Little Anie - Cap. 73 | 6ª Parte

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Little Anie | 6ª Parte

Pov Lua

Logo o garçom voltou, trazendo nossas sobremesas.

– Está uma delícia. – Comentei ao levar uma colher com um pedaço de Pavlova à boca. Arthur sorriu ao me olhar. – Quer provar? – Ofereci.
– O quê? A Pavlova? – Ele sorriu mais ainda, porém, um riso malicioso. Apenas assenti. – Eu estou satisfeito com o meu Brownie, amor. – Arthur respondeu.
– Achei que quisesse. – Dei de ombros.
– Só se a sobremesa fosse você. – Ele piscou um olho e sorriu maroto. – Não pensaria nem meio segundo para responder que queria. – Completou.
– Arthur! – Ralhei olhando para os lados, me verificando de que ninguém mais tinha ouvido.
– Você é muito paranoica com isso de se importar se as pessoas ouviram ou não ouviram o que a gente conversa. – Me disse comendo mais um pouco de sua sobremesa.
– Não é nada legal saber que alguém pode escutar suas gracinhas. – Esclareci. – Você não se comporta. – Acrescentei.
– Relaxa, linda. Não estou falando tão alto. – Disse naturalmente. – Você quer mais uma taça de vinho? – Me perguntou.
– Não. Eu estou satisfeita. – Respondi.
– Se importaria se eu tomasse uma dose de whisky? – Perguntou erguendo uma sobrancelha.
– Eu só não quero ter que voltar dirigindo, Arthur. – Deixei claro.
– Estou bem sóbrio ainda, Luh. – Garantiu. – Só tomei três taças de vinho.
– Você está dirigindo. – O lembrei.
– Eu não vou matar a gente se é isso que te assusta. – Brincou.

Revirei os olhos quando ele chamou novamente o garçom e pediu um copo com whisky. Deixou o prato da sobremesa de lado – já que tinha acabado – e pegou o celular, mexendo alguma coisa que eu não dei importância.

– Vou ao banheiro. – Avisei.
– Uhum, tudo bem. – Ele me olhou com um sorriso discreto e levou o copo de whisky a boca.
– Quando eu voltar, a gente já pode ir... – Falei me levantando.
– Como quiser, querida. Vou chamar o garçom para eu pagar logo a conta. – Finalizou e eu assenti indo rumo ao banheiro.

*

– Tá frio! – Reclamei abraçando meu próprio corpo. E Arthur soltou um riso pelo nariz. Passando um dos braços ao redor dos meus ombros. – Você está quente. – Falei confusa. Estava fazendo muito frio.
– Sou bem quente, Luh. – Respondeu baixo. – Hoje você ainda não viu nada. – Completou me apertando contra ele. – Você ainda vai querer a massagem?
– Huuum... – Gemi baixinho quando Arthur começou a apertar minha cintura, me trazendo para a frente dele, enquanto andávamos pelo centro de Manchester. – Vou. – Murmurei. – Estou tão tensa. – Completei rindo baixinho, ao ouvir um suspiro de Arthur contra o meu pescoço.
– Vai provocando, depois reclama. Ou melhor, geme alto. – Ressaltou me virando de frente para ele. Em seu rosto, aquele sorriso maroto brincava, e eu senti vontade de morder seus lábios e puxá-los com os dentes. – Eu gosto quando você geme assim... – Murmurou mordendo levemente meu pescoço, beijando logo depois. Suas mãos apertavam firmemente minha cintura, que eu fui obrigada a ficar na ponta dos pés.
– Arthur! – Exclamei baixo, após um gemido ter escapado de meus lábios. – Estamos no meio da rua.
– O quê? Somos só um casal apaixonado. E ninguém tá escutando a nossa conversa. Vamos fingir que eu estou falando coisas fofas, em vez de safadezas. – Respondeu piscando um olho. Me fazendo rir alto, fazendo-o me acompanhar também.
– Às vezes você parece um adolescente. – Comentei ainda rindo.
– E sou. Sou jovem ainda. Já você, parece uma velha quando resolve reclamar das coisas. – Disse tentando ficar sério. Lhe dei um tapa. – Boba. – Arthur me deu um selinho rápido. – Onde você quer ir?
– Não sei. Já são quase dez horas. – Falei olhando para o relógio. – Acho melhor voltarmos para a casa da sua mãe. De manhã ainda vamos visitar seu avô. – O lembrei. – E voltar para casa.
– Eu quero voltar para casa. – Arthur comentou.
– Eu também. Me sinto mais à vontade.
– Isso é verdade... – Ele concordou comigo.  – Vamos só dar mais uma olhada por aqui. – Sugeriu, e eu concordei.

