraçou pelo pescoço.
–
Nós vamos voltar hoje para casa. – Contei.
–
É?
–
É. – Confirmei.
–
Tô com saudade de casa, papai.
–
Eu também, amor...
–
E do meu titio, Harry! – A pequena exclamou.
–
Iiih... Ele vai se achar... – Falei fazendo uma careta.
–
E seu pai está com ciúmes, meu amor. – Lua brincou me fazendo revirar os olhos.
–
Não é para ficar com ciúme, papai.
–
Não estou com ciúme coisa nenhuma. – Retruquei fazendo as duas rirem.
–
Vamos tomar um banho, filha?
–
Aaaaah mãããããeee...
–
É sim, e ainda temos que ir na casa do avô do seu pai, antes de voltarmos para
casa. – Lua disse a filha.
–
É papai?
–
Sim, meu amor. Vamos na casa do seu bisavô. Ele viu você faz um tempo já...
Você não deve lembrar-se dele. – Expliquei.
–
Posso tomar gagau na mamadeila? – Perguntou fazendo um cara pidona, junto com
um bico fofo. Sorri e olhei para Lua.
–
Poooodee! – Respondeu sentando-se na cama. – Mas só se vier tomar logo um
banhinho.
–
Tá bom, eu vou. – Anie concordou, e também se sentou na cama.
–
Vem aqui, linda... – A chamei. – Você nem me deu um abraço hoje. – Reclamei
abrindo os braços e a pequena jogou-se em cima de mim. – Te amo, meu anjo...
–
Eu também amo muito você, papai lindo! – Exclamou beijando várias vezes minha
bochecha.
–
Nossa, que carente, Arthur. – Ouvi Lua zombar.
–
Papai lindo? – Ignorei o comentário dela e sorri para Anie ao fazer a pergunta.
–
É, lindão! – Exclamou outra vez. Fazendo tanto eu quanto Lua rir.
–
Uhm... lindão, obrigado, filha. Você também é lindona. – Falei beijando a ponta
do seu nariz e a pequena jogou a cabeça para trás rindo alto.
–
Nem vou perguntar o porquê dela ser lindona
– Lua frisou a última palavra. – também.
– Finalizou.
–
Sai! – Exclamei rindo. – Você tem inveja porque meus genes são mais fortes que
os seus, e Anie saiu a minha cara. – Completei e Lua me mostrou língua.
–
Nossa, tô morrendo de inveja. – Riu sem vontade. E levantou da cama. – Não
demora, Anie. – Falou caminhando para o banheiro.
*
–
Faz tempo que não vinha aqui. – Comentei quando minha mãe estacionou o carro em
frente a casa do meu avô.
–
Ele está com saudades de você, meu filho. Me ligou mais cedo só para ter
certeza de que vínhamos mesmo. – Finalizou sorrindo.
–
Eu também estou com saudade... só dele. – Deixei claro, já sabendo que
possivelmente encontraria algum tio ou primo ali.
–
Arthur. – Minha mãe disse.
–
Não falei nada de mais. – Dei de ombros. – Vem amor. – Chamei Anie ao sair do
carro.
–
Me espera, Arthur. – Ouvi Lua resmungar. Parei de andar para esperá-la e Anie puxou
minha mão para que eu continuasse andando.
–
Ah, que bonito! – Lua exclamou. – Você quer me deixar para trás, é dona Anie? –
Ela disse ao se aproximar de nós, e segurar na minha mão.
–
Não, mãe... – Anie sorriu.
–
Uhm... Não foi o que pareceu.
–
Vem, amor. – Convidei rindo.
Minha
mãe tocou a campainha, e em menos de um minuto, a porta foi aberta. Diana, a
governanta da casa quem a abriu. Ela trabalhava para o meu avô há bastante
tempo.
–
Olá, Diana. Bom dia! – Minha mãe lhe disse.
–
Oi – Ela sorriu carinhosamente. – Bom dia! – Nos disse.
–
Bom dia! – Lua e eu respondemos juntos.
–
Quanto tempo, querido. – Me disse, e abriu os braços para me abraçar. Caminhei
até ela, e a abracei.
–
Muito. – Concordei. – Como você está?
–
Eu estou bem. E você?
