Little
Anie | 6ª Parte
Pov
Lua
Logo
o garçom voltou, trazendo nossas sobremesas.
–
Está uma delícia. – Comentei ao levar uma colher com um pedaço de Pavlova à
boca. Arthur sorriu ao me olhar. – Quer provar? – Ofereci.
–
O quê? A Pavlova? – Ele sorriu mais ainda, porém, um riso malicioso. Apenas
assenti. – Eu estou satisfeito com o meu Brownie, amor. – Arthur respondeu.
–
Achei que quisesse. – Dei de ombros.
–
Só se a sobremesa fosse você. – Ele piscou um olho e sorriu maroto. – Não
pensaria nem meio segundo para responder que queria. – Completou.
–
Arthur! – Ralhei olhando para os lados, me verificando de que ninguém mais
tinha ouvido.
–
Você é muito paranoica com isso de se importar se as pessoas ouviram ou não
ouviram o que a gente conversa. – Me disse comendo mais um pouco de sua
sobremesa.
–
Não é nada legal saber que alguém pode escutar suas gracinhas. – Esclareci. –
Você não se comporta. – Acrescentei.
–
Relaxa, linda. Não estou falando tão alto. – Disse naturalmente. – Você quer
mais uma taça de vinho? – Me perguntou.
–
Não. Eu estou satisfeita. – Respondi.
–
Se importaria se eu tomasse uma dose de whisky? – Perguntou erguendo uma
sobrancelha.
–
Eu só não quero ter que voltar dirigindo, Arthur. – Deixei claro.
–
Estou bem sóbrio ainda, Luh. – Garantiu. – Só tomei três taças de vinho.
–
Você está dirigindo. – O lembrei.
–
Eu não vou matar a gente se é isso que te assusta. – Brincou.
Revirei
os olhos quando ele chamou novamente o garçom e pediu um copo com whisky.
Deixou o prato da sobremesa de lado – já que tinha acabado – e pegou o celular,
mexendo alguma coisa que eu não dei importância.
–
Vou ao banheiro. – Avisei.
–
Uhum, tudo bem. – Ele me olhou com um sorriso discreto e levou o copo de whisky
a boca.
–
Quando eu voltar, a gente já pode ir... – Falei me levantando.
–
Como quiser, querida. Vou chamar o
garçom para eu pagar logo a conta. – Finalizou e eu assenti indo rumo ao
banheiro.
*
–
Tá frio! – Reclamei abraçando meu próprio corpo. E Arthur soltou um riso pelo
nariz. Passando um dos braços ao redor dos meus ombros. – Você está quente. –
Falei confusa. Estava fazendo muito frio.
–
Sou bem quente, Luh. – Respondeu baixo. – Hoje você ainda não viu nada. –
Completou me apertando contra ele. – Você ainda vai querer a massagem?
–
Huuum... – Gemi baixinho quando Arthur começou a apertar minha cintura, me
trazendo para a frente dele, enquanto andávamos pelo centro de Manchester. –
Vou. – Murmurei. – Estou tão tensa. – Completei rindo baixinho, ao ouvir um
suspiro de Arthur contra o meu pescoço.
–
Vai provocando, depois reclama. Ou melhor, geme alto. – Ressaltou me virando de
frente para ele. Em seu rosto, aquele sorriso maroto brincava, e eu senti
vontade de morder seus lábios e puxá-los com os dentes. – Eu gosto quando você
geme assim... – Murmurou mordendo levemente meu pescoço, beijando logo depois.
Suas mãos apertavam firmemente minha cintura, que eu fui obrigada a ficar na
ponta dos pés.
–
Arthur! – Exclamei baixo, após um gemido ter escapado de meus lábios. – Estamos
no meio da rua.
–
O quê? Somos só um casal apaixonado. E ninguém tá escutando a nossa conversa.
Vamos fingir que eu estou falando coisas fofas, em vez de safadezas. –
Respondeu piscando um olho. Me fazendo rir alto, fazendo-o me acompanhar
também.
–
Às vezes você parece um adolescente. – Comentei ainda rindo.
–
E sou. Sou jovem ainda. Já você, parece uma velha quando resolve reclamar das
coisas. – Disse tentando ficar sério. Lhe dei um tapa. – Boba. – Arthur me deu
um selinho rápido. – Onde você quer ir?