Um vendedor de flores estava parado e oferendo rosas aos casais que passavam ali perto. Era um idoso, alto e magro. Vestindo uma roupa que lembrava um jardineiro. Arthur passou a mordiscar o lóbulo da minha orelha, e sorri ao perceber que eu estava ficando arrepiada.

– Vou querer uma rosa. – Disse ele ao vendedor, que sorriu pegado a mesma e me entregando. Sorri agradecida.
– Vocês formam um belo casal. – O senhor comentou baixo.
– Obrigada. – Agradeci, sentindo minhas bochechas corarem.
– Obrigado. Embora ela seja muito teimosa, eu a amo. – Arthur Murmurou como se eu estivesse tão longe, que não pudesse escutá-lo. No entanto, ele apertou minha mão carinhosamente. O senhor riu um pouco mais alto.
– As mulheres, em sua grande maioria, são teimosas mesmo. – Disse ele.
– Er... A cada dia que passa, eu tenho mais certeza disso. – Arthur sorriu. – Boa noite! E pode ficar com o troco. – Falou assim que entregou 4 libras ao vendedor.
– Ooh, muito obrigado, rapaz. – Disse agradecido.
– Boa noite. – Falei.
– Boa noite, senhorita. – Respondeu.

*

– Obrigada pela rosa. – Agradeci assim que nos distanciamos do senhor e caminhamos em direção ao estacionamento que tínhamos deixado o carro.
– Você merece bem mais que uma rosa. Você merece um jardim inteiro, meu amor. – Arthur sorriu.
– Arthur... – Murmurei parando de andar e puxando uma das mãos dele, para que ele chegasse mais perto de mim. – Eu te amo tanto. – Passei a ponta do meu nariz pelo dele, e me inclinei mais um pouco, fazendo nossos lábios roçarem um no outro.
– Eu também, Luh. Você é a mulher da minha vida. A minha vida toda. – Disse descendo uma das mãos para a minha cintura. Agora foi a vez dele de me puxar para mais perto. – Te amo. Te amo. Te amo. – Falou antes de puxar meu lábio inferior e iniciar um beijo.

O trânsito estava um pouco lento e olha que já se passava das 22h. Arthur batucava o volante, enquanto esperava os carros à nossa frente, começarem a se mover. Peguei meu celular, e conferir se não tinha nenhuma ligação ou mensagem perdida de Laura – e não tinha.

– Nossa, não vamos sair nunca daqui. – Arthur reclamou.
– Quero fazer xixi. – Falei.
– Você não foi ao banheiro antes de sairmos do restaurante? – Ele me encarou.
– Eu só fui retocar o batom. Agora está frio, e me deu vontade de fazer xixi. – Expliquei.
– Luh, por aqui não tem nenhum lugar que você possa fazer. – Me disse assim que voltou a me olhar. Depois de ter olhado pela janela.
– Eu sei. Mas acho que consigo segurar até chegarmos. – Respondi. Ele riu.
– Ok. Ok. Eu também espero que você consiga. – Disse divertido.
– Idiota! – Retruquei. O fazendo rir outra vez.

Uns dez minutos depois, os carros começaram a correr, e Arthur voltou a dirigir tranquilamente. Liguei o rádio do carro a procura de uma música, enquanto passava, Arthur segurou a minha mão, para que eu deixasse tocar uma música, que eu estava prestes a passar também. Era Ride, do Somo. E eu sentir meu corpo todo se arrepiar quando Arthur começou a canta-la também – Sussurrando.