–
Muito bem. – Sorri.
–
E você, Lua?
–
Estou bem, Diana. – Lua a abraçou.
–
O tempo passa, e você vai ficando cada vez mais linda. – Elogiou. Lua sorriu. –
Arthur deve ficar muito enciumado. – Completou.
–
Eu? Eu não. – Neguei arrancando riso das três mulheres.
–
Papai! – Anie exclamou puxando minha mão.
–
Ah, e essa lindinha? Como vai, Anie?
–
Tudo bem. – A pequena respondeu meio confusa e depois me olhou.
–
A sua cara, Arthur. – Diana riu.
–
Linda, eu sei. – Me gabei carregando Anie, que colocou os braços em volta do
meu pescoço.
–
Nem se acha. – Lua retrucou me seguindo, já que Diana caminhou para a varanda. Minha
mãe já não estava perto da gente.
–
Alexander está ansioso para vê-los. – Nos disse. – Ficava me perguntando a hora
de quinze em quinze minutos. – Completou.
–
Estou com saudades dele. A vida anda bem corrida, muita coisa acontecendo. Vocês
estão sozinhos? – Mudei de assunto.
–
No momento sim. Jany foi para o trabalho, e Luka saiu com uns amigos. Acho que
não irá demorar. Lisa e Max estão viajando. – Explicou. Lisa é minha tia, e Max,
marido dela. Jany e Luka, seus filhos e consequentemente, meus primos.
–
Hum... E onde meu avô está?
–
Na varanda. Ele passa a maior parte do dia lá, quando estamos sozinhos. Liam,
vem aqui umas duas vezes no mês. – Contou. Liam é meu outro tio. – Henrique se
meteu em uma encrenca das grandes. E seu avô acabou descobrindo. Você sabe como
ele é. – Continuou.
–
Minha mãe não me contou sobre isso. – Falei.
–
Não gosto de me meter nesses assuntos, menino. – Esclareceu. – Mas acho
Henrique muito novo para ter tamanha responsabilidade, já que aparenta não
querer nada da vida.
–
Ele foi preso? Ou algo do tipo? – Perguntei curioso. Henrique é quatro anos
mais novo que eu.
–
Liam moveu céus e terra para que isso não acontecesse. Luka o ajudou.
–
Típico dele. Não esperava outra coisa de Luka. – Retruquei. Os dois sempre se
deram bem. – Ele não está vindo aqui?
–
Não. Ele e seu avô discutiram. – Respondeu. – Olha onde ele está. – Disse ela,
apontando para uma mesa embaixo de uma grande árvore, minha mãe estava ao lado
dele.
–
Obrigado, Diana. – Falei, e ela apenas balançou a cabeça e voltou para dentro
da casa.
–
É bom saber que Luka não está. Assim não corro risco de brigar com ele. – Murmurei
e Lua me lançou um olhar de repreensão.
–
Você não é mais nenhum adolescente Arthur, para sair brigando por aí. – Falou
séria. Dei de ombros.
–
Das poucas vezes que nos encontramos depois de grande, ele sempre deu em cima
de você. Não vou fingir que não estou vendo nada.
–
Ah, para! Ele é ridículo, ama te provocar. O que esperar de uma pessoa com
corpo e idade de adulto e mentalidade de um adolescente estupido? – Perguntou. –
Se ele aparecer, você finge que ele não está aqui. Porque se aceitar as provocações
dele, vou ficar bem chateada. – Me avisou por fim, antes de chegarmos até onde
meu avô estava com a minha mãe, sem me dar chance de falar alguma coisa.
–
Lua, querida! – Ele exclamou. – Quanto tempo. – A abraçou.
–
Como o senhor estar? – Lua perguntou baixo, ao se afastar.
–
Estou indo, minha filha. Eu estava com saudades de vocês. – Meu avô me olhou. –
Arthur sempre esquece que aqui teu um velho que o ama muito também. – Comentou
brincalhão.
–
Eu não esqueci do senhor. – Me defendi. – Só andei meio sem tempo. –
Justifiquei. – Lua não podia vim, e Anie não viria sem ela. – Completei.
–
Ou não seria você quem não queria deixá-la sozinha?
