Little Anie - Cap. 72 | 4ª Parte

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Little Anie | 4ª Parte

Faça a coisa certa, faça a coisa certa
Faça isso o tempo todo, faça isso o tempo todo
Se acerte, não se preocupe com eles
Você não sabe que você não é o único sofredor
[Divisionary – AgesandAges]

Pov Arthur

Quando chegamos em casa, Carol subiu com Anie para banha-la. E Lua seguiu para o quarto com aquela típica cara de poucos amigos. Mas cedo ela já estava com um mau humor horrível, depois de dar de cara com aquela mulher lá no balé, ela estava mil vezes pior do que quando acordou.

– Lua? – Chamei após fechar a porta do quarto.
– O que foi, Arthur? – Lua me encarou sentando-se na cama e tirando os sapatos.
– A gente podia dar uma volta mais tarde. Anie irá adorar a ideia. – Comentei tirando a camisa. – O que você acha? – Perguntei.
– Que você podia ir com ela. – Deu de ombros.
– Mas eu estou convidando você também, ora. – Revirei os olhos.
– Não estou afim, Arthur. – Ela torceu os lábios.
– Ah Lua, para né? Você fica aí toda cheia de ciúmes, mal-humorada, chata pra caramba, e eu nem fiz nada. Você fica tirando essas conclusões idiotas aí e só dá para o meu. – Reclamei tirando a bermuda e Lua passou por mim indo para o banheiro.
– Eu não estou com ciúmes. – Retrucou. – Só um pouco nem afim de falar com você. – Completou.
– E o que foi que eu fiz? – Andei um pouco mais rápido e entrei no banheiro antes que ela fechasse a porta. Lua me encarou sem paciência alguma.
– Arthur, dá licença. Eu quero tomar banho. – Pediu.
– Eu já vi e fiz mais do que vê você sem roupa. Me responde! – Exclamei tão sem paciência quanto ela.
– Isso não é hora para gracinhas, Arthur. Por favor! – Exclamou e revirou os olhos entediada.
– Não estou com graça. Quem está fazendo isso é você. Qual parcela de culpa eu tenho, se aquele mulher resolveu flertar comigo? – Perguntei exasperado.
– Você ficou olhando para ela que nem um idiota. E eu estava do seu lado. Imagina se eu não estivesse? Você teria comido ela. – Respondeu irritada – bastante irritada. – Agora sai daqui. – Pediu mais baixo. Tentando manter a calma.
– Não era só eu que estava olhando. – Bufei. – E eu não teria comido ninguém. Primeiro: Eu não quero e nem tenho vontade de comê-la. Segundo: Você sabe quem eu realmente quero comer. Lua, você podia me facilitar isso. Não acha? Mas não. Prefere ficar imaginando coisas. E terceiro: A gente podia parar de brigar por coisas idiotas. Que eu preferia gastar minha saliva fazendo outras coisas que me darão mais prazer com certeza. – Finalizei e Lua abriu a boca um pouco chocada, talvez.
– Você não presta! – Exclamou.
– Disso você já casou sabendo. – Comentei.
– Deixa eu tomar um banho?
– Você vai parar com essa chatice de ciúmes? Isso tá me deixando muito irritado.
– Ok, Arthur. Sai.
– Não parece que você deixou o ciúme de lado, Blanco. – Comentei me aproximando dela. Lua agarrou mais forte a beirada da bancada da pia.
– Eu. Não. Estou. Com. Ciúmes. – Disse pausadamente.
– Lua?
– Tá. Um pouco talvez... Quase nada. Agora já está satisfeito? Me deixa tomar um baaaaanhoo! – Exclamou irritada por ter admitido.
– Satisfeito é uma coisa que eu estou esperando ansiosamente para ficar. Porém, você não colabora, amor. – Sorri puxando uma das mãos dela e aproximei meu corpo, beijando seu pescoço. 
Arthuuur... – Ela gemeu tentando se afastar. – Por favor, agora... não. – Murmurou.
– Quando então? – Subi os beijos para a bochecha dela e depois desci, mordiscando seus lábios. – Hum... hum...
– Não sei. – Enfim ela conseguiu se afastar. Sua respiração estava descompensada, e seu rosto completamente vermelho. – Você prometeu esperar.  – Me lembrou, tentando não me olhar.
– Eu sei o que eu prometi, Lua. – Abri a torneira e joguei um pouco de água no meu rosto. – Mas isso não quer dizer que eu tenha que me abster das carícias. Ou você quer me deixar mais louco ainda? – Ergui uma sobrancelha. – Prometi não forçar para transar. Não prometi nada quanto manter minhas mãos e lábios longe de você. – Finalizei me virando para sair do banheiro, quando senti uma das mãos de Lua tocar meu braço direito. Me fazendo parar.
– Arthur...
– Oi. – Me virei para olha-la.
– Eu não quero suas mãos e seus lábios longe de mim. – Sussurrou ficando ainda mais vermelha.
– Eu sei que não quer, amor. – Soprei acariciando o rosto dela com a ponta dos dedos. – Agora pode tomar banho. – Depositei um beijo em seus lábios e saí do banheiro.