Take off those heels, lay on my bed. Whisper dirty secrets, while im pullin on your hair. [Tire esses saltos, deite em minha cama. Sussurre segredos sujos, enquanto estou puxando seu cabelo*] – Ele começou a cantarolar e eu não conseguir desviar meus olhos dele, seus dedos batucavam o volante, no ritmo da música, e eu podia jurar que um sorriso brincava em seus lábios enquanto ele cantarolava. – Naughty, let's get naughty, girl it's only one or two. The fevers fuckin' running, feel the heat between us two! [Safada, vamos ficar safados, garota são só uma ou duas. A febre está correndo, porra, sinta o calor entre nós*] – Comecei a suar, e senti minhas bochechas esquentarem outra vez quando Arthur estacionou na frente da casa, e voltou o olhar para mim. – It's only one or two... [São só uma ou duas*] – Ele sorriu maroto, e segurou minha mão, e com a outra mão, ele segurou minha nuca. – I'll be gentle don't you scream... [Serei gentil, não grite*] – Sussurrou por fim, me puxando para ele, apertei a rosa que ainda segurava, e gemi quando seus beijos passaram para o meu pescoço, com mordidas e chupões.

A mão que estava em minha nuca, passou para a minha cintura, e Arthur me puxou para seu colo. Segurei em seus braços e passei a distribuir beijos molhados pelo seu pescoço. Puxei o lóbulo de sua orelha entre os dentes, e sussurrei:

Ohh, and we can go slow. Yeah we can go slow, ohhhh...  [Ahh, e nós podemos ir devagar. É, podemos ir devagar. Ohhhh*] – Sussurrei o trecho da música que acabara de tocar, e senti Arthur apertar minha cintura com força, gemendo logo em seguida. Sem me dar conta, comecei a movimentar meu quadril, enquanto beijava Arthur. Suas mãos subiam e desciam pelas minhas costas. Até uma mão parar em minha coxa, apertando e me trazendo para mais perto ainda dele. – Aaaah... – Gemi quando suas mãos apertaram meus seios por cima da minha camisa. Joguei a cabeça para trás, sentindo-o passar a língua pelo meu pescoço, ainda apertando meus seios. Arthur me puxou pela nuca novamente, e beijou meus lábios, me movi para frente, com um pouco mais de força, ouvindo-o gemer em minha boca.
– As-sim n-ão, amor. – Ele gaguejou em meio ao sussurro. – Assim você, me ma-ta, Luh... – Completou. Foi quase como se ele tivesse mandado eu me mover mais rápido. Porque não consegui controlar meus movimentos. – Luh... Não... Amor... – Arthur segurou com força em minha cintura, me obrigando a parar com os movimentos. – Por favor, linda. – Pediu. – Se você não parar de rebolar em cima de mim, a gente vai ficar sem roupa em menos de meio segundo. – Avisou.
– Eu... eu não estava rebolando. – Retruquei arfante.
– Você estava sim. Estava roçando em mim. – Disse ele, passando a ponta dos dedos pelo meu rosto, afastando os fios de cabelo que caiam ali. – E eu estava gostando. – Admitiu. – Mas eu podia ficar duro a qualquer momento. – Completou, beijando minha bochecha.
– Você não queria ficar duro? – Frisei a última palavra. E Arthur sorriu de lado.
– Só se a gente fosse fazer algo à mais. – Respondeu.
– Não podemos fazer algo à mais aqui no carro da sua mãe. – Expliquei contornando com a ponta do dedo indicador, os lábios dele.
– Você tem razão. – Concordou. – Já pensou se o carro começa a balançar e alguém vê? – Riu me fazendo abrir a boca incrédula. Mas o acompanhei na risada logo em seguida. – Nunca gostei tanto de ouvir Ride. Vai ser a nossa nova trilha sonora quando estivermos à sós em um carro.
– Você é muito safado! – Exclamei rindo e tentei sair do colo dele.
– Não, linda. Fica aqui. – Pediu beijando meu pescoço. – Só mais um pouquinho. – Completou. – E ah, mas na música a safada era você.
– Não sou safada. – Falei descansando a cabeça no ombro dele.
– Aah não?
– Não. – Respondi tentando segurar o riso.
– Uuhm... mas isso não é o que as suas atitudes de minutos atrás dizem. – Comentou me apertando contra ele.
– Nem vem, que o mais safado aqui é você. – Falei.
– Mas disso você sempre soube, hum... – Ele trilhou um caminho de beijos do meu pescoço, até minha orelha. – E gosta. – Completou.
– Até demais. – Admiti finalizando com um leve tapa em seu ombro, para que ele me soltasse. Arrumei minha camisa, e Arthur passou as mãos pelos cabelos antes de se curvar e ajuntar alguma coisa que estava caída no chão do carro.
– Eu até tentei ser romântico, mas você nem dá valor. Olha o que aconteceu com a pobre da rosa?! – Ergueu a mesma, que estava toda amassada, e eu lembrei que havia segurado ela com força, quando Arthur começou a me beijar.
– Desculpa, amor. – Fiz um bico, pegando a rosa da mão dele. – Foi sem querer, eu juro.
– Uhm... Mentira, você queria me dar uns amasso que eu sei. – Retrucou ele convencido.
– Também, não vou negar. – Sorri.
– Vamos logo entrar. – Convidou abrindo a porta do carro. – Antes que as pessoas pensam que estávamos fazendo alguma coisa aqui dentro. – Concluiu.
– Mas nós estávamos. – Falei saindo do carro.
– Consumar os fatos, querida. – Esclareceu.
– Ah! – Exclamei.
– Pois é, ah...