–
Ele sempre diz que eu nunca posso, para justificar a ausência dele. – Lua
comentou.
–
Eu pensei nisso, papai. – Minha mãe riu.
–
Ei, Luh?! Eu não viria sem você. – Retruquei revoltado. Eles riram.
–
E minha bisneta? – Ele olhou para Anie, que observava tudo atentamente. – Está
cada vez mais linda e...
–
A minha cara? É, eu sei disso, vô. – Completei beijando a bochecha de Anie. –
Sei ou não sei fazer filho? Hum... velho Alexander?
–
Você vai deixar ele com essa moral toda, querida? – Ele perguntou encarando Lua.
–
Eu não tenho muito o que argumentar... – Respondeu frustrada.
–
Boba... – Falei sorrindo e beijei a bochecha de Lua. E coloquei Anie no chão. –
Tome benção do seu vovô, meu amor. – Lhe disse. A pequena andou até ele. Depois
foi a minha vez de abraça-lo.
Sentamos
ali mesmo, e iniciamos uma conversa sobre os últimos acontecimentos. Meu avô
insistiu bastante para que almoçássemos com ele, e eu dei graças a Deus, nenhum
dos meus primos aparecer. Não queria ter enfrentar um clima estranho e pesado,
que eu tenho certeza que se formaria, caso nos encontrássemos.
Almoçamos
com meu avô, e rimos bastante. Anie não se acanhou, brincou e correu muito pelo
jardim.
Saímos
de lá quase 14h, e tivemos que adiar nossa volta em algumas horas, com isso, chegaríamos
em Londres só pela parte da noite.
Pov
Lua
–
Filha, veste esse macaquinho, amor. É lindo. – Tentei convencê-la a vestir a
roupa. O mesmo era preto, comprido, e com coraçõezinhos branco, era de alcinha,
e tinha um laço na cintura do mesmo tecido e cor.
–
E que sapato eu vou calçar? – Me perguntou sentando-se na cama. Estava só de
calcinha e mexia no celular de Arthur.
–
Essa sandalinha, olha como é linda também. – Mostrei para ela.
–
Não gosto dela, mãe. – Anie revirou os olhos.
–
Por que? É linda.
–
É rosa, mamãe. Posso ir com meu tênis da branca de neve?
–
Não, filha. Não vai combinar. – Respondi. – É vermelho e tem muita informação.
–
Mas ele nem fala. – Me disse. Tive que segurar a risada.
–
Vem, Anie! Ou vamos acabar nos atrasando e não chegaremos em casa hoje.
–
Não quelo essa sandália.
–
Não acredito que Anie ainda está assim. – Arthur reclamou. – Vamos acabar nos
atrasando desse jeito.
–
Toma esse celular dela, Arthur. Por favor... – Pedi.
–
Me dá, filha. E deixa sua mãe vestir logo a sua roupa.
–
Não quelo usar essa sandália.
–
O que tem ela?
–
É rosa, papai.
–
E daí?
–
Eu não quelo.
–
Veste logo, Luh... A gente ainda precisa falar com a minha mãe sobre aquele
assunto. – Me lembrou.
–
Ah! – Exclamei. – É verdade. Tinha esquecido. Vamos, filha. Levanta.
–
Tá bom. – Respondeu fazendo um bico enorme.
Vestir
rapidamente a roupa nela, e calcei a sandalinha rosa, mesmo com Anie reclamando.
Pequei um casaco jeans, e deixei fora da mala, para caso ela sentisse frio na
viagem. Prendi os cabelos dela em um rabo de cavalo.
Anie
saiu do quarto e Arthur estava sentado na cama, me olhando. Ele vestia uma
camisa manga comprida preta, a qual ele encolheu as mangas até o cotovelo, uma
calça jeans escura, com um cinto, e calçava o mesmo tênis da noite anterior – o
branco, com cinza e preto.
–
O que foi? – Perguntei me virando para ele.
–
Nada. É só que pode fazer frio. Você vai mesmo com essa roupa? – Disse apontando
para a minha roupa.
Eu
estava vestindo um macaquinho na altura das coxas, na cor azul marinho, de
alcinhas e com um cinto largo no meio, na cor marrom, e calçava uma rasteirinha
na cor bege.