–
Não sei. Já são quase dez horas. – Falei olhando para o relógio. – Acho melhor
voltarmos para a casa da sua mãe. De manhã ainda vamos visitar seu avô. – O
lembrei. – E voltar para casa.
–
Eu quero voltar para casa. – Arthur comentou.
–
Eu também. Me sinto mais à vontade.
–
Isso é verdade... – Ele concordou comigo. – Vamos só dar mais uma olhada
por aqui. – Sugeriu, e eu concordei.
Um
vendedor de flores estava parado e oferendo rosas aos casais que passavam ali
perto. Era um idoso, alto e magro. Vestindo uma roupa que lembrava um
jardineiro. Arthur passou a mordiscar o lóbulo da minha orelha, e sorri ao
perceber que eu estava ficando arrepiada.
–
Vou querer uma rosa. – Disse ele ao vendedor, que sorriu pegado a mesma e me
entregando. Sorri agradecida.
–
Vocês formam um belo casal. – O senhor comentou baixo.
–
Obrigada. – Agradeci, sentindo minhas bochechas corarem.
–
Obrigado. Embora ela seja muito teimosa, eu a amo. – Arthur Murmurou como se eu
estivesse tão longe, que não pudesse escutá-lo. No entanto, ele apertou minha
mão carinhosamente. O senhor riu um pouco mais alto.
–
As mulheres, em sua grande maioria, são teimosas mesmo. – Disse ele.
–
Er... A cada dia que passa, eu tenho mais certeza disso. – Arthur sorriu. – Boa
noite! E pode ficar com o troco. – Falou assim que entregou 4 libras ao
vendedor.
–
Ooh, muito obrigado, rapaz. – Disse agradecido.
–
Boa noite. – Falei.
–
Boa noite, senhorita. – Respondeu.
*
–
Obrigada pela rosa. – Agradeci assim que nos distanciamos do senhor e
caminhamos em direção ao estacionamento que tínhamos deixado o carro.
–
Você merece bem mais que uma rosa. Você merece um jardim inteiro, meu amor. –
Arthur sorriu.
–
Arthur... – Murmurei parando de andar e puxando uma das mãos dele, para que ele
chegasse mais perto de mim. – Eu te amo tanto. – Passei a ponta do meu nariz
pelo dele, e me inclinei mais um pouco, fazendo nossos lábios roçarem um no
outro.
–
Eu também, Luh. Você é a mulher da minha vida. A minha vida toda. – Disse
descendo uma das mãos para a minha cintura. Agora foi a vez dele de me puxar
para mais perto. – Te amo. Te amo. Te amo. – Falou antes de puxar meu lábio
inferior e iniciar um beijo.
O
trânsito estava um pouco lento e olha que já se passava das 22h. Arthur
batucava o volante, enquanto esperava os carros à nossa frente, começarem a se
mover. Peguei meu celular, e conferir se não tinha nenhuma ligação ou mensagem
perdida de Laura – e não tinha.
–
Nossa, não vamos sair nunca daqui. – Arthur reclamou.
–
Quero fazer xixi. – Falei.
–
Você não foi ao banheiro antes de sairmos do restaurante? – Ele me encarou.
–
Eu só fui retocar o batom. Agora está frio, e me deu vontade de fazer xixi. –
Expliquei.
–
Luh, por aqui não tem nenhum lugar que você possa fazer. – Me disse assim que
voltou a me olhar. Depois de ter olhado pela janela.
–
Eu sei. Mas acho que consigo segurar até chegarmos. – Respondi. Ele riu.
–
Ok. Ok. Eu também espero que você consiga. – Disse divertido.
–
Idiota! – Retruquei. O fazendo rir outra vez.
Uns
dez minutos depois, os carros começaram a correr, e Arthur voltou a dirigir
tranquilamente. Liguei o rádio do carro a procura de uma música, enquanto
passava, Arthur segurou a minha mão, para que eu deixasse tocar uma música, que
eu estava prestes a passar também. Era Ride,
do Somo. E eu sentir meu corpo todo
se arrepiar quando Arthur começou a canta-la também – Sussurrando.