Caminhamos em direção a porta da casa, e Arthur tirou a cópia da chave, do bolso da calça. E abriu a mesma, dando passagem para que eu entrasse primeiro.

– Será que já estão todos dormindo? – Perguntei.
– Uhm... Acho que não. A luz da cozinha parece estar acesa. – Respondeu.
– Acho que Anie não se acordou. – Comentei enquanto o esperava terminar de fechar a porta na chave.
– Também acho. Até porque, a mamãe não ligou. – Seguimos para a cozinha e Laura estava lá, com uma xícara de chá em mãos.
– Oi. – Falei ido até a geladeira, para pegar um copo com água.
– Oi, querida. E como foi o jantar?
– Foi tranquilo, mãe. – Arthur respondeu rápido. – Anie não acordou?
– Não. Eu já fui olhá-la umas duas vezes.
– Ah bom. Obrigado. – Ele agradeceu sorrindo também. – Olha aqui a chave do carro e da casa. – Entregou as mesmas, a mãe.
– Tudo bem.
– O que você está fazendo? – Perguntei um pouco curiosa.
– Lendo um novo artigo. – Respondeu. – Sobre obstetrícia. – Completou.
– A senhora está trabalhando a uma hora dessas? Parece a Lua final de semana. – Arthur resmungou.
– Estou só lendo, meu filho.
– Arthur é muito implicante. Parece um velho. – Falei.
– Você não achava isso minutos atrás. – Ele murmurou.
– O que, Arthur? – Laura perguntou.
– Eu disse que ela falou isso minutos atrás, mãe. Eu hein... – Respondeu um pouco nervoso, talvez ao ver minha cara de repreensão. – Eu já vou indo dormir. Você vem, Luh?
– Vou sim. – Respondi.
– Amanhã antes de voltarmos para Londres, vamos até a casa do vovô. A senhora vai com a gente?
– Vou sim, filho. Eu liguei para ele hoje, e comentei que estavam aqui. Ele quer muito vê-los. Principalmente a bisneta, ele a viu o quê? Uma ou duas vezes?
– Uma, eu acho. – Arthur respondeu.
– Então...
– Amanhã a gente vai se ver. – Arthur concluiu. – Boa noite, mãe.
– Boa noite, filho. Boa noite, Luh.
– Boa noite, Laura. – Sorri antes de sair da cozinha junto com Arthur.

Caminhamos até o quarto em silêncio. Abri a porta e Anie estava quase que de atravessado na cama. Entrei tentando fazendo o mínimo de barulho possível, e Arthur fez o mesmo.

Pov Arthur

– Você vai tomar banho primeiro? – Lua me perguntou ao tirar os sapatos, e depois a camisa.
– Achei que íamos juntos. – Falei.
– Uhm, mas aí não vai ser só banho. – Ela falou segurando o riso.
– Essa é a intenção. – Ri baixo caminhando para o banheiro.
– Arthur? Anie está aqui. – Lua me lembrou.
– Eu sei, linda. Não estou querendo transar, eu tô pensando na massagem. Ou você esqueceu?
– Eu não esqueci.