–
Hum... Seu novo jeito de falar que está curto?
–
Não falei isso, Luh. – Se defendeu. – Só estou preocupado com seu bem-estar. –
Sorriu por fim.
–
Tá bom, amor. – Sorri terminando de passar o batom.
–
Já acabou?
–
Sim.
–
Eer... Vamos falar com minha mãe?
–
Onde ANie foi?
–
Assistir TV.
–
Vamos sim. – Respondi.
Pov
Arthur
–
Sobre o que querem falar? – Minha mãe perguntou preocupada.
–
Um assunto delicado, que aconteceu há algumas semanas. E tanto eu, quanto Lua,
resolvemos contar para vocês. – Respondi.
–
Vocês?
–
Sim, a senhora e os pais dela. – Esclareci.
–
O que aconteceu?
–
Laura – Lua começou. – Eu tive alguns problemas antes da viagem que fiz ao
Texas, e passei muito mal durante a viagem, e piorei quando cheguei em casa. – Continuou.
– Arthur estava viajando e Mel que me ajudou e me levou para o hospital...
–
Hospital?
–
Lua estava... estava... sangrando. – Completei rápido.
–
Você estava grávida? – Minha mãe quase gritou a pergunta quando olhou para Lua.
Os olhos dela já estavam cheios de lágrimas e eu não queria que ela voltasse a
chorar.
–
Estava... – Sussurrou. – Eu não sabia.
–
Por que não procurou um médico antes? Quando começou a se sentir mal...
–
Achei que... q-ue não era nada de... mais...
–
Mãe.
–
Você teve algum tipo de infecção?
–
Foi um acidente. – Respondi.
–
E peguei uma queda...
–
Lua!
–
A gente nunca pensaria que... – Minha mãe me interrompeu.
–
Como não? Vocês por um acaso não...
–
Mãe! – Agora foi a minha vez de exclamar. – Não estávamos tentando. –
Esclareci. Quer dizer, eu não...
Pensei. E ela sim. Completei
mentalmente, mas não falaria isso para minha mãe.
–
Você teve alguma complicação?
–
Não posso mais...
–
O quê?
–
Ter filho, mãe. Lua não pode mais. – Respondi por ela.
Minha
mãe abriu a boca várias vezes, mas não disse nada em nenhum momento. Levantou-se
e abraçou Lua.
–
Eu estava estranhando essas férias. – Comentou baixo.
–
Lua precisou se afastar. – Expliquei.
–
Eu sei que sim... – Ela murmurou. – Sinto muito, querida.
–
Tudo bem, Laura. – Lua sussurrou.
–
As coisas vão se acertar... Vocês ainda tem a Anie. – Minha mãe sorriu e Lua
assentiu. A abracei de lado e beijei o topo de sua cabeça.
As coisas tinham que ficar bem... Pensei.
Continua...
Se
leu, comente! Não custa nada.
N/A: Aqui está a parte Final do Cap. 73 – 6ª Parte.
Espero que gostem, desculpem a demora. Tentei finalizar antes, estou tentando
há 3 dias, mas não deu. Espero que entendam.
Comentem
sobre os looks. O que acharam?
Falei
que ia ser pequeno kkk mas não saiu como o planejado, e ficou quase do tamanho
de um cap. normal.
Não
sei se consigo atualizar no meio da semana, mas quero muito.
Gente,
comentem por favor. Fiquei meio desapontada no cap. anterior. Achei que iam
gostar. Mas quase não falaram nada.
Beijos
e até breve!
Uma
boa semana a todos.
Esta muito boa!! Poderia ser maior rsrs mas to adorando!
ResponderExcluirTadinha da lua ,espero q ela supere
ResponderExcluirMuito boa,estou adorando!!
ResponderExcluirAí que merda. Contar sempre vai ser difícil. Sempre que tocam nesse assunto minha garganta se fecha e minha cabeça dói, imagino a dor que eles sentem.
ResponderExcluirSim, vai ser sempre tão triste </3 :'( Eu também fico com um nó na garganta quando escrevo... Er e imagine para eles...
ExcluirO tempo está passando muito rápido e a Anie crescendo, já querendo escolher a própria roupa, e saber que não vão poder ter mais filhos é tenso, é triste.