– Take off those heels, lay on my bed. Whisper dirty secrets, while im
pullin on your hair. ♪ [Tire esses saltos,
deite em minha cama. Sussurre segredos sujos, enquanto estou puxando seu cabelo*] – Ele começou a cantarolar e eu não
conseguir desviar meus olhos dele, seus dedos batucavam o volante, no ritmo da
música, e eu podia jurar que um sorriso brincava em seus lábios enquanto ele
cantarolava. – Naughty, let's get
naughty, girl it's only one or two. The fevers fuckin' running,
feel the heat between us two! ♪ [Safada, vamos ficar
safados, garota são só uma ou duas. A febre está correndo, porra, sinta o calor
entre nós*] – Comecei a suar, e
senti minhas bochechas esquentarem outra vez quando Arthur estacionou na frente
da casa, e voltou o olhar para mim. – It's
only one or two... ♪ [São
só uma ou duas*] – Ele sorriu
maroto, e segurou minha mão, e com a outra mão, ele segurou minha nuca. – I'll be gentle don't you scream... ♪ [Serei gentil, não
grite*] – Sussurrou por fim, me
puxando para ele, apertei a rosa que ainda segurava, e gemi quando seus beijos
passaram para o meu pescoço, com mordidas e chupões.
A
mão que estava em minha nuca, passou para a minha cintura, e Arthur me puxou
para seu colo. Segurei em seus braços e passei a distribuir beijos molhados
pelo seu pescoço. Puxei o lóbulo de sua orelha entre os dentes, e sussurrei:
– Ohh, and we can go slow. Yeah we can go slow, ohhhh... ♪ [Ahh, e nós podemos ir
devagar. É, podemos ir devagar. Ohhhh*]
– Sussurrei o trecho da música que acabara de tocar, e senti Arthur apertar
minha cintura com força, gemendo logo em seguida. Sem me dar conta, comecei a
movimentar meu quadril, enquanto beijava Arthur. Suas mãos subiam e desciam
pelas minhas costas. Até uma mão parar em minha coxa, apertando e me trazendo
para mais perto ainda dele. – Aaaah...
– Gemi quando suas mãos apertaram meus seios por cima da minha camisa. Joguei a
cabeça para trás, sentindo-o passar a língua pelo meu pescoço, ainda apertando
meus seios. Arthur me puxou pela nuca novamente, e beijou meus lábios, me movi
para frente, com um pouco mais de força, ouvindo-o gemer em minha boca.
–
As-sim n-ão, amor. – Ele gaguejou em meio ao sussurro. – Assim você, me ma-ta,
Luh... – Completou. Foi quase como se ele tivesse mandado eu me mover mais
rápido. Porque não consegui controlar meus movimentos. – Luh... Não... Amor...
– Arthur segurou com força em minha cintura, me obrigando a parar com os
movimentos. – Por favor, linda. – Pediu. – Se você não parar de rebolar em
cima de mim, a gente vai ficar sem roupa em menos de meio segundo. – Avisou.
–
Eu... eu não estava rebolando. – Retruquei arfante.
–
Você estava sim. Estava roçando em mim. – Disse ele, passando a ponta dos dedos
pelo meu rosto, afastando os fios de cabelo que caiam ali. – E eu estava
gostando. – Admitiu. – Mas eu podia ficar duro a qualquer momento. – Completou,
beijando minha bochecha.
–
Você não queria ficar duro? – Frisei
a última palavra. E Arthur sorriu de lado.
–
Só se a gente fosse fazer algo à mais. – Respondeu.
–
Não podemos fazer algo à mais aqui no carro da sua mãe. – Expliquei contornando
com a ponta do dedo indicador, os lábios dele.
–
Você tem razão. – Concordou. – Já pensou se o carro começa a balançar e alguém
vê? – Riu me fazendo abrir a boca incrédula. Mas o acompanhei na risada logo em
seguida. – Nunca gostei tanto de ouvir Ride.
Vai ser a nossa nova trilha sonora quando estivermos à sós em um carro.
–
Você é muito safado! – Exclamei rindo e tentei sair do colo dele.
–
Não, linda. Fica aqui. – Pediu beijando meu pescoço. – Só mais um pouquinho. –
Completou. – E ah, mas na música a safada era você.
–
Não sou safada. – Falei descansando a cabeça no ombro dele.
–
Aah não?
–
Não. – Respondi tentando segurar o riso.
–
Uuhm... mas isso não é o que as suas atitudes de minutos atrás dizem. –
Comentou me apertando contra ele.
–
Nem vem, que o mais safado aqui é você. – Falei.