Lua entrou no banheiro já só de lingerie. Eu tinha começado a desabotoar minha camisa, quando ela levou as mãos até os botões e começou a desabotoá-los – lentamente. Apoiei as minhas duas mãos na pia, atrás dela, e observei os movimentos que suas mãos faziam.

– Você quer mesmo só banho?
– Sim, Arthur. Não vou transar com Anie aqui do lado. – Explicou. – Vai que ela acorde na hora...
– Ia ser bem frustrante. – Comentei.

E enfim, Lua terminou de desabotoar minha camisa, e tira-la. Jogando a mesma de uma lado da pia. Suas mãos passearam por todo meu peitoral, e desceram até meu cinto, onde Lua começou a abri-lo. Fazendo isso, ela despreocupadamente, começou a abrir o botão da minha calça e depois, o zíper. Após empurra-la para baixo, eu mesmo terminei de me livrar da calça, chutando-a com um dos pés, para o canto do banheiro.

– Você vai querer tirar mais alguma coisa? – Perguntei divertido, vendo que ela tinha me deixado apenas de boxer.
– Por hora, não. – Respondeu se apoiando com os cotovelos na beirada da pia.
– Blanco, não brinca com fogo, já te avisei uma vez. – A lembrei, distribuindo beijos pelo seu colo e pescoço.
– Eu gosto de me queimar. – Provocou, mordendo intencionalmente o lábio inferior.
– Eu sei bem do que você realmente gosta. – Retruquei subindo os beijos pelo seu queixo.

Passei uma das mãos por trás de suas costas e abri o feixe do sutiã que ela usava, jogando-a na mesma direção de onde Lua havia jogado minha camisa minutos antes. Desci os beijos novamente, passando pelo seu queixo, pescoço, colo e quando cheguei aos seios, Lua gentilmente puxou meus cabelos, me fazendo encara-la.

– Era apenas uma massagem, Arthur.
– Vou fazê-la... Só não te avisei que seria com a boca. – Lhe disse, e tive que segurar a risada, ao ver Lua arregalar os olhos, sem acreditar no que eu acabara de dizer.
– Vo-cê...
– Shh... Vai ser bem divertido, linda. Confia em mim. – Pedi.
– Eu confio, amor. – Me disse, e eu beijei seus lábios, sentindo suas unhas arranharem minhas costas. Desci uma das mãos por trás de sua coxa, e a puxei para entrelaçar em minha cintura. Enquanto ainda nos beijávamos.

Sentei Lua sobre a pia, e fiquei no meio de suas pernas, suas mãos apertavam meus braços, tentando controlar a todo custo, os gemidos baixos que ela acabava deixando escapar.

Envolvi um de seus seios com a uma das mãos, e com a outra mão, eu segurei sua cintura, envolvendo o outro seio com a boca, chupando-o vagarosamente. Lua jogou a cabeça para trás, e apertou as pernas em volta da minha cintura, gemendo baixinho meu nome.

Puxei suas pernas, tirando-a de cima da pia, e colocando-a de pé no chão. Beijei novamente seu pescoço, distribuindo leves mordidas pelo local. As unhas de Lua faziam um estrago em minhas costas.

Essa massagem renderia...

– Dei-xa... eu ver se encon-tro... – Arfei quando Lua puxou o lóbulo de minha orelha e gemeu. – Meu Deus! – Exclamei afastando-a de mim, para que eu pudesse pegar o que estava tentando dizer.
– O quê?
– Um óleo ou algo do tipo. – Respondi e ela assentiu, se apoiando novamente com os cotovelos na pia.
– Já percebeu que ultimamente estamos usando mais o banheiro do que o quarto para fazer essas coisas? – Lua perguntou em um tom divertido.
– Já. Isso é bem interessante. – Falei. – É que eu ainda não consegui liberar todo o meu tesão com o que fizemos no sábado. – Confessei erguendo uma sobrancelha ao encarar Lua.
– Nem eu. – Lua deu de ombros.
– Você terá uma surpresa, linda. Pena que eu não posso contar agora. – Lamentei.
– Aah, Arthur!
– Achei. – Sorri ao pegar o pequeno vidro com um óleo na cor que beirava amarelo.
– Esse óleo é de que?
– Luh, tem sândalo e jasmim... – Sussurrei. – Você sabe o que isso quer dizer?
– Arthur, isso é afrodisíaco, seu louco. – Lua levou uma das mãos à boca, para tentar segurar a risada.
– Se bem que não precisamos disso para pegar fogo, mas vai ser bem interessante usá-lo. Podemos finalizar em casa, caso você queira. – Pisquei.
– Suas promessas estão me deixando curiosa.
– Vem... – Chamei erguendo uma mão em sua direção, para que ela pegasse.