ResponderExcluirHaha, Anie é muito "pra frente" nem sabe falar direito é já tá dando palpite nas roupas que vai usar :'D Tão fofa <3
Excluir</3 é bem triste mesmo... :'(
Gente q cap tensooooo... louca pelo prox cap ja.
ResponderExcluirAnie e Arthur são tão fofos! a cada dia web ficar mais melhor! Carla
ResponderExcluirMuito Obrigada, Carla <3
ExcluirAmo tanto esse casal, gosto quando eles ficam assim é tão lindo de ver mais eu achei esse final muito rápido, acho que eles deviam ter explicado melhor, é a minha opinião mais eu amo a web mesmo assim
ResponderExcluirCarol
Eu corri com esse final mesmo. Concordo que foi bem rápido. Eu só não quis prolongar mais a conversa, não com esse assunto :/ Tudo bem, Carol Pode dizer o que acha também.. Mas acho que a Laura ficou sabendo de tudo o que "precisava" não acha?
ExcluirObrigada, Carol <3 fico muito feliz em saber disso!
Que fic maravilhosa, é tão linda a relação da lua e Arthur!!
ResponderExcluirAmei.Fico com mta dó da Lua quando eles tem que falar sobre o assunto de ela n poder mais ter filhos,tadinha deve ser horrível.Arthur sempre convencido ne kkk.
ResponderExcluirCapítulo maravilhosooo.. Amoooooo os looks,.. Coitadaa de Lua, ela n vai ter outro filho, nem q seja adotado?!
ResponderExcluirNão, Anônimo. Eles não terão mais filhos, nem adotado.
ExcluirQue lindoos *-* ta uma fofura essa roupinha da anie kk pode tentar colocar uma foto dela para eu ter um noção melhor dela?
ResponderExcluirFany
Anie estilosa ever haha <3
ExcluirPosso sim, Fany. No próximo capítulo eu posto uma foto dela :D
Anie querendo escolher a própria roupa kkkkk tá ficando grande. Arthur quer arrumar briga com tudo, não se controla. Contar essa história deve ser tão difícil pra eles :( mas tão aprendendo a aceitar isso! Amei os looks, macaquinho da Anie é uma gracinha!!
ResponderExcluirHelena
Sim, está crescendo. E agora só quer usar as coisas que gosta, vê se pode? haha ainda nem sabe falar direito <3
ExcluirArthur é muito ciumento. Sem contar que não se dá bem com o restante da família. Creio que é bem carente por nunca ter tido o pai por perto, por isso tenta/é o melhor pai que consegue ser :D
Sim, bem difícil. Por isso "corri" um pouco com ela, acho que já repeti demais :/
Estão tentando... As coisas vão se ajeitando com o tempo :)
Hahaha, Anie é uma gracinha em pessoa.
Obrigado pelo comentário, Helena!
Beijos!!!
Muito firme essa web
ResponderExcluirVocê podia fazer o Arthur ficar com ciúmes e eles brigarem um pouco..... minha opinião....
By; anninnhak
Oohh, Anninnhak! Muito obrigada. Fico feliz que esteja gostando.
ExcluirIrá acontecer outra coisa, não necessariamente ciúmes. Outras situações podem trazer discussões.
Beijos!!!
Ehh Arthur ta é lascado com essas mulheres kkkkkkk Anie nem das fraldas saiu e ja esta assim imagine qnd tiver moça? 😂😂😂😂😂
ResponderExcluirQue tenso como eu queria que un baby viesse so pra acabar com essa angustia :( esta mara a cada capitulo Milly 👏👏🙆😙
KKKKKKKKKK ele não pode nem reclamar, já que não conseguiria viver sem elas <3 :D
ResponderExcluirCoitado do Arthur, fico imaginando ele tendo que lidar com a Anie na adolescência kkkkkkkk acho que a Lua ia achar a situação hilária kkkkkkk
:/ Não vai vim </3 choremos!
Obrigada, Danni! :)
Quando vai posta o próximo cap?
ResponderExcluir"Anônimo", eu não posso te afirma quando postarei, pois ainda não conseguir finalizar o capítulo 74 que comecei a escrever.
Excluir