–
Mas disso você sempre soube, hum... – Ele trilhou um caminho de beijos do meu
pescoço, até minha orelha. – E gosta. – Completou.
–
Até demais. – Admiti finalizando com um leve tapa em seu ombro, para que ele me
soltasse. Arrumei minha camisa, e Arthur passou as mãos pelos cabelos antes de
se curvar e ajuntar alguma coisa que estava caída no chão do carro.
–
Eu até tentei ser romântico, mas você nem dá valor. Olha o que aconteceu com a
pobre da rosa?! – Ergueu a mesma, que estava toda amassada, e eu lembrei que
havia segurado ela com força, quando Arthur começou a me beijar.
–
Desculpa, amor. – Fiz um bico, pegando a rosa da mão dele. – Foi sem querer, eu
juro.
–
Uhm... Mentira, você queria me dar uns amasso que eu sei. – Retrucou ele
convencido.
–
Também, não vou negar. – Sorri.
–
Vamos logo entrar. – Convidou abrindo a porta do carro. – Antes que as pessoas
pensam que estávamos fazendo alguma coisa aqui dentro. – Concluiu.
–
Mas nós estávamos. – Falei saindo do carro.
–
Consumar os fatos, querida. –
Esclareceu.
–
Ah! – Exclamei.
–
Pois é, ah...
Caminhamos
em direção a porta da casa, e Arthur tirou a cópia da chave, do bolso da calça.
E abriu a mesma, dando passagem para que eu entrasse primeiro.
–
Será que já estão todos dormindo? – Perguntei.
–
Uhm... Acho que não. A luz da cozinha parece estar acesa. – Respondeu.
–
Acho que Anie não se acordou. – Comentei enquanto o esperava terminar de fechar
a porta na chave.
–
Também acho. Até porque, a mamãe não ligou. – Seguimos para a cozinha e Laura
estava lá, com uma xícara de chá em mãos.
–
Oi. – Falei ido até a geladeira, para pegar um copo com água.
–
Oi, querida. E como foi o jantar?
–
Foi tranquilo, mãe. – Arthur respondeu rápido. – Anie não acordou?
–
Não. Eu já fui olhá-la umas duas vezes.
–
Ah bom. Obrigado. – Ele agradeceu sorrindo também. – Olha aqui a chave do carro
e da casa. – Entregou as mesmas, a mãe.
–
Tudo bem.
–
O que você está fazendo? – Perguntei um pouco curiosa.
–
Lendo um novo artigo. – Respondeu. – Sobre obstetrícia. – Completou.
–
A senhora está trabalhando a uma hora dessas? Parece a Lua final de semana. –
Arthur resmungou.
–
Estou só lendo, meu filho.
–
Arthur é muito implicante. Parece um velho. – Falei.
–
Você não achava isso minutos atrás. – Ele murmurou.
–
O que, Arthur? – Laura perguntou.
–
Eu disse que ela falou isso minutos atrás, mãe. Eu hein... – Respondeu um pouco
nervoso, talvez ao ver minha cara de repreensão. – Eu já vou indo dormir. Você
vem, Luh?
–
Vou sim. – Respondi.
–
Amanhã antes de voltarmos para Londres, vamos até a casa do vovô. A senhora vai
com a gente?
–
Vou sim, filho. Eu liguei para ele hoje, e comentei que estavam aqui. Ele quer
muito vê-los. Principalmente a bisneta, ele a viu o quê? Uma ou duas vezes?
–
Uma, eu acho. – Arthur respondeu.
–
Então...
–
Amanhã a gente vai se ver. – Arthur concluiu. – Boa noite, mãe.
–
Boa noite, filho. Boa noite, Luh.
–
Boa noite, Laura. – Sorri antes de sair da cozinha junto com Arthur.
Caminhamos
até o quarto em silêncio. Abri a porta e Anie estava quase que de atravessado
na cama. Entrei tentando fazendo o mínimo de barulho possível, e Arthur fez o
mesmo.
Pov
Arthur
–
Você vai tomar banho primeiro? – Lua me perguntou ao tirar os sapatos, e depois
a camisa.
–
Achei que íamos juntos. – Falei.
–
Uhm, mas aí não vai ser só banho. – Ela falou segurando o riso.
–
Essa é a intenção. – Ri baixo caminhando para o banheiro.