Lua levou as mãos ao cabelo, prendendo-o em um coque firme. E sorriu envergonhada enquanto eu esfregava o óleo nas mãos.

– Ah, Luh! Qual é? Nada a ver você ficar constrangida... A gente já chegou nas preliminares duas vezes hoje, agora vai ser só mais uma. – Falei calmo, me aproximando dela, e beijando lentamente seus lábios.
– Tudo bem para você? – Perguntou em dúvida.
– Claro que sim, linda. Eu prometi, não prometi? – Perguntei e Lua assentiu. – Só relaxa. – Pedi.

A segurei pelas mãos, deixando-a na minha frente. Coloquei novamente o óleo nas mãos, e esfreguei, para depois massagear um dos braços dela.

– Eu sei que o ideal era em uma cama. – Comentei.
– Se estivéssemos na cama, não era massagem que você estava fazendo em mim. – Lua riu.
– Acho que não mesmo... – Admiti. – O que você está sentindo?
– É para falar a verdade?
– Bom, a verdade vai ser frustrante?
– Não.
– Então responde. – Passei a massagear o outro braço.
– É bem quente... Sei lá, meio automático. – Respondeu corando. Sorri.
– É o que dizem dessas massagens que tem outras intenções.

Agora eu estava massageando os seios de Lua. Embora eu estivesse me controlando bastante para não acariciá-los de outra maneira, eu não podia controlar meu amiguinho que estava teimando em ficar duro.

Por que ele não me obedecia?

Sorri de lado vendo Lua fechar os olhos e morder os lábios com força, para impedir que um gemido escapasse. Não consegui controlar a vontade que tive de deixa-la sem calcinha, e empurrei a única peça de roupa que ela vestia, para baixo, e Lua terminou de tirá-la, do mesmo jeito que eu joguei minha calça jeans para longe. Passei a massagear suas pernas, subindo e descendo delicadamente, ouvindo Lua arfar.

Depositei um beijo abaixo de seu umbigo, e olhei para cima, vendo Lua ainda de olhos fechados. Voltei a massagear as coxas dela, intercalando beijos, para provoca-la ainda mais. Quando fiquei de joelhos e passei a massagear a parte de trás da coxa dela, subindo pelo bumbum. Vi seus joelhos vacilarem, e trilhei um caminho de beijos de seu joelho esquerdo, passando pela coxa e virilha – onde Lua estremeceu – e subindo para a cintura e depois seguindo para a barriga, até que eu me encontrasse de pé, diante dela.

– Tudo bem? – Perguntei.
– Sim. – Lua engoliu em seco, me puxando pela nuca, para beijar meus lábios.

Desci uma de minhas mãos pela sua nuca, colo, seios, barriga, até chegar em sua intimidade, onde comecei a acariciar, antes de penetrar um dedo, para depois penetrar mais um. Senti Lua me apertar e cravar as unhas em minhas costas, tentando segurar os gemidos, mordendo meus lábios entre o beijo. Comecei a movimentar lentamente os meus dedos dentro dela: metendo e tirando, metendo e tirando...