Lua não demorou muito e logo que saiu, eu entrei para tomar banho. Anie estava no quarto falando sobre o dia que iria experimentar a roupa da apresentação. Ainda falta duas semanas e alguns dias, e ansiedade tomava conta da pequena – e ela acabava nos deixando loucos com o tanto de perguntas.

Pov Lua

Arthur entrou no banheiro assim que sai. Anie já estava no quarto, deitada na cama assistindo a um de seus incansáveis desenhos. Assim que notou minha presença no quarto, começou a me fazer perguntas sobre a apresentação. Mais especificamente, da roupa que ela usaria e estava ansiosa para ver e vestir.

– Quando a gente vai lá, mamãe? – Perguntou olhando para a TV que ela tomava de conta toda vez que se apossava da nossa cama também.
– No sábado, filha. Já falei para você. – Andei até a cômoda onde peguei o notebook.
– E quando é sábado? Vai demorar muito? – A pequena insistiu.
– Não, filha. Não vai demorar. Sábado é daqui a três dias. – Expliquei pacientemente enquanto me sentava na cama ao lado dela.
– Três é assim? – Me mostrou quatro dedos e eu neguei, mostrando três dedos e Anie corrigiu e levantou três dedinhos. – Assim?
– Sim, amor.
– E quando acabar é sábado?
– Sim. É sábado. Cada dedo é um dia, quinta, sexta e sábado. – Confirmei, lhe explicando.
– Tá bom, mamãe. – Ela sorriu voltando a olhar para a TV.

Arthur saiu do banho e foi direto para o closet. Quando voltou, deixou a toalha pendurada no cabide perto da porta.

– Vocês não estão com fome? – Nos perguntou se sentando na cama. – Luh? Você está de férias, querida. – Disse ao olhar para o notebook.
– São só alguns e-mails da Hanna. Acho que tenho que ligar meu celular. – Olhei para a minha bolsa em cima da poltrona. Desde sexta-feira, que ele estava desligado. E Hanna dizia que já tinha me ligado mais de cem vezes – Embora eu ache que seja exagero. Mas nunca se sabe, quando é algo vindo dela.
– Harry também já tinha ligado bastante para você. Me surpreende ver que ele não veio bater aqui até agora. – Arthur comentou se levantando. – Eu vou comer. – Avisou.
– Você não quer ir almoçar, Anie? – Perguntei a ela, que não se deu nem o trabalho de tirar os olhos da TV. Apenas negou com a cabeça.
– Ok. Mas depois você vai comigo e sem drama. – Avisei voltando a responder os e-mails de Hanna. A maioria deles eram perguntas relacionadas a documentos e senhas de alguns arquivos.

Fiquei um pouco mais de meia hora nisso e depois notei que havia outras mensagens sem ser da empresa. E uma delas, era de Harry.


De: Harry Judd
Assunto: Cadê a droga celular?
Data: 14 de setembro de 2015   21:15
Para: Lua Blanco

Eu estou tentando falar com você há dias. Eu ligo. L i g o  e LIGO!