–
Arthur? Anie está aqui. – Lua me lembrou.
–
Eu sei, linda. Não estou querendo transar, eu tô pensando na massagem. Ou você
esqueceu?
–
Eu não esqueci.
Lua
entrou no banheiro já só de lingerie. Eu tinha começado a desabotoar minha
camisa, quando ela levou as mãos até os botões e começou a desabotoá-los –
lentamente. Apoiei as minhas duas mãos na pia, atrás dela, e observei os
movimentos que suas mãos faziam.
–
Você quer mesmo só banho?
–
Sim, Arthur. Não vou transar com Anie aqui do lado. – Explicou. – Vai que ela
acorde na hora...
–
Ia ser bem frustrante. – Comentei.
E
enfim, Lua terminou de desabotoar minha camisa, e tira-la. Jogando a mesma de
uma lado da pia. Suas mãos passearam por todo meu peitoral, e desceram até meu
cinto, onde Lua começou a abri-lo. Fazendo isso, ela despreocupadamente,
começou a abrir o botão da minha calça e depois, o zíper. Após empurra-la para
baixo, eu mesmo terminei de me livrar da calça, chutando-a com um dos pés, para
o canto do banheiro.
–
Você vai querer tirar mais alguma coisa? – Perguntei divertido, vendo que ela
tinha me deixado apenas de boxer.
–
Por hora, não. – Respondeu se apoiando com os cotovelos na beirada da pia.
–
Blanco, não brinca com fogo, já te avisei uma vez. – A lembrei, distribuindo
beijos pelo seu colo e pescoço.
–
Eu gosto de me queimar. – Provocou, mordendo intencionalmente o lábio inferior.
–
Eu sei bem do que você realmente gosta. – Retruquei subindo os beijos pelo seu
queixo.
Passei
uma das mãos por trás de suas costas e abri o feixe do sutiã que ela usava,
jogando-a na mesma direção de onde Lua havia jogado minha camisa minutos antes.
Desci os beijos novamente, passando pelo seu queixo, pescoço, colo e quando
cheguei aos seios, Lua gentilmente puxou meus cabelos, me fazendo encara-la.
–
Era apenas uma massagem, Arthur.
–
Vou fazê-la... Só não te avisei que seria com a boca. – Lhe disse, e tive que
segurar a risada, ao ver Lua arregalar os olhos, sem acreditar no que eu
acabara de dizer.
–
Vo-cê...
–
Shh... Vai ser bem divertido, linda. Confia em mim. – Pedi.
–
Eu confio, amor. – Me disse, e eu beijei seus lábios, sentindo suas unhas
arranharem minhas costas. Desci uma das mãos por trás de sua coxa, e a puxei
para entrelaçar em minha cintura. Enquanto ainda nos beijávamos.
Sentei
Lua sobre a pia, e fiquei no meio de suas pernas, suas mãos apertavam meus
braços, tentando controlar a todo custo, os gemidos baixos que ela acabava
deixando escapar.
Envolvi
um de seus seios com a uma das mãos, e com a outra mão, eu segurei sua cintura,
envolvendo o outro seio com a boca, chupando-o vagarosamente. Lua jogou a
cabeça para trás, e apertou as pernas em volta da minha cintura, gemendo
baixinho meu nome.
Puxei
suas pernas, tirando-a de cima da pia, e colocando-a de pé no chão. Beijei
novamente seu pescoço, distribuindo leves mordidas pelo local. As unhas de Lua
faziam um estrago em minhas costas.
Essa massagem renderia...
–
Dei-xa... eu ver se encon-tro... – Arfei quando Lua puxou o lóbulo de minha
orelha e gemeu. – Meu Deus! – Exclamei afastando-a de mim, para que eu pudesse
pegar o que estava tentando dizer.
–
O quê?
–
Um óleo ou algo do tipo. – Respondi e ela assentiu, se apoiando novamente com
os cotovelos na pia.
–
Já percebeu que ultimamente estamos usando mais o banheiro do que o quarto para
fazer essas coisas? – Lua perguntou em um tom divertido.
–
Já. Isso é bem interessante. – Falei. – É que eu ainda não consegui liberar
todo o meu tesão com o que fizemos no sábado. – Confessei erguendo uma
sobrancelha ao encarar Lua.
–
Nem eu. – Lua deu de ombros.