– Ar-thur... – Lua gemeu. – E-eu...
– Shh... Relaxa... – Murmurei roçando os lábios nos dela. – Só mais um pouquinho, amor... – Comecei a intensificar os movimentos. – Assim... – Voltei a distribuir beijos pelo seu pescoço e quando senti que Lua estava prestes a gozar, beijei rapidamente seus lábios, antes que ela deixasse um gemido mais alto escapar. Lua se contraiu, e seu corpo inteiro começou a tremer, tirei lentamente meus dedos, passando pelos seus clitóris, massageando-o, antes de segurar sua nuca e intensificar o beijo. Ela encostou a testa na minha e respirou fundo antes de abrir os olhos e me olhar. – Eu estava te devendo um orgasmo dos bons, depois daquele oral. – Falei beijando várias vezes seus lábios. Lua respirou fundo. – Só queria retribuir a altura. – Completei.
– Acho que... agora sou eu quem estou devendo.
– Hum... que nada. – Lhe dei um beijo no topo da cabeça. – Está tudo bem? – Perguntei me afastando um pouco para vê-la melhor.
– Está sim. – Garantiu. – Muito bem. – Finalizou, me fazendo sorrir.
– Vamos tomar um banho?
– Uhum... – Lua concordou e eu segurei em sua mão até passarmos pelo box.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: Bom, era para eu ter finalizado esse Capítulo 73 – Parte 6, agora! Só que não tem como. Então, ainda essa semana, eu posto a Cont. da parte 6, ok? Vai ser pequena, porque viagem deles já está acabando. E pra semana – ou no domingo – eu posto o cap. 74. – 2h da madrugada, e eu ainda tenho que estudar.

O que acharam do capítulo, hein? (emoji cara de lua) OMG! OMG! OMG! Que safadhenhos haha, não perdem uma, huuuuuuuuum!

Ai, eu amei esse capítulo <3 e nem foi só por causa do “hot” é que eu gosto de vê-los assim, tão bem um com o outro... (em pensar nos próximos cap’s </3)

Não deixem de dizer o acharam tá? Isso é muito importante, e se tiverem alguma pergunta (ou mais), podem deixar aí nos comentários que eu irei responder.

Espero que tenham gostado!

Até breve, um grande beijo.

PS: Para quem ainda não faz parte do grupo do whats de Little Anie, é só me chamar lá, e dizer o nome e que é leitora de Little Anie aqui do blog. (Apagarei esse PS: depois)

91 98190-3507 – Milly.

Boa semana a todos!

14 comentários:

  1. Amo esse casal. O Arthur fala cada coisa kkkk.

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  2. Não sei quem é mais safadinho se é Lua ou o Arthur kkk carla

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  3. Cap maravilhoso! amando a fic mais e mais! Taty

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  4. euu amei ansiosa para o proximo pergunta:mais pra frente na web a lua vai poder ter filhos ????

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    1. Obrigada! Fico feliz que tenha gostado tanto.

      Respondendo a sua pergunta: Não. Lua não engravidará mais no decorrer da fic.

      Beijos!

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  5. QUE HOT!!! É um mais safado que o outro! Arthur só constrange a Lua hahaha pena que a viagem ta acabando :(. Mas já to imaginando em Brighton!!!
    Helena

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    1. Huuuuum! Hot, hot haha

      Nem sei porque já está imaginando em Brighton (emoji cara de lua)

      Beijo, Helena!

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  6. Mais menino kkkkkk esses dois estão num fogo só u.u kkkkkk Arthir safadhenhoooo u.u Lua tbm ta safadhenha u.u kkkkkkkk
    Adoreeeii o cap... owm pena que a viagem está acabando... :/

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  7. Muito bom cap, não sei quem é o mais safado se lua ou Arthur kkkk

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  8. LUA E ARTHUR SÃO LOUCOS KAKAKAK

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  9. ARTHUR SABE MUITO BEM COMO SATISFAZER UMA MULHER, ISSO É BOMMM
    XX CACAU

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  10. MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSS , ARTHUR E LUA COM UM FOGO, PENA Q ELA NÃO PODE MAIS TER BEBÊ, MAIS AINDA TENHO UMA ESPERANÇA. TUDO PODE ACONTECER NÉ
    BY BRUNA CAROLINY

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  11. Maravilhoso o cap, não vejo a hora da surpresa que o Arthur vai fazer pra lua!

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  12. Que capítulo maravilhoso 😍❤️
    O Arthur sabe pagar bem quando tá devendo em !?!! 😂😜❤️

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