Sei que talvez você só precise do idiota do meu amigo Arthur. – o qual eu também me encontro revoltado. Porque ele não me dá notícias. Confesso que estou me controlando para não ir até Bibury atrás de vocês. Eu quero saber como você está Luh, depois do que aconteceu – Sim. Arthur me contou. Mesmo eu sabendo que não tudo. E sim, eu insistir bastante para obter respostas : )

Vê se dá sinal de vida e atende as minhas ligações – Liga a droga do celular, Blanco.

Pacientemente – Mentira que não estou com nem um pingo de paciência no momento. É o quarto email que eu mando. Não está com o notebook também? Era só o que me faltava.

     Aparece, Blanco.

     Um beijo da sua versão – mesmo você não merecendo.

     Tchau!


Comecei a rir, mesmo sabendo que ele devia estar querendo me matar. Por eu não atender as ligações. Mas o assunto do email era engraçado e não chegava nem perto do que Harry me falaria pessoalmente e isso me fez rir ainda mais. A verdade era que eu só ligava o celular alguns minutos antes de Arthur me ligar, e logo depois, o desligava de novo. Eu não queria falar com ninguém além de Arthur naqueles dias.

E eu sabia que Arthur havia contado a ele sobre o ocorrido, mesmo que tivesse omitido algumas partes. Harry estava preocupado e eu me sentia culpada e egoísta.

Mas deixei para ligar para ele depois. Desliguei o notebook e o deixei sobre a cômoda ao lado da cama e chamei Anie para que fossemos almoçar. Ela não retrucou e eu agradeci internamente.

Arthur estava jogado no sofá assistindo a uma partida de futebol. Não que ele fosse fanático, provavelmente só não estava passando outra programação melhor que essa.

– Harry me mandou um e-mail. Na verdade, foram quatro. – Falei assim que sentei no sofá onde Arthur estava deitado.
– Imagino. – Ele fez uma careta.
– Ele disse que está revoltado com você também. – Avisei.
– Culpa sua, ora. – Ele deu de ombros.
– Minha? – Perguntei incrédula.
– Sim. – Assentiu me abraçando pela cintura. – Argh, Lua! – Exclamou me apertando. – O que eu vou fazer com essa coisa chamada tesão? – Me perguntou sussurrando a última palavra. O que me fez rir. – Não rir. Isso é broxante. – Retrucou ainda me abraçando.
– Você precisa broxar, querido. – Comentei divertida.
– Isso nunca vai de acontecer comigo. – Disse convencido.
– Mas você acabou de dizer que...
– Eu falei que é broxante, não que eu broxei. – Explicou mordendo minha coxa. – Preciso praticar alguns exercícios, ou vou explodir se ficar aqui só nisso, que nem preliminar chega a ser. – Ele fez uma cara de cachorro abandonado. – Que tal a gente avançar mais um pouco hoje, hein? – Me perguntou sussurrando.
– Será que você merece depois do seu comportamento de hoje? – Perguntei erguendo as sobrancelhas.
– Eu nem fiz nada, Luh. – Ele murmurou chateado.
– Uuuhm... – Apertei as bochechas dele e me inclinei para beijar seus lábios. – Bom para você. – Completei me levantando.
– Lua? – Ele me chamou.
– Talvez sim, Arthur. Mais tarde... – Joguei um beijo no ar e caminhei para a cozinha onde Anie já estava almoçando.

Eu não sou de ferro, e óbvio que quero Arthur tanto quanto ele me quer.

Pov Arthur

Já era noite, Lua havia ligado para Harry mais cedo, e ele não poupou palavras. E disse que viria a nossa casa no dia seguinte. Era quase 22h e Anie já estava dormindo. Me surpreendi com esse acontecimento, mas depois de uma tarde na piscina, tanto eu quanto Lua não poderíamos esperar outra coisa dela a não ser o cansaço. O que eu achei que ia demorar a bater, já que ela não parava de falar.

Mas como um sonho, ela dormiu. E Lua estava livre só para mim. E eu quase soltei fogos só de saber que ela não me deixaria na mão, mesmo que isso significasse gozar com preliminares. Mas eu sempre podia tentar convencê-la a transar, só restava ela concordar comigo, para a nossa felicidade.