–
Você terá uma surpresa, linda. Pena que eu não posso contar agora. – Lamentei.
–
Aah, Arthur!
–
Achei. – Sorri ao pegar o pequeno vidro com um óleo na cor que beirava amarelo.
–
Esse óleo é de que?
–
Luh, tem sândalo e jasmim... – Sussurrei. – Você sabe o que isso quer dizer?
–
Arthur, isso é afrodisíaco, seu louco. – Lua levou uma das mãos à boca, para
tentar segurar a risada.
–
Se bem que não precisamos disso para pegar fogo, mas vai ser bem interessante
usá-lo. Podemos finalizar em casa, caso você queira. – Pisquei.
–
Suas promessas estão me deixando curiosa.
–
Vem... – Chamei erguendo uma mão em sua direção, para que ela pegasse.
Lua
levou as mãos ao cabelo, prendendo-o em um coque firme. E sorriu envergonhada
enquanto eu esfregava o óleo nas mãos.
–
Ah, Luh! Qual é? Nada a ver você ficar constrangida... A gente já chegou nas
preliminares duas vezes hoje, agora vai ser só mais uma. – Falei calmo, me
aproximando dela, e beijando lentamente seus lábios.
–
Tudo bem para você? – Perguntou em dúvida.
–
Claro que sim, linda. Eu prometi, não prometi? – Perguntei e Lua assentiu. – Só
relaxa. – Pedi.
A
segurei pelas mãos, deixando-a na minha frente. Coloquei novamente o óleo nas
mãos, e esfreguei, para depois massagear um dos braços dela.
–
Eu sei que o ideal era em uma cama. – Comentei.
–
Se estivéssemos na cama, não era massagem que você estava fazendo em mim. – Lua
riu.
–
Acho que não mesmo... – Admiti. – O que você está sentindo?
–
É para falar a verdade?
–
Bom, a verdade vai ser frustrante?
–
Não.
–
Então responde. – Passei a massagear o outro braço.
–
É bem quente... Sei lá, meio automático. – Respondeu corando. Sorri.
–
É o que dizem dessas massagens que tem outras intenções.
Agora
eu estava massageando os seios de Lua. Embora eu estivesse me controlando
bastante para não acariciá-los de outra maneira, eu não podia controlar meu
amiguinho que estava teimando em ficar duro.
Por que ele não me obedecia?
Sorri
de lado vendo Lua fechar os olhos e morder os lábios com força, para impedir
que um gemido escapasse. Não consegui controlar a vontade que tive de deixa-la
sem calcinha, e empurrei a única peça de roupa que ela vestia, para baixo, e
Lua terminou de tirá-la, do mesmo jeito que eu joguei minha calça jeans para
longe. Passei a massagear suas pernas, subindo e descendo delicadamente,
ouvindo Lua arfar.
Depositei
um beijo abaixo de seu umbigo, e olhei para cima, vendo Lua ainda de olhos
fechados. Voltei a massagear as coxas dela, intercalando beijos, para provoca-la
ainda mais. Quando fiquei de joelhos e passei a massagear a parte de trás da
coxa dela, subindo pelo bumbum. Vi seus joelhos vacilarem, e trilhei um caminho
de beijos de seu joelho esquerdo, passando pela coxa e virilha – onde Lua
estremeceu – e subindo para a cintura e depois seguindo para a barriga, até que
eu me encontrasse de pé, diante dela.
–
Tudo bem? – Perguntei.
–
Sim. – Lua engoliu em seco, me puxando pela nuca, para beijar meus lábios.
Desci
uma de minhas mãos pela sua nuca, colo, seios, barriga, até chegar em sua
intimidade, onde comecei a acariciar, antes de penetrar um dedo, para depois
penetrar mais um. Senti Lua me apertar e cravar as unhas em minhas costas,
tentando segurar os gemidos, mordendo meus lábios entre o beijo. Comecei a movimentar
lentamente os meus dedos dentro dela: metendo
e tirando, metendo e tirando...
–
Ar-thur... – Lua gemeu. – E-eu...