– Arthur? – Ela me chamou baixo, se aproximando da cama. – Você dormiu?
– Só durmo depois que a gente conversar, mesmo que sem falar, se é que você me entende. – Pisquei e Lua riu negando com a cabeça.
– Você é muito safado! – Exclamou se jogando em cima de mim.
– Uhm... – Ela se ajeitou entre as minhas pernas. – Olha só a mulher que eu fui arranjar. – Segurei em sua nuca, trazendo seu rosto para perto do meu e aproximei nossos lábios. – Não tem como não ser safado. – Completei, roçando os lábios nos dela.
– O que você pediu mais cedo, hein? – Lua se apoiou com os cotovelos no colchão e me encarou.
– Um avanço. – Ri de mim mesmo.
– Então... – Ela se levantou devagar da cama e eu bufei.
– Era um avanço para melhor, Lua. Acho que você entendeu errado. – Falei mais baixo, completamente frustrado.
Quem tem pressa, come cru e quente. – Retrucou um ditado me fazendo revirar os olhos. Então sorriu e voltou a andar até o closet.

O pior que ela podia fazer era me matar mais um pouco vestindo uma daquelas camisolas que ela tinha. Só de pensar nessa possibilidade senti meu tesão aumentar.

– Eu não ligo de comer cru, e muito menos quente. Você sabe que desse jeito é muito melhor. – Falei alto. E ouvi a gargalhada dela.

E em menos de 3min. ela voltou para o quarto. Vestia uma camisola – absurdamente curta, que eu não consegui tirar os olhos do corpo dela. E quase me amaldiçoei por ter tido a ideia de querer um avanço, mesmo sabendo que Lua iria me torturar – lilás, e uma calcinha – minúscula – branca.


Eu não sabia se olhava para os seios, pernas, calcinha, ou para a cara de desentendida e sexy que ela fazia. Maldita hora que eu podia ficar duro e ela não. Lua veio caminhando lentamente até a cama.

– Perdeu a voz? – Sorriu se sentando na cama.
– Ainda não. – Murmurei. – Achei que ia me dar bem. – Disse ao ver que me daria muito mal por ter instigado ela.
– Eu sei, querido. – Engatinhou até onde eu estava e passou a ponta dos dedos dos meus lábios até o cós da boxer que eu vestia. – Gostou da minha lingerie?
– Prefiro você sem ela, mas como sei que é pedir muito... Você está irresistível com ela. – Comentei.
– Obrigada. – Sussurrou mordendo o lóbulo da minha orelha. E antes que eu pudesse pensar em alguma coisa, uma de suas mãos adentrou minha boxer. E eu gemi fechando os olhos.

Porra!

– Você vai me... matar... – Falei tão baixo que cheguei a pensar que ela não ouviria.
– Eu não seria tão má. – Ela murmurou soltando um riso baixo, sem deixar de massagear meu membro com a mão.
– Você está sendo... – Gemi outra vez. E fiquei sobre ela.
– Não, Arthur! – Lua exclamou apertando minha cintura. – Tenho uma condição: Eu por cima. – Finalizou. E eu quase gritei. Não acredito que acabei de ouvir isso.
– Ou seja, eu me ferrando. – Ri sem vontade. – Você me paga, Lua. A vingança é um prato que se come frio. – Comentei fazendo-a rir.
– Aai... Deixa de drama. Você falando assim, até parece que sou péssima nisso. – Bufou frustrada. E agora foi minha vez de rir.
– Você sabe que não é péssima. E esse é o motivo do meu desespero. Você vai me torturar. – Saí de cima dela e voltei a me deitar na cama de olhos fechados.
– Vai ser uma tortura gostosa, amor. – Murmurou próximo aos meus lábios. E se afastou, passando as mãos pelas minhas coxas. Santo controle, desça e aja. Senti meus pelos se eriçarem.
– Lua, pelo... amor... – Minha voz falhou. Quando senti os dedos dela tocarem novamente o cós da minha boxer, e puxa-la para baixo. Eu preferi manter meus olhos fechados. Estava parecendo que era a primeira vez que faríamos aquilo. O fato era que fazia um tempo que Lua não fazia isso. E a lembrança da última vez que ela fez assim, me atormentava, porque eu só me lembrava que cheguei a achar que meu coração tinha parado. – Se... – Minha respiração acelerou ainda mais quando Lua segurou em meu membro, o fazendo ficar ereto, subindo e descendo a mão.
– Se o quê? – Já não bastava a tortura toda das mãos dela. Lua ainda tinha a audácia de falar gemendo. Era melhor eu permanecer de olhos fechados mesmo.
– Se você continuar assim... Já sabe onde vai parar. – Falei. Ela me olhou com um sorriso discreto.
– Relaxa, amor... – Se inclinou para me dar um selinho, mas aprofundei o beijo puxando-a para cima de mim. Lua colocou uma perna de casa lado da minha cintura, e levou uma das mãos para a minha nuca. Segurei firme em sua cintura, movendo-a sobre meu membro, e gemi com o contato, assim como Lua, que mordeu meu lábio inferior.
– Desse jeito eu... eu não vou aguentar. – Falei. Eu estava tão excitado que poderia acabar gozando com aqueles movimentos.

Tire esses saltos, deite em minha cama
Sussurre segredos sujos, enquanto estou puxando seu cabelo
[Ride – SoMo]

– Shhhh... – Soprou descendo os beijos para meu queixo, pescoço, peito, passando pelo meu umbigo, e descendo, descendo mais um pouco, parando em meu membro, depositando um beijo seguido de uma leve mordida em minha glande, o que quase me fez gemer mais alto do que eu pretendia.
– Porra, Lua! – Gritei, antes de perder completamente a voz quando ela começou a envolver meu membro com a boca, chupando-o sem parar, sem deixar de massagear a outra parte que não cabia em sua boca. Minha vista ficou escura, e por um momento achei que estivesse gritado e não gemendo, mas acho que não fui tão longe assim.

Sentir a boca quente dela envolver a parte mais sensível do meu corpo, ora chupando, ora passando língua por toda a extensão do meu pênis. Me fazia querer puxar os cabelos Lua, e incentiva-la a ir mais rápido e fundo. Foi difícil me agarrar ao controle. E eu me obrigava a lembrar o que havia prometido. Eu sentia que estava prestes a cair em um abismo, tamanho o prazer que sentia. Meu corpo todo suava e tremia, e eu ainda não havia aberto meus olhos. E Lua não havia parado nenhum segundo. Quando ela passou a dar aquelas mordidinhas que me matavam e apertar minhas coxas. Senti que não aguentaria mais, e não aguentei.

Meu corpo todo tremeu, e o orgasmo foi tão intenso, que não conseguir abrir meus olhos. Minhas mãos voaram para os cabelos de Lua, e ela engoliu todo meu gozo, passando a língua pelo meu membro. Passei as mãos pelo seus cabelos e abri os olhos encontrando-a me encarando. Não precisei falar nada, e logo ela se deitou ao meu lado.