–
Shh... Relaxa... – Murmurei roçando os lábios nos dela. – Só mais um pouquinho,
amor... – Comecei a intensificar os movimentos. – Assim... – Voltei a
distribuir beijos pelo seu pescoço e quando senti que Lua estava prestes a
gozar, beijei rapidamente seus lábios, antes que ela deixasse um gemido mais
alto escapar. Lua se contraiu, e seu corpo inteiro começou a tremer, tirei
lentamente meus dedos, passando pelos seus clitóris, massageando-o, antes de
segurar sua nuca e intensificar o beijo. Ela encostou a testa na minha e
respirou fundo antes de abrir os olhos e me olhar. – Eu estava te devendo um
orgasmo dos bons, depois daquele oral. – Falei beijando várias vezes seus
lábios. Lua respirou fundo. – Só queria retribuir a altura. – Completei.
–
Acho que... agora sou eu quem estou devendo.
–
Hum... que nada. – Lhe dei um beijo no topo da cabeça. – Está tudo bem? –
Perguntei me afastando um pouco para vê-la melhor.
–
Está sim. – Garantiu. – Muito bem. – Finalizou, me fazendo sorrir.
–
Vamos tomar um banho?
–
Uhum... – Lua concordou e eu segurei em sua mão até passarmos pelo box.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
N/A: Bom, era para eu ter finalizado esse Capítulo 73 – Parte 6, agora! Só que não tem como. Então, ainda
essa semana, eu posto a Cont. da parte 6, ok? Vai ser pequena, porque viagem deles já está acabando. E
pra semana – ou no domingo – eu posto o cap. 74. – 2h da madrugada, e eu ainda
tenho que estudar.
O que acharam do capítulo, hein? (emoji cara de lua) OMG! OMG! OMG! Que safadhenhos haha,
não perdem uma, huuuuuuuuum!
Ai, eu amei esse capítulo <3
e nem
foi só por causa do “hot” é que eu gosto de vê-los assim, tão bem um com o outro... (em pensar nos próximos
cap’s </3)
Não deixem de dizer o acharam tá? Isso
é muito importante, e se tiverem alguma pergunta (ou mais), podem deixar aí nos
comentários que eu irei responder.
Espero que tenham gostado!
Até breve, um grande beijo.
PS: Para quem ainda não faz parte do grupo
do whats de Little
Anie, é só me chamar lá, e dizer o nome e que é leitora de Little Anie
aqui do blog. (Apagarei esse PS: depois)
Nº 91 98190-3507 – Milly.
Boa semana a todos!
Amo esse casal. O Arthur fala cada coisa kkkk.
ResponderExcluirNão sei quem é mais safadinho se é Lua ou o Arthur kkk carla
ResponderExcluirCap maravilhoso! amando a fic mais e mais! Taty
ResponderExcluireuu amei ansiosa para o proximo pergunta:mais pra frente na web a lua vai poder ter filhos ????
ResponderExcluirObrigada! Fico feliz que tenha gostado tanto.
ExcluirRespondendo a sua pergunta: Não. Lua não engravidará mais no decorrer da fic.
Beijos!
QUE HOT!!! É um mais safado que o outro! Arthur só constrange a Lua hahaha pena que a viagem ta acabando :(. Mas já to imaginando em Brighton!!!
ResponderExcluirHelena
Huuuuum! Hot, hot haha
ExcluirNem sei porque já está imaginando em Brighton (emoji cara de lua)
Beijo, Helena!
Mais menino kkkkkk esses dois estão num fogo só u.u kkkkkk Arthir safadhenhoooo u.u Lua tbm ta safadhenha u.u kkkkkkkk
ResponderExcluirAdoreeeii o cap... owm pena que a viagem está acabando... :/
Muito bom cap, não sei quem é o mais safado se lua ou Arthur kkkk
ResponderExcluirLUA E ARTHUR SÃO LOUCOS KAKAKAK
ResponderExcluirARTHUR SABE MUITO BEM COMO SATISFAZER UMA MULHER, ISSO É BOMMM
ResponderExcluirXX CACAU
MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSS , ARTHUR E LUA COM UM FOGO, PENA Q ELA NÃO PODE MAIS TER BEBÊ, MAIS AINDA TENHO UMA ESPERANÇA. TUDO PODE ACONTECER NÉ
ResponderExcluirBY BRUNA CAROLINY
Maravilhoso o cap, não vejo a hora da surpresa que o Arthur vai fazer pra lua!
ResponderExcluirQue capítulo maravilhoso 😍❤️
ResponderExcluirO Arthur sabe pagar bem quando tá devendo em !?!! 😂😜❤️