– Fala alguma coisa. – Sussurrou passando a mão pelo rosto.
– Uau... – Murmurei tentando recuperar minha respiração.
– Outra coisa, Arthur. – Retrucou me encarando. Seus olhos brilhavam.
– Eu te amo. – Murmurei ficando sobre ela. – Mais e mais a cada dia. – Rocei os lábios nos dela, antes de beija-la. Lua segurou em minha nuca com uma das mãos, a outra ela deixou em minha cintura. Pressionei meu corpo sobre o dela, puxando uma de suas pernas para a minha cintura.
– Eu também amo você. – Sussurrou. E lhe dei um beijo na testa.
– Seria melhor ainda se fizéssemos isso com mais frequência. – Comentei distraidamente, e levei um tapa na bunda.
– Você não se contenta com nada. – Retrucou divertida.
– Eu estou bastante satisfeito. – Lhe disse, beijando seu pescoço. – Agora eu estou muito satisfeito. – Lembrei do que ela me disse mais cedo. E Lua sorriu. – Posso retribuir? – Perguntei baixo enquanto mordia o lóbulo de sua orelha.
– Arthuuur... – Me repreendeu passando as unhas pelas minhas costas. – A gente já conversou. – Completou.
– Eu sei. – Concordei triste. – Mas é injusto.
– Não estou cobrando nada. – Deixou claro passando as mãos em meus cabelos.
– Luh?
– Oi.
– Você não tem mais vontade? – Perguntei baixo, um tanto receoso com a resposta.
– Não é isso Arthur. Você sabe que não. Você sabe que estou excitada.
– Mas isso não adianta nada se você não quer. – Retruquei ainda em um tom de voz baixo.
– Você concordou em me dar um tempo. Não quero ter que ficar lembrando você disso. – Me disse calma.
– Não precisa lembrar. – Falei seco. – Vou ao banheiro. – Avisei tentando sair de cima dela, mas Lua envolveu as pernas em minha cintura. – Lua. – A olhei.
– Achei que tudo ficaria melhor depois do que fizemos aqui. Mas vejo que não. – Lua me encarou, mas parecia não me ver.
– Está tudo bem. Só quero ir ao banheiro. – Engoli em seco. Ela tinha razão. E eu estava me sentindo um egoísta. Ela tirou as pernas que envolviam a minha cintura e se sentou na cama.
– Pode ir. – Disse.
– Luh...
– Tudo certo, Arthur.
– Foi uma pergunta tosta. Eu espero, Luh. Não tem problema. Desculpa, querida. Tô me sentindo um idiota. – Minha voz saiu baixa, eu tentava controlar um nó inconveniente que surgiu em minha garganta ao ver Lua passar a mão no rosto, enxugando algumas lágrimas. – Não chora. Droga, Lua. Eu só quero saber o que você está sentindo... se... se você me falasse, a gente podia resolver. – Completei. – Não fique assim, por favor. As coisas estavam indo bem, não chora, Luh. – Pedi.
– Eu sei que... que você quer mais... Só que eu... – Ela fungou tentando falar mais alguma coisa.
– Eu sou um idiota, Lua! Não fique assim, eu não mereço. – Falei triste. – Vem aqui. – A chamei para um abraço. E ela não hesitou. – Não fique assim, meu amor. Eu fico insistindo, mas eu entendo você. Só que não consigo controlar esse meu jeito, Lua. Desculpa, meu anjo. – Expliquei.
– Arthur – Ela suspirou se afastando para poder me olhar. – Tá tudo certo. Não precisa se desculpar. – Respirou fundo apertando minhas mãos.
– Não fique assim. – Me aproximei beijando sua bochecha. – Luh, eu realmente preciso ir ao banheiro. – Falei divertido. Ela riu baixo.
– Tá bom. – Murmurou e eu me levantei, sabendo que ela olhava para a minha bunda. E não demorou muito para que Lua se pronunciasse. – Bela bunda, Aguiar. – Comentou distraidamente afastando o clima pesado de minutos atrás.
– Não só a bunda. – Acrescentei.
– Claro, Sr. Modéstia. – Retrucou irônica.

Me virei para olha-la, e Lua havia acabado de se jogar na cama. Eu podia voltar e me jogar em cima dela. Porém resolvi ir de vez até o banheiro.

Não demorei muito e logo voltei para o quarto. Lua estava com um dos braços sobre os olhos e eu me deitei ao lado dela.

– Luh?
– Uhm...
– Eu nem vi a Mel, hoje. – Comentei me ajeitando ao lado dela.
– Claro, quando você acordou... – A interrompi.
– A Anie me acordou. – Corrigi.
– Pois bem, ela já havia ido para o trabalho, deve ter almoçado por lá. E agora a noite quando voltou, você já tinha vindo para o quarto com Anie assistir filme. – Informou e eu assenti.
– Estou sendo um péssimo padrinho. – Me juntei a ela, abraçando-a pela cintura.
– Aham... Daqui a pouco sua afilhada reclama. – Ironizou. E eu pude senti uma pequena pontada de ciúme.
– Que feio, Blanco. E pode apostar que irá ser um menino. Já falei. Vou rir da cara de vocês duas. – Cutuquei-a na cintura e Lua se esquivou.
– Como pode ter tanta certeza?
– Ué, dois tiros não podem sair pela culatra.
– E isso quer dizer o que, Arthur?
– Que minha intuição não pode falhar duas vezes, ora. – Expliquei. – E para de me olhar assim. – Segurei as bochechas dela com força, vendo-a fazer um bico, e a beijei.
– Sei...
– Claro que sabe. – Afirmei. – Vamos dormir, vai?
– Vamos.
– Amanhã, Harry vem aqui. – Lembrei.
– Aham... Arthur? – Ela se virou e me abraçou pela cintura.
– Oi. – A apertei em meus braços e depositei um beijo em seus cabelos.
– Me desculpa, tá?
– Desculpar?
– Por mais cedo... O que você pediu...
– Aah, esquece isso, Luh. Vamos dormir. Não tem nada o que desculpar. – Finalizei. – Amanhã a gente se acerta. – Rir jogando uma perna por cima da dela.
– Tava faltando. – Retrucou se aproximando para me dar um beijo. – Boa noite.
– Boa mesmo. – Assenti retribuindo o beijo.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: Oi? Não queiram me matar tá? Kkkk <3 Eu ia postar ontem, como foi combinado. Porém não deu tempo de terminar. E ficaram me enchendo aqui para desligar o notebook porque já era tarde – ia dar 1h e pouco da madrugada.

E de manhã não tive tempo para postar e como sabem, a tarde eu estudo. Então só pude finalizar agora. Demorei, mas cheguei, 12 páginas do word – vocês merecem <3

O que acharam desse capítulo hein? (emoji cara de lua) eu o chamei de pré-hot kkkkkk geeeeenteee o que foi isso? Atendendo a pedidos, resolvi deixar vocês mais felizes com a fic. Espero que tenham gostado.

Lua ousada – e frustrante ao mesmo tempo. Qual é? Arthur só queria retribuir o carinho. Vulgo, prazer.

Aah, essas músicas que coloquei – e coloco vez ou outra nos capítulos – são músicas que escuto e que acho que combina com o cap. então resolvo usa-las na fic. Gostaram?

E aos novos leitores, sejam muito bem-vindos \o/ <3 espero que se surpreendam a cada cap. mais ainda.

Teve um “anônimo” que fez até um tópico kkk a m e i !
Darry kkkkkkkkk Morri com seu comentário, mana. :´D

PS: “Anônimos” vocês poderiam comentar seus nomes né? :´)

Acho que já falei/escrevi demais kkkkk – Brenda vai já me zoar com o tamanho do N/A.

Não esqueçam de me dizer o que acharam hein? Estou ansiosa para saber a reação de vocês kkkk

Obrigada a todos os comentários do capítulo anterior!

Beijos... até breve.

9 comentários:

  1. Ainda bem que você sabe que eu vou zoar, HAHAHAHAHAH;
    Como sempre seu N/A é maior que o capítulo da fic, kkkkkk. Falo mesmo, sou dessas

    Obs: Ainda estou tentando me recuperar desse pré hot

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  2. Mds como é que a Lua aguenta dizer não pro ARTHUR????Kkkk.Mds como eu gosto/amo/adoro essa web 💜💜

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  3. amoooooo mais anciosa para o proximo capitulo !!!!!!!!!!!!

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  4. Amo essa web... A cada capítulo fica mais loca ainda para o próximo.. Pelo o amor de Deus não demore tanto para postar \o/ Vou está esperando ansiosamente pelo próximo capítulo.. Amo esses dois... Só acho que o Arthur está fazendo por merecer e que mesmo com tudo a Lua tem que se permitir. Superar.

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  5. Aiii pré - hot estou louca pra chegar logo na parte do hot :)

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  6. AHHH esse pré-hot hahahhaha. Não sei como Lua consegue dispensar um homem desses, e ele também ta aguentando firme!!!
    Helena

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  7. Oii milly. Sou apaixonada pela weeb ela é mais que perfeita nunca vi igual ❤❤❤ só não entendi uma coisa pq a lua não deixa o Arthur retribuir? Não lembro se ela falou alguma coisa na web e tbm sera que já não está na hora deles terem uma noite de amor ?to ficando com dó do thur tadinho(corações partidos) kkkkk bjss amo sua web sua linda❤❤
    As: May

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  8. to com dó do thur e da lua tbm , ela esta precisando superar oq já se passou. O thur esta sendo muito paciente com a lua , isso é incrível é de se adimirar . Xx adaline

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